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Meningites: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento, Notas de aula de Evolução

Documento que apresenta os critérios de diagnóstico, inclusão e exclusão para meningites bacterianas e virais, além de detalhar os exames e procedimentos necessários para o diagnóstico. Também é abordada a importância da suspeita precoce e o protocolo de assistência médico-hospitalar para o tratamento de meningites.

O que você vai aprender

  • Quais exames e procedimentos são necessários para o diagnóstico de meningites?
  • Quais são os critérios de inclusão e exclusão para diagnóstico de meningites bacterianas e virais?
  • Como é feito o tratamento de meningites e qual é o protocolo de assistência médico-hospitalar?

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Selecao2010
Selecao2010 🇧🇷

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HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS - PMSP
PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR
MENINGITES
1
PROTOCOLO SOBRE MENINGITES
DIAGNÓSTICO PRINCIPAL (CID10)
G.00.9 – Meningite bacteriana
A87.9 – Meningite viral
A87.2 + G02.0 – Meningite linfocítica
G00.0 – Meningite gripal
G03.0 – Meningite asséptica
G03.9 – Meningite não específica
A39 – Meningoccemia com meningite (A39)
A39.0 + G01– Meningite meningocócica
A39.2 – Meningoccemia aguda
A17.0 + G01 – Meningite tuberculosa
DIAGNÓSTICOS ASSOCIADOS
E86 – Desidratação
R57.9 – Choque
G06.0 – Abscesso intra-craniano, cerebral ou cerebelar
G06.1 – Abscesso de medula espinal
G06.2 – Abscesso epidural, extradural, subdural, meníngeo ou subaracnoideo
INTRODUÇÃO
Conceito:
Meningites são processos agudos que comprometem as leptomeninges (pia-aracnóide), ocasionando reação
inflamatória do espaço subaracnóide e das membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal, sendo esta reação
detectada no líquido céfalo-raquidiano (LCR). Os principais agentes das meningites são bactérias e vírus.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
1 - Febre (temperatura axilar maior ou igual a 37,8ºC)
2 - Cefaléia e mitos, acompanhado por sinais meníngeos (rigidez de nuca, Kernig, Brudsinsky, raramente
observados em recém-nascidos e lactentes jovens)
3 - Toxemia
4 - Sinais neurológicos localizatórios, alteração do sensório
5 - Sinais de sepse* ou infecção de aspecto grave de evolução aguda, sub-aguda ou crônica (meningotuberculose)
6 - LCR compatível com a suspeita diagnóstica
* na presença de petéquias ou sufusões hemorrágicas é fundamental suspeitar de meningoccemia e iniciar prontamente
investigação diagnóstica e tratamento.
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
1 - Encefalites: quadro infeccioso com importante alteração do sensório
2 - Intoxicações medicamentosas: intoxicações por algumas medicações, especialmente sedativos e anti-convulsivantes
podem mimetizar quadro de meningite
3 - Abcesso cerebral: geralmente complicação de quadro respiratório (sinusopatia ou otite média aguda) ou secundário
a bacteremia.
4 - Convulsão febril: crise convulsiva, geralmente tônico-clônica generalizada, que ocorre em crianças de seis meses a
seis anos de idade decorrente da elevação da temperatura.
5 - Alterações metabólicas, como hipernatremia/ uremia/ cetoacidose diabética
6 - Meningismo: pode ocorrer em presença de febre, oma ou pneumonia de ápice
7 - Tétano
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PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR MENINGITES

PROTOCOLO SOBRE MENINGITES

DIAGNÓSTICO PRINCIPAL (CID10)

G.00.9 – Meningite bacteriana A87.9 – Meningite viral A87.2 + G02.0 – Meningite linfocítica G00.0 – Meningite gripal G03.0 – Meningite asséptica G03.9 – Meningite não específica A39 – Meningoccemia com meningite (A39) A39.0 + G01– Meningite meningocócica A39.2 – Meningoccemia aguda A17.0 + G01 – Meningite tuberculosa

DIAGNÓSTICOS ASSOCIADOS

E86 – Desidratação R57.9 – Choque G06.0 – Abscesso intra-craniano, cerebral ou cerebelar G06.1 – Abscesso de medula espinal G06.2 – Abscesso epidural, extradural, subdural, meníngeo ou subaracnoideo

INTRODUÇÃO

Conceito : Meningites são processos agudos que comprometem as leptomeninges (pia-aracnóide), ocasionando reação inflamatória do espaço subaracnóide e das membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal, sendo esta reação detectada no líquido céfalo-raquidiano (LCR). Os principais agentes das meningites são bactérias e vírus.

CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

1 - Febre (temperatura axilar maior ou igual a 37,8ºC) 2 - Cefaléia e vômitos, acompanhado por sinais meníngeos (rigidez de nuca, Kernig, Brudsinsky, raramente observados em recém-nascidos e lactentes jovens) 3 - Toxemia 4 - Sinais neurológicos localizatórios, alteração do sensório 5 - Sinais de sepse* ou infecção de aspecto grave de evolução aguda, sub-aguda ou crônica (meningotuberculose) 6 - LCR compatível com a suspeita diagnóstica ***** na presença de petéquias ou sufusões hemorrágicas é fundamental suspeitar de meningoccemia e iniciar prontamente investigação diagnóstica e tratamento.

CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO

1 - Encefalites: quadro infeccioso com importante alteração do sensório 2 - Intoxicações medicamentosas: intoxicações por algumas medicações, especialmente sedativos e anti-convulsivantes podem mimetizar quadro de meningite 3 - Abcesso cerebral: geralmente complicação de quadro respiratório (sinusopatia ou otite média aguda) ou secundário a bacteremia. 4 - Convulsão febril: crise convulsiva, geralmente tônico-clônica generalizada, que ocorre em crianças de seis meses a seis anos de idade decorrente da elevação da temperatura. 5 - Alterações metabólicas, como hipernatremia/ uremia/ cetoacidose diabética 6 - Meningismo: pode ocorrer em presença de febre, oma ou pneumonia de ápice 7 - Tétano

PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR MENINGITES

ANAMNESE

Identificação: o Faixa etária (meningites bacterianas apresentam maior morbidade e mortalidade em neonatos) o Procedência (importante em meningites por agentes específicos) História: o Tempo de duração da doença o Sintomas acompanhantes: variações da temperatura corpórea (em RNs pode ocorrer com hipotermia), anorexia, adinamia, vômitos, cefaléia (ou irritabilidade), sonolência, crises convulsivas o Contato recente com pessoas com quadro clínico semelhante o Presença de doença de base o Utilização prévia de antimicrobianos: alguns antibióticos podem atravessar a membrana liquórica dificultando a interpretação do LCR

EXAME FÍSICO

  • Estado geral: presença ou não de toxemia
  • Estado de hidratação: hidratado / desidratado leve / desidratado moderado / choque
  • Presença de sinais meníngeos: rigidez de nuca, sinais de Kernig e/ou Brudsinsky ou abaulamento de fontanela
  • Presença de petéquias ou sufusões hemorrágicas (retirar toda a roupa da criança ao exame)
  • Sinais de choque: freqüência cardíaca, perfusão periférica*, pulsos, pressão arterial sistêmica (com manguito adequado para o tamanho do paciente), diurese
  • Sinais de insuficiência cardíaca: freqüência cardíaca, freqüência respiratória, hepatomegalia, estertores pulmonares
  • Nível de consciência: ativo ou alerta / sonolento / torporoso / comatoso - utilizar escala de Glasgow (ver anexo)
  • Pupilas (tamanho e fotorreatividadade)
  • (^) Sinais neurológicos localizatórios (* O examinador comprime a mão do paciente por 15 segundos e, depois, verifica o tempo para o retorno da circulação)

PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS

Exame diagnóstico Indicação^ Freqüência

• LCR

o Quimiocitológico: citologia, proteína e glicose o Látex para pneumococo, meningococos (A, B e C) e H. influenzae B o Bacterioscopia o Cultura com antibiograma

