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Guias e Dicas
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Punção venosa e intraossea, Resumos de Medicina

punção venosa e intraossea, tecnicas

Tipologia: Resumos

2019

Compartilhado em 26/11/2019

yasmin-nascimento
yasmin-nascimento 🇧🇷

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PU NÇÃO VEN OSA E IN TRAOS SEA
PU NÇÃO VEN OSA
Acesso venoso é a via de administração da medicação
diretamente nas veias;
É possivel fazer medicação em grande quantidade e as que pela
via oral não são possiveis de se administrar;
O acesso venoso se difere em: periférico e central
Dificuldades com acesso venoso:
o Pode ocorrer sangramentos se não estiver bem fechado
o Saida se não houver fixação;
o Infecção;
o Dor local
Cateter venoso periférico:
o É um dos procedimentos mais realizados em emergências
médicas. Nos Estados Unidos, quase um bilhão de punçõ es
venosas s ão realizadas dura nte um ano. No Bras il, ess e
contexto não muda. É uma das intervenções mais realizadas
pela enfermagem e 90% dos pacientes hospitalizados
necessitam, em algum momento, de um acesso venoso par a
a realização da terapia intravenosa.
o São utilizados para administração de fluidos, nutrientes,
medicação, sangue e derivados; ou coleta de sangue para
exames ou transfusão;
o Existem varios tipos: jelco ou abocath (uso mais prolongado),
scalp (borboleta uso curto/ algumas horas ou coleta) e
agulha simples (uso curtissímo ou coleta);
o Contraindicação:
Absolutas: fistula arteriovenosa, esvaziamento
ganglionar (mastectomia), veia esclerosada;
Relativa: braço ou mão edemaciado, queimadura, plegias
no membro a ser puncionado e área de fossa cubital;
o Locais de inserção: inúmeros locais são possiveis, e depende
da experiência do profissional, da disponibilidade das veias
do paciente e condição dos membros;
Regra geral: sempre iniciar pelas veias mais distais dos
membros superiores preservar as veias proximais
evitar área de veia com válvula ou tortuosidades;
Veia cefálica
Veia basilica
Veias medianas do antebraço e cotovelo
Veias do dorso da mão
Veia safena magna e parva
Membro dominante deve ser evitado
Membros inferiores devem ser evitados (maior risco
de trombose venosa;
Evitar puncionais veias perto de articulações
Mais usadas para coleta de exames
Ruim para in fusão de medicamentos (maior risco
de perda de acesso);
o Caso haja perda de uma punção:
Evitar puncionar a mesma veia no mesmo dia
Risco de hematoma ou extravasamento de soro;
o Complicações:
Dor
Formação de hematoma
Flebite
Infecção bacteriana
Trombose
Lesão de nervo
Extravasamento de fluidos e medicamentos;
o O procedimento em si:
Materiais necessários:
Bandeja;
Garrote;
Clorexidina alcoólica 0,5% ou álcool à 70%, quando
não houver clorexidina alcoólica;
Bolas de algodão/gazes;
Cateter intravenoso peri férico sobre agulha
apropriado a o calibre da veia e rede venosa do
paciente (ex: Jelco® 24 22 em
neonatologia/pediatria; Jelco® 20 à 14 em
adultos);
Filme transparente estéril para fixação;
Luvas de procedimento;
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PUNÇÃO VENOSA E INTRAOSSEA

PUNÇÃO VENOSA

 Acesso venoso é a via de administração da medicação diretamente nas veias;  É possivel fazer medicação em grande quantidade e as que pela via oral não são possiveis de se administrar;  O acesso venoso se difere em: periférico e centralDificuldades com acesso venoso: o Pode ocorrer sangramentos se não estiver bem fechado o Saida se não houver fixação; o Infecção; o Dor local  Cateter venoso periférico: o É um dos procedimentos mais realizados em emergências médicas. Nos Estados Unidos, quase um bilhão de punções venosas são realizadas durante um ano. No Brasil, esse contexto não muda. É uma das intervenções mais realizadas pela enfermagem e 90% dos pacientes hospitalizados necessitam, em algum momento, de um acesso venoso para a realização da terapia intravenosa. o São utilizados para administração de fluidos, nutrientes, medicação, sangue e derivados; ou coleta de sangue para exames ou transfusão; o Existem varios tipos: jelco ou abocath (uso mais prolongado), scalp (borboleta – uso curto/ algumas horas ou coleta) e agulha simples (uso curtissímo ou coleta);

o Contraindicação:

 Absolutas: fistula arteriovenosa, esvaziamento

ganglionar (mastectomia), veia esclerosada;

 Relativa: braço ou mão edemaciado, queimadura, plegias

no membro a ser puncionado e área de fossa cubital;

o Locais de inserção: inúmeros locais são possiveis, e depende da experiência do profissional, da disponibilidade das veias do paciente e condição dos membros;

 Regra geral: sempre iniciar pelas veias mais distais dos

membros superiores → preservar as veias proximais → evitar área de veia com válvula ou tortuosidades;  Veia cefálica  Veia basilica  Veias medianas do antebraço e cotovelo  Veias do dorso da mão  Veia safena magna e parva

 Membro dominante deve ser evitado

 Membros inferiores devem ser evitados (maior risco

de trombose venosa;

 Evitar puncionais veias perto de articulações

 Mais usadas para coleta de exames  Ruim para infusão de medicamentos (maior risco de perda de acesso);

o Caso haja perda de uma punção:

 Evitar puncionar a mesma veia no mesmo dia

 Risco de hematoma ou extravasamento de soro;

o Complicações:

 Dor

 Formação de hematoma

 Flebite

 Infecção bacteriana

 Trombose

 Lesão de nervo

 Extravasamento de fluidos e medicamentos;

o O procedimento em si :

 Materiais necessários:

 Bandeja;  Garrote;  Clorexidina alcoólica 0,5% ou álcool à 70%, quando não houver clorexidina alcoólica;  Bolas de algodão/gazes;  Cateter intravenoso periférico sobre agulha apropriado ao calibre da veia e rede venosa do paciente (ex: Jelco® nº 24 – 22 em neonatologia/pediatria; Jelco® nº 20 à 14 em adultos);  Filme transparente estéril para fixação;  Luvas de procedimento;

 Dispositivo a ser conectado ao cateter venoso de acordo com o objetivo da punção (torneirinha, tubo extensor, tubo em “Y”);

 Material para permeabilização do cateter;

 Etapas do procedimento:

 Lavar as mãos;  Verificar na prescrição médica: nome do cliente, número do leito, solução a ser infundida, volume, data e horário;  Datar o equipo com o prazo de validade, conforme recomendação da CCIH do hospital;  Identificar o cliente pelo nome completo;  Explicar o procedimento ao cliente e acompanhante;  Calçar as luvas de procedimento;  Posicionar o cliente de maneira confortável e adequada à realização do procedimento;  Expor a região a ser puncionada;  Palpar a rede venosa para escolher o local a ser puncionado, de preferência vasos periféricos superficiais de grosso calibre e distante das articulações. Indicadas: cefálica, basílica, mediana, as do antebraço e as do plexo venoso do dorso da mão; sentido distal para proximal;  Escolher o cateter adequado ao calibre do vaso periférico;  Prender o garrote acima do local escolhido (não colocá-lo sobre as articulações);  Pedir ao cliente para abrir e fechar a mão e, em seguida, mantê-la fechada;  Fazer a antissepsia da área usando algodão/gaze embebido em clorexidina alcoólica 0,5%, com movimentos no sentido do retorno venoso ou circular do centro para fora;  Tracionar a pele do cliente (no sentido da porção distal do membro) com a mão não dominante, posicionando o dedo polegar cerca de 2,5 cm abaixo do local selecionado para a punção;  Informar ao cliente o momento da punção, solicitando que faça uma inspiração profunda;  Inserir a agulha com o bisel voltado para cima, até observar o refluxo do sangue;  Retirar o mandril quando puncionar com cateter sobre agulha, fazendo pressão acima da ponta do cateter com o indicador da mão não dominante;  Soltar o garrote e solicitar ao cliente para abrir a mão;  Adaptar a conexão de duas vias ao cateter;  Testar a permeabilidade do sistema. Observar se não há formação de soroma local;  Fixar o cateter à pele do cliente, utilizando película transparente estéril de maneira que fique firme, visualmente estético e que não atrapalhe os movimentos;  Identificar no próprio curativo do cateter o dia e hora da punção, o responsável pela mesma e o calibre do cateter utilizado;  Colocar o cliente em posição confortável;

 Recolher o material utilizado, desprezar o lixo em local adequado;  Retirar as luvas de procedimento;  Higienizar as mãos;  Realizar as anotações de enfermagem no prontuário do paciente.

PUNÇÃO INTRAÓSSEA

 É uma via alternativa subutilizada, confiável e extremamente valiosa ao acesso venoso;  Pode ser utilizado no trauma, nas emergências e em casos que necessitem reposição volêmica;  É um procedimento fácil, mas depende de familiaridade com o equipamento, técnica correta;  Drenagem venosa de ossos:

o Teoricamente, o acesso intra-ósseo pode ser obtido em

qualquer osso grande e os dispositivos atuais permitem vários pontos específicos para realizar o acesso, incluindo o esterno;

o Como o osso não é compressível, o espaço fica patente

mesmo em pacientes chocados;

o Foi demonstrado que o plexo venoso dos ossos longos

drena pra a circulação central em uma taxa comparável à do acesso venoso central; o Reposição de fluidos também pode ser conseguida por via IO, com taxas de fluxo respeitáveis de 1-‐3L/hora através do acesso tibial ou 5L/hora através do acesso umeral;

Indicações: o Todas as formas de choque fisiológico, hipotermia, múltiplos acessos intravenosos prévios;  Contra-indicações: o Absolutas: trauma ósseo no local ou proximal ao local de acesso, ou punção IO prévia no mesmo membro (pode levar a uma síndrome compartimental); infecção sobre o ponto de inserção (risco de semear a infecção para dentro do osso e causar osteomielite); o Relativas: prótese no membro ou esternotomia prévia (pode interferir de modo imprevisível com a punção ou as taxas de fluxo do acesso); dificuldade na identificação de pontos anatômicos (pode ser causado dano a estruturas subjacentes);  Locais de acesso comuns: o Cabeça umeral o Tíbia proximal

o Realizar a confirmação do posicionamento da agulha, aspirando 2 a 3 ml de sangue ou infundindo 10 ml de solução fisiológica 0,9% em bolus, que não deve ocorrer resistência ou edema; o Conectar o equipo de infusão com um direcionador de fluxo (torneirinha 3 vias ou multivias); o Fixar a agulha à pele com curativo estéril, mantendo-o estável; o Lavar a agulha com 3 a 5 ml de solução fisiológica 0,9% entre os medicamentos administrados; o Confirmar periodicamente o posicionamento da agulha e as condições do local de punção; o Monitorizar punções o Retirar luvas, lavar as mãos. o Realizar anotações no prontuário do paciente o A obtenção de outro acesso deve ser providenciada o mais rápido possível para a retirada da agulha intraóssea;