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Uma paciente de 20 anos de idade, em uma entrevista inicial, relata um quadro diagnosticado como Transtorno de Pânico Sem Agorafobia (DSM IV. 300.01):.
Tipologia: Notas de aula
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FACULDADE DE PSICOLOGIA
Professor Márcio Englert Barbosa
QUESTÃO 13:
Alternativa Correta: B
Média de acertos No Brasil: 51,
FAPSI: 56,
Em relação à visão de homem, contrastante na abordagem comportamental e na psicologia evolutiva, são feitas as seguintes afirmativas:
I. A abordagem comportamental considera que o homem é ambientalmente determinado pela sequência de comportamentos e de reforços, criando uma ilusão de liberdade. II. A abordagem comportamental surge como uma modalidade de discurso psicológico crítico da visão monista materialista de homem e da correspondente desvalorização daquilo que ocorre privadamente no indivíduo. III. A psicologia evolutiva descreve os componentes fundamentais da natureza humana, os quais podem ser compreendidos em termos de mecanismos psicológicos selecionados pelo indivíduo como úteis para a evolução pessoal. IV. A psicologia evolutiva sustenta que o comportamento humano depende de mecanismos psicológicos que foram modelados pela seleção natural no ambiente anterior de adaptação.
Estão CORRETAS somente as afirmativas A) I e II. B) I e IV. C) II e III. D) II e IV. E) III e IV.
Questão Comentada:
I. A abordagem comportamental considera que o homem é ambientalmente determinado pela sequência de comportamentos e de reforços, criando uma ilusão de liberdade.
Comentário: A afirmativa é verdadeira. A teoria comportamental, especialmente
considerando as propostas Skinnerianas sobre o condicionamento operante propõe
que os comportamentos são determinados pelas suas consequências. Os reforços
são consequências que levam ao aumento na frequência do comportamento
anteriormente apresentado. Dentro desta perspectiva, a consciência não é
responsável pela escolha de comportamentos, visto que os mesmos são definidos
pelas suas consequências.
II - A abordagem comportamental surge como uma modalidade de discurso psicológico crítico da visão monista materialista de homem e da
FACULDADE DE PSICOLOGIA
correspondente desvalorização daquilo que ocorre privadamente no indivíduo.
Comentário: Afirmativa incorreta, pois a abordagem comportamental critica a
valorização de fenômenos internos como causas dos comportamentos, detendo-se
na relação organismo-ambiente e abandonando o foco nos processos privados do
indivíduo. Essa afirmativa necessita que o aluno preste bastante atenção na sua
interpretação, visto que ela afirma que a visão comportamental critica a visão
monista que desvaloriza os eventos privados. Quando na verdade a visão
comportamental compartilha a ideia de desvalorização dos eventos privados.
III - A psicologia evolutiva descreve os componentes fundamentais da natureza humana, os quais podem ser compreendidos em termos de mecanismos psicológicos selecionados pelo indivíduo como úteis para a evolução pessoal.
Comentário: A afirmativa é incorreta. A psicologia evolutiva acredita que os
mecanismos psicológicos são selecionados através do processo de seleção natural.
Esses mecanismos são adaptativos, sendo fundamentais para a sobrevivência e
reprodução. Esses mecanismos são selecionados pela natureza, e não pelo
indivíduo, sendo úteis para o processo de evolução da espécie e não para uma
evolução pessoal.
IV - A psicologia evolutiva sustenta que o comportamento humano depende de mecanismos psicológicos que foram modelados pela seleção natural no ambiente anterior de adaptação.
Comentário: Afirmativa correta. Os processos de seleção natural dos processos
psicológicos ocorreram em um período pré-histórico em que a nossa espécie era
caçadora e coletora, antes do início dos assentamentos, e das nossas sociedades
urbanas. O processo de seleção natural necessita de uma grande quantidade de
gerações para que ocorra a seleção genética e o período de existência da nossa
espécie caracterizado pelas tribos nômades, caçadoras e coletoras supera em muito
o período de existência da sociedade urbana.
