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Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Ementa: Reflexão dos estudantes sobre suas identidades, a partir das diferentes relações sociais que vivenciam na escola e na comunidade. O componente de Projeto de Vida acolhe e apoia o estudante da 1ª série na chegada ao Ensino Médio, no que diz respeito à: – capacidade de se conhecer, identifican- do seus processos de formação pessoal e sua relação com a família, escola e comunidade; – capacidade de qualificar as relações que estabelece com os outros; – capacidade de se abrir a novas experiências intelectuais, culturais e estéticas, aos aprendizados que serão construídos nessas experiências e à diver- sidade de caminhos para a autorrealização que delas decorrem e à capacidade de fazer escolha de itine- rário formativo, tomando decisões com responsabilidade, considerando seu Projeto de Vida.
Competências Socioemocionais priorizadas: autoconfiança, organização, responsabilidade, curiosidade para aprender, iniciativa social e empatia.
Fonte: Elaborado especialmente pelos autores do Inova Educação.
Situação de Aprendizagem Objetivos^
Competências socioemocionais
Perceber os diferentes valores presentes nas pessoas e em si, reconhecendo-os como parte constituinte da identidade humana.
Autoconfiança
Promover o autoconhecimento dos estudantes acerca de seu desenvolvimento socioemocional por meio do uso do instrumento de avaliação formativa por rubricas. Propiciar momentos estruturados para o diálogo (devolutiva formativa) entre professor e estudantes e estudantes entre si. Orientar a elaboração dos planos de desenvolvimento pessoal.
Competências socioemocionais priorizadas pela SEDUC/ SP para a 1º série: autoconfiança, organização, responsabilidade, curiosidade para aprender, iniciativa social e empatia.
Situação de Aprendizagem Objetivos^
Competências socioemocionais
Refletir sobre a tomada de decisão e os valores que regem a vida de cada pessoa.
Responsabilidade
Curiosidade para aprender
Refletir sobre os mecanismos ou recursos, aos quais recorre em situações de conflitos.
Respeito
Refletir sobre hábitos desfavoráveis à promoção da saúde.
Assertividade
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
Objetivo: Perceber os diferentes valores presentes nas pessoas e em si, reconhecendo-os como parte constituinte da identidade humana Competência socioemocional em foco:
Autoconfiança
Material necessário: Diário de Práticas e Vivências
Professor(a), a atividade proposta nesta aula estimula os estudantes no processo de identificação de seus valores. Sobre isso, é importante saber que executar um projeto de vida pressupõe a capacidade de fazer escolhas, realizá-las e responder por elas. Essa capacidade será melhor desenvolvida, quando as referências dos estudantes em termos de conhecimento, de informação e de valores forem ampliadas e consolidadas. Um processo decisório, que levará a uma escolha, exige exatamente isso. A organização escolar deve possibilitar ao estudante a ampliação das suas referências, no que se refere aos valores e princípios que ele constitui ao longo da sua vida nos diversos ambientes e contextos em que vive. Ampliar e consolidar valores é importante para que o estudante possa tomar decisões fundamentadas em critérios conscientes.
Para iniciar a atividade, em roda de conversa, busque saber sobre o que os estudantes lembram das aulas anteriores, o que mais gostaram de refletir sobre si mesmos e como estão compreendendo o que é ter um projeto de vida. É importante que todos saibam que é uma jornada de descobertas, aprendizados e experiências que vivenciam por meio do planejamento de ações, alinhadas com os seus sonhos e desejos de realizações. Nesse momento, é importante ter em mente que a construção de um projeto de vida exi- ge que todos se conheçam e se aceitem como são, com suas qualidades, imperfeições e incompletudes. Trata-se, portanto, de um contínuo processo de autoconhecimento, tão necessário para a aquisição, fortalecimento e consolidação de valores, ideias e da capacidade de fazer escolhas diante da vida.
Ao estimulá-los sobre essas questões, os estudantes devem partir para a questão 1 da atividade “Pirâmide dos valores”.
MÃO NA MASSA: MEUS VALORES
Para começarmos, vamos fazer um exercício para priorizar quais os valores mais importantes para você. Siga as orientações a seguir:
O que você mais valoriza em si mesmo? Conte mais sobre isso:
E o que mais valoriza nas pessoas com quem se relaciona? Explique sobre isso:
Ao responderem sobre o que mais valorizam em si mesmo e nas pessoas, eles são desafia- dos a pensar sobre valores, mesmo sem perceber. Por esse motivo, é importante abrir espaço para falarem sobre isso, para que você possa fazer essa mediação.
