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Projeto laboratorial de bioquimica I - Experiências: Purificar e caracterizar parcialmente o enzima lisozima da clara do ovo : TAREFA 1 – CÁLCULOS E PREPARAÇÃO PARA A CROMATOGRAFIA TAREFA 2 - PREPARAÇÃO DA FONTE DE ENZIMA TAREFA 3 - CROMATOGRAFIA DE TROCA IÓNICA TAREFA 4 – DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE DA LISOZIMA TAREFA 5 – QUANTIFICAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO PROTEICA DAS FRAÇÕES E DA CLARA DE OVO PELO MÉTODO DE BRADFORD TAREFA 6– AVALIAÇÃO DA PURIFICAÇÃO POR SDS-PAGE
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Projeto Laboratorial de Bioquímica I Cursos de CBL, de DTN e de FM PURIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS (Grupos de 2- 3 alunos) OBJECTIVO GERAL Purificar e caracterizar parcialmente o enzima lisozima da clara do ovo. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS Espectrofotometria de comprimento de onda fixo, cinética, e espectral; Cromatografia de troca iónica; Electroforese em gel de poliacrilamida contendo SDS; Centrifugação diferencial; Potênciometria; Vórtex. INTRODUÇÃO O estudo de uma proteína implica a obtenção da proteína isolada. A purificação de proteínas é um processo laboratorial que incluí uma enorme variedade de tecnologias e metodologias bioquímica. Os enzimas são catalisadores de natureza proteica verdadeiramente notáveis. Por exemplo, a catalase pode realizar a decomposição de H 2 O 2 a 5x10^6 moles por minuto por mole de enzima ( turnover number
parâmetros que tem de ser medido. Pode ser feito recorrendo a qualquer método de doseamento de proteínas adequado. O segundo parâmetro A atividade total e atividade específica são os parâmetros críticos na purificação da enzima. A atividade total de um enzima é definida em determinada unidade, geralmente concentração de produto formado por tempo (por ex. μM.min-^1 ) ou mesmo em quantidade de produto formado por tempo (μmol.min-^1 ). Se o método de deteção de atividade total for espectrofotométrico, implica a utilização da equação da Lei de Lambert-Beer, podendo dar-se o caso do coeficiente de absorção ser desconhecido. Nesse caso, pode-se utilizar ∆A/∆t em vez da atividade em concentração ou em quantidade por tempo. A atividade específica é definida a partir da atividade total dividindo pela massa de proteína total presente. Como o enzima vai sendo purificado, a proteína inactiva é removida sucessivamente e consequentemente a atividade específica vai aumentando. Com os valores de proteína total, atividade total e atividade específica de amostra nos vários passos de purificação, são calculados a %recuperação, a %rendimento e o grau de purificação. A proteína que se vai purificar nesta experiência é o enzima lisozima. Foi um dos primeiros enzimas a ter determinada a sua estrutura tridimensional por difração de raios X. Existe no ovo, no leite, nas lágrimas, no baço e em muitos outros tecidos, incluindo fontes vegetais. O nome sistemático para a lisozima é "mucopeptido N-acetil-muramil-hidrolase". A lisozima catalisa a hidrólise de ligações β- 1,4 entre o ácido N-acetilmurâmico e 2-acetamida- 2 - desoxi-D-glucose em mucopolissacáridos ou mucopéptidos de uma variedade de microorganismos. O enzima lisozima desempenha uma função de antibiótico para os organismos que as têm. Esta acção é atribuída à capacidade de destruir bactérias invasoras por hidrolisar os mucopolissacáridos da parede celular. A clara de ovo é particularmente rica em lisozima e, portanto, será a matéria-prima para a sua purificação. A lisozima (14,3kDa) tem uma massa molar inferior à das outras proteínas presentes na clara de ovo e, portanto, uma purificação considerável pode ser alcançada por filtração em gel simples que separa as proteínas com base no tamanho. Além disso, o facto da lisozima ter um pI anormalmente elevado de 10,5, também pode ser explorado através de cromatografia de troca iónica. Além disso, a lisozima é um enzima notavelmente estável e mantém a atividade catalítica, mesmo após o armazenamento por vários dias em temperatura ambiente. Estas características pouco usuais aliadas ao facto de que uma importante fonte de proteína é mais barata obtida na mercearia local
15 tubos de ensaio de 10mL; 1 suporte de tubos de ensaio; 1 micropipeta automática de 1000; 1 caixa de pontas azuis; 2 copo de reacção de 20 0mL; 1 copo de reacção de 500 mL para lixo; 1 coluna de cromatografia; Proveta graduada de 50mL; Balões volumétricos de 50, de 100 e de 250mL; 1 gaze 1 0x 2 0cm; 2 molas de roupa; Placa de aquecimento; Elétrodo de pH; Centrífuga de bancada; Espectrofotómetro UV/Vis e cuvettes UV e cuvettes Vis REAGENTES Tris [hidroximetil] aminomethane (Tris base) - MW 121,1g/mol Cloreto de sódio (NaCl) - MW 58,44g/mol Di-hidrogeno fosfato de potássio (KH 2 PO 4 hidratado) - MW 136,1g/mol Hidrogeno fosfato de sódio (Na 2 HPO 4 hidratado) - MW 142g/mol Bicarbonato de sódio (NaHCO 3 ) - MW 86,0g/mol H 2 O CM-Sephadex C HCl NaOH
Soluções: Eluente #1 - Tris-NaCl: Tris Base 0,05 M, NaCl 0,05 M (pH 8,2) Prepare 250 mL de Tampão de coluna Tris-NaCl para equilibrar e executar sua cromatografia de troca iónica em coluna. Acerte o pH com HCl antes de ajustar o volume para 250 mL. Eluente #2 - tampão carbonatos (pH 10,5): Prepare 50 mL de 0,2 M bicarbonato de sódio (NaHCO 3 ) para executar sua cromatografia de troca iónica em coluna. Ajustar o pH com NaOH. Note-se que o pH deste tampão é fundamental para o sucesso da sua experiência. CM-Sephadex C50: Prepare 200mL de 0,2% (m/v) de CM-Sephadex C50. Deixe hidratar os 200 mL durante 1 h, em "banho-maria" fervente. Após arrefecer, decantar a água e adicionar 100 mL do tampão Tris-NaCl (ver acima). Agite delicadamente e deixe o gel sedimentar. Decante a fase líquida e repita. Decante a fase líquida, mas deixe um volume aproximadamente igual ao de gel de CM-Sephadex. Preparação da coluna de cromatografia de troca iónica Lave a sua coluna e depois enxague com água destilada. Verifique que tem placa crivosa ou lã de vidro. Certifique-se que a água passa através da coluna. Coloque um funil na parte superior da coluna para introduzir o gel. Coloque a tampa inferior amarela de modo a fechar a saída da coluna. Preencha cerca de 1/4 da coluna com tampão Tris-NaCl 0,05M. Adicionar suficiente CM-Sephadex para preencher cerca de metade da coluna. Tire a tampa inferior amarela e deixe escorrer. Continue a adicionar o CM- Sephadex até que a coluna fique preenchida com cerca de 4 cm (zona estreita, ver figura). NÃO permitir que em algum momento o nível de tampão desça abaixo do nível do gel, ou a coluna quebra- se e não funcionará. Se necessário, remova o excesso CM-Sephadex com uma pipeta Pasteur. Preencher a coluna com tampão e deixe correr por cerca de 15 minutos ou até esgotar o eluente #1. Deve conseguir recolher 20 gotas de eluente em cerca de 2 minutos. É importante quantificar e anotar o volume das 20 gotas. Em seguida, feche a coluna com as duas tampas e reserve.
