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Material de apoio para concursos
Tipologia: Provas
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Não perca as partes importantes!
Prof. Ana Luísa
Olá concurseiros, sou a professora Ana Luísa Duboc! Sou formada em Ciências da Computação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tenho mestrado em Inteligência Artificial e atualmente estou terminando o meu doutorado na mesma área, ambos pela COPPE/UFRJ. Para quem não sabe, e falando de uma forma leiga, Inteligência Artificial é uma área de pesquisa da ciência da computação que estuda como fazer os computadores realizarem coisas que, atualmente, os humanos fazem melhor, e como tal, exige muito estudo da Lógica!
Já fui monitora várias vezes da disciplina de Lógica ao longo do meu mestrado, e também já dei aulas particulares de raciocínio lógico para concursos.
Atualmente sou professora substituta da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), e professora contratada da Unigranrio, ambas na área de computação. Também sou professora de Raciocínio Lógico no curso preparatório SOFEP, e professora particular de matemática para todas as séries.
Raciocínio Lógico sempre foi uma paixão pra mim, e acreditem, estou tendo um prazer enorme em preparar estas aulas para vocês!
Mas afinal, por que os concursos cobram raciocínio lógico? Essa é fácil de responder! Estudar raciocínio lógico ajuda a desenvolver a capacidade de resolver problemas, ensina a como pensar de uma forma lógica e rápida, e isso é importante para qualquer trabalho que se venha a fazer! No início pode até parecer um pouco complicado, mas depois que pega o jeito fica muito divertido!
Estas aulas são voltadas para concursos organizados pela CESPE. Todas as questões comentadas e propostas neste curso foram, portanto, retiradas de provas anteriores da CESPE. Eu coletei mais de 350 questões, e pude perceber que a maioria delas é a respeito de lógica de argumentação e princípios de contagem e probabilidade. Veremos estes dois tópicos exaustivamente, focando, principalmente, em resolver muitas questões! Da parte de Lógica de Argumentação temos mais de 70 questões, e da parte de contagem e probabilidade, mais de 120 questões!
Prof. Ana Luísa
Além disso, veremos também a parte de associação lógica, que incluem aquelas questões do tipo: quem é casado com quem, quem tem o carro tal, quem tem tal profissão,... E veremos aquelas questões de identificar quem fala a verdade e quem mente, quem é o culpado e quem é o inocente. Esses dois assuntos não são tão cobrados quanto os anteriores, mas está no edital, e podem cair! Por fim consideraremos a parte de operação de conjuntos e problemas aritméticos, geométricos e matriciais. Nesta primeira aula nos focaremos na parte básica do raciocínio lógico, que envolve as definições de proposição e sentença, apresentação dos conectivos e suas respectivas tabelas-verdade, negação de proposições compostas (que é muito cobrado!), representação simbólica das proposições, ou seja, transformar em símbolos uma determinada frase, e equivalência de proposições. Todos esses assuntos são muito importantes, e precisam sem muito bem entendidos, porque a partir disto o resto fica fácil! Ao longo do curso irei mostrar a vocês os vários tipos de questões que podem ser cobradas, e como resolver cada uma delas, de forma que vocês não terão surpresas na hora da prova! Segue abaixo o cronograma das nossas aulas, para que vocês possam se preparar.
Aula DEMO Compreensão de Estruturas Lógicas
Aula 1 Lógica de 1ª Ordem, Lógica de Argumentação (Diagramas Lógicos)
Aula 2 Continuação Lógica de Argumentação, Associação Lógica, Verdade/Mentira, Inocente/Culpado
Aula 3 Princípio da Contagem e Probabilidade
Aula 4 Operação com Conjuntos
Aula 5 Problemas Aritméticos, Geométricos e Matriciais
Aula 6 Resolução de Provas da CESPE, começando pelas da Polícia Federal. Questões propostas da CESPE
Então vamos começar?
Prof. Ana Luísa
Há dois princípios importantes que devem ser considerados quando pensamos em proposições:
Princípio da não-contradição : “ nenhuma proposição pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo ”.
Princípio do terceiro-excluído : “ uma proposição ou será verdadeira ou será falsa: não há outra possibilidade ”.