Professor(a), é importante saber que executar um projeto de vida pressupõe a capacidade de fazer escolhas, realizá-las e responder por elas. Essa capacidade será melhor desenvolvida, quanto for ampliada e consolidada as referências dos estudantes em termos de conhecimento, de informação e de valores. Isso é o que um processo decisório, que levará a uma escolha, exige. A organização escolar deve possibilitar ao estudante a ampliação das suas referências, no que se refere aos valores que ele constitui ao longo da sua vida nos diversos ambientes e contextos em que vive. Ampliar e consolidar valores é importante, para que o estudante possa tomar decisões fundamentadas em critérios conscientes.
Na segunda questão, eles devem mencionar os valores que acreditam ser necessários em sua jornada de projeto de vida (percurso entre o que se “é e quem quer ser”). É importante que, ao concluírem a pirâmide, você pergunte como é possível cada um trabalhar para desenvolver tais va- lores? O exemplo sobre o alpinista, que consta no próprio Caderno do estudante, explica a impor- tância de ter um projeto de vida, que não se trata de “chegar lá”, mas sobre a trajetória vivida por cada um, sendo isso o mais importante. Esse exemplo é um apoio para você, professor, explorar uma conversa sobre desenvolvimento pessoal e aquisição de valores. Abaixo, segue questão 2 do Caderno do Estudante:
Fonte: Freepik.
Após a construção da pirâmide com seus valores e considerando que Projeto de Vida não é chegar lá, mas uma experiência de autorrealização! Sabe o que isso quer dizer? Em linhas gerais, o mais importante é o processo na busca do querer ser ou na realização dos seus so- nhos! É o que você vive e experimenta sem medo, que vai lhe trazer aprendizados e transformar sonho em realidade! Para que você entenda melhor, imagine que você é um alpinista e seu sonho é conseguir escalar o Monte Evereste (montanha de maior altitude da Terra). Sabe o que lhe fará vibrar quando chegar ao pico da montanha? Vão ser os desafios que você superou até chegar lá! As tantas coisas que aprendeu, em especial o que fez para sobrevi- ver às baixas temperaturas e as situações de perigo! Ou seja, o quanto você confiou em si mesmo, na sua capacidade de realização! Isso, sem dúvida, vai lhe fazer chorar quando lembrar.
Na terceira questão, os estudantes devem buscar na memória uma atitude que corresponde a alguns dos valores que colocaram na sua pirâmide. Esse exercício é importante, para que eles per- cebam se vivem conforme os valores que alegam fazer parte da sua vida. Caso contrário, de acordo com a alternativa “b” da mesma questão, eles devem descrever os valores que acreditam ser os mais importantes à sua vida e quais acham que precisam incorporá-los. Lembre-se de que as respostas dos estudantes devem ser fruto de suas percepções e, por isso os valores devem ser identificados individualmente, não existindo respostas certas, erradas ou melhores e piores. Nesse momento da atividade, pode ocorrer de repetirem um mesmo valor que já constam na sua pirâmide, por acharem que ainda precisam ter atitudes mais alinhadas com eles. Assim, se antecipe explicando essa possibilidade aos estudantes.
Fonte: Freepik.
