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PROJETO DE CONCLUSÃO DO CURSO ADM
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE OLINDA – FUNESO UNIÃO DE ESCOLAS SUPERIORES DA FUNESO – UNESFCURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Centro de Humanidades FUNESO/UNESF Curso de Administração
FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE OLINDA – FUNESO UNIÃO DE ESCOLAS SUPERIORES DA FUNESO – UNESFCURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Buscando novas práticas para fidelização no caso específico dos doadores de sangue.
Trabalho de conclusão de Estágio apresentado ao Curso de Graduação em Administração da Fundação de Ensino Superior de Olinda FUNESO/UNESF, como parte dos requisitos para obtenção do grau de Bacharel em Administração.
ORIENTADOR: Prof. Ítalo de Medeiros Brito
Olinda 2009
Centro de Humanidades FUNESO/UNESF Curso de Administração
Agradeço a Deus, pela força que me deu durante a realização desse trabalho.
Em especial a minha mãe, que tudo o que sou devo a ela, a meu filho Adolpho Raffael, minha filha Raffaela Ádla, meu sobrinho Ruamberg Vasconcelos, minhas irmãs Sibeli e Silneri, meus cunhados Ruttemberg, João Gomes e minha prima Simone Alice e tia Cleide Leal.
Aos meus amigos: Ana Luiza Araújo, Laysa Fonseca, Mª Jaciara Lucena, Suzane França, Veruschka Soares, Gevertony Nunes, Iraci Justino, Graziela Dias, Joel Francisco, Yolanda Vasconcelos e ao meu querido chefe Drº Rodolfo Calixto, aos meus professores da FUNESO, Ítalo Brito, Andréa Miranda, Cláudio Nascimento, e em especial, os meus queridos ex-professores Hercílio Belarmino e Rosa Barcelar.
Enfim, a todos o meu profundo agradecimento.
Doar sangue é um ato simples e neste projeto queremos mostrar a prática da doação de sangue.
Através do crescimento dos serviços de hemoterapia nos tempos atuais, vimos que para obter um maior estoque de hemocomponentes nos bancos de sangue é necessário criar estratégias de informações e divulgações para captar números significativos de doadores de sangue.
Para que esse procedimento ocorra com sucesso é importante o investimento no marketing interno e externo do banco de sangue. Como exemplo de investimento são palestras de conscientização da importância do ato de doar sangue para que haja um envolvimento com a sociedade.
Tendo em vista todo este trabalho voltado para doação de sangue voluntária fidelizado e com foco no aumento significativo nos estoques dos hemocentros, nosso objetivo é de sensibilizar as pessoas mostrando a necessidade da doação de sangue e os benefícios que esse ato pode trazer para sociedade como um todo.
Palavras chaves: hemoterapia, marketing e fidelização.
O sangue sempre teve um papel importante na humanidade, mas no passado ele era visto de uma forma, mas empírica, causando um preconceito muito grande, mas após a segunda guerra mundial, no mundo e no Brasil a demanda transfusional aumentou gerando a necessidade de conseguir um número cada vez maior de doadores de sangue.
Nesse contexto o pagamento pela doação de sangue surgiu como uma forma de aumentar rapidamente o volume de sangue coletado para suprir as necessidades dos sobreviventes da guerra.
Essa prática deu um cunho comercial à doação de sangue e incentivou a busca inescrupulosa da lucratividade, facilitada no Brasil, pelas dificuldades econômicas da população e pela falta de uma política reguladora das ações relacionadas à hemoterapia.
Após todos esses acontecimentos no passado, foi que iniciou a partir da década de 80, a implantação dos Hemocentros, onde a doação de sangue começou a trilhar novos caminhos, sustentada no principio da “Doação voluntária altruísta e não remunerada”.
A prática da doação de sangue habitual precisa ser vista como uma forma contínua para alcançar doadores de sangue fidelizados, e com isto atingirmos a nossa meta, que é mostrar a importância de uma simples doação de sangue.
Para que esta prática simples de doação de sangue ocorra é necessário que haja uma divulgação com palestras para sensibilizar as pessoas do ato sublime de doar sangue.
