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PROTEÇÃO CONTRA
CHOQUE ELÉTRICO
SECCIONAMENTO
AUTOMÁTICO DA
ALIMENTAÇÃO
Prof. Marcos Fergütz outubro/
O CHOQUE ELÉTRICO
Fonte: www.google.com.br/imagem
OCORRE POR
Corrente Elétrica Situação 1 Situação 2 Situação 3 Alternada (15 a 1kHz) 50V 25V 12V Contínua * 120V 60V 30V
- Tensão de Contato Limite ( UL )
- COM ONDULAÇÃO ≤ 10%, EM VALOR EFICAZ
Exemplos:
- Situação 1: áreas internas secas em uso normal (quarto/sala);
- Situação 2: áreas externas (jardins), canteiros de obras, áreas de acampamentos, estabelecimentos agropecuários, dependências internas molhadas em uso normal (cozinha, área de serviço), compartimentos condutivos (subestações, caldeiras), volume 1 de banheira/piscina;
- Situação 3: corpo imerso em volume zero de piscina/banheira.
DEFINIÇÕES BÁSICAS
- Proteção Básica: Meio destinado a impedir contato com partes vivas perigosas em condições normais; EX.: BARREIRA/OBSTÁCULO/ISOLAÇÃO BÁSICA (PVC)
- Proteção Supletiva: Meio destinado a suprir proteção contra choques elétricos quando massas ou partes condutivas acessíveis tornam-se acidentalmente vivas; EX.: SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO (DISJUNTOR/DR)
- Isolação Básica: Isolação aplicada às partes vivas, destinada a assegurar proteção básica contra choques; EX.: CABO ISOLADO (PVC)
- Isolação Suplementar: Isolação independente e adicional à isolação básica, destinada a assegurar proteção contra choques em caso de falha da isolação básica (assegura proteção supletiva); EX.: CABO ISOLADO DENTRO DE ELETRODUTO PVC
- Dupla Isolação: Isolação compreendendo, ao mesmo tempo, uma isolação básica e uma isolação suplementar;
- Isolação Reforçada: Isolação única, aplicada as partes vivas que assegura um grau de proteção equivalente ao da dupla isolação. EX.: AUMENTO DA ESPESSURA PVC EM UM CABO
- Proteção Adicional: Meio destinado a garantir a proteção contra choque em situações de maior risco de perda ou anulação das medidas normalmente aplicáveis, de dificuldade no atendimento pleno das condições de segurança associadas a determinada medida de proteção e/ou, ainda, em situações ou locais em que os perigos do choque são particularmente graves; EX.: EQUIPOTENCIAL. SUPLEMENTAR
Proteção para Garantir Segurança
- Princípios
- Partes vivas não devem ser acessíveis em uma instalação; e
- Massas ou partes condutivas não devem oferecer perigo, seja em condições normais, seja quando da ocorrência de alguma falha.
-Tipos de proteção:
- Básica: visando a proteção contra contatos diretos. Exemplo: isolação básica ou separação básica; uso de barreira ou invólucros, ou limitação da tensão.
- Supletiva: visando a proteção contra contatos indiretos. Exemplo: Equipotencialização e seccionamento automático da alimentação; ou, separação elétrica; ou, isolação suplementar
- Regra Geral: Provimento conjunto da proteção básica e supletiva, através de meios independentes ou de medida única capaz de prover as proteções, simultaneamente. Exceções, vide itens 5.1.5 e 5.1.6 da NBR5410/2004.
- Proteção Adicional: há situações que necessitam de proteção adicional, tal como em banheiros e piscinas, ou em locais molhados em uso normal. Os detalhes serão apresentados posteriormente.
-Massas simultaneamente acessíveis devem estar ligadas a um mesmo eletrodo de aterramento; -Massas protegidas por um mesmo dispositivo de seccionamento automático contra choque eletricos, devem estar vinculadas a um mesmo eletrodo de aterramento;
- Todo circuito deve dispor do condutor de proteção, na totalidade de sua extensão;
Como exceção, os seguintes elementos podem ser excluídos de equipotencialização:
- suportes metálicos de isoladores de linhas aéreas fixados à edificação que estiverem fora do alcance normal (d > 2,5m);
- Postes de concreto armado em que a armadura não seja acessível;
- Massas que pelas dimensões reduzidas (até 50mmx50mm) ou por sua disposição, não permitam estabelecer contato efetivo (ser agarrada) com parte do corpo humano, sendo difícil ou pouco confiável a ligação de um condutor de proteção ( parafusos, pinos, placas de identificação e grampos de fixação de condutores).
- Seccionamento automático Um dispositivo promove o desligamento automático do circuito em que se manifesta a tensão de contato perigosa.
ESQUEMA DE
ATERRAMENTO
SECCIONAMENTO
AUTOMÁTICO
TN* -SOBRECORRENTE, OU
- CORRENTE DIFERENCIAL RESIDUAL
TT - CORRENTE DIFERENCIAL RESIDUAL
IT -SOBRECORRENTE, OU
- CORRENTE DIFERENCIAL RESIDUAL
*** Na variante TN-C não se admite a aplicação de dispositivo à corrente diferencial-residual**
A Tabela abaixo apresenta a indicação, segundo a NBR5410/04, do tipo de dispositivo a ser empregado em função do esquema de aterramento da instalação.
- Curvas de Atuação dos DR’s (Normatizadas)
- IDR 10 A, 13 A,16 A, 20A,
25 A, 40 A, 63 A, 80 A, 100 A
e 125 A (NBR NM 61008/05)
- DDR 6 A ,10 A, 13 A,16 A,
20 A, 25 A, 32 A e 40 A (IEC61009/12)
DISPOSITIVO
- Obrigatoriedade do DR Circuitos que alimentam pontos de utilização situados em locais com chuveiros e banheiras; Circuito de tomadas localizadas em áreas externas à edificação; Circuitos de tomadas localizadas internamente à edificação, mas que possam a vir a alimentar equipamentos no exterior; Em locais de habitação, os circuitos que alimentam pontos situados em cozinha, áreas de serviço, copa-cozinhas, lavanderias, garagens, churrasqueiras e outras dependências internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagem; Em edificações não-residenciais, os circuitos que alimentarem pontos situados em cozinha, áreas de serviço, copa-cozinhas, lavanderias, garagens, churrasqueiras e outras dependências internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagem
Segundo o item 5.1.3.2.1.1, da NBR 5410/04, reconhece a utilização de DR com corrente diferencial-residual menor ou igual a 30mA, como medida de proteção adicional contra o choque elétrico.
SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO: DISPOSITIVO A SOBRECORRENTE
- Dispositivos a Sobrecorrente somente se aplica a sistemas TN ou IT
- Dispositivos a sobrecorrente funcionam segundo curva de TempoxCorrente
- O princípio da aplicação de dispositivos a sobrecorrente, para proteção contra choque, baseia-se na ideia de que o dispositivo seja capaz de seccionar o circuito dentro do limite de tempo máximo estabelecido pela norma. Os tempos estão dados na Tabela abaixo:
Portanto, o que tem que ser assegurado é que, no limite, o comprimento do circuito (impedância do cabo) permita que o disjuntor dispare dentro do tempo limite.