Versão Preliminar
Para saber mais
Professor(a), os valores são produtos das primeiras e contínuas socializações. As famílias, a sociedade, a cultura, os professores, os amigos, os meios de comunicação e as diversas formas de estar no mundo e exposto à convivência contribuem para a construção dos valores de cada indivíduo. Cada aspecto do ambiente, do contato, das trocas de experiência, da vivência de cada um, tem impacto direto ou indireto sobre essa construção, por isso é melhor que sejam despertados por meio do afeto e das relações de qualidade, construtivas e afirmativas que os estudantes têm em suas vidas. Mas eles não são estáticos e, à medida que se amadurece, são ampliados por estímulos que provêm de todos os contextos nos quais se vive e se expõe. Uma outra explicação sobre valores pode ser: são princípios, convicções, normas ou padrões sociais que uma pessoa considera desejável e que norteia a sua vida. Em geral, depende basicamente da cultura relacionada ao ambiente onde se está inserido. São eles que ampliam a capacidade de discernir entre o que é aceitável ou não na relação de uma pessoa com si mesmo e com o outro. As escolhas, que cada pessoa faz, são fundamentadas em valores. A noção que se tem sobre “certo e errado” é baseada nesses conceitos apreendidos desde o nascimento e são estimulados pela educação, pela sociedade e pelo contexto no qual se vive desde criança. Virtudes é uma disposição adquirida para fazer o bem. Nenhuma virtude é natural. Aristóteles afirmava que há duas espécies de virtudes: a intelectual e a moral. A primeira relacionada à instrução e, por isso requer experiência e tempo; a virtude moral é adquirida com o resultado dos hábitos que se originam no meio onde se é criado e condicionado por meio de exemplos e comportamentos semelhantes na prática da virtude. A procura da virtude é um processo inacabado que associa reflexão, prática e treino até que essa prática do bem se torne um hábito que se pratica naturalmente, sem precisar de reflexão. A visão aristotélica traz, portanto, uma leitura sobre ser a opção pela virtude o caminho mais próximo para a felicidade porque uma vida virtuosa traz contentamento, tranquilidade e serenidade.
Ao final, convide os estudantes para uma conversa sobre o que aprenderam na aula. Eles conse- guiram identificar que os principais valores que possuem refletem quem são? Após ouvir os estudan- tes, é importante dizer que os valores podem mudar ao longo da vida e isso acontece à medida que se conhecem e experimentam a própria vida.
1 GerMaNo. elaborado especialmente para o material de Projeto de Vida.
GERMANO.^1
Versão Preliminar
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
Objetivo: • Promover o autoconhecimento e o acompanhamento acerca do desenvolvimento socioemocional por meio do uso do instrumento de avaliação formativa por rubricas.
Competências socioemocionais priorizadas pela SEDUC/SP para a 1ª série: autoconfiança, organização, responsabilidade, curiosidade para aprender, iniciativa social e empatia. Material necessário: • Caderno do Estudante e Diário de Práticas e Vivências
Atenção, professor(a)! No componente Projeto de Vida, a avaliação formativa é uma estratégia central para o de- senvolvimento intencional e ativo das competências socioemocionais e dos Planos de De- senvolvimento Pessoal dos estudantes (PDP). A “Situação de Aprendizagem: Avaliação Formativa de Competências Socioemocionais” acontece a cada bimestre, para que os estudantes possam mo- nitorar e engajar-se ativamente no processo de desenvolvimento socioemocional, com o suporte da pedagogia da presença[1]^ como mediador(a).
O uso do instrumento de avaliação formativa por rubricas será feito por meio do sistema digital da SEDUC/SP (Secretaria Escolar Digital – SED). É possível acessá-lo por computador ou aplicativo. Caso sua escola não tenha equipamentos ou acesso ao sistema, baixe o instrumento AQUI https://drive. google.com/drive/u/0/folders/1624ODdmOcRZzbk3EP1PGuu0pQcJbJbK0, imprima as pági- nas necessárias e realize a avaliação conforme indicado na Missão 2. Nesse caso, você não receberá o relatório de devolutivas automatizado, mas pode usar sua criatividade e estratégias para obter uma visão geral de sua turma e apoiar o trabalho de desenvolvimento socioemocional dos estudantes.
MISSÃO 1: CONVERSA ENTRE AMIGOS
O objetivo é promover a reflexão dos estudantes sobre como têm exercitado as duas competên- cias socioemocionais priorizadas pela turma no 1º bimestre, por meio de devolutivas formativas. Para começar, registre no quadro/lousa o nome das duas competências socioemocionais priorizadas e sua definição. Oriente os estudantes para refletirem, individualmente, sobre como estão exercitando essas competências. Eles podem consultar o PDP registrado no Diário de
Versão Preliminar
Em trio, vocês irão fazer um diagnóstico das duas competências priorizadas pela turma. Todos terão a oportunidade de falar sobre suas experiências e de escutar o que os colegas têm a dizer. Para ajudar, sigam os passos abaixo. Esta atividade mão na massa tem como objetivo colaborar para o desenvolvimento socioemocional dos colegas. Assim, ao fazer o diagnóstico e dar dicas de como melhorar uma competência, vocês podem se lembrar de uma situação concreta que tenham vivenciado juntos na escola para justificar suas falas.
