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Um projeto pedagógico para a análise de duas obras literárias: 'ciumento de carteirinha' de moacyr scliar e 'dom casmurro' de machado de assis. O projeto inclui atividades para a discussão de temas como ciúme, amizade, gênero e comportamento social, além de atividades de pré-leitura, leitura em grupo e pós-leitura. O documento também oferece sugestões de textos relacionados e materiais para apoio.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
O ciúme sempre foi assunto para produção de muitos romances ao longo do tempo, mas a obra que mais instiga
Moacyr Scliar traz esta dúvida para a atualidade, com
mentos capazes de mexer com os jovens: escola, amizade, competição, primeiro amor, paixões, literatura, a importância dos amigos e dos professores e, é claro, o ciúme. E muito ciúme é confusão na certa! De uma forma clara, o autor direciona a reflexão so- bre as consequências de ações impulsivas e a solidão de quem passa dos limites, aproxima personagens de diferentes épocas
Ilustradora: Maria Eugênia. Editora Ática, 1ª edição, 6ª Impressão, 2009, São Paulo.
Diretora Editorial - Angela Marsiaj Gerente Editorial de Paradidáticos - Claudia Morales Diretoria Comercial - Marcelo Martins Gerente de Marketing de Paradidáticos - Thiago Scaff Gerência Pedagógica - Flávia Aidar Apoio Operacional - Patrícia Regina Montoro Peres Autoria - Ana Maria Trinconi Borgatto Atualização - Patricia Montezano Projeto Gráfico - Alexandra Abdala A S S E S S O R I A ,T R E I N A M E N T OE G E S T Ã O E MC O M U N I C A Ç Ã OE C U L T U R AE D U C A Ç Ã O , Educação
Língua Portuguesa Ciências Artes
Ética e Cidadania
Tempo sugerido: de 8 a 10 aulas a serem administradas e expandidas de acordo com as par- ticularidades de cada grupo.
Disponibilize para os alunos algumas imagens (desenhos ou foto- grafias) que ilustrem o sentimento de ciúme. Procure pesquisar refe- rências sob o ponto de vista de quem sente o ciúme e de quem sofre, ou seja, de quem é o objeto do ciúme, com o intuito de contextualizar o tema. Realize o trabalho em duplas. Peça para que cada aluno descreva para o outro um episódio de ciúme que tenha vivido ou presenciado. Reforce que o ciúme pode acontecer envolvendo pessoas em qualquer situação e até animais. Quem nunca viu um cachorro que quando recebe carinho de seu dono não deixa que ninguém se apro- xime? Ou uma mãe, que não deixa ninguém pegar o bebê no colo? E a criança que não permite que outra pessoa brinque com seus brinquedos preferidos? Os episódios eleitos pelas duplas como mais interessantes podem ser relatados para a classe. Chame a atenção para os diferentes níveis de ciúme e a diversidade de manifestações. Inicie uma discussão sobre as diferentes acepções de ciúme. Permita que os alunos exponham suas ideias e defendam seus pontos de vista. O assunto é polêmico, portanto, prepare-se para mediar a discussão, apontando questões como a argumentação, a capacidade de ouvir, o respeito e a importância da diversidade.
Apresente o livro e explore com os alunos a ilustração da capa que colo- ca, em primeiro plano, um jovem de um olhar desconfiado, livro aberto nas mãos, e uma garota com expressão que não in- dica contentamento.
já oferece vários indícios. Comente com os alunos o signifi-
tem sua origem entre os torcedores fanáticos pelo time de futebol, que além de torcer, associam-se ao clube, e os- tentam um documento de identificação oficial. Estimule a definição da expressão
belecer valores com os alunos, com base nas atividades anteriores, classificando o ciúme como bom ou ruim. Atente para a indicação dada no
de Machado e Assis e sua obra, de for- ma que os alunos sintam-se estimulados a completar a leitura.
Apresente aos alunos tirinhas do Casal Neuras, personagens criados em 1984 pelo cartunista Glauco Villas Boas. O Neurinha é um homem que participou do processo de revolução sexual e hoje se depara com a postura liberal das mu- lheres e morre de ciúme de sua esposa, a Neurinha. Ela, por sua vez, desafia a repressão machista e faz o que quer. Segundo o próprio Glauco, que faleceu em 2010, esses personagens foram baseados em seu primeiro casamento e na sua vergonha de manifestar o ciúme. Discuta com os alunos as atitudes da personagem masculina, observando atitudes exageradas com a intenção de provocar humor. Pesquise e apresente textos informativos sobre o ciúme que descrevam seu caráter doentio, quando este passa a ser consi- derado patologia.
Com base nas informações retiradas dos dois diferentes gêneros textuais,
Um grupo deverá acusá-lo de ciumento doentio, encontrando no texto do livro elementos que comprovem ou que sirvam de argumento para provar essa acusação. Veja algumas citações: “Eu a vigiava constantemente. Eu tinha a impressão que ela dava bola para todo mundo.” (p. 23) “E o olhar que trocaram me encheu de amargura.” (p. 68) O outro grupo deverá defendê-lo, encontrando no texto do livro elementos que comprovem tratar-se de um ciúme adolescente, fruto da insegurança da perso- nagem, como por exemplo “...tinha dúvidas...” , “...ficava por conta quando a encon- trava conversando com outro colega...” (p. 23) Provavelmente, os alunos percebam que os exemplos que caracterizam o ciúme doentio são mais numerosos e que a própria narrativa mostra, de modo crescente, a evolução de um ciúme controlado para um ciúme quase patológico. Veja nos exem- plos: “O ciúme é um sinal de amor.” (p. 24) e “O ciúme é uma doença.” (p. 122) Mantenha a atividade, solicitando que os alunos do grupo que defende Queco elaborem novos argumentos, com base em todas as atividades já realizadas, propor- cionando o fechamento daquelas sugeridas no início do projeto.
Retome com os alunos algumas passagens da história que trazem informações sobre o autor:
de Machado de Assis. Complemente a atividade lendo a parte final do livro que apresenta a situação social da época da publicação de
flexo disso na obra.
Apresente aos alunos a imagem da página 63 em que todos representam a mesma pessoa: Machado de Assis. Retome a descrição do sonho de Queco e estabe- leça o diálogo entre os dois textos: “Sonhei com um tribunal, um tribunal muito estranho. O juiz era uma figura familiar: o próprio Machado de Assis (...) entrou o promotor de acusação que era o Machado de Assis. Entrou o advogado de defesa – que era Machado de Assis. En- traram os jurados, todos clones de Machado de Assis.” (p. 62) Pesquise e apresente a fotomontagem do fotógrafo brasileiro Valério Vieira (1862-1941), que, no começo do século XX, realizou pesquisa em montagens fotográ-
1901, obra premiada que é referência na história da fotografia brasileira explorando, com humor e ironia, o potencial da fotografia criativa. Favoreça a análise dos deta- lhes da fotomontagem e promova uma conversa. Se considerar conveniente, proponha uma ilustração ou uma montagem nos mesmos moldes, reproduzindo um rosto (foto ou recorte de revista) para compor o trabalho.
Distribua aos alunos, divididos
conjuntamente. Depois, solicite que cada dupla escolha um deles para ampliá-lo, ou reescrevê-lo mudando as definições apresentadas originalmente. A proposta é apresentar outro poema ou trova a partir dos recursos ou do estilo do autor escolhido. Proponha a criação de um mural
Retome com os alunos o malfadado plano da personagem Queco: a falsa carta de Machado. Lembrar de todos os cuida- dos tomados pela personagem no intuito de dar credibilidade ao documento:
-o à personagem Bentinho. A carta poderá, também, estabelecer relação entre as personagens Júlia e Capitu/Vitorino e Escobar. Lembre os alunos que estarão livres de utilizar papel da época, caneta antiga e imitação da letra. Oriente-os a empregar uma linguagem mais elaborada, produzir rascunhos, verificar se a versão final ficou convincente e passar a limpo. Solicite que os alunos troquem as cartas entre eles ou entre outras turmas de leitores. Compartilhe a leitura e a repercussão das cartas.