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Introdução à Radiologia: Anatomia, Técnicas e Interpretação - Prof. Panizza, Notas de estudo de Radiologia

Esta aula aborda os conceitos básicos de radiologia, incluindo a anatomia radiográfica, técnicas de posicionamento, interpretação de imagens e princípios de dosimetria. Além disso, é apresentada a diferença entre radiologia analógica e digital, e suas vantagens.

Tipologia: Notas de estudo

2022

À venda por 06/03/2024

KissilaGuterres
KissilaGuterres 🇧🇷

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Radiologia Aula 01
Introdução a Radiologia
Radiologia é um registro fotográfico visível
produzido pela passagem do feixe de raio-X
através dos corpos, sendo registrado em
uma película especial.
- Anamnese bem detalhada (pelo clínico e
solicitante) = tem que saber clínica!
- Interpretação radiográfica: Qualidade
radiográfica;
Anatomia radiográfica;
Sinais e sintomas clínicos;
Exames complementares (laboratoriais, cito
ou histopatológico); Tomografia e
Ressonância.
- E o padrão racial?
Pedido de exame
Dados do paciente e do tutor, histórico
detalhado do paciente e logo em seguida, o
pedido em si do exame.
- Exemplo de requisição correta:
~ Animal: Bolinha. Idade: 7 anos. Raça:
Yorkshire
~ Proprietário: Melina
~ Histórico: Tosse seca a 3 dias. Ausculta
pulmonar com crepitação e a cardíaca
normal. Hemograma, função renal e
hepática normais.
~ Solicito estudo radiográfico da cavidade
torácica nas projeções Laterolateral direita
e ventrodorsal; suspeita-se de bronquite.
Requisição:
Crânio
Coluna vertebral (C, T, TL, L, LS e P)
Membros torácicos
Membros pélvicos
Tórax
Abdômen
Radioproteção:
1) Distância:
Uma das formas mais eficazes de reduzir a
dose, não segurar cassete com as mãos
(equinos), segurar o paciente com a mão
não é permitido e manter as partes do
corpo longe do feixe primário.
Consegue ser visualizado uma mão
nitidamente na radiografia da imagem
esquerda. E na imagem a direita, vemos
uma imagem perfeita.
2) Tempo:
Sedação para pacientes pouco cooperativos
(otimizando o tempo, resultados mais
precisos), familiarização com o
equipamento e rotação de equipe.
3) Blindagem pessoal:
Cuide de seus equipamentos de proteção,
pendurar adequadamente, não dobrar,
rachaduras e separação da camada de
proteção.
4) Monitoramento pessoal:
Detecta situações de exposição a radiação
potencialmente graves, dosimetria pessoal,
mais comum é o de tórax e por cima do
avental é plumbífero.
Dose elevada pode indicar maneira
incorreta de trabalho, instalação com
problemas de blindagem e aparelhagem
defeituosa.
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Radiologia – Aula 01 Introdução a Radiologia Radiologia é um registro fotográfico visível produzido pela passagem do feixe de raio-X através dos corpos, sendo registrado em uma película especial.

  • Anamnese bem detalhada (pelo clínico e solicitante) = tem que saber clínica!
  • Interpretação radiográfica: Qualidade radiográfica; Anatomia radiográfica; Sinais e sintomas clínicos; Exames complementares (laboratoriais, cito ou histopatológico); Tomografia e Ressonância.
  • E o padrão racial? Pedido de exame Dados do paciente e do tutor, histórico detalhado do paciente e logo em seguida, o pedido em si do exame.
  • Exemplo de requisição correta: ~ Animal: Bolinha. Idade: 7 anos. Raça: Yorkshire ~ Proprietário: Melina ~ Histórico: Tosse seca a 3 dias. Ausculta pulmonar com crepitação e a cardíaca normal. Hemograma, função renal e hepática normais. ~ Solicito estudo radiográfico da cavidade torácica nas projeções Laterolateral direita e ventrodorsal; suspeita-se de bronquite.
    • Requisição: Crânio Coluna vertebral (C, T, TL, L, LS e P) Membros torácicos Membros pélvicos Tórax Abdômen
      • Radioproteção:
  1. Distância: Uma das formas mais eficazes de reduzir a dose, não segurar cassete com as mãos (equinos), segurar o paciente com a mão não é permitido e manter as partes do corpo longe do feixe primário. Consegue ser visualizado uma mão nitidamente na radiografia da imagem esquerda. E na imagem a direita, vemos uma imagem perfeita. 2) Tempo: Sedação para pacientes pouco cooperativos (otimizando o tempo, resultados mais precisos), familiarização com o equipamento e rotação de equipe. 3) Blindagem pessoal: Cuide de seus equipamentos de proteção, pendurar adequadamente, não dobrar, rachaduras e separação da camada de proteção. 4) Monitoramento pessoal: Detecta situações de exposição a radiação potencialmente graves, dosimetria pessoal, mais comum é o de tórax e por cima do avental é plumbífero. Dose elevada pode indicar maneira incorreta de trabalho, instalação com problemas de blindagem e aparelhagem defeituosa.