Como você avalia o clima da turma durante as devolutivas entre pares? Os estudantes foram respeitosos e apresentaram pontos com a intenção de valorizar e contribuir com o desenvolvimento dos colegas? Você fez devolutivas individuais? Como está planejando realizar momentos de conversa individual?
MISSÃO 2: IDENTIFICANDO MINHAS COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS
O objetivo é promover a autoavaliação dos estudantes nas duas competências socioemocionais priorizadas pela turma no primeiro bimestre, utilizando o Instrumento de Avaliação Formativa por Rubri- cas. Peça aos estudantes que abram o Caderno do Estudante na página da Situação de Aprendiza- gem 2 – Missão 2. Relembre com a turma alguns aspectos antes de iniciar a autoavaliação:
Você já realizou autoavaliação sobre suas competências socioemocionais utilizando o instrumen- to de rubricas em outros bimestres de Projeto de Vida. Vamos acessá-lo novamente para fazer mais uma rodada de autoavaliação! Não é uma avaliação com respostas certas ou erradas, nem vale nota!
Para realizar esta atividade, confira o “Caderno de Respostas” e siga as orientações do professor! Acesse a Secretaria Escolar Digital com seu RA e senha, em: https://sed.educacao.sp.gov.br.
Retome o entendimento de algumas nomenclaturas como a palavra rubrica. Nesse instrumento, é a representação dos estágios que uma pessoa pode se encontrar no desenvolvimento de uma competência. É por esse motivo que cada estágio é chamado de degrau. Os degraus 1-4 são acompanhados por uma descrição/frases. Já os degraus intermediários (1-2, 2-3, 3-4) referem-se a situações intermediárias entre as apresentadas nos degraus 1, 2, 3 e 4 e nelas o estudante considera que o seu degrau de desenvolvimento é maior do que o anterior, mas não chega ao posterior.
Ve
Esclareça que, para cada competência, deve ser registrado, pelo menos, uma evidência ou exemplo que justifique por que o estudante se vê num degrau e não em outro. É importante que o preenchimento seja realizado com qualidade e em uma única aula, além da necessidade de concen- tração e tranquilidade.
Auxilie os estudantes nas respostas e dúvidas. Oriente-os sobre a necessidade de escrever justificativas de por que escolheram aqueles degraus, refletindo sobre situações que vivenciaram dentro e fora da escola.
MISSÃO 3: ATUALIZANDO MEU PLANO DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL
Para finalizar o ciclo de avaliação formativa do bimestre, oriente os estudantes para lerem o con- teúdo da Situação de Aprendizagem 2 – Missão 3 no Caderno do Estudante.
Até agora, você, realizou devolutivas formativas e fez uma nova avaliação formativa usando o instrumento por rubricas! Ufa, falta apenas atualizar o seu plano de desenvolvimento pessoal!
Para seguir em frente, pegue seu Diário de Práticas e Vivências para atualizar o seu plano para desenvolver as duas competências socioemocionais escolhidas. Aproveite todos os presentes que recebeu dos colegas e do professor para registrar o que você pode fazer para continuar se desenvolvendo. Pense em coisas que você pode fazer no seu dia a dia!
Visualizar o percurso de desenvolvimento socioemocional é também uma forma de descobrir como realizar novos desafios com entusiasmo, determinação e persistência!
Após as devolutivas e as autorreflexões, cada estudante deve incorporar ao seu plano aquilo que entende que possa ser aperfeiçoado. Procure conhecer as atualizações de cada estudante ao longo das próximas aulas. Sempre os incentive a manter a atenção nas ações por eles estabelecidas!
Versão Preliminar
Responsabilidade consiste em gerenciar a nós mesmos a fim de conseguir realizar nossas tarefas, cumprir compromissos e promessas que fizemos, mesmo quando é difícil ou inconveniente para nós. É agir de forma confiável, consistente e previsível, para que outras pessoas sintam que podem contar conosco e assim confiar em nós no futuro.
Em roda de conversa, introduza a atividade “Bem-estar coletivo”, estabelecendo um diálogo com os estudantes sobre a noção que possuem sobre o que é certo e errado. Peça a eles que citem exemplos de situações que fundamentam suas percepções. É importante ouvi-los e questioná-los sobre como conseguem distinguir o certo do errado e quais os valores que embasam suas explicações. Será que conseguem identificá-los? Ajude-os nessas correspondências. Sobre o que é ética e moral, faça algumas perguntas para levantar os conhecimentos prévios dos estudantes: já ouviram falar sobre ética e moral? O que sabem sobre isso? O que acreditam que deve orientar as escolhas e decisões de uma pessoa? Para ajudar os estudantes a falarem sobre o tema, faça uma leitura conjunta sobre a definição de ética e moral, que consta no Caderno do Estudante. Na sequência, oriente-os para responderem à primeira questão da atividade: “Bem-estar coletivo”.
Competências socioemocionais em foco: Responsabilidade
Você já parou para pensar que existem ações, no dia a dia das pessoas, que mesmo sendo um direito a liberdade, nem sempre elas agem pensando no bem-estar coletivo, no que é certo ou erra- do? Nesta situação de aprendizagem, vamos falar sobre os valores constituem a base de uma con- vivência saudável Pois é, pensar sobre isso é tratar da ética, assim como a moral, como temas que ajudam as pes- soas a decidirem sobre o que é certo e errado. O que você sabe sobre ética e moral? Para ajudá-lo a pensar nesses temas, preste atenção nessas explicações:
Moral: A moral é o conjunto de valores que estão relaciona- dos ao bem e ao mal, à forma correta de se comportar, ao que é permitido e ao proibido, que servem para indivíduos, comunidades e/ou sociedades, variando de pessoa a pessoa, de comunidade para comunidade, de sociedade para sociedade. Ou seja, a moral é o conjunto de normas e regras adquiridas pela educação, tradi- ção e pela experiência das pessoas, um conjunto de regras que regem o comportamento dos indivíduos em um grupo social.
Ética: A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade ou a dimensão moral do comportamen- to do homem. Assim, a ética justifica e apoia a moral, encontrando regras que, efetivamente, podem servir para todas as pessoas. O que é bom e justo tem que se aplicar a todos. Para entender ainda mais, que tal pensar no seu direito de liberdade e das pessoas, como é possível agir com base em valores que garantam uma convivência saudável?
Fonte: Freepik
Fonte: Freepik
Versão Preliminar
É importante abrir espaço para comentários das respostas, aos estudantes que quiserem falar. Explique que a ética e a moral são termos que se misturam, mas que, conceitualmente, não dizem a mesma coisa. Sabendo que a aula não consiste em explicar as diferenças entre ética e moral, mas, sim, refletir sobre os seus fundamentos, estimule os estudantes a pensarem sobre a finalidade e senti- do da vida, os fundamentos da obrigação e do dever, a natureza do bem e do mal, o valor da consci- ência moral. Sendo assim, pergunte-lhes o que pode ser entendida como um conjunto de regras que regem o comportamento dos indivíduos em um grupo social? Resposta - a moral. Procure argumentar junto aos estudantes que a ética não está vinculada a um grupo específico. Ela é, antes de tudo, a capacidade de proteger a vida coletiva; o que é bom e justo tem que se estender a todos. Pergunte também o que é uma boa ação para eles? Se o que é bom para eles é bom para outras pessoas? Na sequência, oriente-os para responderem à questão 1 da atividade “Bem-estar coletivo”.
a) Devo sempre dizer a verdade ou existem ocasiões em que posso mentir? b) Devo ajudar um amigo em perigo, mesmo correndo o risco de me colocar em perigo? c) Existe alguma ocasião em que seria correto atravessar um sinal de trânsito vermelho? d) Os soldados que matam numa guerra, podem ser moralmente condenados por seus crimes, ou estão apenas cumprindo ordens?
Você sabia que muitas das decisões que uma pessoa toma estão baseadas em seus valores, nas experiências que ela teve em sua vida e nem sempre são as mesmas atitudes que outras pessoas tomariam? Isso acontece porque são os valores éticos que cada um possui e o contexto que determinadas situações apresentam, que vão influenciar nas decisões.
É importante abrir espaço para comentários das respostas, a quem quiser falar. Na primeira ques- tão, estimule uma discussão sobre o sistema de valores morais estabelecidos pelos estudantes, que, a priori diz que não é certo mentir, arriscar a própria vida e avançar o sinal vermelho. Contudo, como a ética e a moral não são valores estáticos, o tempo todo se ampliam e evoluem, essas ati- tudes podem sofrer variações, que vão depender do seu contexto, como as colocadas pelas perguntas da atividade. Na sequência, as situações apresentadas nas questões 2 e 3 são um estímulo ao pensamento crítico sobre valores morais aceitáveis socialmente. Trata-se de uma reflexão acerca de alguns valores essenciais à vida, que são colocados em xeque diante das realidades apresentadas.
Versão Preliminar
emoção e a razão. Isso exige pensar acerca das próprias decisões, descobrir a coerência entre o que é e o que gostaria de ser no convívio com as pessoas do próprio entorno. Previamente, pergunte aos estudantes o que eles acham sobre decidir primeiro e pensar depois. Esse questionamento tem como objetivo saber o que pode ser deduzido sobre o papel da emoção, no contexto das decisões dos es- tudantes. Ao escutá-los, considere que é possível também avaliar uma decisão, apesar da sua racio- nalidade, como inadequada e incorreta. Isso rompe com o senso comum de que apenas a emoção pode influenciar negativamente numa decisão. Ainda sobre isso, questione-os sobre o que é uma de- cisão acertada. É possível tomar uma decisão inadequada pelo exagero das razões que as motivam? Esses questionamentos inspiram os estudantes em reflexões sobre a importância do equilíbrio entre o racional e emocional para decidirem de maneira adequada e se desenvolverem no dia a dia.
Na questão 5 , momento em que os estudantes exploram documentos que tratam dos princípios humanitários fundamentais comuns a todos os povos e nações, você pode tomar como referência a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Declaração dos Direitos da Criança (adotada pela Assem- bleia das Nações Unidas), a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Por último, nas questões 6, 7 e 8, os estudantes são desafiados a pensarem sobre os com- portamentos, leis, tradições e hábitos que refletem a educação e vida das pessoas e nas próprias vidas. É necessário refletir sobre isso, pois os hábitos, por exemplo, apesar de serem herda- dos histórica e socialmente, não são totalmente determinados e, sim, podem ser ajustados conforme à necessidade dos indivíduos em sociedade.
Para saber mais
Você sabia que. para o professor Antonio Carlos Gomes da Costa, um dos grandes desafios a serem enfrentados pela sociedade atual reside na capacidade das gerações adultas possibilitarem aos jovens identificar, incorporar e realizar os valores positivos construídos ao longo da evolução da humanidade? Pois bem, é partindo desse entendimento que a escola precisa oferecer uma formação que permita aos seus estudantes a aquisição, fortalecimento e consolidação de valores, ideais e a capacidade de fazer escolhas, na construção de uma sociedade próspera, fraterna e justa.
Versão Preliminar
Enfrentar os desafios do Século XXI requer um deliberado esforço para cultivar desde cedo nas crianças e jovens a compreensão da importância de cumprir com as suas responsabilidades pessoais e sociais não apenas como estudantes nas suas escolas ou cidadãos de sua cidade, mas também como cidadãos cuja atuação impactará no mundo, em maior ou menor escala, seja em curto ou longo prazo. Os grandes objetivos da educação moral e da formação de valores são:
Ao final, em roda de conversa, abra espaço para os estudantes comentarem sobre suas atitudes e/ou comportamentos, herdados como hábitos da sociedade em que vivem. Será que eles conseguem falar sobre os valores base para as suas atitudes? Como enxergam a responsa- bilidade nesse processo de decidir sobre o que é ético e moral? Sabem que a responsabilidade pes- soal consiste em saber como se comprometer a criar mudanças que sejam benéficas para a sua vida e também, para a vida em coletividade? Será que acham mais fácil evitar certas responsabilidades do que enfrentá-las? Será que sabem que cada um é responsável pelo seu bem-estar e não podem culpar o outro por algo errado na sua vida?, O que acham de tomar decisões pensando no bem-estar coleti- vo? Essas são algumas questões que devem ser provocadas ao final da aula, mas que não são ques- tões tidas como encerradas, pois elas atravessam os conteúdos das próximas aulas. Registre os principais posicionamentos dos estudantes acerca de como enxergam a responsabilidade no processo de tomada de decisões. Para isso, busque tomar como referência o Projeto de Vida dos estudantes, os seus desejos de realizações e como tudo deve estar em consonân- cia com as suas circunstâncias e bem-estar coletivo.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
Objetivo: Construir a percepção sobre sua visão de mundo com a de outras gerações Competência socioemocional em foco:
Curiosidade para aprender
Material necessário: Diário de Práticas e Vivências
Esta atividade estimula reflexões sobre a convivência entre pessoas de gerações diferen- tes por meio da análise das mudanças de costumes e/ou comportamentos de cada geração. A proposta da aula é que os estudantes possam pensar sobre o respeito às diferenças e valorizar o saber de cada geração. Dessa forma, mediados por você, ao pensarem sobre isso, os estudantes propositalmente vão percebendo que muitos dos conflitos existentes pelas diferenças poderiam ser evitados. A discussão sobre as diferenças de cada geração passa a ser o principal fator para gerar compreensão, respeito e novas formas de interações entre/com as pessoas.
