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MATERIAL DE APOIO. AO PROgRAMA EnsInO InTEgRAL. DO EsTADO DE sÃO PAULO. PROTAGONISMO. JUVENIL. EnsInO FUnDAMEnTAL – AnOs FInAIs. cADERnO DO PROFEssOR.
Tipologia: Notas de aula
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Caderno do
P rofessor
distribuição gratuita,
governo do estado de são paulo
governador
Geraldo Alckmin
vice-governador
Guilherme Afif Domingos
secretário da educação
Herman Jacobus Cornelis Voorwald
secretária-adjunta
Cleide Bauab Eid Bochixio
Chefe de gabinete
Fernando Padula Novaes
subsecretária de articulação regional
Raquel Volpato Serbi Serbino
Coordenadora da escola de formação e aperfeiçoamento dos Professores – efaP
Silvia Andrade da Cunha Galletta
Coordenadora de gestão da educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenadora de gestão de
recursos Humanos
Cleide Bauab Eid Bochixio
Coordenadora de informação, monitoramento
e avaliação educacional
Ione Cristina Ribeiro de Assunção
Coordenadora de infraestrutura e
serviços escolares
Dione Whitehurst Di Pietro
Coordenadora de orçamento e
finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da fundação para o
desenvolvimento da educação – fde
Barjas Negri
Prezado(a) professor(a),
Em dezembro de 2011, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo instituiu o Programa
Educação – Compromisso de São Paulo, que tem como um de seus pilares expandir e aperfeiçoar a
política de Educação Integral como estratégia para a melhoria da qualidade do ensino e, portanto,
para o avanço na aprendizagem dos alunos.
Nesse contexto, foi criado, em 2012, o Programa Ensino Integral, com o objetivo de assegurar
a formação de jovens autônomos, solidários e competentes por meio de um novo modelo de escola.
Esse novo modelo, entre outras características, prevê jornada integral aos alunos, currículo integrado,
matriz curricular diversificada, Regime de Dedicação Plena e Integral dos educadores e infraestrutura
que atenda às necessidades pedagógicas do Programa Ensino Integral. Essa estrutura visa proporcionar
aos alunos as condições necessárias para que planejem e desenvolvam o seu Projeto de Vida e se tornem
protagonistas de sua formação. O Programa, inicialmente direcionado a escolas de Ensino Médio, teve
sua primeira expansão em 2013, quando passou a atender também os anos finais do Ensino Fundamental.
O Programa deverá continuar sua expansão nos segmentos que já atende e ampliar sua atuação na
Educação Básica, compreendendo também escolas dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Esta série de cadernos contempla um conjunto de publicações que se destina à formação continuada
dos profissionais que atuam no Programa Ensino Integral e também ao apoio dos adolescentes e jovens
em busca de uma aprendizagem bem-sucedida. Os cadernos ora apresentados têm um duplo objetivo: por
um lado, destacar estratégias metodológicas que possam apoiar professores e alunos no desenvolvimento
do Protagonismo Juvenil em todos os tempos e espaços da escola do Programa Ensino Integral; por outro,
apoiar o desenvolvimento dos componentes curriculares da Parte Diversificada. Espera-se, dessa maneira,
contribuir para que os estudantes possam:
atualidade influenciam o seu futuro;
A série é composta pelas seguintes publicações:
Bom trabalho!
Equipe do Programa Ensino Integral
ORIENTAÇÕES SOBRE OS CONTEÚDOS DO CADERNO
Este Caderno propõe uma metodologia de trabalho que dá significado pedagógico ao Prota-
gonismo Juvenil, articuladamente à construção do Projeto de Vida dos alunos, eixo central do
Programa Ensino Integral.
Para cada ano do Ensino Fundamental – Anos Finais, o conteúdo proposto está organizado em
Situações de Aprendizagem e atividades específicas. Espera-se, professor, que você enriqueça
e adapte essas sugestões de atividades segundo o contexto, tempo e espaço disponíveis em sua
escola. Você pode ter uma visão geral das Situações de Aprendizagem propostas para cada ano nos
quadros a seguir.
6
o ANO – A ESCOlA NA quAl quEREMOS ESTuDAR
SITuAÇãO DE ApRENDIzAgEM 1 O quE é pROTAgONISMO JuvENIl?
OBJETIvO Despertar o interesse dos estudantes pelo^ protagonismo Juvenil.
HABIlIDADES gERAIS
Identificar habilidades individuais e coletivas; trabalhar em equipe, convivendo com a diversidade de ideias; expressar-se de maneira clara, oralmente e por escrito; aprender a autoavaliar-se identificando aprendizagens adquiridas.
RECuRSOS NECESSáRIOS
papel-espelho ou papel para dobradura (cores variadas).
DuRAÇãO (TOTAl DE AulAS)
SITuAÇãO DE ApRENDIzAgEM 2 DIREITOS E DEvERES: pARTICIpAÇãO NA ESCOlA
OBJETIvO
Conhecer as formas de participação dos alunos na escola; incentivar o comprometi- mento dos estudantes com a escola; motivar os estudantes a se envolver com espaços participativos da instituição escolar; engajar os alunos na produção e disseminação de informações que valorizam o espaço escolar.
HABIlIDADES gERAIS
Desenvolver a capacidade de relacionar fatos e situações; organizar, sistematizar e dis- seminar informações de interesse coletivo; expressar-se de maneira clara, oralmente e por escrito; trabalhar em equipe, convivendo com a diversidade de ideias; aprender a autoavaliar-se identificando aprendizagens adquiridas; reconhecer direitos e deveres do cidadão em situações práticas.
RECuRSOS NECESSáRIOS
Computador com acesso à internet; projetor ou papel kraft e canetão; transporte e autori- zação dos responsáveis pelos alunos (caso seja realizada uma atividade externa proposta); materiais diversos para confecção de jornal mural ou outro material de comunicação eleita pelos alunos.
DuRAÇãO (TOTAl DE AulAS) 6
SITuAÇãO DE ApRENDIzAgEM 3 ApRENDER fAzENDO: COlOCANDO A MãO NA MASSA
OBJETIvO
promover a reflexão sobre a importância do planejamento para a concretização de ideias; apresentar ferramentas para o desenvolvimento de ações coletivas; mobilizar os alunos para um trabalho coletivo de promoção da melhoria e do aproveitamento do espaço escolar.
HABIlIDADES gERAIS
Refletir sobre o seu papel na construção do bem comum; buscar ou propor soluções para problemas concretos; organizar ideias e planejar ações concretas; expressar-se de maneira clara, oralmente e por escrito; trabalhar em equipe, convivendo com a diversi- dade de ideias; aprender a autoavaliar-se identificando aprendizagens adquiridas.
RECuRSOS NECESSáRIOS
Computador; projetor e/ou papel kraft e canetão; materiais necessários para elaborar a ação de intervenção; garrafa pET vazia, fios de barbante (um fio de 1m para cada aluno); materiais relacionados à intervenção.
DuRAÇãO (TOTAl DE AulAS) 6
8
o ANO – MINHA ESCOlA E MINHA fAMílIA
SITuAÇãO DE ApRENDIzAgEM 2
ACOMpANHAMENTO DA vIDA ESCOlAR
HABIlIDADES gERAIS
Organizar, sistematizar e disseminar informações de interesse coletivo; compartilhar conhecimentos; expressar-se de maneira clara, oralmente e por escrito; trabalhar em equipe, convivendo com a diversidade de ideias; aprender a autoavaliar-se identificando aprendizagens adquiridas.
RECuRSOS NECESSáRIOS
Todos os materiais necessários para realizar uma peça de teatro (tecidos, figurino e objetos de cena); projetor e computador com acesso à internet para a exibição de vídeo; laboratório de informática; revistas usadas; papel sulfite; materiais para pintura, recorte e colagem; papel cartão colorido ou cartolina para o jornal mural; equipamento para gravação de vídeo (celular ou máquina fotográfica), computador para edição do vídeo.
DuRAÇãO (TOTAl DE AulAS) 11
SITuAÇãO DE
ApRENDIzAgEM 3
pARTICIpAÇãO fAMIlIAR NA ESCOlA
OBJETIvO
Incentivar, nos estudantes, uma postura proativa com relação a questões que lhe afligem; incentivar a participação familiar na vida escolar dos alunos; engajar alunos e familiares em ações de intervenção para a melhoria da escola.
HABIlIDADES gERAIS
Refletir sobre seu papel na construção do bem comum; buscar ou propor soluções para problemas concretos; organizar ideias e planejar ações concretas; trabalhar em equipe, convivendo com a diversidade de ideias; desenvolver argumentação a partir de dados de pesquisa e de fatos observados; aprender a autoavaliar-se identificando aprendiza- gens adquiridas.
RECuRSOS NECESSáRIOS
Computador para produzir as peças de comunicação; impressão de material a ser utili- zado na campanha; materiais para publicação das histórias dos funcionários no mural da escola; sala para realizar a reunião de encontro das famílias e demais materiais relacionados ao dia de ação de engajamento.
DuRAÇãO (TOTAl DE AulAS) 11
9 o^ ANO – MINHA ESCOlA E A COMuNIDADE
SITuAÇãO DE ApRENDIzAgEM 1
A COMuNIDADE E MEuS ESpAÇOS DE pARTICIpAÇãO
OBJETIvO
proporcionar aos alunos momentos para reflexão sobre o que pensam sobre sua comunidade; identificar as diversas experiências vividas pelos adolescentes no local em que vivem e suas especificidades; permitir a vivência dos estudantes em novos espaços da comunidade; conhecer e reconhecer seus potenciais e habilidades de comunicação, tanto individuais quanto coletivas.
HABIlIDADES gERAIS
Respeitar a diversidade de ideias e as diferentes visões sobre um mesmo tema; aprender a observar o que está à sua volta; expressar-se de maneira clara, oralmente e por escrito; aprender a autoavaliar-se identificando aprendizagens adquiridas.
RECuRSOS NECESSáRIOS
Equipamento audiovisual para gravação de vídeo, computador para edição do vídeo; equipamento de som; impressão da tabela “eu na comunidade” (não obrigatório); materiais de pintura, recorte e colagem para produzir painel; transporte e autorizações para visitar espaços na comunidade; equipamento de som; cartões coloridos; cartolina; canetas hidrográficas.
DuRAÇãO (TOTAl DE AulAS) 10
PROTAGONISMO JUVENIL – ENSINO fUNdAMENTAL
9 o^ ANO – MINHA ESCOlA E A COMuNIDADE
SITuAÇãO DE
ApRENDIzAgEM 2
CONHECENDO MAIS SOBRE A COMuNIDADE
OBJETIvO
Incentivar a reflexão sobre as diferentes realidades vivenciadas na comunidade, bem como suas consequências e seus impactos; desenvolver a sensibilidade, a observação e a atenção dos estudantes para as relações existentes em uma mesma comunidade; ampliar o olhar sobre o local em que vivem, suas especificidades e representações; permitir um conhecimento mais amplo sobre o que a cidade oferece para a população: potencialidades e fragilidades.
HABIlIDADES gERAIS
Estabelecer relações entre causas-consequências; reconhecer as diferentes realida- des existentes; expressar-se de maneira clara, oralmente e por escrito; aprender a autoavaliar-se identificando aprendizagens adquiridas.
RECuRSOS NECESSáRIOS
Impressão de imagens, projetor e computador com acesso à internet para a exibição de diferentes mapas da cidade e de vídeo; transporte e autorização para atividade de campo.
DuRAÇãO (TOTAl DE AulAS) 7
SITuAÇãO DE ApRENDIzAgEM 3
INSTâNCIAS DE pARTICIpAÇãO NA COMuNIDADE E NA CIDADE
OBJETIvO
Ampliar o conhecimento dos alunos sobre os direitos e deveres dos cidadãos; desenvol- ver o olhar crítico para o o local em que vivem; exercitar a aproximação com diferentes instâncias participativas do local em que vivem; possibilitar ao adolescente/jovem estabelecer relações com o seu entorno, compreendê-lo e incentivar uma postura proativa diante dos desafios locais.
HABIlIDADES gERAIS
Conseguir estabelecer relações com diferentes públicos; exercitar o potencial de criação para intervir no local em que vivem; pesquisar, registrar e disseminar informa- ções sobre um tema; expressar-se de maneira clara, oralmente e por escrito; aprender a autoavaliar-se identificando aprendizagens adquiridas.
RECuRSOS NECESSáRIOS
Computador com acesso à internet e projetor para a exibição de vídeo.
DuRAÇãO (TOTAl DE AulAS) 6
SITuAÇãO DE ApRENDIzAgEM 4
INTERvINDO NA COMuNIDADE
OBJETIvO
Incentivar a reflexão dos estudantes sobre seu papel na construção do bem comum; mobilizar os alunos para um trabalho coletivo de promoção da melhoria de sua comuni- dade; fortalecer o senso crítico e participativo sobre questões coletivas.
HABIlIDADES gERAIS
Aprender a se articular a outras pessoas e instituições para conquistar o bem comum; buscar ou propor soluções para problemas concretos; organizar ideias e planejar ações concretas; expressar-se de maneira clara, oralmente e por escrito; trabalhar em equipe, convivendo com a diversidade de ideias; saber respeitar decisões dos outros; autoavaliar-se identificando aprendizagens adquiridas.
RECuRSOS NECESSáRIOS
Computador com acesso à internet e projetor para a exibição de vídeo; cartões colori- dos; canetas hidrográficas; fita-crepe; materiais para anotação; materiais necessários para intervenção (a definir).
DuRAÇãO (TOTAl DE AulAS) 11
PROTAGONISMO JUVENIL – ENSINO fUNdAMENTAL
Tendo em vista a faixa etária dos estudantes do 6o^ ano, as atividades foram pensadas de modo a,
inicialmente, convidá-los a conhecer suas próprias habilidades para, aos poucos, despertá-los para
um olhar coletivo. Assim, eles serão incentivados a envolver-se em ações colaborativas relacionadas
ao bem comum da escola. A proposta é estimular um despertar gradativo para o coletivo, garantindo
uma vivência prática de uma ação de intervenção na escola em todos os tempos e espaços, “com o
objetivo principal de formar jovens autônomos, solidários e competentes, para que os próprios alunos
possam buscar a realização das suas potencialidades pessoais e sociais como se desenham nos seus
respectivos Projetos de Vida” (Diretrizes do Programa Ensino Integral, 2014, p.17).
Quando estão motivados, os adolescentes ficam ansiosos para partir para a ação. Assim, o trabalho
de planejamento, necessário para a realização de uma ação de intervenção planejada, proporcionará
aos estudantes a organização no tempo e no espaço, contribuindo para um dimensionamento mais
real de suas possibilidades e para o desenvolvimento da capacidade de projetar o futuro desejado.
Essa etapa será essencial para os anos seguintes da disciplina de Protagonismo Juvenil.
Sendo assim, neste ano a proposta pedagógica incentivará a vivência de todos os pilares da
Educação, destacando, principalmente: aprender a ser (agir com autonomia, solidariedade e res-
ponsabilidade) e aprender a conviver (ter a capacidade de comunicar-se, interagir, decidir em
grupo, valorizar o saber social, participar e cooperar).
O conteúdo está organizado da seguinte maneira:
a Situação de Aprendizagem 1 − O que é Protagonismo Juvenil? a Situação de Aprendizagem 2 − Direitos e deveres: participação na escola. a Situação de Aprendizagem 3 − Aprender fazendo: colocando a mão na massa.
Situação de aprendizagem 1 − o que é protagoniSmo Juvenil?
Atividade 1 − Boas-vindas ao grupo
Habilidade: comunicar percepções e sentimentos aos colegas de sala.
Recursos necessários: papel-espelho ou papel para dobradura (cores variadas), cerca de 15 cm por aluno; lápis de cor ou canetas coloridas.
Número de aulas: 1
Sensibilização Convide os alunos a formar uma roda com as cadeiras, deixando apenas um aluno sem cadeira
e de pé no centro da roda. Esse aluno escolherá alguém que está sentado, se aproximará e dirá:
“João, seja bem-vindo!”. A pessoa escolhida agradecerá e perguntará: “Por quê?”.
A pessoa que está em pé, então, diz, por exemplo: “Porque você está com tênis azul” (pode-se escolher qualquer objeto visível na pessoa).