A partir destes princípios podemos definir o conceito de valor lógico , expressão muita usada nas questões de concurso público, que nada mais é do que a classificação da proposição em verdadeira(V) ou falsa(F).
A questão abaixo exemplifica um tipo de questão acerca de definição de proposição que é muito cobrada em provas de concurso público, inclusive pela CESPE.
(BB – 2007) Há duas proposições no seguinte conjunto de sentenças:
I. O BB foi criado em 1980 II. Faça seu trabalho corretamente. III. Manuela tem mais de 40 anos de idade.
Observe a primeira sentença: “ O BB foi criado em 1980 ”. Vocês poderiam se perguntar: “Eu não faço a menor idéia se o Banco do Brasil foi criado em 1980! Como que eu vou saber se isso é verdadeiro ou falso? Como que vou saber se se isso é uma proposição?!”
Aí que está o ponto! Vocês não precisam saber se é verdadeiro ou falso para afirmar que é uma proposição ou não, basta saber que a sentença pode ter um valor lógico (de acordo com os princípios
Prof. Ana Luísa
declarados acima), e isso a gente sabe, pois o Banco do Brasil foi criado em algum ano, com certeza! Se foi em 1980, então a sentença é verdadeira, caso contrário, ela é falsa. Mas de qualquer jeito ela pode ser classificada, e, portanto, é uma proposição!
Este é o mesmo caso da terceira sentença: “ Manuela tem mais de 40 anos de idade ”. Apesar de vocês não saberem quem é Manuela, essa sentença pode ser verdadeira ou falsa, e, portanto, também é uma proposição.
O único caso que foge à regra é a segunda sentença: “ Faça seu trabalho corretamente ” que é uma sentença imperativa, e, portanto, não é considerada uma proposição.
Logo, apenas a primeira e a terceira sentença são consideradas proposições, confirmando o enunciado a questão, que afirma que há duas proposições no conjunto de sentenças.
Gabarito: Certa
Atenção! Existe um tipo de sentença que muitas vezes os concurseiros confundem com proposições lógicas e acabam errando as questões. São as sentenças abertas!
Sentenças abertas são aquelas que vêm com uma variável, um elemento desconhecido, e que, portanto, não podemos garantir que sejam verdadeiras ou falsas.
Como não sabemos quem é X, não podemos dizer se a sentença acima é verdadeira ou falsa. Dependendo do valor que X assumir, a sentença pode ter valor lógico V ou F.
Sabemos que Pelé é realmente um famoso jogador de futebol, o que torna a sentença verdadeira, mas claramente Pedro Bial não é, tornando a sentença falsa.
Prof. Ana Luísa
A sentença “ para cada x, (x+2) > 7 ”, por si só, não pode ser classificada como verdadeira ou falsa, pois não sabemos quais os valores de x estão sendo considerados. A partir do momento em que a questão define o conjunto ao qual x pertence, aí sim podemos considerar a sentença como uma proposição e avaliar o seu valor lógico.
Neste caso, x pertence ao conjunto {6, 7, 8, 9}, e substituindo na sentença temos:
Todas as sentenças acima são verdadeiras, portanto a proposição “ Para cada x, (x+2) > 7 ” torna-se verdadeira para este conjunto.
Gabarito: Certa
Uma proposição pode ser dividida em duas categorias:
Proposição Simples (ou atômica): não contém nenhuma proposição como parte integrante de si mesma. Geralmente são simbolizadas por letras do alfabeto (p, q, r, ...).
p: Marte é um planeta. q: 7 é um número par.
Observe que para as proposições p e q acima, o valor lógico de p é V e o de q é F.
Proposição Composta: formada pela combinação de uma ou mais proposições, ligadas por conectivos.
As palavras marcadas em negrito são o que chamamos de conectivos, pois elas conectam duas proposições simples, cada uma
Prof. Ana Luísa
podendo assumir um valor lógico diferente. Mas como podemos saber se a proposição composta é verdadeira ou falsa a partir do valor lógico atribuído a cada uma de suas proposições simples constituintes?! Através das Tabelas-Verdade!!! Vamos entender o que cada conectivo significa e como criamos cada tabela-verdade?
III) Conectivos e suas Tabelas-Verdade
Cada conectivo é representado por um símbolo diferente e possui uma tabela-verdade correspondente, que nada mais é do que uma tabela que mostra que valores a proposição composta por assumir dependendo da combinação dos valores lógicos que as proposições simples possuem. Muitos professores recomendariam que vocês decorassem as tabelas-verdade, mas de fato, se vocês entenderem o conceito por trás de cada conectivo, não será preciso decorar.
1. Conjunção (˄)
Denominamos conjunção à proposição composta formada por duas proposições quaisquer ligadas pelo conectivo “ e ” ou equivalente, representado pelo símbolo ˄. Suponha as proposições p e q:
p: Paulo é dentista. q: Laura gosta de chocolate. A conjunção destas duas proposições é dada por “ Paulo é dentista e Laura gosta de chocolate ”, e é representada por p˄q.
Além do “e”, as seguintes expressões podem ser usadas para denotar a conjunção:
“ Tanto Paulo é dentista como Laura gosta de chocolate ”.
“ Paulo é dentista mas Laura gosta de chocolate ”. (apesar do “mas” sugerir sentido contrário, logicamente falando, o “mas” é equivalente ao “e”).
O que precisaria para que a proposição composta “ Paulo é dentista e Laura gosta de chocolate ” fosse verdadeira? Digamos que Paulo seja
Prof. Ana Luísa
Ao contrário da conjunção, para que a disjunção seja verdadeira basta que uma das proposições que a compõe seja verdadeira.
Voltando ao exemplo da promessa. Se o pai promete: “ Eu te darei a viagem ou te darei a festa ”, a filha sabe que a promessa é por apenas um dos presentes: viagem ou festa! Ganhando um dos dois, a promessa já foi cumprida! Se o pai for abastado e resolver dar os dois presentes? A promessa foi mais do que cumprida! O único caso em que a promessa não é cumprida é se o pai não der nem a viagem e nem a festa.
A tabela-verdade da disjunção é dada por:
p q p ˅ q V V V V F V F V V F F F
Perceba na tabela acima que a disjunção p ˅ q só é falsa quando p e q são falsas. Em todas as outras linhas, quando pelo menos uma das proposições p ou q é verdadeira, a disjunção se torna verdadeira.
3. Disjunção exclusiva ( ∨)
Agora compare as duas proposições a seguir:
“Te darei a viagem ou te darei a festa” “ Ou te darei a viagem ou te darei a festa”
Qual a diferença entre as duas?
Na primeira sentença, se a primeira parte for verdade, isto não impede que a segunda também o seja, conforme vimos no item anterior. Já na segunda sentença, se a filha ganhar a viagem ela não ganhará a festa, e vice-versa, porque é um ou outro, nunca os dois ao mesmo tempo.
Na disjunção exclusiva, também conhecida como ou-exclusivo, as proposições são ligadas pelo conectivo ou...ou, tal que as proposições
Prof. Ana Luísa
são mutualmente excludentes, ou seja, não podem ser verdadeiras e nem falsas ao mesmo tempo, pois em ambos os casos a promessa é falsa.
A disjunção exclusiva é representada pelo símbolo ∨ e sua tabela- verdade é mostrada a seguir:
P q p ∨ q V V F V F V F V V F F F
Perceba na tabela acima que a disjunção exclusiva p ∨ q é falsa quando p e q são ambos verdadeiros ou ambos falsos. Em todas as outras linhas, quando pelo menos uma das proposições p ou q é verdadeira, a disjunção exclusiva se torna verdadeira.
4. Condicional ou Implicação (→)
Denominamos condicional a proposição composta formada por duas proposições quaisquer que estejam ligadas pelo conectivo “Se ... então” ou por uma de suas formas equivalentes. Dadas as proposições:
p: Paulo é médico. q: Laura gosta de chocolate.
A condicional “ Se Paulo é médico então Laura gosta de chocolate ” pode ser representada por p→q. A proposição p é chamada de condição ou antecedente , e a proposição q é chamada de conclusão ou consequente.
A condicional é o conectivo que mais confunde os estudantes, por não ser nada intuitivo. Observe a proposição dada: “ Se Paulo é médico então Laura gosta de chocolate ”. Primeiro vocês podem se perguntar: O
Prof. Ana Luísa
p q p → q V V V V F F F V V F F V
Agora observe a seguinte condicional:
“ Se eu nasci na Bahia então sou brasileiro ”
Qual a única forma desta proposição estar errada? Se a primeira parte for verdadeira e a segunda for falsa. Ora, se é verdade que nasci na Bahia, então necessariamente é verdade que sou brasileiro! Afinal de contas a Bahia fica no Brasil!
O fato de eu ter nascido na Bahia é condição suficiente (basta isso!) para que se torne um resultado necessário que eu seja brasileiro. Uma condição suficiente gera um resultado necessário.
Se alguém disser que: “ Pedro ser rico é condição suficiente para Maria ser médica ”, então nós podemos reescrever essa sentença usando a condicional:
“ Se Pedro for rico, então Maria é médica ”
O oposto também vale. “ Maria ser médica é condição necessária para que Pedro seja rico ” pode ser traduzido para:
“ Se Pedro for rico, então Maria é médica ”
A tradução das palavras suficiente e necessário para a forma condicional já foi bastante exigida em concursos. Veja a questão abaixo:
(BB – 2008) A proposição “Se as reservas internacionais em moeda forte aumentam, então o país fica protegido de ataques especulativos” pode também ser corretamente expressa por “O país ficar protegido de ataques especulativos é condição necessária para que as reservas internacionais aumentem”.
Prof. Ana Luísa
Pelo que acabamos de aprender, a proposição “ as reservas internacionais em moeda forte aumentarem ” é condição suficiente para “ o país ficar protegido de ataques especulativos ”. Assim como, “ o país ficar protegido de ataques especulativos ” é condição necessária para “ as reservas internacionais em moeda forte aumentarem ”, conforme enunciado pela questão.
Gabarito : Certa
Outras expressões podem ser usadas para representar a condicional, além das duas acima, e são equivalentes a “ Se p então q”, onde p e q são proposições. Algumas delas estão enumeradas a seguir.
Se p, q. q, Se p. Quando p, q. p implica q. p somente se q. Todo p é q.
Exemplos:
Se chove, o chão fica molhado. O chão fica molhado, se chove. Quando chove, o chão fica molhado. Chover implica o chão ficar molhado. Chove somente se o chão fica molhado. Toda vez que chove o chão fica molhado.
5. Bicondicional ou dupla implicação (↔)
Denominamos bicondicional a proposição composta formada por duas proposições quaisquer que estejam ligadas pelo conectivo “Se e somente se”.
A bicondicional “ Paulo é médico se e somente se Laura gosta de chocolate ” pode ser representada por p↔q.
Prof. Ana Luísa
p: Paulo é médico.
As seguintes proposições compostas serão consideradas negação de p :
Paulo não é médico. Não é verdade que Paulo é médico. É falso que Paulo é médico.
Simbolicamente falando, todas as proposições acima serão representadas da mesma forma, ou seja, por ¬p.
Negar uma proposição nada mais é do que inverter o seu valor lógico, ou seja, se a proposição simples for verdadeira, a proposição correspondente à negação dela será falsa, e vice-versa. Sua tabela verdade é dada por:
p ¬p V F F V
Cuidado com o seguinte tipo de questão:
(SEBRAE – 2008) A negação da proposição “2 + 5 = 9” é a proposição “2 + 5 = 7”.
Apesar de “ 2 + 5 = 7 ” ser verdadeiro e “ 2 + 5 = 9 ” ser falso, a proposição “ 2 + 5 = 7 ” não é a negação de “ 2 + 5 = 9 ”! Pense na proposição acima sem ser escrita na forma matemática: “ 2 mais 5 é igual a 9 ”. Para a negarmos precisamos usar algum conectivo de negação, tal como o “ não ”, resultando na proposição “ 2 mais 5 não é igual a 9 ”, que na forma matemática poderia sem simbolizada por “ 2 + 5 ≠9 ”
Gabarito : Errada
Muitas questões da CESPE se referem a negar uma proposição composta, que é quando o conectivo de negação começa a complicar.
Prof. Ana Luísa
O caso mais simples é a negação de uma negação, ou seja, quando a proposição composta a ser negada é uma negação. Por exemplo, se temos a proposição composta ¬p dada por “ João não é médico ”, então a negação desta proposição, representada por ¬(¬p), será a proposição p original “ João é médico ”, ou seja, negar uma negativa significa tirar a palavra “ não ”.
