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psicologia da saude, Notas de estudo de Psicologia

psicologia da saude, estudos sobre como tratar o paciente

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 12/04/2022

maria-clara-t0h
maria-clara-t0h 🇧🇷

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ENFERMAGEM.
Psicologia (2022).
Maria Clara Rodrigues
Data:08/03/2022.
Terapia cognitivo-comportamental
O termo “terapia cognitiva” hoje é usado por muitos da nossa área como sinônimo de
“terapia cognitivo-comportamental”, e é este último termo que será utilizado ao longo deste
livro. Para o tratamento da depressão, Beck concebeu uma psicoterapia estruturada, de curta
duração, voltada para o presente, direcionada para a solução de problemas atuais e a
modificação de pensamentos e comportamentos disfuncionais.
Início dos anos de 1970 dedicou-se a uma série de experimentos que, esperava ele,
comprovassem perfeitamente essa validação. Ao invés disso, aconteceu o contrário. Os
resultados de seus experimentos levaram-no à busca de outras explicações para a depressão.
Ele identificou cognições negativas e distorcidas.
A terapia cognitiva também está baseada em uma conceituação, ou compreensão, de cada
paciente (suas crenças específicas e padrões de comportamento). O terapeuta procura produzir
de várias formas uma mudança cognitiva – modificação no pensamento e no sistema de
crenças do paciente – para produzir uma mudança emocional e comportamental duradoura.
A terapia tem sido adaptada a pacientes com diferentes níveis de educação e renda, bem como
a uma variedade de culturas e idades, desde crianças pequenas até adultos com idade mais
avançada. É usada atualmente em cuidados primários e outras especializações da saúde,
escolas, programas vocacionais e prisões, entre outros contextos. É utilizada nos formatos de
grupo, casal e família.
O modelo cognitivo propõe que o pensamento disfuncional (que influencia o humor e
o pensamento do paciente) é comum a todos os transtornos psicológicos. Quando as pessoas
aprendem a avaliar seu pensamento de forma mais realista e adaptativa, elas obtêm uma
melhora em seu estado emocional e no comportamento.
Referência
BECK, J. S. Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática. 2 ed. Porto
Alegre:Artmed, 2013.
BOCK, A. M.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. de L. T.Psicologias: uma introdução ao
estudo da psicologia.14 ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

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ENFERMAGEM.

Psicologia (2022). Maria Clara Rodrigues Data:08/03/2022. Terapia cognitivo-comportamental O termo “terapia cognitiva” hoje é usado por muitos da nossa área como sinônimo de “terapia cognitivo-comportamental”, e é este último termo que será utilizado ao longo deste livro. Para o tratamento da depressão, Beck concebeu uma psicoterapia estruturada, de curta duração, voltada para o presente, direcionada para a solução de problemas atuais e a modificação de pensamentos e comportamentos disfuncionais. Início dos anos de 1970 dedicou-se a uma série de experimentos que, esperava ele, comprovassem perfeitamente essa validação. Ao invés disso, aconteceu o contrário. Os resultados de seus experimentos levaram-no à busca de outras explicações para a depressão. Ele identificou cognições negativas e distorcidas. A terapia cognitiva também está baseada em uma conceituação, ou compreensão, de cada paciente (suas crenças específicas e padrões de comportamento). O terapeuta procura produzir de várias formas uma mudança cognitiva – modificação no pensamento e no sistema de

crenças do paciente – para produzir uma mudança emocional e comportamental duradoura.

A terapia tem sido adaptada a pacientes com diferentes níveis de educação e renda, bem como a uma variedade de culturas e idades, desde crianças pequenas até adultos com idade mais avançada. É usada atualmente em cuidados primários e outras especializações da saúde, escolas, programas vocacionais e prisões, entre outros contextos. É utilizada nos formatos de grupo, casal e família. O modelo cognitivo propõe que o pensamento disfuncional (que influencia o humor e o pensamento do paciente) é comum a todos os transtornos psicológicos. Quando as pessoas aprendem a avaliar seu pensamento de forma mais realista e adaptativa, elas obtêm uma

melhora em seu estado emocional e no comportamento.

Referência BECK, J. S. Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática. 2 ed. Porto Alegre:Artmed, 2013. BOCK, A. M.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. de L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia .14 ed. São Paulo: Saraiva, 2009.