Neste momento, todos que estiverem sentados na roda e com tênis azul precisam trocar de lugar. Quem não conseguir se sentar começará a dinâmica novamente (fica no centro da roda, esco- lhe uma pessoa, conversa e escolhe um objeto). Isso pode ser feito algumas vezes até que a maior parte dos alunos tenha ido para o centro da roda.
Desenvolvimento Distribua para cada aluno uma folha de papel e peça que façam um barquinho. Veja o passo a passo na Figura 1:
1 2 3 4
5 6 7 8
9 10 11 12
© Daniel Beneventi
Atividade 2 – Roda das habilidades
Habilidades: identificar habilidades e hobbies importantes para a vida dentro e fora da escola; produ- zir um classificado de jornal.
Recursos necessários: cartões coloridos e jornais.
Número de aulas: 2
Sensibilização Entregue para cada aluno um cartão que será utilizado como crachá. Nele, cada um escreverá
seus contatos: nome, e-mail, telefone, Facebook etc. Solicite que acrescentem ao crachá uma habi-
lidade que acreditam ter, como pintar, desenhar, cantar ou ler, por exemplo.
Os alunos podem não conseguir reconhecer, de imediato, suas habilidades. Por isso, você pode
iniciar esta conversa tentando fazer com que eles identifiquem seus hobbies ou algo que sentem
prazer em fazer. Essas ações podem ser de qualquer natureza (campo das artes, esporte, lazer, cui-
dados pessoais, moda etc.). O mais importante é estimular os alunos a pensar em coisas que gostem
ou saibam fazer bem, mesmo que não reconheçam isso como uma habilidade neste momento. Você
pode mediar as descobertas dos alunos tomando o cuidado para não restringir as colocações que
eles venham a fazer, mas, sim, ajudando-os a visualizar um caminho para que o que gostem de fazer
venha a transformar-se em habilidade.
Peça aos alunos que usem a criatividade na confecção do crachá, utilizando materiais variados.
A seguir, convide-os a andar livremente pela sala, com o crachá de identificação pendurado no
pescoço. A ideia é que eles conversem com colegas com habilidades afins, que se assemelhem às
suas. Para uma melhor ambientação, você pode colocar uma música instrumental enquanto as con-
versas acontecem. Ao final, peça para que alguns alunos que se sentirem à vontade compartilhem
a experiência.
Desenvolvimento Inicie a atividade conversando com os alunos sobre a importância de identificar os interesse
comuns, criando um sentimento de coletividade, para que possam ajudar a si mesmos e aos outros.
Peça aos adolescentes/jovens que formem trios e entregue para cada grupo o caderno de classi-
ficados de um jornal impresso. Esse material servirá de base para que eles consigam entender como
um anúncio é feito, que tipo de informações são imprescindíveis e por que alguns anúncios são
mais interessantes que outros. Na etapa seguinte, lance o desafio: criar um anúncio para divulgar
as habilidades que constam nos crachás do grupo. Os anúncios devem ser elaborados em um cartão
tamanho 10x15cm. Eleja um espaço da sala para fixar os anúncios produzidos pelos alunos.
PROTAGONISMO JUVENIL – ENSINO fUNdAMENTAL
O quE uM ANÚNCIO
pRECISA TER?
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Procuramos pessoas que:
Envie seu currículo para o e-mail...
Quando todos tiverem terminado, cada grupo poderá falar sobre o que escreveu em seu anúncio.
Em seguida, todos poderão opinar sobre o que acharam das produções. Para finalizar, proponha a
seguinte pergunta: A quais hobbies ou habilidades vocês gostariam de se dedicar mais ao longo do
ano? Por quê?
Professor, anote todas as falas no quadro e converse com os alunos sobre a importância de se
conseguir identificar as próprias habilidades. Nessa conversa, dê exemplos de como é possível
utilizar as habilidades dentro e fora da escola. Pergunte como eles acham que as habilidades indi-
viduais podem ser trabalhadas nesta ou em outras disciplinas.
Atividade 3 − Ser protagonista
Habilidades: realizar pesquisas e organizar as informações encontradas.
Recursos necessários: dicionários; sala de leitura; sala multimídia; filmes com temáticas juvenis.
Número de aulas: 3
Sensibilização Convide os alunos a falar sobre o que entendem por Protagonista e Protagonismo. Em seguida,
peça que comentem sobre pessoas que eles acreditam ser protagonistas. É interessante, neste
momento, também contar com jornais e revistas para que eles possam recortar imagens de pes-
soas que consideram protagonistas. Organize uma roda de conversa sobre a atividade e questione:
Por que vocês consideram essas pessoas protagonistas? Que características elas apresentam para
serem protagonistas?
PROTAGONISMO JUVENIL – ENSINO fUNdAMENTAL
AvAlIAÇãO E AuTOAvAlIAÇãO
Peça para os alunos se lembrarem das atividades que realizaram juntos nesta Situação de
Aprendizagem (Boas-vindas, Roda das habilidades e Ser protagonista). Algo muito importante
trabalhado nesta Situação de Aprendizagem foi a descoberta dos alunos quanto às próprias habi-
lidades. Portanto, aproveite este espaço para fazer perguntas que reforcem essas descobertas. A
seguir, são apresentados exemplos de questões que podem ser feitas aos estudantes.
Autoavaliação
Sugestões de perguntas norteadoras a serem feitas aos estudantes:
a Quais atividades vocês mais gostaram de fazer? Por quê? a E qual vocês menos gostaram? Por quê? a Quais situações foram fáceis para vocês? a Alguma situação foi difícil? Qual? a No que você acha que precisa melhorar? (por exemplo, a timidez) a Para melhorar, o que você acha que precisa fazer?
Para que você, professor, tenha acesso a todas as respostas, sugere-se que seja feita uma roda
de conversa, mas é importante que cada adolescente escreva suas respostas no caderno para orien-
tar a sua participação na roda. Se você optar por essa estratégia, crie um ambiente agradável em
que todos se sintam à vontade para se expressar. Caso alguém não queira falar, não há problema.
Avaliação coletiva
A avaliação coletiva é um momento para você fazer considerações a respeito do desenvolvimento
dos estudantes, com observações que os motivem. Este também é um espaço para que os alunos,
de maneira coletiva, consigam analisar outros aspectos da avaliação, como a atuação nos grupos.
a Como a turma conseguiu lidar com as atividades em grupo? Alguém ficou sobrecarregado? Por quê?
a Os produtos desta sequência didática foram criativos? a Quais habilidades a turma precisa melhorar?
Encerramento do processo de avaliação
Roda das aprendizagens Forme uma roda em que todos fiquem em pé. Peça para que deem as mãos, fechem os olhos e
pensem em qual foi o maior aprendizado que tiveram neste período. Depois, peça para que abram
os olhos e na ordem da roda, um por um, digam qual o aprendizado eleito.
Situação de aprendizagem 2 − direitoS e devereS:
pARTICIpAÇãO NA ESCOlA
Atividade 1 − A minha participação na escola
Habilidade: reconhecer ações existentes na escola.
Recursos necessários: computador; projetor ou papel kraft e canetão.
Número de aulas: 1
Sensibilização Convide os alunos a relembrarem alguns momentos marcantes dos anos iniciais do Ensino
Fundamental, identificando nessas situações as atividades nas quais participaram ativamente.
Instigue-os com algumas perguntas: Vocês fizeram parte de algum campeonato? Se envolveram em
alguma peça de teatro? Ajudaram a organizar alguma festa na escola?
Solicite aos estudantes que relataram ter participado de alguma atividade que comentem se,
para eles, elas foram marcantes: Por que vocês decidiram participar de determinada ação? O que
sentiram ao participar?
É interessante ajudá-los a pensar sobre os sentimentos despertados a partir das vivências em
ações significativas, por exemplo, “gostava de participar porque eu podia colocar minha opinião”
ou “era bacana porque todo mundo fazia as coisas juntos”.
Desenvolvimento Anote todas as indicações em um quadro, como o mostrado a seguir. Se nenhum aluno tiver
participado de atividades nos anos anteriores, não tem problema, a primeira parte do quadro ficará
sem informações e servirá como ponto de partida para que você sensibilize e estimule uma maior
participação dos alunos na escola.
ATIvIDADES DAS quAIS pARTICIpOu NOS ANOS ANTERIORES
SENTIMENTO/MOTIvAÇãO
INICIATIvA DE pARTICIpAÇãO NO 6 o^ ANO
peça de teatro. Consegui me expressar.