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Condutas Aline Bogarin: Perguntar ocupação anterior, idade, peso.
Finalização de testes específicos (10 min):
Teste de Compressão Patelar
Teste de Thomas - Positivo, encurtamento Reto Femoral
Teste de Thomas modificado - Positivo, encurtamento isquiotibial
Teste de Equilíbrio: Romberg Negativo, sem oscilações significativas
e Romberg Intensificado
Exercícios:
Mobilidade da patela - Elastico, bola menor, bola de pilates, caneleira, disco 4/5, cone e escada de chão
Observar se trava o quadriceps trava/contrai
Se travar, realizar exercícios com sstep, paciente apoia perna no step, com o tronco levemene inclinado e voce sentado a frente puxa ele para força o estimulo do quadriceps
10 - elastico no pe eleva a em direção ao tronco
1- Fortalecimento de gluteo médio com elastico
2- Fortalecimento dos abdutores sem pesinho, se estiver leve, com pesinho
3- Fortalecimento de adutores com a bola entre as pernas e posterior
4- Agachamento na bola encostada na parede
5- Em cima da cama elastica, segurando bola de pilates elevar a perna até encostar na bola
6- Com cones ou pregas no chão, colocar em volta (em forma de cruz), paciente tocar o pé em cada um deles.
Trabalha propriocepção e equilíbrio dinâmico.
7- Circuito com cones no chao para paciente elevar as pernas e com a “escada no chão voltar lateralmente com faixa band nas pernas
8 - agachamento com mini band na coxa e nos pés
2 - Novamente sentada, pé bom para tras e pe acometido fica em pe.
3 - Fortalecimento de dorsiflexão com faixa elastica
4 - Com uma toalha no chão, garra o lençol e solta (se tiver muito facil, colocar um pesinho no chao) 5 - Elastico em volta do pé, estende e volta
6 - Fortalecimento da inversão do pe
7 - descarga de peso controlada 8 - Descarga parcial de peso vai e volta
Luis Teste de sstress em inversao e eversao Thompson
1. TRÍCEPS SURAL (Gastrocnêmio e Sóleo)
Realizar goniometria do quadril, tornozelo e pé
Discrepância aparente umbigo ate maleolo medial
real espinha iliaca, até maleolo medial
👉 Função : Plantiflexão do tornozelo (apontar os dedos para baixo). 👉 Importância no PTC : Frequentemente encurtado devido à deformidade.
Teste de força funcional
● Posição: Deixe a criança em pé segurando um apoio (se ela já estiver nessa fase do desenvolvimento).
● Estímulo: Incentive a criança a se levantar na ponta dos pés, por exemplo, segurando um brinquedo acima do alcance dela.
● Observação:
○ Se consegue fazer sem apoio → força normal (5/5)
○ Se precisa de apoio das mãos → força reduzida (3-4/5)
○ Se não consegue sustentar a posição → fraqueza significativa (≤2/5)
Teste manual (para crianças que não ficam em pé)
● Posição: Criança deitada de barriga para cima (decúbito dorsal).
● Movimento: O fisioterapeuta segura o pé da criança e tenta dorsifletir o tornozelo.
● Resposta esperada: Se o tríceps sural estiver ativo, a criança tentará resistir ao movimento e fará plantiflexão.
● Escala de força:
○ Resiste contra a mão → (4-5/5)
○ Movimento sem resistência → (3/5)
○ Apenas contração palpável sem movimento → (1-2/5)
○ Sem contração → (0/5)
2. TIBIAL ANTERIOR
28/03 - Aline Bogarin
A paciente retornou à clínica para a continuidade do tratamento fisioterapêutico, mantendo marcha
independente e sem auxílio de dispositivos. Relata melhora progressiva da dor, que permanece
intermitente e sem evolução progressiva. Durante a sessão, foram realizados alguns testes para
avaliação do quadro atual. O teste de compressão patelar apresentou resultado negativo, indicando
ausência de desconforto ou dor, sugerindo que a articulação patelofemoral não está sobrecarregada. O
teste de Thomas foi positivo, evidenciando encurtamento do músculo reto femoral, o que pode
impactar a mobilidade do joelho e a realização de movimentos funcionais. O teste de Thomas
modificado também foi positivo, indicando encurtamento da musculatura isquiotibial, fator que pode
limitar a mobilidade e contribuir para sobrecarga na articulação do joelho. No teste de equilíbrio de
Romberg, a paciente não apresentou oscilações significativas, demonstrando um bom controle
postural estático. No entanto, no Romberg intensificado, houve leve instabilidade, sugerindo
necessidade de aprimoramento da propriocepção e do controle postural dinâmico.