  • (^) Suspeita diagnóstica • (^) Início, antes de iniciar antibioticoterapia.
  • Se quadro clínico evolutivo for desfavorável e quadro laboratorial não permite diagnóstico etiológico (viral ou bacteriano), na ausência de antibioticoterapia, repetir após 12 a 24 hs.
  • Não repetir se evolução clínica for favorável.
  • Se < 2 meses, fazer controle com 48 a 72 horas e por ocasião da alta.
  • Hemograma •^ Suspeita de doença bacteriana^ •^ Início e repetir se necessário
  • Hemocultura •^ Suspeita de doença bacteriana e na presença de petéquias ou sufusões hemorrágicas
  • Antes de iniciar antibioticoterapia
  • Cultura de lesão pele • Presença de petéquias ou sufusões hemorrágicas
  • Antes de iniciar antibioticoterapia
  • VHS e/ou PCR • Suspeita de quadro infeccioso grave • Se necessário
  • Glicemia e proteinas séricas • Suspeita diagnóstica – para comparar com resultados do LCR
  • Antes da coleta de LCR
  • Gasometria arterial •^ Suspeita de distúrbios ácido-básicos
  • Suspeita de comprometimento pulmonar
  • Se necessário

PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR MENINGITES

  • Meningite Tuberculose^ •^ Internação (ver protocolo sobre tuberculose)
    • Prednisona 1-2 mg/kg/dia, 1 mês
    • Rifampicina – 20 mg/kg/dia, 9 meses (máximo 600 mg/dia)
    • Isoniazida – 20 mg/kg/dia, 9 meses (máximo 400 mg/dia)
    • Pirazinamida – 35 mg/kg/dia, 2 meses (máximo 2g/dia)
    • Derivação ventricular: na dependência do grau de hidrocefalia

Serviços e instalações Indicação / nº estimado de dias

  • Observação do Pronto Socorro • Viral, até hidratar, por até 12 horas;

se não establizar, internar em enfermaria.

  • Isolamento respiratório para gotículas* • Meningite bacteriana indeterminada ou

meningocócica, até 24 horas de antibioticoterapia.

  • Enfermaria • Paciente estável, com sintomas, previsto 7 a 10 dias
  • UTI • Instabilidade hemodinâmica, neurológica ou

desconforto respiratório

* Isolamento respiratório para gotículas > 5u:

1. Quarto privativo ou coorte de pacientes com o mesmo agente etiológico. Distância mínima entre dois

pacientes > 1 metro. A porta pode permanecer aberta.

2. Máscara se houver aproximação ao paciente, numa distancia < um metro. São recomendadas para todas

as vezes que os profissionais, visitantes e acompanhantes entrarem no quarto.

3. Transporte dos pacientes deve ser limitado ao mínimo indispensável. Quando for necessário, o paciente

deve usar máscara.

Avaliações específicas Profissional / freqüência

  • Aceitação alimentar, náuseas, vômitos, fezes (nº,

aspecto e volume), peso, FC, FR, PAS, diurese,

perfusão periférica*

  • Presença de petéquias e sufusões hemorrágicas
  • Nível de consciência
    • Enfermagem ou médicos:

a cada 15 a 30 minutos nas primeiras 6 hs e depois a

cada 12 a 24 hs

  • Médico e enfermagem: a toda reavaliação clínica
  • Médico e enfermagem: a toda reavaliação clínica
  • Avaliação neurológica
  • Perímetro cefálico, se < 2 anos
  • Médicos:

Inicial e repetir se necessário, mínimo a cada 24 hs.

Atividades físicas Indicações / restrições / dependência

  • Autolimitada Não se aplica

Apoio nutricional Indicação / freqüência / duração

  • Pausa alimentar até controlar vômitos
  • Dieta geral para idade

Não se aplica

Notificações / a quem Quando / como

  • Sim  Vigilância

Epidemiológica

através do SCHI.

  • Paciente externo: Anotar na FO e encaminhá-la separadamente ao SAME, que

comunicará o SCIH.

  • Paciente internado: comunicar o SCHI.

PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR MENINGITES

Profilaxia dos

comunicantes*

Indicação / freqüência / duração

  • H. influenzae B: Indicação:
    • contactos domiciliares  presença de crianças menores de 4 anos indicam-se para todos comunicantes domiciliares;
    • creche e pré-escolas  presença de 2 ou mais casos e que existam comunicantes menores de 4 anos. Droga: Rifampicina: (droga de escolha): adultos – 600 mg/dia, VO, 1x/dia, por 4 dias crianças – 20 mg/kg, VO, 1x/dia, por 4 dias < 1 mês – 10 mg/kg, VO, 1x/dia, por 4 dias
  • Meningococo: Indicação: Todos comunicantes íntimos de um caso, expostos de 7 a 10 dias do inicio dos sintomas Deve ser iniciada o mais precocemente possível, de preferência nas primeiras 24 horas.
    • Contactos domiciliares
    • Quartéis e orfanatos  mesmo quarto
    • Creche e pré-escola  mesma sala, mesmo período e merendeiras
    • Pessoas expostas diretamente às secreções de orofaringe através de beijos e outros.
    • Profissionais de saúde  rotineiramente não se recomenda profilaxia, a não ser que não tenham tomado precauções respiratórias no atendimento, na intubação traqueal, na aspiração de secreções ou que tenham realizado respiração boca-a-boca. Droga: Rifampicina (droga de escolha) adultos – 600 mg, VO, 12/12 horas, por 2 dias crianças – 20 mg/kg/dose, VO, 12/12 horas, por 2 dias < 1 mês – 10 mg/kg/dia, VO, 12/12 horas, por 2 dias
  • Drogas alternativas Tanto para^ H. influenzae^ B, como para Meningococo:
    • Ceftriaxone: adultos – 250 mg dose única / crianças < 12 anos – 125 mg dose única
    • Ciprofloxacino – 500 mg dose única

*** OBSERVAÇÃO:** Cabe à vigilância sanitária estabelecer e providenciar a profilaxia dos comunicantes, exceção feita ao acompanhante hospitalar, que será medicado profilaticamente no Hospital.

ACOMPANHAMENTO CONJUNTO / INTERCONSULTAS

  • Neuropediatra Convulsões de difícil controle, evolução atípica.
  • Neurocirurgião Empiema / coleção sub-dural.
  • Fonoaudiologista Se, na investigação ativa, for observada dificuldade auditiva.
  • Oftalmologista Se, na investigação ativa, for observada dificuldade visual.

CRITÉRIOS DE ADMISSÃO E ALTA HOSPITALAR

ADMISSÃO ALTA

  • Meningite bacteriana
  • Meningite viral com recusa alimentar
  • Desidratação
  • Alteração neurológica
    • Estado clínico melhorando e estável
    • Ausência de vômitos e com aceitação alimentar
    • Estabilidade do estado de hidratação
    • Estabilização do quadro neurológico

PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR MENINGITES

ANEXOS

Escala de Coma de Glasgow.

Resposta Verbal Resposta Motora Pontos Abertura Ocular > 24 meses^ < 24 meses^ > 24 meses^ < 24 meses 6 responde prontamente a uma ordem verbal

movimentos espontâneos

5 compreensível, boa orientação

balbucia, fixa o olhar, acompanha com olhar, reconhece e sorri

localiza o estímulo táctil ou doloroso

retira o segmento ao estímulo táctil e doloroso 4 espontânea confusa, desorientada

choro irritado, olhar fixo, acompanha inconstantemente, reconhecimento incerto, não sorri

movimentosdesordenados, sem relação com o estímulo doloroso

3 após ordem verbal

inadequada (salada de palavras)

choro à dor, acorda momentaneamente, recusa alimentar

flexão das 4 extremidades a um esímulo doloroso (decorticação) 2 após estímulo doloroso

incompreensível gemido à dor, agitação motora, inconsciente

extensão das 4 extremidades a um estímulo doloroso (descerebração) 1 ausente ausente coma profundo, sem contato com o ambiente

ausente (paralisia flácida)

Características do LCR nas infecções do SNC

Condição Pressão (mmHg)

Aspecto Células (por mm^3 )

Proteína (mg/dL)

Glicose (mg/dL)

Outras

Normal < 160 Límpido 0 a 5 MN < 3 m = 1 a 3 PMN RNs < 30 MN Hem = 20 a 50

Lombar = 15 a 35 Ventricular = 5 a 15 RNPT = até 170 < 7 d = até 150 < 6 m = até 65

50 a 80 (2/3 da glicemia)

DHL = 2 a 27U/L

Acidente de punção

Normal ou baixo

Sanguíneo ou xantocrômico

Aum. 1 leuc/700 hem Hem não crenadas

Aum 1 mg/800 hem Normal Tente a clarear em 5 a 10 min M. bacteriana 200 a

750

Opalescent ou purulento

Tende ao milhar Predom. PMN

Tende a centenas Dim tende a 0

DHL > 28 U/L

M. bacteriana inicial ou parcial

Pouco aum Opacelesce Pouco aum Predom. PMN

Aum Nl ou dim DHL > 28 U/L

M. tuberculosa 150 a

750

Opalescente com fibrina

250 a 500 Predom. PMN no início Depois predom. MN

45 a 500 tende a aum

Dim tende a 0

Pesquisar AIDS

M. fúngica Aum Límpido a opalescente

10 a 500 No início predom. PMN Depois predom. MN

Aum Dim

M. viral Normal ou pouco aum

Límpido (se células < 300)

< 100 PMN no início Depois MN

20 a 125 Normal ou pouco dim

DHL < 28 U/L

Neurosífilis Normal até 400

Límpido (se proteína <

10 a 100 Pred. MN

25 a 150 tende a aum

Normal Sororlogia no LCR

Encefalomielite parainfecciosa

80 a 450 Límpido < 50 Predom. MN

15 a 75 Normal IgG aum

Polineurite Normal ou pouco aum

Normal ou pouco xantocrômico

Normal ou pouco aum No início normal Tende a aum até > 1500

Normal IgG aum

Abscesso cerebral Normal ou pouco aum

Límpido 5 a 500 c/ > 80% PMN Pouco aum Normal ou pouco dim

Indicado RNM

PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR MENINGITES

ABREVIATURAS USADAS E EXPLICACÓES NECESSÁRIAS

Aum = aumento Dim = diminuição Hem = hemácias LCR = líquido céfalo-raquidiano = líquor MN = células mononucleares (predomínio de linfócitos) PMN = células polimorfonucleares (predomínio de neutrófilos) RN = recém-nascido RNPT = Recém-nascido pré-termo SNC = sistema nervoso central

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  1. CVE – Manual de Vigilância Epidemiológica: Doença Meningocócica – Normas e Instruções; 1995.

  2. Divisão de Doenças de Transmissão Respiratória.-. Meningite Meningocócica; junho 2001.

  3. FarhatCK: .Meningites Bacterianas. In: Farhat CK, Carvalho ES, Carvalho LHFR, Succi RCM (Eds): Infectologia Pediátrica. Ed Atheneu, 1999: 89-104.

  4. Gilbert DN, Moellering Jr RC, Sande MA: The Sanfort - Guia para Terapia Antimicrobiana, 20ª ed. Ed.Publ.Cient, 1999: 4-6..

  5. Hidalgo NTR, Barbosa HÁ, Silva CR, Gonçalves MI: Meningites: Manual de Instruções. CVE, revisão janeiro de

  1. Kirsch EA, Barton PR, Kitchen L et al: Pathophysiology, treatment and outcome of meningoccemia: a review and recent experience. Ped Infect Dis J, 15: 967-79; 1996.

  2. McIntyre PB, Berkey CS, King SM et al: Dexamethasone as Adjunctive Therapy in Bacterial Meningitis. JAMA, 278: 925-31, 1997.

  3. Moe PG, Seay AR: Neurologic and Muscular Disorders. In: Hay WW, Hyward AR, Levin MJ and Sondheimer JM (eds): Curent Pediatric Diagnosis and Treatment, 15th ed, McGraw-Hill, 2001: 634.

RESPONSÁVEIS POR ESTE PROTOCOLO

Mário Roberto Hirschheimer

Sonia Regina Testa Silva Ramos

Vanderlei Wilson Szalter