Regas básicas de proteção Somente pessoal envolvido no procedimento deve permanecer na sala; menores de 18 anos e mulheres gestantes NÃO devem permanecer na sala durante o exame; trabalhar em esquema de rodízio; sacos de areia, esponja, fitas e contenção manual. Regras básicas de radioproteção Anestésico/sedação sempre que possível; NENHUMA parte do corpo deve estar no feixe primário; luvas DEVEM ser utilizadas se as mãos permanecerem perto do feixe primário. Usar protetores de tireóide, feixe primário NÃO deve exceder o tamanho do cassete, procedimento deve ser planejado e os ajustes de aparelhos checados, óculos de proteção devem ser utilizados se a carga de trabalho for pesada ou quando radiografar animais de grande porte. Sinalização Proteção Contra radiações ionizantes Instrumentos padronizados para orientar indivíduos em situações de exposição a radiações ionizantes. As normas e regulamentações preveem utilização de instrumentos padronizados de sinalização a serem obrigatoriamente instalados em hospitais, clínicas e outros estabelecimentos como forma de orientar os indivíduos sobre as situações de exposição a radiação ionizante. Deve haver uma sinalização luminosa vermelha na face externa da porta de acesso ao ambiente, que quando estiver acesa é o momento de risco de exposição. Não pode haver acompanhante e se tiver, utilização de vestimentas. Posicionamento radiográfico

  • Introdução: O valor diagnóstico da radiografia é muito dependente do posicionamento do que qualquer outro fator.
  • Princípios básicos do posicionamento: O objetivo principal do posicionamento radiográfico é achar a posição mais correta para reproduzir a área anatômica com mais precisão, ou seja, feixe central direcionado diretamente na área de interesse. A terminologia descreve exatamente a posição e direção do feixe primário de RX. As primeiras letras são relacionadas de onde o feixe entra e a segunda letra, onde sai. Exemplo: Craniocaudal (cr – cd)
  • Medial (M)
  • Lateral (L)
  • Cranial (Cr)
  • Caudal (Cd)
  • Dorsal (D)
  • Ventral (V)
  • Rostral (R)
  • Palmar (Pa)
  • Plantar (Pl)
  1. Tórax: Ventrodorsal
  2. Crânio: Dorsoventral
  3. Crânio: laterolateral
  4. Crânio: Ventrodorsal
  5. Membros torácicos: Ombro, cotovelo e carpos.

mediolateral

crânio caudal

  1. Membros torácicos: ombro, mediolateral e caudocrani al.
  • caudocranial
  1. Membros torácicos: carpos

Mediolateral

Dorsopalmar

  1. Membros pélvicos: ACF, joelho e tarso.
  2. Coluna: Cerv, T, T/L, L, L/S.
  3. Pelve: Quadril, ACF e Joelho.
  • Importante: identificação do paciente SEMPRE DO LADO DIREITO! Verificar chassi e filme radiográfico (analógico) e placa (CR ou DR). Técnica radiográfica adequada e evitar artefatos de imagens. Preparando o paciente Paciente deve estar limpo, porque pelos sujos ou molhados podem produzir artefatos. Retirar coleiras, guias ou qualquer outro material, especialmente os de metais. Bandagens, talas e ataduras de gesso devem ser retiradas sempre que possível. Considerar sempre o conforto do paciente. Muita paciência, especialmente com idosos, cardiopatas , atropelados, que não possam ser sedados. Evitar movimentos bruscos e barulho. Sempre que necessário fazer a sedação e anestesia. Durante o procedimento, usar devidamente o material de radioproteção. Sacos de areia, blocos ou triângulos de espuma, calhas e fitilhos podem auxiliar no posicionamento. Considerações do Exame Radiográfico: Deve-se fazer no mínimo duas projeções perpendiculares entre si, pois o RX é um exame unidimensional, de uma estrutura tridimensional. Na dúvida, faz RX do membro contralateral (linhas de crescimento, padrão racial) e acompanhamento radiográfico.
  • A importância de duas projeções: a melhor visibilidade da imagem e da situação do paciente e como uma prova real.
  • Membro contralateral:
  • Agosto 2018
  • Janeiro 2019

