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A raiva, uma zoonose viral que afeta o sistema nervoso central de animais. Apresenta informações detalhadas sobre a etiologia, patogenia, sinais clínicos, diagnóstico e prevenção da doença, incluindo a importância da vacinação e o controle de morcegos hematófagos. Útil para estudantes de veterinária, zootecnia e áreas afins.
Tipologia: Slides
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Cauã Valverde Galdino
Giovanna Batista Miranda Giovanna Villa Nova Italo Guimarães Ramos Luiza dos Santos Freire Discentes :
Introdução A raiva é uma zoonose viral de extrema gravidade que afeta o sistema nervoso central de animais de pequeno e grande porte. Trata-se de uma doença de grande relevância para a Saúde Pública, não só por ser letal, mas também por acarretar grandes prejuízos econômicos, principalmente na criação de animais de grande porte, devido à morte de milhares de animais de produção.
Etiologia
Patogenia A patogenia descreve o caminho percorrido pelo vírus, desde o ponto de inoculação até sua eliminação. É semelhante em todas as espécies de mamíferos. A contaminação pelo vírus da raiva se da pela saliva infectada. O vírus é inoculado através do ferimento feito pela mordida de animais como cães e gatos na maioria das vezes em ambientes urbanos. Em ambiente rurais a contaminação pelo vírus vem geralmente através do manejo errado dos animais de produção Infectados
Sinais Clínicos As manifestações clínicas da raiva em pequenos animais tem seu período de incubação, em geral, de 15 dias a dois meses. Já em grandes animais, sendo normalmente transmitida por morcegos hematófagos – Desmodus rotundus - o período de incubação é geralmente mais longo, com variação de 30 a 90 dias, ou até mais.
Os sintomas passam por três fases: prodrômica, excitativa e a paralítica. A fase prodrômica tem a duração mais curta. Para ambas espécies, os sinais iniciais duram cerca de dois a três dias e é notada pela hiperexcitabilidade a estímulos externos, como luz e sons. Os animais tendem a se isolar e se esconder. Também pode ocorrer febre e perda de apetite. A próxima fase, a excitativa, dura de três a sete dias, e é quando surge a agressividade, o sintoma mais clássico da doença, acompanhado de hiperexcitabilidade, desorientação e em alguns casos convulsões. Os animais ficam agressivos, tendem a morder ou atacar outros animais, podem morder seus donos ou até a si mesmos. Sinais Clínicos
Diagnóstico Pequenos animais Grandes animais Diagnóstico de raiva em animais de pequeno e grande porte são feitos por meio de exames laboratoriais: Teste de imunofluorescência, que vai detetar os antigenos do vírus. •Testes PCR, são utilizados para fazer a detecção direta do vírus. Imunofluorescência direta (IFD); Imunohistoquímica (IHQ); Exame histopatológico de hematoxilina e eosin (HE).
Todo mamífero que venha a óbito por doenças com sinais neurológicos e por causas a esclarecer, deve ser submetido ao diagnóstico laboratorial de raiva para a confirmação, ou não, da doença. A amostra mais indicada para o diagnóstico é o encéfalo, que deve ser enviado inteiro ou em partes do cérebro, cerebelo e tronco encefálico. 1. Deverá ser encaminhado da seguinte maneira: •Material de cães e gatos: deverá ser encaminhado com a cabeça inteira ou com o sistema nervoso central coletado; •Material de bovinos, equídeos e outros: deverá ser encaminhado com o sistema nervoso central coletado. 2. Diagnóstico
Prevenção A principal ferramenta de controle da raiva é a vacinação dos animais susceptíveis, nas áreas endêmicas e o controle das populações de morcegos hematófagos Para a Raiva, não há tratamento, porém possui o controle e a prevenção da disseminação do vírus A raiva é uma doença de notificação compulsória, sendo que é de responsabilidade do Médico Veterinário e/ou proprietário notificar o serviço veterinária oficial, toda vez que houver suspeita da doença, bem como em casos de mordidas de morcegos hematófagos
Em grandes animais: A vacinação é feita com vírus inativado, a partir de 90 dias de idade, sendo aplicada em duas doses, com intervalo de 30 dias e reforço anual. 1. Para controle das populações de morcegos hematófagos: Existem dois métodos de controle: seletivo indireto e direto. No método seletivo indireto, a pasta anticoagulante é aplicada próxima às mordeduras. Este método é menos efetivo que o direto pois elimina apenas o morcego agressor. No caso do método seletivo direto é necessário que seja realizada a captura dos morcegos próximo aos abrigos e/ou áreas de alimentação, porém, para realizar esta captura é necessária autorização do IBAMA. 2. Prevenção Em pequenos: primeira dose geralmente é aplicada a partir dos três meses de idade, com reforço anual.