FACULDADE DE PSICOLOGIA
teorias de processamento de informação na tomada de decisões e soluções de
problemas, sendo uma das escolas mais atuais. Utiliza a metáfora do computador
para explicar os processos cognitivos do ser humano. Já a psicologia
fenomenológica está baseada num modelo de pensamento filosófico que tem
Husserl, Merleau-Ponty e Heidegger como figuras expoentes. Essa psicologia é
caracterizada pela consideração da experiência enquanto realidade vivida
subjetivamente. Interessa a descrição ingênua dos fenômenos tais como acontecem
na consciência, sendo estes vividos pelo sujeito sob a forma de estruturas, isto é,
sob a forma de relações entre as partes que compõem o todo.
FACULDADE DE PSICOLOGIA
Professora Lilian Milnitsky Stein
QUESTÃO 19:
Alternativa Correta: A
Média de acertos No Brasil: 47,1%
Leia o trecho:
O estudo das falsas memórias é útil à expansão do conhecimento da memória em contextos laboratoriais, à
psicologia clínica e a diversas áreas do saber que lidam com ela. As recentes investigações denotam que sugerir informações e forçar as pessoas a evocá-las pode aumentar a magnitude dos efeitos das falsas memórias.
ALVES, C.M. 2007 (adaptado)
Com base na leitura desse texto, considere as seguintes afirmativas: I. A memória é parte do complexo funcionamento do processo cognitivo e mostra-se mais que simples registro, revelando uma relação entre o recordar e a situação de interação. II. A recordação pode ser falseada quanto ao conteúdo pelo engajamento emocional com o entrevistador, que pode sugerir involuntariamente elementos facilitadores da lembrança reconstruída. III. O processo terapêutico pode evitar o surgimento de falsas memórias, pois o ambiente seguro garante a expressão emocional consistente do indivíduo, incluindo suas lembranças. IV. A repetição da recordação de um episódio aumenta a fidedignidade da recordação, pois a experiência emocional permite afirmar que uma recordação é mais profunda e segura de que sua validade objetiva.
Estão CORRETAS somente as afirmativas A) I e II.
B) I e IV. C) II e III. D) II e IV. E) III e IV.
FACULDADE DE PSICOLOGIA
STEIN, L. M. e colaboradores. Falsas Memórias: Fundamentos científicos,
aplicações clínicas e jurídicas. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Professora Irani Iracema de Lima Argimon
Alternativa Correta: E¨ essa alternativa obteve 26,2% de escolha enquanto a
alternativa C (considerada errada) obteve 27,8%
Média de acertos No Brasil: 28,6%
A discussão sobre o envelhecimento tem sido retomada a partir do aumento da expectativa de vida, demandando políticas públicas que orientem e articulem os diferentes segmentos de atendimento a esses grupos, seja na família, na escola, no trabalho, nos serviços médicos ou assistenciais. Quanto às contribuições da psicologia do envelhecimento, são feitas as seguintes afirmativas:
I. A teoria psicológica dispõe de conceitos e de modelos explicativos adequados para tratar do processo de envelhecimento na contemporaneidade. II. Uma abordagem renovadora implica compreender o envelhecimento como etapa final do ciclo de vida, incorporando contribuições de outras ciências. III. O estudo do envelhecimento deve incorporar as novas dimensões tecnológicas que incrementam a qualidade de vida e a longevidade. IV. A pesquisa em psicologia deve ampliar os estudos sobre a memória, já que é uma das funções que sofre maior desgaste durante o envelhecer.
Estão CORRETAS somente as afirmativas
A) I e II. B) I e III. C) II e III. D) II e IV.
E) III e IV.
V. O estudo do envelhecimento deve incorporar as novas dimensões tecnológicas que incrementam a qualidade de vida e a longevidade. Com o aumento da média de vida devido a novas tecnologias e principalmente o avanço da ciência, destacando-se ai a medicina, as pessoas tem tido uma vida mais longa. Os recursos até aqui foram elaborados e incrementados para uma faixa de idade menos que não a terceira idade, por isso justifica-se que a preocupação atual é de incorporar novas tecnologias e não simplesmente estender as já existentes para incrementar a qualidade de vida dos mais idosos.
FACULDADE DE PSICOLOGIA
VI. A pesquisa em psicologia deve ampliar os estudos sobre a memória, já que é uma das funções que sofre maior desgaste durante o envelhecer.
