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Recursos de comunicação na prática médica, Trabalhos de Medicina

Recursos de comunicação na prática médica -• Analogias e Símiles -• Metáfora -• Histórias -• Cartoons -• Infógrafos -Habilidades a serem desenvolvidas para uma boa comunicação entre médico e paciente

Tipologia: Trabalhos

2020

Compartilhado em 30/11/2020

taiscorreiaa
taiscorreiaa 🇧🇷

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Objetivo 3: Elencar os recursos de comunicação utilizados na prática
médica
A comunicação é algo inerente à natureza do homem. Quando estamos em
contato com o outro, inevitavelmente estamos nos comunicando, seja através da
linguagem verbal ou não-verbal. Dentro desse contexto, a comunicação ocorre então de
diversas formas, tendo essas formas definições de recursos, os quais facilitam o
entendimento da mensagem conduzido do emissor (ex. médico) para o receptor (ex.
paciente).
Dentre esses recursos, podemos dissertar:
Analogias e Símiles: figuras de linguagens que comparam diretamente
entidades diferentes seres, objetos, ações, experiências, entre outros.
o Exemplo: Numa consulta eu preciso alertar o paciente com doença
crônica que a dor é aumentada por processos psicológicos
(hipervigilância). Usando desse recursos, faremos comparações.
Suponha que você é acordado no meio da noite por uma goteira,
se prestar atenção à ela o barulho vai aumentar, certo? Sintomas
desconfortáveis, levemente dolorosos são como essa goteira.
Prestar demasiada atenção a eles irá torna-los mais intrusivos.
Metáfora: também uma figura de linguagem, que transfere significado de um
vocábulo para outra, através de uma comparação, muitas vezes sútil.
o Exemplo: Sr. José, vou fazer uma comparação para o senhor entender um
pouquinho de como a dor do senhor (dor crônica) funciona no seu
organismo.
A gente tem Sr. José, 2 tipos de dores, a dor aguda e crônica. A
dor aguda é como se fosse um alarme, avisa quando perigo
para que tomemos os cuidados necessários. A Dor crônica Sr.
José também é como um alarme, que defeituoso, ele toca, e
continua, tocando, tocando, mesmo não havendo perigo.
Histórias: forma de relatar fatos conhecidos, seja no momento de uma
consulta para contextualizar sobre as queixas/diagnóstico do paciente ou seja
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Baixe Recursos de comunicação na prática médica e outras Trabalhos em PDF para Medicina, somente na Docsity!

Objetivo 3: Elencar os recursos de comunicação utilizados na prática

médica

A comunicação é algo inerente à natureza do homem. Quando estamos em contato com o outro, inevitavelmente estamos nos comunicando, seja através da linguagem verbal ou não-verbal. Dentro desse contexto, a comunicação ocorre então de diversas formas, tendo essas formas definições de recursos, os quais facilitam o entendimento da mensagem conduzido do emissor (ex. médico) para o receptor (ex. paciente).

Dentre esses recursos, podemos dissertar:  Analogias e Símiles: figuras de linguagens que comparam diretamente entidades diferentes – seres, objetos, ações, experiências, entre outros. o Exemplo: Numa consulta eu preciso alertar o paciente com doença crônica que a dor é aumentada por processos psicológicos (hipervigilância). Usando desse recursos, faremos comparações.  Suponha que você é acordado no meio da noite por uma goteira, se prestar atenção à ela o barulho vai aumentar, certo? Sintomas desconfortáveis, levemente dolorosos são como essa goteira. Prestar demasiada atenção a eles irá torna-los mais intrusivos.

Metáfora: também uma figura de linguagem, que transfere significado de um vocábulo para outra, através de uma comparação, muitas vezes sútil. o Exemplo: Sr. José, vou fazer uma comparação para o senhor entender um pouquinho de como a dor do senhor (dor crônica) funciona no seu organismo.  A gente tem Sr. José, 2 tipos de dores, a dor aguda e crônica. A dor aguda é como se fosse um alarme, avisa quando há perigo para que tomemos os cuidados necessários. A Dor crônica Sr. José também é como um alarme, só que defeituoso, ele toca, e continua, tocando, tocando, mesmo não havendo perigo.

Histórias: forma de relatar fatos já conhecidos, seja no momento de uma consulta para contextualizar sobre as queixas/diagnóstico do paciente ou seja

através de mídias, por exemplo. Importante destacar que existe também as Estórias, sendo esta de caráter fictício, com objetivo de ser educativo, informativo ou lúdico.

Cartoons: através de caricaturas, que são figuras com aspectos de pessoa ou animal, com o intuito de divertir, formar uma lembrança, uma reflexão. Nesse sentido, tem-se a Ilustração também, esta, no entanto, sem o cunho lúdico, mas com mesmo caráter de informar sem maiores delongas, através de um apelo visual. Ainda na mesma lógica, tem-se a Imagem comentada, que nada mais é que uma variante da ilustração – um texto acompanha a imagem.

o Exemplo de cartonn:

A imagem mostra as etapas do processo de nocicpeção, num lapso de milissegundos, a ilustração tem o intuito de desmentir que a dor seja determinada por tecidos agredidos, ao invés de pelo cérebro.

Infógrafos: são ilustrações que combinam informações com imagens (gráficos, desenhos), tem como objetivo, cobrir rapidamente um determinado assunto de forma didática. o Exemplo:

-Estar relaxado. Isto é, evitar hábitos nervosos e tiques que distraiam o cliente.

2. Escuta atenta: Ouvir atentamente a resposta do paciente sem interromper nem direcionar sua resposta com perguntas fechadas. Primeiro ouvir com atenção, depois escrever. 3. Encorajamento: Serve para promover o discurso do paciente, encorajando-o a continuar. Pode ser realizado através de elementos verbais e não verbais: -Acenos com a cabeça -Gestos "abertos", como a abertura das mãos -Expressões faciais positivas -Pequenos sons, como Uh-huh -Repetição de palavras-chave e/ou de pequenos extratos do discurso do cliente 4.Uso equilibrado de perguntas abertas e fechadas: -Questões abertas: Perguntas que promovem respostas mais longas utilizadas para obter informação mais gerais sobre a situação e os sentimentos envolvidos. -Questões fechadas: Perguntas que promovem respostas mais diretas e que são utilizadas para obter informação mais objetivas e específicas sobre a situação e os sentimentos envolvidos. -Devemos tomar cuidado com o bombardeamento e multiplicidade de perguntas, afirmações e Diferenças culturais. 5. Parafrasear e sumariar: Os pacientes têm a necessidade de sentir que são compreendidos pelo médico. Estas técnicas favorecem esta percepção. PARAFRASEAR É quando o médico repete com as próprias palavras e confirma o que ele entendeu sobre as queixas que o paciente informou. Com o entendimento correto das queixas é que o médico poderá tanto construir o diagnóstico quanto atender às ansiedades do paciente. É necessário estar atento ao tom de voz utilizado neste momento. SUMARIAR Significa resumir uma parte do discurso do paciente (ex: pacientes em retorno). Fazer uma versão reduzida do que o paciente disse através da comunicação verbal e não verbal, centrando-se nos principais aspectos. Deve-se desenvolver também a habilidade de sumarização interna para ir organizando o raciocínio e o pensamento. 6. Reflexão de sentimentos: O objetivo da reflexão de sentimentos é tornar explícitos esses sentimentos “escondidos”. Uma das tarefas dos médicos é ajudar a identificar sentimentos

ambivalentes diante de pessoas ou acontecimentos significantes na vida do paciente e que ele relaciona com seu processo de adoecer. A melhor forma de determinar os sentimentos é questionar: “O que sente em relação a isso?”

Diagrama do modelo -Artes da comunicação na consulta.

Referencial Teórico

ARRAPICO, E. RAMOS, V.A. Comunicação na consulta: Uma proposta prática para o seu aperfeiçoamento contínuo. Revi Port Med Geral Fam [online], vol.28, n.3, pp.212- 222, 2012.

CORTES, C. C. Comunicação alternativa: um outro olhar para se comunicar. f. 34-44,

E-BOOK – recursos de comunicação para profissionais da saúde. Disponível em: https://dorcronica.blog.br/ebooks/recursos-comunicacao-profissionais-saude/

https://semiologiamedica.ufop.br/habilidades-comunicacao