Radiologia – Aula 02 A importância das duas projeções radiográficas

  1. Dorsal (em direção ao dorso ou vértebras): Porção superior da cabeça, pescoço, tronco,cauda e face cranial (anterior) e distal (abaixo) dos membros, a partir das articulações antebraquiocárpica (radiocárpica) e tarsocrural (tibiotarsal).
  2. Ventral (em direção ao ventre dos animais): Porção inferior da cabeça, pescoço, do tronco e da cauda.
  3. Cranial: Termo direcional que descreve partes do pescoço, tronco e da cauda posicionadas em direção a cabeça, a partir de qualquer ponto determinado. Também descreve as porções dos membros acima das articulações antebraquiocárpica e tarsocrural, voltadas em direção à cabeça.
  4. Rostral: Parte da cabeça posicionadas em direção as narinas a partir de qualquer ponto na cabeça.
  5. Caudal: Descreve partes da cabeça, do pescoço e do tronco posicionadas na direção da cauda, a partir de qualquer ponto. Também descreve as porções dos membros acima das articulações antebraquiocárpica e tarsocrural voltadas em direção a cauda.
  6. Palmar: Utilizado no lugar do caudal quando se descreve o membro torácico distalmente a partir da articulação antebraquiocárpica.
  7. Plantar: Utilizado no lugar de caudal quando se descreve o membro pélvico distalmente a partir da articulação tarsocrural.
  8. Proximal: Descreve a proximidade com o ponto de origem de uma estrutura.
  9. Distal: Descreve o distanciamento (mais afastado) a partir do ponto de origem e uma estrutura.
  10. Superior e inferior: São utilizados para descrever arcadas dentárias de cima superior e de baixo inferior.
  11. Decúbito: Significa que o animal está deitado quando se realiza a radiografia. Produção de Raio X
  • Produzidos quando elétrons acelerados em alta velocidade e se chocam com o anodo/metal (ex: lâmpada).
  • Temos dois circuitos dentro do tubo: a) Circuito de filamento (corrente elétrica) – formando no filamento uma nuvem de elétrons. MaS: quando selecionado fornecemos elétrons ao filamento, ou seja, controla a quantidade de radiação produzida, tempo de exposição. b) Circuito de alta tensão: responsável por produzir uma diferença de potencial elétrico entre o polo positivo e polo negativo. KV: Fornece energia ao tubo, responsável pelo poder de penetração. (+KV, + raios energéticos, - KV – raios energéticos).
  • Preparo: Ocorre aquecimento do filamento de elétrons (nuvem de elétrons), onde o anodo entra em funcionamento.
  • Disparo: Elétrons do filamento são atraídos pelo anodo, produzindo propriamente dito a RADIAÇÃO X.

capacidade de ajustar brilho e contaste, armazenamento de imagens, etc.

  • Imagem: Vista lateral de um crânio canino feita com o sistema analógico. Em A, o plano nasal e as estruturas maxilares estão superexpostas enquanto a região ATM está subexposta. A subexposição óssea é o resultado principalmente da sua maior densidade física, levando a uma maior absorção de raios X.
  • Imagem: Vista lateral de um crânio canino feita com o sistema digital (B). Em B, o algoritmo de processamento de imagem pode compensar estas diferenças na absorção e atribuir uma tonalidade de cinza mais eficiente para os pixels em tecido mole e osso, produzindo uma imagem em que as regiões grossas e finas de ambos possam ser avaliadas. Densidades e opacionados Nem todas as estruturas permitem a passagem dos raios X através delas da mesma maneira. Substâncias densas, como os ossos, impedem a passagem de radiação, enquanto substâncias menos densas, como gases, permitem a passagem dos raios praticamente inalterados. Em comparação aos ossos, substâncias como os tecidos moles permitem que mais radiação chegue ao filme, mas nem tanto como os gases os fazem. É essa absorção diferenciada dos raios X que possibilita a distinção de uma estrutura da outra (por isso a diferença entre técnicas para tórax e abdômen).
  • Densidade da matéria: É o peso por um dado volume de um tecido corporal ou de outro objeto, ou seja, o osso é mais denso que o músculo e mais denso que a gordura, ou seja, quanto mais denso o objeto mais inibe a passagem de radiação.
  • Opacidade radiográfica: Medida da capacidade de um tecido ou estrutura bloquear os raios X, ou seja, regiões que o RX atingem prontamente o filme aparecem pretas e quando impedidos de atingir parte do filme, a área não sensibilizada aparecerá branca. Quanto maior a densidade do objeto, menor a radiação atingirá o filme.
  • Cinco opacidades radiográficas podem ser identificadas: a) metal: densas e impedem praticamente toda a passagem de radiação. Aparecem brancas > RADIOPACAS b) osso: não tão denso e permite que pouca radiação atravesse. Aparecem QUASE BRANCAS.