Entre as funções cognitivas, os estudos mostram que a função da memória é mais sensível a um desgaste com o envelhecimento. Este declínio perceptível pode não ser suficiente para caracterizar um prejuízo nesta função, mas um declínio que deve ser melhor estudado para encontrar alternativas de treinamento e reabilitação.Em questões de memória não podem ser descartados situações mais sérias, por exemplo demências onde o sintoma “memória” está presente, apresentando prejuízos muito importantes. Hoje já se dispõe de instrumentos para rastreamento de déficits cognitivos e principalmente da memória que ajudam a pensar em hipóteses diagnósticas.
Referências:
Araújo, L. F., Carvalho, C. M. & Carvalho, V. A. (2009). As diversidades do Envelhecer: uma abordagem multidisciplinar. Curitiba: Editora CRV.
Areosa, S. V. C. (2012). Envelhecimento Humano: realidade familiar e convívio social de idosos do RGS e da Catalunha. POA:EDIPUCRS.
Barlow, D. H. & Durand, V. M. (2008). Psicopatologia, uma abordagem integrada. São Paulo: Cengage Learning.
FACULDADE DE PSICOLOGIA
de destaque no desenvolvimento infantil, oportunizando que a criança se desenvolva cognitivamente. Além disso, é através do brinquedo que a criança se apropria do mundo dos adultos, se relaciona e se integra culturalmente. Nesta medida, o brinquedo humano se diferencia do animal visto que o segundo é uma atividade instintiva, enquanto o primeiro é uma atividade objetiva que envolve a manipulação de recursos disponíveis e objetos pertencentes ao mundo dos adultos utilizados. Assim, a criança compreende o mundo adulto e treina a solução independente de problemas.
Referência: Vigotskii, L.S., Luria, A.R., & Leontiev, A.N. (1986). Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Editora Ícone.
FACULDADE DE PSICOLOGIA
Professora Angela Leggerini de Figueredo
QUESTÃO 22:
Alternativa Correta: C essa alternativa (correta) recebeu 38,4% de escolha enquanto a alternativa E (considerada errada) obteve 31,2%
Média de acertos No Brasil: 31,4%
FAPSI: 38,
Uma paciente de 20 anos de idade, em uma entrevista inicial, relata um quadro diagnosticado como Transtorno de Pânico Sem Agorafobia (DSM IV 300.01):
“Doutora, não sei o que eu tenho... estava na minha casa sozinha. Quando fui à cozinha, comecei a sentir mal! Senti como se algo horrível fosse acontecer. Senti como se estivesse morrendo... Minhas mãos começaram a formigar. Meu coração disparou, mal conseguia respirar. Nada estava acontecendo e eu não sabia o que me acontecia. Achei que meu coração ia parar! Comecei a chorar! O médico me disse que eu não tinha nada. Me receitou um ansiolítico e me mandou para casa. Isso foi há um ano. Isso ocorreu mais de uma vez e sempre de repente! Às vezes, quando menos espero. Eu estou apavorada! Não sei o que acontece, nem quando vai acontecer! Tenho medo de enlouquecer ou de ter um ataque cardíaco! E eu sou atleta! Sei que não tem nada a ver! Nunca tive nada disso! Nunca usei drogas! E o médico me disse que minha saúde está bem. Meus pais estão bem! Minha relação com eles é boa! Tenho namorado! Agora não consigo nem ir à aula na faculdade sem ter medo! Mesmo em casa fico preocupada! O que é que eu tenho? Tem tratamento?”
Considerando-se a diversidade de abordagens em psicologia para compreender os quadros psicopatológicos e seu diagnóstico, são feitas as seguintes afirmativas:
I. Para a psicanálise, os sintomas relatados são reveladores de complexos inconscientes relacionados à repressão cultural do corpo e do gênero, levando a um estado regressivo, cujo principal mecanismo de defesa é a projeção; portanto, a psicanálise tem validada sua descrição da psicopatologia no DSM IV. II. A abordagem comportamental procura, por meio da análise funcional, descrever, neste caso, as relações complexas entre os comportamentos, seus reforçamentos e condicionamentos, considerando que descrições de categorias nosológicas não são úteis, pois não revelam as relações entre variáveis de controle do comportamento. III. Na perspectiva da abordagem sistêmica, a complexidade dos quadros psicológicos não pode ser reduzida a classificações nosológicas, pois elas ocultam a relação complementar entre o sistema e o sintoma; logo, uma descrição centrada na psicopatologia não revela aspectos de recursividade e de circularidade sistêmicas. IV. Em uma perspectiva fenomenológica existencial, a classificação de quadros psicopatológicos elucida as vivências subjetivas, pois a classificação explica o sintoma e valida o relato do paciente. Assim, a descrição das vivências da paciente é objetivada.