Versão Preliminar
Para saber Mais
Ao falar de gerações, considere que existem mais de uma interpretação como: um grupo de idade e um coletivo de indivíduos que fez história ou viveram o mesmo momento histórico determinante, que não se repete mais, por isso compartilharam de um destino comum (historicista e emblemático). Portanto, falar em gerações não é apenas pensar em comunidades de idades, num mesmo contexto sociogeográfico, que implica destino comum. É pensar que existe um contínuo surgimento de grupos de idades, que advém do contato com a experiência cultural acumuladas, ideias, os valores e comportamentos que mudam por meio de mudança sucessiva das gerações com a chegada de novos indivíduos e a saída dos mais velhos. Atualmente, a trajetória de vida individual sofreu modificações profundas, tanto devido ao alongamento da média de vida, quanto devido às novas formas como a sociedade “lida” com as fases dos estados particulares do ciclo da vida. As gerações atuais são mais dinâmicas e refletem cada vez menos os cânones de uma cultura tradicional: a idade “certa” em que o indivíduo deve se casar desapareceu, por exemplo. Encontrar um emprego é cada vez mais problemático. É preciso se adaptar a uma sociedade competitiva e agressiva. A permanência na fase adulta, por sua vez, é mais prolongada do que no passado e não é claro quando passa para a velhice.
Sobre as mudanças mais significativas que influenciam a prática educativa, estão:
Todas as mudanças citadas repercutem na convivência escolar, na vida dos estudantes e provocam muitas reflexões, conflitos e tensões entre gerações. É importante que os educadores as compreendam e procurem abordá-las em projetos de convivência, em estratégias de mediação de conflito e formas de tratar as diferenças entre gerações de maneira mais ampla.
Versão Preliminar
O exercício proposto, na questão 2 do Caderno do Estudante, exige que os estudantes discutam as diferenças e marquem com um X cada tópico trazido pela questão, dizendo se mudou pouco ou muito e se a mudança foi para melhor ou não. Além dos tópicos que se encontram na questão, é im- portante informar aos estudantes que eles podem inserir outros, se assim acharem interessante para discussão. Abaixo, compartilhamos a tabela presente no Caderno do Estudante para que você possa compreender a dinâmica da atividade:
Minha cultura Mudou pouco Mudou muito Mudança para melhor? (SIM ou NÃO)
Total SIM:
Depois que os estudantes responderem sobre as mudanças, peça-lhes que comparem suas respostas com a de um colega. Isso deve favorecer a ampliação das suas visões de mundo, sobre como enxergam os costumes, hábitos, valores e os pontos de convergências entre as gerações. Solicite que verifiquem a quantidade de X marcados - que correspondem às respostas “sim” - para que falem se foram surpreendidos com o resultado. Essa discussão é preparatória para a questão 3 da mes- ma atividade. Nesse momento, além de descreverem quais as mudanças marcantes na própria vida e/ou das pessoas, é importante que justifiquem os seus posicionamentos. Para isso, você deve abrir espaço para ouvir as respostas de alguns estudantes. Questione-os sobre: Como é possível ter um projeto de sociedade que permita gerar maior bem-estar por meio da diversidade para todas as idades? Quais os esforços que devem existir para cuidar de uma sociedade para todas as idades?
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