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Prótese Total Removível, Notas de estudo de Odontologia

Uma visão geral sobre a prótese total removível, abordando tópicos como a definição de prótese, os fatores locais que devem ser avaliados no exame clínico, os objetivos e materiais utilizados na moldagem, a confecção da moldeira individual, a obtenção do modelo de trabalho, a construção da chapa de prova com plano de cera, a determinação da dimensão vertical de oclusão, a instalação e recomendações da prótese, a classificação de kennedy e os elementos constituintes da prótese parcial removível, como apoios, retentores e conectores. O documento fornece informações detalhadas sobre os diferentes tipos de grampos e suas indicações, bem como sobre as barras palatinas e bases protéticas na maxila. Essa abordagem abrangente torna o documento uma referência valiosa para estudantes e profissionais da área de odontologia que buscam compreender os aspectos técnicos e clínicos envolvidos na reabilitação com prótese total removível.

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 17/09/2024

bruna-almeida-81a
bruna-almeida-81a 🇧🇷

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Prótese total
removível
Prótese: substituição de um
tecido perdido ou não
formado
Prótese dentária: arte de
promover substitutos para a
porção coronária dos dentes
(1 ou + dentes perdidos) e
suas partes associadas,
buscando restaurar a função,
estética, conforto e saúde do
paciente.
Recomposição do
sistema estomatognático.
Bem estar psíquico e
social.
- Prótese total causa desvios
ou barreiras psicológicas no
paciente (última alternativa
“fracasso da odontologia”).
- Além da adaptação ao
rebordo, o + importante é a
aceitação do paciente
(adaptação psicossomática do
paciente).
O que o paciente deseja:
estética, ausência de dor,
mastigar bem.
Diagnóstico:
fatores psicológicos
- Pacientes receptivos:
compreensíveis, calmos,
colaboradores.
- Pacientes cépticos:
pouco cultos,
desconfiados, não aceita
a opinião do profissional
pois já tem a sua.
- Paciente histérico:
nervoso, pessimista.
- Paciente indiferente:
não tem nenhum anseio
estético, não quer a
prótese.
fatores sistêmicos
alteração sistêmica,
história médica, doenças
que influenciem na PT
(diabetes, infecção
fúngica, osteoporose),
fatores que afetam a
qualidade/quantidade da
saliva (anemia, terapias
por radiação,
medicamentos).
fatores locais
- Exame clínico: tecidos
moles (mucosas e línguas
observar hiperplasias,
mucosa flácida)
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Prótese total

removível

Prótese: substituição de um tecido perdido ou não formado Prótese dentária: arte de promover substitutos para a porção coronária dos dentes (1 ou + dentes perdidos) e suas partes associadas, buscando restaurar a função, estética, conforto e saúde do paciente.  Recomposição do sistema estomatognático.  Bem estar psíquico e social.

  • Prótese total causa desvios ou barreiras psicológicas no paciente (última alternativa – “fracasso da odontologia”).
  • Além da adaptação ao rebordo, o + importante é a aceitação do paciente (adaptação psicossomática do paciente). O que o paciente deseja: estética, ausência de dor, mastigar bem. Diagnóstico:fatores psicológicos - Pacientes receptivos: compreensíveis, calmos, colaboradores. - Pacientes cépticos: pouco cultos, desconfiados, não aceita a opinião do profissional pois já tem a sua. - Paciente histérico: nervoso, pessimista. - Paciente indiferente: não tem nenhum anseio estético, não quer a prótese.  fatores sistêmicos – alteração sistêmica, história médica, doenças que influenciem na PT (diabetes, infecção fúngica, osteoporose), fatores que afetam a qualidade/quantidade da saliva (anemia, terapias por radiação, medicamentos).  fatores locais - Exame clínico: tecidos moles (mucosas e línguas
  • observar hiperplasias, mucosa flácida)

inserções musculares (prótese não pode ficar em cima de inserções) rebordo ósseo remanescente (tamanho e altura – quando a espessura do rebordo é pequena, o forame mentoniano fica próximo a crista, isso prejudica o uso da prótese causando dor no paciente) – formas de rebordo: ovoide, quadrado, triangular (não é um fato favorável) Síndrome de Kelly ou da combinação: (ex.: paciente desdentado total superior e desdentado parcial inferior) + reabsorção na região anterior da maxila, aumento volumétrico das tuberosidades, hiperplasia papilar palatina, extrusão dos dentes naturais anteriores da mandíbula, perda óssea abaixo de resina da PPR

  • Exame radiográfico
  • Exame do modelo de estudo Para definir o prognóstico “colocar na balança os fatores favoráveis e desfavoráveis (prognóstico duvidoso não é contraindicação): Fatores favoráveis:  rebordo alveolar de forma normal (ovoide e quadrado)  revestimento fibromucoso do tipo resiliente  ausência de distúrbios da ATM  Idade não muito avançada  Bom estado de saúde (geralmente o paciente idoso tem + limitação física, doenças, etc.) Fatores desfavoráveis:  rebordo alveolar reabsorvido  inserções musculares invadindo a zona de suporte principal  volume excessivo da língua  distúrbios de ATM  problemas psíquicos  idade muito avançada Anatomia protética Os principais músculos que interferem na adaptação/retenção das PT: Músculos da mastigação

Fatores de retenção e estabilidade Quanto maior a área de contato da prótese, maior a retenção  Gravidade: Positivo para PT inferior Negativo para a PT superior  Pressão atmosférica Adesão Coesão Tensão superficial Moldagem: reprodução negativa do que se quer copiar Objetivos da moldagem em PT  Mínima deformação dos tecidos de suporte.  Extensão correta da base da prótese.  Vedamento periférico funcional.  Contato adequado da base da prótese com o rebordo remanescente. Materiais de moldagem  Elásticos

  • Hidrocoloides (alginato – irreversível)
    • Elastômeros (silicona)  Anelásticos
    • Godiva – material termoplástico
    • Pasta zinco enólica Primeira moldagem: Anatômica (alginato)
    • Tem a finalidade de copiar a área chapeável.
    • Possibilita do diagnóstico e planejamento do caso.
    • Confecção de moldeira individualizada.
    • Moldagem compressiva (o material deve estar um pouco
    • consistente para “empurrar levemente” os tecidos). Procedimentos clínicos: utilizar moldeira perfurada e colocar a cera utilidade na borda para dar suporte ao alginato. Segunda moldagem: Funcional (dinâmica – movimento muscular)
    • Tem a finalidade de obter o modelo de trabalho.
    • Obter a retenção do futuro aparelho.
    • Conseguir selamento periférico
  • Obter conformidade no assentamento da base.
  • Obter fidelidade anatômica da área basal (chapeável).
  • Aliviar áreas de alívio.
  • Necessita de moldeira individual.
  • Moldagem descompressiva (material mais fluido para copiar os movimentos). Confecção da moldeira individual: 1)Delimitar a área chapeável no modelo (moldeira deve ficar ligeiramente aquém da área chapeável, 2 a 3mm) 2)Eliminar retenções: pode ser feita total, ou seletiva (em algumas áreas), com a cera 7 3)Posiciona a resina acrílica no modelo, remove os excessos 4)Construção do cabo (superior: inclinação de 45 graus, inferior: formato de L). 5)Ajuste da moldeira individual (prova em boca, imitando movimentos – inserções não podem tocar/empurrar a moldeira) Técnica do selado periférico: Godiva em bastão 1)Aquece a godiva para plastificar, coloca na borda da moldeira individual por partes, leva até a boca do paciente e simula movimentos da musculatura Segunda etapa: pasta zinco enólica (vantagens: estabilidade dimensional (pode vazar até 14 dias), baixo custo, copia muito bem / desvantagens: difícil manipulação) 1)Manipular a pasta em uma placa revestida de papel (facilitar a limpeza depois), medida: seguir o que o fabricante falar. 2)Preenche a moldeira com o material, leva em boca e faz os movimentos da musculatura (no inferior: pedir o paciente para movimentar a língua)  Segunda opção: utilizar material elástico: poliéter, polissulfeto, silicona fluida (todos

20 a 22mm (anterior) 5 mm (posterior) 10 a 12mm (largura) Mandíbula: 18 mm (anterior) 0 (posterior) 10 a 12mm (largura) Ajuste do plano de orientação SUPERIOR:  Suporte labial: ângulo nasolabial (glabela, subnásio, mento) – indivíduo desdentado, ângulo nasolabial > ou = 90°.  Altura incisal: em pacientes mais idosos é aceitável que o plano fique ligeiramente mais alto e os dentes superiores não apareçam.  Linha do sorriso: curva suavemente ascendente

  • paralelismo (régua de fox)  Formato do rebordo: segue o natural  Corredor bucal: fundamental para um sorriso natural  Linha média facial: logo abaixo do tubérculo do lábio  Linha do canino: (marcar onde irá ficar a distal dos caninos) comissura labial do paciente em repouso ou asa do nariz – através da linha do canino, define a largura dos dentes anteriores Linha alta do sorriso: posicionamento máximo – isso representa o comprimento mínimo dos dentes. INFERIOR : é baseado na DVO (mas paciente desdentado não tem DVO, então irá descobrir através da DVR)
  • DVR - dimensão vertical de repouso (paciente desdentado)
  • DVO – dimensão vertical de oclusão
  • EFL – espaço funcional livre (espaço entre os dentes quando a mandíbula assume a posição de repouso
  • RC – relação cêntrica (independe de dente, é através dos côndilos)

Determinação da DVO (método fisiológico) – compasso de Willis para saber a DVR EFL: 3mm (valor da literatura) DVR – EFL = DVO Determinação da DVO (método métrico) - medida do canto do olho até a comissura labial é = a DVR Métodos de conferência da DVO Método estético: olhando esteticamente Método fonético: pedindo o paciente para repetir sons sibilantes (ex. sessenta e seis) Método da manipulação – determinação da RC Após tomada da relação cêntrica, unir os planos superior e inferior com grampo de grampeador para remover da boca sem mudar a posição. Depois pode liberar o paciente, montagem em articulador Seleção de dentes Escolher a largura adequada e se mesmo assim ainda tiver mais opções da mesma largura, escolher de acordo o perfil do paciente (mais arredondado, etc.). Laboratório monta os dentes em cera seguindo todas as marcações que foram feitas e faz a ceroplastia Prova da montagem dos dentes. Se o paciente aprovar, manda para o laboratório realizar a prensagem. Instalação e recomendações  Observar a prótese em mão antes  Ajustar oclusão – balanceada bilateral (padrão de oclusão para dentadura, a prótese não pode deslocar)  Ajuste estético  Conferir extensão da prótese  Remoção de arestas, bolhas positivas  Recomendações: retorno para reavaliação e higienização (escovar com pasta de dente ou sabão neutro em cima da pia), dormir sem a prótese (deixar em água com hipoclorito – 5 gotas), dieta (não mastigar alimentos

dentes que possam alterar a classificação original.  Regra 2: se um terceiro molar está faltando e não é para ser substituído, ele não é considerado na classificação.  Regra 3: se um terceiro molar está presente e servirá como suporte, ele é considerado na classificação.  Regra 4: se um segundo molar está ausente e não será substituído, ele não é considerado na classificação.  Regra 5: a área desdentada mais posterior sempre determina a classificação.  Regra 6: áreas desdentadas com exceção daquelas que determinam a classificação são denominadas modificações e são designadas por seu número.  Regra 7: o fator determinante da modificação é o número de espaços protéticos e não a sua extensão.  Regra 8: áreas de modificação não podem ser incluídas nas arcadas classe IV. Na classificação dos casos clínicos, devemos colocar: classe, modificação (se tiver) e forma de suporte (dentosuportada, mucosuportada, etc.). Lembrar que quando o paciente possui extremo livre (sem apoio posterior) a prótese será sempre dentomucosuportada Elementos constituintes da PPRApoio: tem a função de impedir o deslocamento da prótese no sentido ocluso-gengival. Pode ser direto (adjacente ao espaço protético), ou indireto (distante do espaço protético) Regras para localizar os apoios:

  • Todo dente adjacente ao espaço protético deve receber um apoio (apoio direto)
  • Todo dente que receber grampo deve receber apoio
  • Número mínimo de apoios deve ser 3  Retentores: também tem a função de impedir o deslocamento da prótese no sentido ocluso-gengival. Pode ser direto (adjacente ao espaço protético), ou indireto (distante do espaço protético) - Retentores extracoronários (grampos): são compostos por apoio (suporte da ppr), braço de retenção (frequentemente na vestibular) e braço de oposição (frequentemente na lingual) Regras para localizar os grampos:
  • Todo dente adjacente ao espaço protético deve receber retenção
  • O tipo de retentor usado será determinado pela forma do dente, quantidade de retenção necessária e estética **Tipos de grampos
  • Circunferenciais:** parte do apoio oclusal, indicado para próteses dentosuportadas.  Grampo circunferencial simples (Ackers) Indicação: molares e pré em classe II, III e IV Contraindicação: retentor direto da PPR de extremidade livre  Grampo circunferencial reverso Indicações: molares superiores e inferiores posteriores ao espaço protético com inclinação mesial  Grampo geminado ou duplo

- Grampos compostosGrampo contínuo de Kennedy Indicações: classe I de Kennedy, casos de dentes anteriores com mobilidade  Grampo API Indicação: pilar de extremo livre  Conectores maiores / barras: Liga os outros componentes da prótese entre si **Maxila

  • Barra palatina simples:** cinta metálica única que une as selas de um lado ao outro. Classe III de kennedy com espaços protéticos mais curtos. - Barra palatina em forma de U: + indicada quando há tórus palatino, menor rigidez. - Barra palatina dupla: uma barra anterior e outra posterior, + resistência as deformações. - Chapeado palatino: indicado em casos severos de classes I e II, em casos com poucos remanescentes dentários. **Mandíbula
  • Barra lingual:** deve ter largura e altura suficientes – rigidez Limite inferior: freio lingual Limite superior: 3mm da gengiva marginal - Chapeado lingual: tórus lingual, freio lingual alto. Cobertura da gengiva marginal até a região dos cíngulos dos dentes  Conectores menores: unem o conector maior e a base com as demais partes. **- Rígidos
  • Semirrígidos**  Bases protéticas:Dentes artificiais: