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Dentes tratados endodonticamente são frequentemente mais suscetíveis à fraturas do que dentes vitais devido à perda da integridade estrutural, perda do esmalte e dentina causada por cárie, fraturas, restaurações prévias e o próprio tratamento endodôntico
Tipologia: Teses (TCC)
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Pâmela Cavalheiro Orinteadora: Fernanda Angeloni Tema: endocrown 1- INTRODUÇÃO Dentes tratados endodonticamente são frequentemente mais suscetíveis à fraturas do que dentes vitais devido à perda da integridade estrutural, perda do esmalte e dentina causada por cárie, fraturas, restaurações prévias e o próprio tratamento endodôntico (PANTALEÓN et al., 2017). Coroas severamente destruídas de dentes tratados endodonticamente são geralmente restauradas com pinos intrarradiculares e coroas protéticas. Para restaurá-los, o canal radicular precisa ser preparado até 2/3 do seu comprimento radicular, assim como os tecidos supragengivais. Infelizmente, essas restaurações envolvem a perda de 58,3% da estrutura dos incisivos centrais superiores (HUSSAIN et al., 2007). Além disso, a preparação de um canal radicular para um núcleo acarreta o risco de contaminação bacteriana e perfuração radicular DEJAK e MLOTKOWSKI, 2018). Além disso, o núcleo metálico fundido é um dos retentores intrarradiculares mais amplamente utilizados em reabilitações protética, esses materiais apresentam desvantagens ocasionadas pela corrosão do metal, afetando assim a estética do tratamento reabilitador (ZAVANELLI et al., 2017) Graças ao desenvolvimento de métodos de adesão, as endocrowns podem ser usadas para restaurar dentes posteriores com estrutura dentária supragengival. Estas restaurações são recomendadas no caso de molares com
coroas danificadas, raízes curtas e estreitas, canais obturados ou espaço interoclusal limitado e são ancoradas mecanicamente na câmara pulpar e ligadas adesivamente à tecidos duros com cimentos resinosos (GULEC e ULUSOY, 2017). As vantagens de usar estas restaurações incluem pouca preparação de estruturas dentárias em comparação com núcleos, bem como a ausência de intervenção nos canais radiculares. Em comparação com os métodos tradicionais, eles precisam de menos tempo para serem feitos e menos interfaces entre cada parte das restaurações e dos dentes(LIN et al., 2010; SHIN, et al., 2017; HELAL e WANG, 2017; BANKOGLU GÜNGÖR et al, 2017). Pode-se confeccionar esta coroa endodôntica adesiva de diversos matérias, como dissilicato de lítio, cerâmica feldispática e cerômeros. Diante disto, este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre coroas endocrown, realizando uma comparação entre endocrown de material cerâmico e resinoso. 2- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Zarone (2006) utilizando análise por elemento finito 3D comparou uma endocrown com um dente natural com diferentes materiais. A alta rigidez dos materiais como alumina suporta deformação gerando uma alta concentração de tensão na interface. Como consequência esses materiais modificam negativamente o comportamento biomecânico do sistema restaurador. Por outro lado, materiais com baixa rigidez como as resinas compostas que acompanham os movimentos de flexão naturais dos dentes reduzindo a tensão ao redor das interfaces. Os autores concluíram que a escolha do material restaurador deve ser cuidadosamente avaliada. Os materiais restauradores que
sugerindo ensaios clínicos controlados para explorar a possibilidade do uso do fosfato de zinco como agente de cimentação para coroas Endocrown. El- Damanhoury, et al. (2015), avaliaram a infiltração marginal e a resistência à fratura de restauraçõesEndocrown fabricadas pelo sistema CAD/CAM confeccionadas de blocos de cerâmicasfeldspática (CB), cerâmicadissilicato de lítio (EX) e resina reforçada por nanocerâmica (LU) em molares permanentes. Preparos padronizados foram feitos com 2mm de extensãointracoronária medida a partir da margem da cavidade interna para o assoalho da câmara pulpar. Os resultados mostraram diferença estatisticamente significativa (p<0,05) tanto para resistência à fratura, como para penetração do corante entre os grupos. O grupo com melhor desempenho foi o LU, apresentando maior resistência à fratura, que em contrapartida apresentou maior penetração do corante quando comparado aos grupos CB e EX. Concluindo que blocos de resina reforçados por nano cerâmica para fabricação de Endocrowns resultam em melhor resistência à fratura e um modo de fratura mais favorável do que outros blocos cerâmicos investigados. No entanto, observaram que valores mais altos de infiltração podem comprometer o desempenho a longo prazo desse material. Neto et al. (2017) realizaram uma análise comparativa entre as restaurações endocrown e as coroas com pinos intrarradiculares, citando as indicações, as vantagens e as desvantagens de cada técnica, a partir de uma revisão de literatura na base de dados PubMed. Como resultado, a literatura presente no estudo, indicou que as restaurações endocrown possuem maior resistência à compressão, adaptação marginal (quando em resina), maior resistência à fratura e altas taxas de sobrevivência e sucesso das restaurações endocrown. Concluíram queas restaurações endocrown se apresentam como uma boa alternativa para melhorar a retenção e permitir uma resistência adicional aos dentes com grande perda estrutural. Zavanelli et al. (2017) produziram este trabalho com o objetivo de realizar uma revisão literatura sobre endocrown e ilustraram sua execução através de um relato de caso. Para isto, buscaram artigos nas bases de dados PubMed/Medline e Scholar Google, sendo utilizados os descritores:
“endocrown” e “coroas endocrown” verificando artigos publicados até janeiro de