A busca por doadores de sangue tem se tornado uma preocupação constante das autoridades sanitárias e da Organização Mundial de Saúde (OMS) e dos hemocentros no Mundo.
Visando esta preocupação que se vem trabalhando com a melhoria constante da qualidade do atendimento ao doador, fundamentando a priorização de metas para fidelização de doadores de sangue, onde se vem investindo na melhor maneira de conquistar este doador, dando-lhe assim uma maior assistência na prática de doar, estes investimentos são aplicados na confiabilidade e segurança dentro do atendimento ao doador, podemos exemplificar este procedimento com melhoria no atendimento e dando um maior conforto e segurança ao próprio.
A informação é uma parte indispensável para estratégias de recrutamento de doadores, antes mesmo de qualquer pessoa ser motivada a doar sangue em beneficio de outro, é preciso conhecer como cada indivíduo pode ter um papel importante na contribuição deste benefício, promover mudanças de hábitos e de atitudes é um trabalho difícil, mas não impossível, e neste pensamento que se desenvolvem estratégias para termos um resultado positivo com as campanhas internas (funcionários da empresa) e externas (familiares e amigos dos pacientes), causando este impacto tentaremos mostrar que o ato de doar sangue é um ato vital. (“Organização Mundial da Saúde Segurança da Transfusão de Sangue – Genebra. /
Conforme Organização Mundial de Saúde, a responsabilidade de fidelizar doador de sangue nas campanhas de doação, atribui um papel importante para toda sociedade, porque desta forma será alcançado um aumento considerável nos estoques dos hemocentros, e através deste ato são realizados vários tipos de exames, exames estes que são obrigatórios pela Agência Nacional da Vigilância Sanitária (ANVISA). O ato de doar sangue é uma conquista para toda sociedade, pelos benefícios oferecidos, cuidando dos doadores e também dos receptores (pacientes).
3.1 Primórdios da historia da hemoterapia e da hematologia.
A hemoterapia, também conhecida como medicina transfusional, é a ciência que estuda o tratamento de doenças no sangue geralmente em quase todas as circunstâncias, baseia - se na reposição de um componente que está presente em quantidade inadequada no sangue de um paciente (PETIZITAL, 1996).
A história da hemoterapia aconteceu em duas fases: empírica e a científica na fase empírica, na Grécia antiga, a retirada do chamado “sangue ruim” era prática freqüente no tratamento das mais diversas doenças.
Na fase científica que se desenvolveu à partir do século XX, no início ainda eram realizadas transfusões empiricamente, ou seja, sem a realização dos exames prévios de compatibilidade, por meios de técnicas rudimentares, diretamente do doador para o organismo do receptor, historicamente conhecida como “doação braço a braço”. (PEREIMA, ARRUDA, REIBNITZ, GELBCKE, Jul - Set; 2007 – 16(3): pg 546-52). Figura 2 – Seringa de Jubé
Após estas duas fases citadas, houve uma definição sobre transfusão de sangue onde se diz que a transfusão de sangue é a transferência de sangue ou de um hemocomponente (componente do sangue) de um indivíduo (doador) a outro (receptor). As transfusões são realizadas para aumentar a capacidade do sangue de transportar oxigênio, para restaurar o volume sangüíneo do organismo, para melhorar a imunidade ou para corrigir distúrbios da coagulação.
Willian Harvey, afirma que a transfusão de sangue não poderia ter surgido antes da descrição do sistema circulatório no corpo, descoberto em 1616. A partir desse momento a hemoterapia começou a chamar a atenção dos estudiosos da saúde para a possibilidade da transfusão.
Brandão Filho e Amando Aguinaga foram pioneiros nesta prática, no Rio de Janeiro, mas o melhor relato desta época ocorreu em Salvador (Bahia) quando o professor de Clínica Médica, Garcez Fróes fez a primeira transfusão de sangue usando o aparelho de Agoté, improvisado por ele, transfundindo 129 ml de sangue
duração, como a de Arnaldo Marques, em Recife. (JUNQUEIRA, ROSEMBLIT, HAMERSCHLAK,- jul- set 2005, vol. 27 n. 3).
3.2 A situação dos hemocentros em recife
Na região metropolitana do grande Recife, é consideravelmente notória a escassez do produto mais rico e mais difícil de ser encontrado que é o sangue, órgão vital para todo ser humano.
Por este motivo, a busca incessante do Ministério da saúde e das instituições públicas para o aumento significativo nos estoques de sangue dos hemocentros é constante, onde, pela própria cultura, e muitas vezes pela falta de conhecimento da importância vital que é uma simples doação de sangue.
Grandes dificuldades têm sido encontradas em nos estoques, com quantidade mínima para abastecimento dos hospitais, em qualquer serviço de transfusão de sangue é importante que a quantidade de sangue colhido seja compatível com a quantidade de sangue fornecido (OMS Segurança da Transfusão de Sangue -, Genebra/ 93 - Seção 3. Pág. 3).
3.3 A história do banco de sangue ihene
Em 25 de abril de 1997, na cidade do Recife, nasceu o Instituto de Hematologia do Nordeste IHENE.
O Banco de Sangue veio para suprir um déficit de aproximadamente 40% de hemoderivados do Recife e região metropolitana.
O IHENE, tendo em vista a grande dificuldade no atendimento do hemocentro já existente na região, no que diz a respeito ao atendimento de hemocomponentes, encontrou espaço para suprir a demanda da população pernambucana, observou que tamanha era a necessidade de serviço especializado nesta área e encontrou aqui a possibilidade de amplia – lo tendo como resultado este, que em um ano, 90% dos hospitais privados da cidade, exigentes e criteriosos, já estavam sendo atendidos pelo IHENE.
A direção garante que os processos sejam definidos, projetados, controlados e gerenciados, tendo como base o foco no cliente e para manter a garantia do serviço, a empresa dispõe de ampla equipe de profissionais habilitados 24h.
3.4 O IHENE banco de sangue privado
A hemoterapia é composta pela hemorrede pública estadual e municipal (hemocentros e suas unidades) complementada pela iniciativa privada (serviços de hemoterapia e banco de sangue).
O principio da doação voluntária, não remunerada deve ser aceita e praticada - Doação Segura de Sangue Modulo 1 - Organização Mundial da Saúde (OMS) Segurança da transfusão de Sangue – GENEBRA/93.
A busca por doadores tem se tornado uma preocupação constante das autoridades sanitárias. A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza, objetivando atender a demanda transfusional de cada País, que 3% a 5% da população com idade entre dezoito e sessenta e cinco anos sejam doador voluntário de sangue, e que sua maior motivação seja ajudar outro ser humano, e assegurando o fornecimento adequado nas emergências dos hospitais. (Doador de sangue habitual fidelizado: MOURA, Aldilene Sobreira, MOREIRA, Camila Teixeira, MACHADO, Caroline Antero – 2006).
3.6 Marketing
Conceitos:
3.7 A importância do marketing na doação de sangue
A doação de sangue é uma prática que ainda enfrenta preconceitos e superstições criadas pela falta de informação, isto significa, que a maior parte das pessoas precisa ser despertada para a ação de doar sangue, com a consciência de que podem salvar vidas, sem que isso represente prejuízo para a sua própria saúde.
Recentes mudanças na percepção do público sobre os riscos e benefícios da transfusão de sangue tem afetado a prática da doação, estudos sobre a escassez de sangue motivaram as instituições a programar estratégias de marketing. A capacidade das instituições para o atendimento à população depende da sua habilidade em compreender e dominar esse ambiente.
Destaca-se que a doação de sangue no Brasil é um ato voluntário, conforme disposto na constituição da República e na Portaria nº 343 (Diário Oficial da União 2002; 19 de fev), que estabelecem que não seja admitido qualquer tipo de remuneração para doação.
O esforço do marketing da instituição, portanto, é transformar a primeira doação voluntária em doação contínua, isto é, aumentar gradualmente as doações voluntárias e espontâneas com conseqüente fidelização do doador.
