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De forma completa o desenvolvimento da puberdade feminina, desde a definição e características até a gametogênese e o ciclo menstrual. Explica o eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal feminino, os métodos contraceptivos e as principais infecções sexualmente transmissíveis (ists). Além disso, descreve os exames de imagem do sistema reprodutor feminino, como a ultrassonografia e a histerosalpingografia.
Tipologia: Trabalhos
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A puberdade feminina inicia-se por volta dos 8 anos de idade e é finalizada, geralmente, até os 15 anos. Com o fim desse período, por volta dos 18 anos, a maturação sexual feminina está completa. No entanto, o início da puberdade depende de uma série de características internas e externas.
As principais características que marcam a passagem pela puberdade nas mulheres são:
Crescimento acelerado Ganho de peso Desenvolvimento gradual das mamas, que pode ser um processo dolorido Alargamento de quadril (crescimento pélvico) Surgimento de pelos Sudorese excessiva Surgimento de secreções vaginais Primeira menstruação (menarca) Início do processo de gametogênese feminina (envolvendo maior liberação hormonal) Alterações no sono Mudança repentina de humor Agressividade Depressão Ansiedade Inseguranças com o corpo (bulimia, anorexia)
Menarca
É a primeira menstruação das meninas, ocorre em torno dos 8/11 anos e marca o início da vida fértil feminina, ou seja, a capacidade de reprodução.
Pubarca
Aparecimento de pelos na região pubiana, podendo atingir a face interna das coxas e abdome. Ela ocorre como resposta aos estrógenos ovarianos e andrógenos das suprarrenais.
Telarca
É o desenvolvimento anatômico das mamas, em resposta aos estrógenos.
As principais funções desse eixo são:
Desenvolvimento e manutenção das características sexuais secundárias Garantia da ovulação Garantia das condições adequadas para a implantação do embrião e desenvolvimento do feto
O eixo feminino funciona com base em um 'feedback' negativo e positivo pelos hormônios ovarianos, FSH, LH e GnRH, ocorrendo da seguinte forma:
O hipotálamo estimula a liberação de gonadotrofina (GnRH) e a hipófise (estimulada pela liberação de GnRH do hipotálamo) gera LH e FSH. Esses dois hormônios se ligam aos receptores das células gonadais femininas (ovários). O FSH inicia o processo de crescimento folicular e a consequente secreção de estrogênio. O LH complementa esse processo, colaborando para a secreção plena do hormônio. No meio do ciclo reprodutivo, o LH estimula a ovulação e a formação do corpo lúteo, responsável pela produção de estrogênio, inibina, relaxina e progesterona.
A gametogênese feminina tem origem desde a vida fetal e só é completada meses ou anos mais tarde. As principais etapas são:
As ovogônias (células germinativas primitivas) sofrem sucessivas divisões mitóticas e, ao final do 3º mês fetal, são cercadas por células epiteliais achatadas chamadas de "células foliculares". A maioria das ovogônias continua sofrendo sucessivas mitoses, enquanto outras começam a meiose I e estabilizam na prófase, formando ovócitos primários. As ovogônias atingem suas quantidades máximas por volta do 5º mês de gestação, iniciando um período de morte celular. Próximo do 7º mês de gestação, a maioria das ovogônias já se degenerou. Alguns ovócitos primários "sobreviventes" já passaram pela prófase I e, circundados por epitélios foliculares, são nomeados de folículos primordiais. Perto do parto, todos esses ovócitos já passaram pela prófase I, então, entrando em um período chamado de "estágio diplóteno", onde eles permanecem em repouso. Alcançada a puberdade, os folículos começam a crescer em torno dos ovócitos, alguns morrem e outros começam a acumular líquido em um espaço chamado de antro, iniciando o estado antral/vesicular.
Comportamentais/abstinência periódica (Tabelinha, Billings, temperatura corporal) Naturais (Lactação/amenorreia) Irreversíveis (Vasectomia, laqueadura)
Cada método possui vantagens e desvantagens, sendo importante o acompanhamento médico para escolher a melhor opção.
As principais IST's são HIV, HPV e Sífilis. Elas são transmitidas principalmente por meio de relações sexuais desprotegidas com uma pessoa infectada. Os sintomas, formas de transmissão, prevenção e tratamento variam para cada IST.
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)
Além da transmissão sexual, a sífilis também pode ser transmitida de forma congênita (de mãe para feto) e por meio de lesões ou contato com objetos contaminados. Sintomas: A sífilis possui estados de latência (sem sintomas) e atividade. Inicialmente, surge um "cancro duro" (úlcera) no local em que a bactéria penetrou. Posteriormente, as lesões se espalham pelo corpo, podendo atingir tecidos e se tornar fatal. Tratamento: A medicação mais eficaz é a Penicilina, um antibiótico.
Sintomas: Surgimento de pequenas bolhas nos órgãos genitais que, depois, se rompem e formam úlceras. Pode causar febre e, nas mulheres, aumento da secreção vaginal. Causa sensação de queimação e fisgadas na região genital e abdominal. Tratamento: Pomadas de cicatrização.
Ocorre, na maioria das vezes, por via sexual. Sintomas: Na maioria dos casos é assintomático. Em outros casos, apresentam verrugas genitais ("cristas de galo"), que são dolorosas e com prurido. Pode causar Câncer de Colo de Útero nas mulheres. Tratamento:
Pomadas e acompanhamento para que as lesões não evoluam para um câncer. Prevenção: Utilização de camisinha e vacinação durante a infância.
Causada por um protozoário que invade a mucosa vaginal. Sintomas: Odor fétido no corrimento vaginal, cor esverdeada, vagina com pH básico. Tratamento: Utilização de antibióticos.
Também chamada de "Síndrome da Imunodeficiência Adquirida", obtida por meio de relações sexuais desprotegidas ou de forma congênita. Resulta em queda da imunidade do infectado e não possui cura. Sintomas: Algumas pessoas apenas sentem um mal-estar. Outras possuem febre, manchas pelo corpo, perda de peso, cansaço, além da maior probabilidade de serem acometidas por doenças oportunistas. Tratamento: Não possui cura, então o máximo que se pode fazer é ingerir um coquetel de medicamentos para aliviar os sintomas (mesmo sendo extremamente fortes).
A ultrassonografia, por meio de técnicas diferentes (transabdominal, transvaginal e Doppler), é a principal modalidade de análise do sistema genital feminino e da pelve. O exame por meio da ultrassonografia, geralmente, inicia-se com a abordagem transabdominal da bexiga distendida (cheia de água). Depois, a transvaginal é feita com a bexiga vazia para maior detalhamento. A ultrassom colorida é usada para identificar vasos sanguíneos pélvicos ou problemas.
A espessura endometrial varia de acordo com a fase do ciclo menstrual. Possui diferentes formatos de acordo com a idade da paciente. Seu posicionamento é afetado pela presença ou ausência de líquido na bexiga urinária.
Têm tamanhos e aspectos diferentes/variáveis.