Após os testes, foram realizadas diversas intervenções para a reabilitação da paciente. Iniciou-se com
a mobilização patelar, com o objetivo de prevenir aderências e manter a mobilidade da patela,
essencial para a biomecânica do joelho. Esse procedimento é importante para evitar restrições que
possam gerar dor e limitação funcional. Em seguida, foi realizado o fortalecimento dos abdutores com
pesinho de 1kg, visando ativar os músculos glúteo médio e menor, fundamentais para a estabilidade
pélvica e controle da marcha. O fortalecimento dessa musculatura auxilia na estabilização do joelho
durante a fase de apoio da marcha, reduzindo a sobrecarga articular. Para trabalhar a musculatura do
core e os extensores do quadril, foi inserido o exercício de ponte sobre a cama, que melhora a
estabilidade do quadril e joelho, essenciais para a marcha e para a execução de atividades diárias.
Foi realizado também o fortalecimento dos adutores com bola entre as pernas, promovendo maior
estabilidade medial do joelho e auxiliando na prevenção de desalinhamentos dinâmicos. A paciente
realizou agachamentos com mini band posicionada nas coxas e nos pés, um exercício que visa o
fortalecimento dos membros inferiores e melhora do controle motor, promovendo estabilização
dinâmica. O uso da mini band adiciona resistência ao movimento, estimulando maior ativação dos
músculos do quadril e joelho, fundamentais para a reabilitação funcional.
Dando sequência à sessão, a paciente realizou um circuito com cones, no qual precisava passar acima
dos cones e agachar para posicionar discos dentro deles. Esse exercício teve como objetivo melhorar a
coordenação motora, o equilíbrio dinâmico e o controle motor em diferentes padrões de movimento,
promovendo integração entre força e propriocepção. Além disso, esse exercício foi proposto devido à
queixa da paciente em relação à dificuldade para sentar-se em lugares mais baixos. O movimento de
agachamento dentro do circuito simula essa necessidade funcional, auxiliando na adaptação do joelho
à flexão em ângulos mais acentuados, melhorando sua capacidade de sustentação e força durante essa
ação cotidiana.
Para complementar, foi realizada a escada no chão com deslocamento lateral, utilizando a mini band
nas pernas. Esse exercício foi inserido para melhorar a agilidade, o equilíbrio e a ativação muscular
dos membros inferiores, simulando demandas da marcha e mudanças de direção, elementos essenciais
para a recuperação funcional completa.
A paciente respondeu bem às atividades propostas, sem queixas de dor durante os exercícios. Relata
maior segurança ao realizar movimentos funcionais, especialmente na marcha e nas transferências
posturais. A continuidade do fortalecimento muscular, mobilização e treino proprioceptivo será
fundamental para a recuperação total da estabilidade do joelho e para seu retorno às atividades
esportivas.
Leticia
A paciente retornou à clínica para dar continuidade ao tratamento fisioterapêutico, mantendo a marcha com
auxílio de muletas e apresentando queixa de dor e insegurança ao caminhar. Durante a sessão, foram realizados
testes para avaliação da estabilidade e mobilidade articular. O teste de Gaveta Anterior do Tálus, que avalia a
integridade do ligamento talofibular anterior, apresentou resultado negativo, indicando que não há instabilidade
ligamentar significativa. Já os testes de estresse em inversão e eversão demonstraram dor e restrição de
movimento, sugerindo comprometimento dos ligamentos laterais e mediais do tornozelo, possivelmente devido
ao período prolongado de imobilização e consequente rigidez articular. O teste de estresse em eversão para
avaliação do ligamento deltóide também foi positivo, o que pode indicar alguma sobrecarga ou
comprometimento desse ligamento. O teste de inclinação talar apresentou resultado negativo, sugerindo que não
há instabilidade significativa nessa articulação. O teste de Romberg não evidenciou oscilações significativas,
demonstrando que a paciente mantém um bom controle postural estático. No entanto, no teste de Romberg
modificado, foram observadas pequenas alterações, indicando necessidade de fortalecimento e aprimoramento
da propriocepção. O teste do túnel do tarso causou um pequeno desconforto, o que pode sugerir sensibilidade na
região do nervo tibial posterior, possivelmente devido ao edema residual ou alterações na sensibilidade
pós-trauma.
Após os testes, foram iniciadas as intervenções fisioterapêuticas. Foi realizada mobilização manual do tornozelo
em todos os planos, incluindo plantiflexão, dorsiflexão, inversão, eversão e rotação, com o objetivo de restaurar
a amplitude de movimento e reduzir a rigidez articular, fundamental para a recuperação da mobilidade
funcional.
Para estimular a descarga progressiva de peso, a paciente realizou um exercício sentada na cadeira, onde apoiava
ambos os pés no chão e se levantava, promovendo a ativação dos músculos do tornozelo e do membro inferior
acometido. Em uma variação desse exercício, o pé não acometido foi posicionado um pouco mais abaixo da
cadeira, ficando parcialmente na ponta dos dedos, forçando uma maior descarga de peso sobre o pé lesionado,
de forma controlada. Essa progressão foi adotada para estimular a confiança na sustentação e reduzir a hesitação
na transferência de carga.
Para fortalecimento da musculatura intrínseca do pé, foi realizada uma atividade com uma toalha no chão, onde
a paciente precisava "agarrar" e soltar o tecido com os dedos dos pés. Esse exercício é importante para restaurar
a função dos músculos responsáveis pela estabilização do arco plantar, que podem ter sido enfraquecidos pelo
período de imobilização.
Foi também realizada descarga de peso controlada sobre um disco proprioceptivo, um exercício que estimula o
equilíbrio e a ativação muscular reflexa, ajudando a melhorar a percepção corporal e a estabilidade do tornozelo.
Aline Bogarin
- Aquecimento - 8 a 10 minutos
Bicicleta ergométrica : excelente para mobilidade do joelho sem impacto, ativação da musculatura e melhora da circulação local, o que pode reduzir a rigidez. Ajustar a carga leve para não gerar compensações.
- Mobilidade e Alongamentos - 8 minutos
Mobilização da patela (caso haja alguma restrição de movimento).
Alongamento de quadríceps Alongamento de isquiotibiais
A long. de flexores do quadril c/ rotação da coluna Along. panturrilha
Mobilidade de reto femoral com flexão
- Fortalecimento - 12 minutos
Elástico no pé e eleva a em direção ao tronco:
Ponte com bola entre os joelhos (trabalha abdutores e adutores, promovendo estabilidade).
Exercícios de cadeia cinética fechada (ex.: agachamento assistido com miniband para ativação de glúteos e estabilização do joelho).
Agachamento na bola encostada na parede e elastico
Fortalecimento do quadríceps com carga progressiva - Observar 1º se trava o quadríceps trava/contrai:
Se travar, realizar exercícios com step, paciente apoia perna no step, com o tronco levemente inclinado e você sentado a frente puxa ele para força o estímulo do quadríceps
- Propriocepção e controle motor - 8 minutos
Exercícios de equilíbrio unipodal (inicialmente em superfície firme, depois em instável, como bosu ou disco proprioceptivo).
glúteo e equilíbrio Agachamento no disco de equilíbrio
Com cones ou pregas no chão, colocar em volta (em forma de cruz), paciente tocar o pé em cada um deles. Trabalha: região anterior da coxa, glúteo e equilíbrio
Em cima da cama elástica, segurando bola de pilates elevar a perna até encostar na bola