Tratamento de resultados:
OBJECTIVO: Construir uma reta de calibração para determinar a concentração proteica das frações de coluna. As frações obtidas anteriormente têm de ser quantificadas rigorosamente em termos de proteína. O método de Warburg-Christian empregue na parte TAREFA 3 não é suficientemente rigoroso pois sofre contaminação pela presença de ácidos nucleicos. Iremos, assim, utilizar o método de Bradford para quantificar a concentração de proteínas da clara de ovo e das frações de coluna obtidas. INTRODUÇÃO A espectrofotometria do visível (colorimetria) é uma tecnologia muito utilizada em Bioquímica pois permite detectar e quantificar substâncias que existem em baixas concentrações numa mistura complexa. A detecção ou identificação de uma substância baseia-se no facto das moléculas possuírem um espectro de absorção característico. A utilização deste método para quantificar substâncias baseia-se na propriedade descrita pela Lei de
comprimento de onda (λ) e não tem unidade. O λ a utilizar é escolhido após a realização dum espectro de absorção. c é a concentração da substância que absorve ao comprimento de onda utilizado. E é uma constante específica de cada soluto que absorve radiação e tem unidades que dependem da unidade de concentração ( c ). Por exemplo, se c tiver unidades de mg/L, como A é adimensional, E terá unidade de (mg/L)-^1 .cm-^1 e designa-se coeficiente de absorção específico. Se c tiver unidades de molar (M), então ficará M-^1 cm-^1 e chamar-se-á coeficiente de absorção molar (e em vez de E). l é o percurso óptico (distância percorrida pela luz quando atravessa a amostra), normalmente 1cm (largura da cuvette ). Matematicamente, a lei de Lambert-Beer diz-nos que a absorção de radiação de um determinado λ é proporcional à concentração do soluto. Concretamente, sabendo a absorvência de uma determinada substância, ao comprimento de onda em que se mede a absorção, podemos calcular a sua concentração e vice-versa. Geometricamente, e constituí o declive duma recta em que as ordenadas são “ A ” e as abcissas são “ c ” e que a ordenada na origem não existe (y = mx + 0). O Método de Bradford é simples, rigoroso e rápido por isso mais o indicado para a detecção e quantificação de proteínas solubilizadas em meios sem detergentes. O método possui uma grande estabilidade colorimétrica, com pouca ou nenhuma interferência de sais. O r ea g e n t e d e B r a d f o r d c o n t é m c o m o s e u
Reagentes: 1 - Albumina de soro bovino (BSA) 2 - Amostras desconhecidas (frações de coluna). H 3 PO 4 85% Azul de Coomassie Brilliant Blue G H 2 O Soluções: 1mL de solução padrão de BSA 0.1% (m/v) Reagente de Bradford:
Tratamento de resultados:
vs. Rf (distância migrada pelo polipéptido em causa no gel de separação a dividir pela distância migrada pela frente de migração). Este gráfico é aproximadamente linear. A aplicação usual da técnica de SDS-PAGE é a separação e determinação aproximada de massas moleculares de polipéptidos. As unidades utilizadas para a massa molar de proteínas é o kDa (o Da – Dalton, é sinónimo de g/mol). Outra aplicação para o SDS-PAGE é o finger-printing de proteínas (ou mapa peptídico), que permite estabelecer relações de filogenéticas entre organismos diferentes. As similaridades do padrão electroforético obtido serão maiores quanto mais próximos forem os organismos analisados. Outra aplicação, mais fina é o método de SDS-PAGE 2D. É muito semelhante ao método referido, mas é mais eficiente na separação de proteínas provenientes de amostras biológicas. É uma técnica muito produtiva porque permite a separação de centenas de proteínas e permite a monitorização específica da expressão genica. Noutro contexto, se se separar num gel, uma mistura tratada com SDS e a mesma mistura não tratada com SDS nem com agentes redutores, pode-se inferir sobre a existência de estruturas quaternárias. MATERIAL E REAGENTES Material: Sistema de electroforése Mini Protean 3 (ver figura) Tubos de Eppendorf 1.5mL Suportes de tubos Eppendorf 1.5mL Pipetas automáticas e pontas de 1000; 200; 20 μL Banho seco a 100ºC Fonte de tensão BioRad
Papel de filtro, Gobelets vários Reagentes: