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Guias e Dicas
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Psicologia na mídia, Manuais, Projetos, Pesquisas de Psicologia

relação da Psicologia com a mídia

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2021

Compartilhado em 11/06/2021

andressa-dalpiaz
andressa-dalpiaz 🇧🇷

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CENECISTA DE OSÓRIO
ANDRESSA DALPIAZ E PAMELA DE MATOS DICHET
PSICOLOGIA E MÍDIA
OSÓRIO, RS
2020
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CENTRO UNIVERSITÁRIO CENECISTA DE OSÓRIO

ANDRESSA DALPIAZ E PAMELA DE MATOS DICHET

PSICOLOGIA E MÍDIA

OSÓRIO, RS

SUMÁRIO

    1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................
    1. POSICIONAMENTO DO CPR-SP...........................................................................
    1. POSICIONAMENTO DO CFP.................................................................................
    1. COMO O TEMA É TRATADO EM OUTROS PAÍSES............................................
    1. CONCLUSÃO..........................................................................................................
    1. REFERÊNCIAS.......................................................................................................

O Conselho Regional de Psicologia entende que, independente do veículo de comunicação em que a(o) profissional apareça publicamente, é fundamental que sejam seguidas as orientações contidas no Código de Ética Profissional do Psicólogo, Artigo 19, de modo que a(o) psicóloga(o) não poderá realizar atendimentos, intervenções, análise de casos ou outra forma de prática que exponha pessoas e/ou grupos, podendo caracterizar quebra de sigilo. Cabe ainda à(ao) psicóloga(o) ser crítica(o) quanto aos convites de participação recebidos, devendo tomar cuidado não somente com sua fala, mas também atentar ao que esta mídia está falando. Salientamos que alguns programas podem se valer da presença da(o) profissional de Psicologia para corroborar ideias e posicionamentos destoantes daqueles defendidos e preconizados pela ética profissional. (Dezembro, 2015)

3. POSICIONAMENTO DO CFP

No livro “Mídia e Psicologia: produção de subjetividade e coletividade”

lançado em 2009 pelo Conselho Federal de Psicologia, logo na sua apresentação é

notável a preocupação do órgão com a importância de uma vigilância da mídia como

um todo.

“O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Psicologia estão preparando cinco teses que aprofundarão debates e propostas sobre o fim da publicidade dirigida às crianças; o fim da publicidade de bebidas alcoólicas e substâncias psicoativas; a exploração da imagem da mulher, crianças e adolescentes na mídia; controle social da mídia e mídia e trânsito. Que neste ano de muito trabalho e muitos desafios, esses materiais possam contribuir para motivar e embasar a participação dos psicólogos nas Conferências locais e na Conferência Nacional e também para mostrar à sociedade que a Psicologia participa do movimento de construção de uma comunicação democrática no Brasil”.

Na matéria “Psicologia e Mídia: universos paralelos em rota de intersecção

publicada no jornal de Psicologia CRP-SP, evidencia mais uma vez o ponto de vista

do órgão.

Para a presidente do Conselho Federal de Psicologia, Ana Mercê Bahia Bock, essa característica da sociedade colaborou para valorizar a Psicologia, que dispõe de um discurso que interessa à coletividade e, por consequência, à mídia. Na mesma medida, aumenta a responsabilidade do profissional em sua relação com os meios de comunicação. Seu papel deve ser o de explicar as dimensões psicológicas produzidas pelos fenômenos sociais, e não o de emprestar suas credenciais científicas a um propósito manipulador.

4. COMO O TEMA É TRATADO EM OUTROS PAÍSES

O Código de Ética do EUA foi publicado pela primeira vez em 1950 e agora

está em sua 10º edição (American Psychological Association 2008). Para os

americanos a ética está em constante evolução, pois a medida que este campo

cresce enfrentam novos desafios que passam a fazer parte da revisão do Código.

Seria difícil encontrar uma área da psicologia que cresça mais rapidamente do que a psicologia da mídia, que experimentou uma verdadeira explosão de interesse entre os membros da APA nas últimas duas décadas. Com esse aumento do nível de interesse, que vai em ambas as direções - o apetite do público por psicologia parece insaciável - surgem oportunidades e desafios éticos. As dúvidas relacionadas ao Gabinete de Ética da APA refletiram alguns dos dilemas que os psicólogos que interagem com a mídia encontraram. Esses desafios variam desde os relativamente simples, como quando um psicólogo é solicitado a escrever uma coluna de jornal sobre um transtorno específico ou evento local relacionado à saúde mental, até os mais complexos, como quando um psicólogo consulta um programa de TV ao vivo (American Psychological Association 2008).

5. CONCLUSÃO

Em virtude disso é perceptível que os meios de comunicação e as mensagens

emitidas por eles são extremamente influenciadores que podem influenciar

diretamente no comportamento humano. Pode-se dizer que o papel do Psicólogo

quando atua nas mídias exerce um papel importante como formador de opinião.

O papel do profissional nesses meios midiáticos deve ser o de explicar as

dimensões psicológicas produzidas pelos fenômenos sociais e não o de usar seus

credenciais teóricos a um propósito manipulador. O psicólogo deve, ainda, zelar pelo

papel social da profissão, garantindo o direito e a dignidade das pessoas envolvidas.

Manuel Calvino citou “o problema não é a mídia. O problema é o que se faz

com a mídia” (Conselho Federal de Psicologia, 2009).