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Questões de Ginecologia: Um Guia Completo para Estudantes de Medicina, Exercícios de Ginecologia

Tópicos importantes de ginecologia, como câncer de colo uterino, câncer de endométrio, câncer de ovário, climatério, amenorreia secundária, incontinência urinária, distopias e síndrome do sangramento uterino disfuncional (sud). Questões e respostas detalhadas, além de informações sobre tratamentos, diagnósticos e classificações, tornando-se um recurso valioso para estudantes de medicina.

Tipologia: Exercícios

2023

Compartilhado em 19/03/2025

samuel-guedes-15
samuel-guedes-15 🇧🇷

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QUESTÕES GINECOLIGIA:
CA DE COLO UTERINO
1) Qual o tto do CA de colo no estádio IB2:
- Estádio IB2: caracteriza-se por estar presente só no colo
e ao toque retal paramétrio está livre, porém ele ocupa > 4
cm do colo.
- Tratamento: Histerectomia radical (W. Meigs) +
Radioterapia pélvica + Quimio c/ cisplatina (jovens) ou
Radioterapia pélvica + Quimio c/ cisplatina (regride o
tumor primeiro) c/ ou s/ histerectomia adjuvante (idosos).
2) Complicações pós tto:
- Pós-cirurgia: lesão vascular ou nervos pélvicos com
sequelas, lesão de ureter, linfedema, suboclusão intestinal,
fístula ureteral, íleo paralítico.
- Pós-radioterapia: infertilidade; estenose vaginal e
cervical com hematométrio e piométrio; fístula entérica,
retovaginal e vesicovaginal; retopatia com tenesmo;
enterocolite com diarreia; hemorroida; necrose óssea e
cultânea; proctosigmoideopatia aguda; cistopatia aguda;
pancreatite aguda.
3) Rastreio: qual é a importância e como é feito:
- O rastreio é feito através da Colpocitologia, segundo o
Ministério da Saúde iniciar com 25 anos, 1x/ano, após 2
exames negativos realizar a cada 3 anos. Interromper aos
65 anos após pelo menos 2 exames negativos consecutivos
nos últimos 5 anos.
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QUESTÕES GINECOLIGIA: CA DE COLO UTERINO 1 ) Qual o tto do CA de colo no estádio IB2:

  • Estádio IB2: caracteriza-se por estar presente só no colo e ao toque retal paramétrio está livre, porém ele ocupa > 4 cm do colo.
  • Tratamento: Histerectomia radical (W. Meigs) + Radioterapia pélvica + Quimio c/ cisplatina (jovens) ou Radioterapia pélvica + Quimio c/ cisplatina (regride o tumor primeiro) c/ ou s/ histerectomia adjuvante (idosos). 2 ) Complicações pós tto:
  • Pós-cirurgia: lesão vascular ou nervos pélvicos com sequelas, lesão de ureter, linfedema, suboclusão intestinal, fístula ureteral, íleo paralítico.
  • Pós-radioterapia: infertilidade; estenose vaginal e cervical com hematométrio e piométrio; fístula entérica, retovaginal e vesicovaginal; retopatia com tenesmo; enterocolite com diarreia; hemorroida; necrose óssea e cultânea; proctosigmoideopatia aguda; cistopatia aguda; pancreatite aguda. 3 ) Rastreio: qual é a importância e como é feito:
  • O rastreio é feito através da Colpocitologia, segundo o Ministério da Saúde iniciar com 25 anos, 1x/ano, após 2 exames negativos realizar a cada 3 anos. Interromper aos 65 anos após pelo menos 2 exames negativos consecutivos nos últimos 5 anos.
  • Sua importância é identificar lesões malignas e pré- malignas o mais cedo possível, evitando assim a progressão da doença, forma de rastreio de baixo custo e eficaz. OBS.: CA de endométrio e de ovário não têm rastreio. 4 ) CA de colo alto grau após colpocitologia e colposcopia:
  • Marcar correta: CAF CA DE ENDOMÉTRIO 1 ) Lesão precursora:
  • Hiperplasia endometrial 2 ) Fechada: Caso clínico com sangramento na pós- menopausa (sintoma principal do CA de endométrio):
  • Deve-se biopsiar o endométrio. 3 ) Estadiamento e tto:
  • Ia - Tumor limitado ao endométrio ou invadindo menos da metade do miometrio
  • Ib - Invasão de mais da metade do miométrio
  • IIa - Envolvimento glandular endocérvice
  • IIb - Invasão estroma cervical
  • IIIa - Tumor invade serosa e/ou anexo e/ou citologia peritoneal positiva
  • IIIb - Metástase vaginal
  • IIIc - Metástases para linfonodo pélvico e/ou para-aórtico
  • IVa - Tumor invade bexiga ou mucosa intestinal
  • IVb - Metástase à distância
  • TRATAMENTO: . Tumor Limitado ao Útero: Se Inoperável: Radioterapia. Operável: Panhisterectomia com linfadenectomia seletiva
  • Decorrente da ruptura de um cisto mucinoso. Ocorre o extravasamento do conteúdo mucinoso do tumor na cavidade peritoneal gerando intensas aderências nas alças intestinais e estruturas abdominais adjacentes. 2 ) No fibroma como se caracteriza a chamada Síndrome de Meigs:
  • Consiste em fibroma + ascite + derrame pleural à direita. 3 ) Fechada: Correlacionar colunas:
  • Síndrome Meigs: Fibroma, ascite, derrame pleural D: tumoração que não produz hormônio.
  • Krukenberg: Metástase ovariana bilateral vindas frequentemente do estômago, ovários grandes simétricos, células em anel de sinete.
  • Fibroma mucinoso: Tumor de cordão sexual (estroma)
  • Disgerminoma: Tumor germinativo, pode alcançar grandes volumes, semelhante ao seminoma testicular.
  • Dão metástases para o ovário: TGI, mama, vias biliares e pâncreas. Ovário dá metástase para fígado, pulmão e cérebro. 4 ) O estadiamento (cirúrgico) muda com o US:
  • Não (?). 5 ) Fechada: Correlacionar colunas:
  • Tipo x descrição. CLIMATÉRIO 1 ) 3 indicações atuais para iniciar TRH no climatério (aberta e fechada):
  • Sintomas vasomotores
  • Atrofia urogenital
  • Prevenção de osteoporose 2 ) Contraindicação TRH:
  • CA de mama e de endométrio
  • Doença tromboembólica (TEP)
  • Sangramento genital
  • Doença hepática e cardiovascular 3 ) Alterações fisiológicas do climatério:
  • Níveis aumentados de fibrinogênio em até 50%
  • Fatores de coagulação VII, VIII,IX Von Willebrand aumentados
  • Redução de sistema fibrinolítico e fatores XI e XIII 4 ) Fechada: Interpretação de FSH e LH aumentados:
  • Caracteriza falência ovariana (hipogonadismohipergonadotrófico FSH>20) 5 ) Fechada:
  • Correta: Diminui vascularizações e glicogênio. 6 ) Fechada sobre osteoporose:
  • Letra D. 7 ) Fechada ??: Sobre fatores de risco de DIP e menopausa:
  • Resposta II e III – Letra D: extremos de vida e diagnóstico clínico AMENORRÉIA SECUNDÁRIA 1 ) Síndrome de Asherman: Causa, Diagnótico e TTO:

possível efeito colateral:

  • Oxibutinina: Anticolinérgico. EC: retenção urinária e constipação
  • Imipramina: Antidepressivo tricíclico. EC: retenção urinária e constipação 1.b) Qual a classificação da distopia vaginal anterior e distopia vaginal posterior conforme a classificação do POPQ:
  • Prolapso da parede vaginal anterior (antiga cistocele)
  • Prolapso da parede vaginal posterior (antiga retocele) 2 ) Qual a classificação da distopia vaginal anterior e posterior (grau = Sistema de Baden-Walker):
  • Prolapso da parede vaginal anterior – cistocele grau 2 (até o hímen)
  • Prolapso da parede vaginal posterior – retocele grau 3 (até meio caminho entre hímen e prolapso completo) . Estadiamento da ICS: Carúncula himenal: Ponto 0. Acima: -1, -2, -3 cm. Abaixo: +1, +2, +3 cm. 0 à ausência 1 à entre -1 e 0 2 à entre -1 e +1 do introito vaginal 3 à entre +1 e + 4 àeversão completa 3 ) Cistocele grande NÃO leva a incontinência urinária de esforço e cistocele pode ser gerada por parto normal 4 ) IU de esforço e prolapso genital tem o mesmo fator de risco, mas não tem relação causa-efeito.

5 ) IU mista/distopia:

  • O tratamento de distopia é indicado por sintomas característicos
  • IU de esforço só é corrigida por cirurgia quando a urgência foi corrigida com medicação. 6 ) Exercícios de Kegel:
  • É o mesmo para IU e prolapso
  • Fortalece a musculatura pubococcígea à restaura tônus e força + melhora sexual
  • Contração e relaxamento da musculatura pélvica DISTOPIAS 1 ) Em relação ao prolapso vaginal, como classificar:
  • Classificação em relação ao introito vaginal (Febrasgo)
  • Classificação da ICS-POPQ INCONTINÊNCIA URINÁRIA 1 ) Sobre o caso clínico: Paciente 34a, com diagnóstico de incontinência urinária mista, em tratamento medicamentoso efetivo da urgência, mantendo a perda urinária aos esforços. Ba +1, Bp -3 (ou algo semelhante), com comprimento vaginal de 8 cm, com relato de “sentir- se larga na hora da relação” desde o 2º parto normal. HP: G3P2NA1, em uso de ACO, com ciclos regulares, HAS em uso de losartana 50mg 12/12hs, nega diabetes ou alergias. 1.a) Cite e explique dois tratamentos não medicamentosos que essa paciente pode fazer e

US com volume uterino 89 cm³, endométrio normal, ovários com cistos a direita e volume de 12 cm³, e a esquerda 14 cm³. Nega patologias ou cirurgias prévias. 1 .a) Quais os critérios diagnósticos que você pode utilizar para identificar a patologia desta paciente.

  • Oligomenorréia e ovários policísticos com volume > 10 cm³. 1.b) Cite 3 drogas ou medidas clínicas que podem ser adotadas para que a tratamento da infertilidade.
  • Redução do peso corporal em 5 a 10%
  • Oferecer citrato de clomifeno
  • Metformina ou análogos de GnRH. 3 ) Relação da insulina com LH e androgênio: - A hiperinsulinemia e os níveis elevados de LH promovem aumento dos androgênios, inibem a produção de SHBG, aumentando a fração livre de androgênio e estrogênio. O LH estimula as células da teca a produzir mais androgênio. ENDOMETRIOSE 1 ) Paciente atendida no ambulatório de cirurgia do CEM, com 42 anos, G3PeA0, já submetida a ligadura de trompas (STB), com dismenorreia progressiva nos últimos 6 meses, as vezes dor até para evacuar. Trouxe citologia oncótica normal, US com volume uterino de 124 cm³, endométrio de 8,9 mm, ovários de volume normais e massa anexial de 24 cm³, limites definidos e composição heterogênea. Com dosagem de Ca125 igual a 54mg/dL (sendo normal abaixo de 25).

1.a) Qual o exame ou procedimento padrão ouro para fecharmos o diagnóstico desta paciente?

  • Videolaparoscopia. 1.b) Qual o papel que os análogos de GnRh podem ter no tratamento desta paciente.
  • Impedimento da esteroidogênese, assim não há estímulo hormonal para o crescimento endometrial. 2.a) Caso de endometriose: Comente porque foi indicada a videolaparoscopia:
  • A videolaparoscopia foi indicada por ser o exame/procedimento padrão ouro para diagnóstico dessa patologia 2.b) Se confirmada ou não a endometriose, cite e comente as três teorias que a explicam:
  • Teoria da menstruação retrógrada
  • Teoria imunológica
  • Metaplasia celômica
  • Teoria da indução
  • Teoria iatrogênica
  • Disseminação linfática 2 .c) Cite 2 tratamentos medicamentosos e 2 tratamentos cirúrgicos para essa paciente: x Clínico:
  • AINES
  • Progestagênios (pseudo gravidez)
  • ACO contínuo (pseudogravidez)
  • Gestrinona (pseudomenopausa)
  • Danazol (pseudomenopausa)

1 ) Em relação ao caso clínico: Paciente 42 anos, G2P2NA0, menarca aos 13 anos, submetida a salpingotripsia bilateral (STB) há 5 anos, encaminhada com queixa de dor pélvica e menometrorragia há 2 anos, US com volume uterino de 472,5 cm³, com várias imagens nodulares sugestivos de miomas de localização submucosa e intramural, ovários com tamanho normal e endométrio de 5,6 mm. História pregressa sem registro de uso de medicações contínuas, alergias ou outras cirurgias. 1 .a) Cite e comente o resultado esperado e 3 possíveis tratamentos clínicos:

  • Diane 35: ACO combinado faz o remodelamento do endométrio.
  • AINES: diminui proliferação de prostaglandinas e COX2, provocando uma diminuição do sangramento e da dor.
  • DIU liberador de levonogestrel 1 .b) Cite e comente 3 possíveis tratamentos cirúrgicos:
  • Histerectomia: tratamento definitivo, indicado se caso muito grave ou em mulheres que não desejam gestar.
  • Curetagem: alívio momentâneo dos sintomas.
  • Ablação cirúrgica: lembrando que o endométrio tem alta capacidade de regeneração e ablação deve ser feita profundamente.