FACULDADE DE PSICOLOGIA
Professora Jenny Milner Moskovics
QUESTÃO 23:
Alternativa Correta: E
Média de acertos No Brasil: 69,8%
FAPSI: 84%
Leia o trecho:
Mesmo pacientes que seriam considerados psiquiatricamente bastante comprometidos pela ciência acadêmica vigente podem viver num clima de liberdade, de autonomia e de consideração mútua, dependendo apenas de que se lhes respeite a condição de seres humanos. Não se trata absolutamente de tingir a loucura com cores românticas: sem dúvida, são pessoas que vivem experiências difíceis, doloridas, dilacerantes, experiências que, na maior parte das vezes, não encontram uma alocação possível na esfera gregária do sujeito e que resistem às formas de comunicação pelos códigos partilhados. Mas que, nem por isso, são menos humanas, menos passíveis de reconhecimento e de solidariedade.
NAFFAH, Neto Alfredo. O estigma da loucura e a perda da autonomia. (s/d)
Essa concepção de saúde e de doença mental é identificada em qual abordagem?
A)Em uma abordagem analítica, deve-se promover um trabalho de denúncia da ideologia, ligada ao tratamento da loucura e sua manifestação na família em todos os fóruns sociais, dentro e fora do contexto territorial em que a estigmatização do paciente ocorre.
B) Em uma abordagem que defenda o fim do internamento do paciente, o qual rompe com as jaulas farmacológicas e terapêuticas que acorrentaram os doentes mentais na história; logo, o fim do uso de psicofármacos e a liberdade sem restrições estão postos para o século XXI.
C) Na perspectiva biopsicossocial, em que o sofrimento mental é compreendido como instância produtora de novos sentidos, recupera-se a experiência do portador como um dado de crítica social e aspectos neuropsicológicos.
D) Naquela em que o tratamento moral deve ceder pouco a pouco seu lugar para as terapêuticas medicamentosas e psicoterápicas, pois a abordagem deve ser por etapas e acompanhada por diferentes instrumentos de avaliação.
E) Naquela em que se deve trabalhar com a tensão entre um conceito de saúde, como o bem-estar biopsicossocial e as suas possibilidades efetivas de realização nas condições concretas dos indivíduos e dos grupos sociais, na busca de garantir a humanidade e a dignidade das pessoas em condição de sofrimento psíquico, apostando na potencialidade humana do paciente. Comentário- Profa. Jenny Milner Moskovics:
FACULDADE DE PSICOLOGIA
A) Alternativa INCORRETA, já que a promoção de um trabalho de denúncia da
ideologia não é abordada em nenhuma abordagem analítica e as ideias expostas não tem nada a ver com a concepção analítica.
B) Alternativa INCORRETA, pois o tratamento humano e digno para pessoas
portadoras de sofrimento psíquico referido é compatível com o uso de psicofármacos e com o internamento dos pacientes, em determinadas condições.
C) Alternativa INCORRETA, pois a perspectiva biopsicossocial não prioriza os
aspectos neuropsicológicos.
D) Alternativa INCORRETA, pois a abordagem não prioriza terapêuticas
medicamentosas e psicoterápicas.
E) Alternativa CORRETA, pois esta concepção de saúde mental considera que o
sofrimento psíquico deve ser acolhido e tratado no contexto de vida das pessoas, permitindo que as mesmas mantenham seus laços familiares e comunitários. Nesta concepção, existem “mil saúdes” e infinitos papeis sociais possíveis e a ênfase deve estar no projeto de “invenção de saúde” e de “reprodução social do paciente”, não no processo de “cura”.
FACULDADE DE PSICOLOGIA
Professor Rodrigo Grassi de Oliveira
Alternativa Correta: D obteve 37,3%, no entanto a alternativa B
considerada errada obteve 52%
Média de acertos
No Brasil: 35,5% FAPSI: 37,
FACULDADE DE PSICOLOGIA