c) fluido: impede a passagem de uma maior porção de radiação incidente que o gás mas nem tanto quanto o osso. Aparece CINZA. d) tecido mole: consiste em grande parte do fluido, opacidade de tecido mole e a do fluido são muito semelhantes. Aparece CINZA. e) gás (ar): permitem a passagem de raio X, livremente através deles. Aparecem escuras / radioluscente ou radiotransparentes. f) gordura: fica entre opacidade fluida e a do gás. Aparecem CINZA CLARO.

  • Densidade metálica: são introduzidas no corpo, por meios de contraste, implantes cirúrgicos ou corpos estranhos. Osso, fluido, gordura e gás ocorrem normalmente no corpo, onde possuem as chamadas densidades biológicas. METAL – OSSO – TECIDOS MOLES – GORDURA O QUE É O CONTRASTE Significa diferença ou seja, densidades dos inúmeros tecidos resultam em opacidades radiográficas diferentes, mais conhecidos como CONTRASTE RADIOGRÁFICO. Se distinguem as estruturas na imagem radiográfica através das diferenças de contraste, onde uma estrutura observada possui uma opacidade radiográfica diferente daquelas que a cercam. Fatores que afetam a qualidade da imagem Movimento, distância do filme e objeto, processamento inadequado, técnica mal calculada, artefatos e distorção que é o posicionamento inadequado.

TERMOS RADIOGRÁFICOS

a) Radiodensidade: Em apenas uma imagem radiográfica temos densidades diferentes. b) Radiotransparente/Radioluscente: Não seja resistente a passagem dos raios-x, não havendo dificuldade para impressionar o filme (gás, madeira). Preto. c) Radiopacos: Resistentes ao raios. Branco. Osso e metal. d) Sopreposição: Imagens sobrepondo a outra podendo criar radiopacidade e erro na interpretação. Ex: Pênis, mama e rins. Sinal de adição. FORMATOS

  • Nodular:

b) Espessada: c) Aldegaçada:

- OSTEOPENIA

  • Hiperparatireoidismo secundário. - Osteólise
    • Esclerose:
    • Osteófito: contornos regulares e irregulares.