Como negar uma conjunção, uma disjunção, uma disjunção exclusiva, uma condicional e uma bicondicional? Começaremos pela negação da conjunção e da disjunção. As formas de representação da negação destes dois conectivos fazem parte das chamadas Leis de De Morgan. Vamos ver cada caso separadamente.
6.1) Negação de uma conjunção
Representamos a negação de uma conjunção p ˄ q, onde p e q são proposições quaisquer, por ¬( p ˄ q). Para fazer a negação devemos seguir os seguintes passos:
1º) Negar a primeira proposição: ¬p 2º) Negar a segunda proposição: ¬q 3º) trocar o e por ou (˄ por ˅)
Portanto ¬( p ˄ q) também pode ser representada por ¬p ˅ ¬q (uma das leis de De Morgan).
(Técnico Judiciário – 2010) A negação da proposição “O presidente é o membro mais antigo do tribunal e o corregedor é o vice-presidente” é “O presidente é o membro mais novo do tribunal e o corregedor não é o vice-presidente”.
Primeiramente vamos identificar as proposições simples que constituem essa proposição composta e representá-las por letras.
p: O presidente é o membro mais antigo do tribunal. q: O corregedor é o vice-presidente.
A proposição composta, antes de ser negada, pode então ser representada por p ˄ q.
Prof. Ana Luísa
Seguindo os passos descritos anteriormente para negar a proposição composta:
1º) Negar a primeira proposição: O estado do Espírito Santo não é produtor de petróleo. 2º) Negar a segunda proposição: Guarapari não tem lindas praias. 3º) trocar o ou por e (˅ por ˄): O estado do Espírito Santo não é produtor de petróleo e Guarapari não tem lindas praias. (que é exatamente a resposta dada pelo enunciado) Gabarito : Certa
6.3) Negação de uma disjunção exclusiva e de uma bicondicional
Estes dois casos geralmente não são cobrados, mas mesmo assim vamos colocar aqui para que fique claro. Eles são bem simples. A negação de uma disjunção exclusiva é a bicondicional e vice-versa, ou seja:
¬(p ˅ q) é o mesmo que p ↔ q
¬(p ↔ q) é o mesmo que p ˅ q
Portanto, se tivermos a proposição “ Ou te darei a viagem ou te darei a festa ”, a negação desta proposição será “ te darei a viagem se e somente se te der a festa ”, e vice-versa.
Se olharmos as tabelas-verdade de ambos os conectivos, a disjunção exclusiva e a bicondicional, veremos que elas são exatamente opostas, ou seja, quando a disjunção exclusiva é verdadeira, a bicondicional é falsa, e quando a disjunção exclusiva é falsa, a bicondicional é verdadeira.
6.4) Negação de uma condicional
Representamos a negação de uma condicional p → q, onde p e q são proposições quaisquer, por ¬( p → q). Para fazer a negação devemos seguir os seguintes passos:
Prof. Ana Luísa
1º) Manter a primeira proposição: p 2º) Trocar o Se..então (ou equivalente) por e 3º) Negar a segunda proposição: ¬q
Portanto ¬( p → q) também pode ser representada por p ˄ ¬q.
(Agente Administrativo – 2008) Considere as seguintes proposições.
A: Está frio.
B: Eu levo agasalho.
Nesse caso, a negação da proposição composta “Se está frio, então eu levo agasalho” — A→B — pode ser corretamente dada pela proposição “Está frio e eu não levo agasalho” — A˄(¬B).
Seguindo os passos:
1º) Manter a primeira: Está frio. 2º) Trocar o Se..então por e 3º) Negar a segunda: Eu não levo agasalho.
Proposição resultante: Está frio e eu não levo agasalho. (conforme descrito no enunciado).
Gabarito : Certa
IV) Proposições compostas por mais de um conectivo e suas representações simbólicas
Além das proposições compostas que vimos nos itens anteriores, podemos formar proposições compostas que possuem mais de um conectivo. Por exemplo:
1. Se Paulo é médico ou Maria é professora, então Carlos é engenheiro.