Radiologia – Aula 03 Radiologia Torácica

  • Trato respiratório: Trato respiratório superior e tórax:
  • Sinais clínicos: Somente tosse?
  • Diagnóstico: RX das vias aéreas superiores e crânio e RX tórax
  • Exames complementares: Tomografia, ressonância magnética e ultrassonografia.
  • Trato respiratório superior: Laringe, faringe e traquéia.
  • Trato respiratório superior: Massas e pólipos; corpos estranhos; traumas; síndrome braquicefálica; colapso de traquéia e paralisia da laringe.
  • Neoplasia em seio nasal:
  • Corpos estranhos:
  • Trauma:
  • Síndrome Braquicefálica: Não esquecer dos felinos: Prolongamento e edema de PALATO MOLE e subsequente. Estreitamento de ORO e NASOFARINGE. Braquicefálicos tem o estreitamento de narinas. - Hipoplasia e colapso de traquéia em braquicefálicos: Afeta cães de raças de pequeno porte (meia idade ou idosos), adquirido ou congênito, pode ser cervical (inspiração) e intratorácico (expiração). Os sinais clínicos são de graus variáveis de desconforto respiratório e tosse paroxística (crônica e seca). Ocorre geralmente em plano dorsoventral. Diagnóstico: Rx laterolateral (inspiração ou expiração), compressiva ou tangencial.
  • Trato respiratório: TORAX Interpretação radiográfica: qualidade, anatomia e padrões pulmonares.
  • Quem mora no tórax: esôfago, diafragma, coração, traquéia e brônquios, grandes vasos, pulmões e vaso pulmonares, timo, linfonodos, vértebras e esternebras.
  • Anatomia do tórax:
    • Indicações do Rx de tórax:
  • Pré-operatório, doenças cardiopulmonares, pesquisa de metástase, traumas graves. Avaliação do paciente geriátrico/paciente acima de 5 anos.
  • Padrão pulmonar X Doenças pulmonares Padrão bronquial, padrão alveolar, padrão intesticial e padrão misto.
  • Padrão bronquial:
    • Padrão pulmonar bronquial:
    • Brônquios com: Alterações na espessura e na densidade da parede (por fluidos ou células). Alterações no diâmetro do lúmen.
    • Aspectos radiográficos: Árvore brônquica mais evidente. Calcificação das paredes, dilatação ou diminuição do lúmen. *** Doenças pulmonares de padrão** brônquico: Bronquite, bronquiectasia (inflamatória e infecciosa). Bronquite e asma felina!
      • Padrão alveolar: Alvéolos cheios de fluidos, debris celulares ou colapsados (ar no interior do alvéolo foi substituído por material com densidade aumentando a radiopacidade do pulão).
    • Aspectos radiográficos: Enevoado, áreas com aumento de densidade que tendem a se unir, broncogramas aéreos.
    • Doenças pulmonares de padrão alveolar: Edema, pneumonia e hemorragia.
  • Padrão Pulmonar Intersticial Difuso:
  • Padrão Interstical nodular:
  • Intersticial nodular: Interstício: Tecido que suporta e envolve vasos sanguíneos, linfáticos, brônquios e alvéolos. Acúmulo de fluidos ou material celular.
  • Aspectos radiográficos: Difuso, diminuição generalizada do contraste, visibilização de vasos e silhueta cardíaca dificultada.
  • Estruturado e nodular.
  • Doenças pulmonares de padrão intersticial: a) Difuso: Edema em fase inicial, hemorragias, pneumonia em fase inicial, infiltrado de células neoplásicas. b) Estruturado: Metástase pulmonar e infestações parasitárias.
  • PESQUISA DE METÁSTASE
  • Quantas projeções?
  • Pesquisa:
  • Padrão pulmonar misto: Identificação de mais de um padrão pulmonar, interrelação entre as várias estruturas e avaliar o estágio/gravidade da doença.
  • Outras alterações: Efusão pleural Presença de fluido no espaço pleural (pleura parietal e pleura visceral). Distribui de acordo com a gravidade. Cão de médio porte: Pelo menos 100ml para causar alargamento das fissuras interlobares.
  • Achados radiográficos: Alargamento de fissuras interlobares, acúmulo de fluidos entre a parede torácica e o pulmão. Aumento homogêneo de radiopacidade dorsalmente ao esterno. Radiografou e detectou EFUSÃO, drenar e repetir raio X.
  • Coração: Silhueta cardíaca como se fosse face de um relógio. Abaulamento na silheta pela dilatação de partes diferentes do coração ou grandes vasos. Avaliação radiográfica valiosa quando anomalias cardíacas são pronunciadas.
  • Variação anatômica, raças e estrutura corporal, SOB QUALQUER SUSPEITA SOLICITAR EXAME COMPLEMENTAR ELETRO E ECOCARDIOGRAMA.
  • Método de avaliação: Aumento focal das câmaras cardíacas (AD, VD, AE e VE); aumento generalizado do coração: método empírico e método VHS.
  1. Aumento generalizado do coração: VHSS
  • cães: 9,5 a 11 comprimentos vertebrais; gatos: 7,5-9,0 comprimentos vertebrais.
  1. Método empírico: Gatos – Coração mais alongado e horizontal, lateral ocupando 2- 2,5 espaços intercostais. Cães de raça mista: Lateral: 2,5 a 3, espaços intercostais.
  2. Aumento de átrios e ventrículos (projeção lateral):
  • Átrio direito: elevação da traquéia e perda da cintura cranial.
  • Átrio esquerdo: geralmente resultado da doença de Valva mitral, elevação dorsal da traquéia distal e carina, deslocamento dorsal do brônquio principal, proeminência visível do átrio esquerdo e paciente pode apresentar TOSSE.
  • Ventrículo direito: Aumento do contato esternal do coração direito (podendo ser por hipertrofia e/ou dilatação), elevação dorsal da traqueia em relação a coluna torácica, arredondamento da borda cardíaca direita e elevação da veia cava caudal.
  • Ventrículo esquerdo: Perda da cintura caudal com a borda cardíaca esquerda mais verticalizada.
  • Outras alterações: Efusão pericárdica (Hidro ou hemopericárdico:
  • Associada as insuficiências cardíacas: Cardiomiopatia, pericardite, neoplasias, hipoproteiemia e trauma. “Coração globoso”. Adquirida e pode alterar o formato da silhueta cardíaca.
  • Aspectos radiográficos: Grande silhueta cardíaca arredondada, margens da silhueta cardíaca podem tocar a parede torácica e volumes pequenos melhor visibilizados no ecocardiograma.
  • Exemplo: Canino, mestiço, 12 anos com tosse produtiva a quase 20 dias, não responsiva a tratamento com corticoterapia e xarope antitussígeno.
  • Estudo realizado 15 dias após o tratamento: