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Projeto de Urbanismo V - Cidade nova, Trabalhos de Urbanismo

Trabalho desenvolvina na disciplina de Projeto de Urbanismo V - CUML - 2020

Tipologia: Trabalhos

2021

Compartilhado em 12/04/2021

diandra-sousa
diandra-sousa 🇧🇷

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CIDADE NOVA: IMERIM
CAIO DO BEM
DIANDRA SOUSA
IASMIN MARINSECH
KARINA LOPES
JÚLIA CHICAROLLI
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CENTRO
UNIVERSITÁRIO
MOURA LACERDA
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Baixe Projeto de Urbanismo V - Cidade nova e outras Trabalhos em PDF para Urbanismo, somente na Docsity!

CIDADE NOVA: IMERIM

CAIO DO BEM

DIANDRA SOUSA

IASMIN MARINSECH

KARINA LOPES

JÚLIA CHICAROLLI

P R O J E T O D E U R B A N I S M O V

CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LACERDA

(^01) UMA CIDADE NOVA: PLANO PILOTO ALTA SUCETIBILIDADE Á EROSÃO POR SULCOS, RAVINAS E BOÇOROCAS ALTA SUCETIBILIDADE Á INUNDAÇÕES, RECALQUES E ASSOREAMENTO BAIXA SUCETIBILIDADE AOS DIVERSOS PROCESSOS RIOS UNIFILARES RIOS BIFILARES ALTA SUCETIBILIDADE Á EROSÃO POR SULCOS, RAVINAS E BOÇOROCAS ALTA SUCETIBILIDADE Á INUNDAÇÕES, RECALQUES E ASSOREAMENTO BAIXA SUCETIBILIDADE AOS DIVERSOS PROCESSOS VEGETAÇÃO CAPOEIRA VEGETAÇÃO VÁRZEA (^) OBJETIVOS GERAIS MAPA SÍNTESE ASPECTOS NATURAIS O trabalho realizado na disciplina de projeto de urbanismo V, tem como objetivo a elaboração de um projeto de um novo núcleo urbano na região de ribeirão preto para a resolução da problemática da concentração urbana. A cidade nova de Imerim, surge no intuito de descongestionar a metrópole de Ribeirão Preto, sendo um novo polo industrial-tecnológico, buscando por inovação e ecologia, garantindo a vocação que a mesma terá. O nome se deu por conta dos diversos cursos d’agua existentes na área, “Imerim” significa rio pequeno, em tupi guarani. Para a realização do mapa síntese de aspectos naturais, utilizamos quatro dos mapas do meio natural anteriormente elaborados, sendo eles: declividade, hidrografia, cobertura vegetal e suscetibilidade à erosão e inundação, justamente para com esta sobreposição verificar seus pontos positivos e negativos, visando nosso objetivo final: o de conhecer melhor nossa área de estudos, onde posteriormente iremos implantar uma cidade nova e também realizar o projeto de paisagismo da mesma. O mapa de declividade tem grande importância para reconhecermos quais pontos dentro da nossa área, serão destinados a seus devidos usos, portanto, podemos notar que em nosso recorte há uma predominância de declividades menores, sendo assim grande parte dela poderá ser utilizada sem problemas para a implantação da nossa cidade nova. Porém, existem (em menor quantidade), alguns pontos que apresentam declividades maiores, que são consideradas impróprias para abrigar assentamentos humanos, sendo áreas mais propícias então para implantarmos parques florestais e ou outra intervenção, que garanta a preservação e contenção de possíveis problemáticas, que podem surgir principalmente pois próximo a estas áreas com declividades maiores, há a presença de rios, córregos e lagos (unifilares e bifilares), como podemos observar no mapa, que podem tornar a área suscetível a processos como inundações, e assoreamentos, que ocorrem por conta das “cheias”, que dependendo da estação do ano e intensidade das chuvas, o solo sobrecarrega, perdendo sua capacidade de absorção, sendo assim o nível da água sobe tanto que a mesma transborda das margens do curso d’agua; E processos erosivos, como o surgimento de sulcos, ravinas e boçorocas, que são prioritariamente causados por conta do escoamento natural da agua da chuva, onde vão sendo formadas “linhas” ou cortes no solo, que podem chegar a abrir cavidades, conforme o tempo. Podemos também notar que onde há a presença de rios com leitos maiores, como o caso do ribeirão do tamanduá, e córrego do arantes a vegetação do tipo várzea é predominante, isso ocorre justamente para prevenir desastres “maiores” que podem ocorrer com estes processos naturais, para isso é importante que haja massas vegetativas que ajudem a amenizar a intensidade que a chuva chega até o leito do rio, protegendo também o solo e favorecendo aquele ambiente. Fora a vegetação de várzea há também a vegetação capoeira, localizada em diversos pontos da área, porém em quantidades menores, o que deve ser intensificado para que haja uma melhora do solo e maior conforto para esta área. A partir da sobreposição destes mapas, temos então uma analise mais a fundo da área observando seu ponto mais apropriado para a inserção de uma cidade, considerando seus aspectos naturais mais relevantes e que podem interferir no bem-estar na população que residira ali, assim como um meio de preservar a natureza pré- existente. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO EIXO ESTUDADO Declividade Hidrografia Suscetibilida de á Erosão e Inundação Cobertura Vegetal N

(^03) UMA CIDADE NOVA: PLANO PILOTO VOCAÇÃO RELAÇÃO COM A REGIÃO

A cidade nova está localizada dentro da região metropolitana de Ribeirão Preto, dentro

de uma diversidade econômica. Com ajuda de relatórios do EMPLASA e vivencia nas

cidades em volta, identificamos as principais atividades econômicas destas.

Decorrente disso a vocação dessa nova cidade não entrará em conflitos com

interesses econômicos consolidados na região.

CRAVINHOS – Possui um dos setores industriais mais fortes da região, abrigando

grandes empresas, entre elas multinacionais. O setor industrial é assim sua maior

atividade econômica, possuindo ramos diversificados de atuação, contendo setores

de equipamentos eletrônicos, químicos, construção civil, entre outros. A cidade abriga

industrias como a Kostal, multinacional alemã, fabricante de peças automotivas, no

setor de eletromecânica, além de empresas como Ourofino, Long Ping High

Tech, voltadas para setor de agronegócios e farmacêutica veterinária, onde essas

industrias não fornecem empregos para população residente na cidade, ela abrange

um grau regional.

Gráfico de relação de tecnologia na economia da região metropolitana

Decorrente desse déficit, a cidade nova terá o intuito tecnológico, totalmente orientado para a

sustentabilidade, fazendo com que ela atenda a toda região metropolitana, trazendo industrias e

centro de pesquisas na criação e fabricação dessa tecnologia tão escassa em suas cidades

vizinhanças.

A cidade nova criará um ambiente totalmente novo, diferenciado e inovador, onde a cidade será

exemplo em tecnologia, não somente na criação e fabricação, mas também no uso, com isso a

cidade traz um conceito de aproveitar toda a tecnologia pensada, utilizando-a na cidade de

forma eficaz e não deixando a tecnologia somente na indústria.

RIBEIRÃO PRETO – Sendo a metrópole da região é a grande influenciadora da economia da

região, abrigando milhares de pessoas das suas cidades vizinhanças.

Grande parte da economia da cidade se baseia no setor de prestação de serviço e comercio,

sendo referência em compras da região, a cidade possuiu 04 grandes shoppings, além do

tradicional centro, com o seu calçadão, ali se localiza grandes lojas de diversos ramos.

A cidade também é referência nos setores de educação, onde se encontram grandes

universidades particulares e a USP.

SERRANA – Ao contrário das suas cidades vizinhanças, ela tem sua economia voltada para

setor canavieiro, grande influenciador disso é a presença da Usina da Pedra na cidade, sendo

uma usina sucroalcooleira, empregando assim grande parte da população da cidade.

Observando então todas as características econômicas e estudando a região, percebemos um

déficit de industriais especializadas voltadas para tecnologias sustentáveis, na sua elaboração e

fabricação.

De acordo com o gráfico fornecido pelo RA (Região Administrativa) de Ribeirão Preto, a região

possui poucas industrias com intuito tecnológico, utilizando essa tecnologia, mas sendo quase

nula as que fabricam essas tecnologias.

CRAVINHOS RIBEIRÃO PRETO^ SERRANA CIDADE NOVA

(^04) UMA CIDADE NOVA: PLANO PILOTO VOCAÇÃO A inovação tecnológica orientada para a sustentabilidade aparece como uma alternativa para contribuir com a construção de uma nova forma de capitalismo que considera a unidade entre sociedade e natureza, economia e ética, tendo grandes benefícios. A ecoinovação é um novo processo produtivo e no caso a gestão da cidade que resulta ao longo de seu ciclo de vida na redução de risco ambiental, poluição e outros impactos negativos do uso de recursos e também cooperando na capacidade da cidade de atrair investimentos, mantendo um ambiente propício e favorável aos negócios que são voltados ao estudo e aprimoramento da sustentabilidade. O foco na melhoria ambiental e no desenvolvimento a partir dele é o aspecto central nessa definição e seu objetivo na cidade nova é a redução de custo por meio do uso eficiente e consciente de recursos naturais assim como uma economia que gira em torno da relação adequada entre o homem e o meio ambiente em que ele vive.

FATORES DETERMINANTES DA ECOINOVAÇÃO

TECNOLOGIA Qualidade do produto; eficiência material; eficiência energética; dependência tecnológica; DEMANDA DO MERCADO Governo, consumidores e empresas; consciência social da necessidade de uma produção mais limpa; consumo consciente; janela de oportunidade; redução de custo; imagem; participação de mercado; concorrência (monopólio, número de empresas concorrentes); novos mercados; PRESSÃO REGULATÓRIA Política ambiental (comando e controle ou instrumentos de incentivo de mercado); estrutura institucional (redes de inovação, oportunidades política em grupos orientados para a sustentabilidade); acordos internacionais ou convenções; legislação de patente; padrão de emissão; regulação esperada; FATORES ESPECÍFICOS Recursos financeiros e investimento em P&D para projetos de ecoinovação; capacidade tecnológica; existência de práticas, ferramentas e sistema de gestão ambiental; competência técnica especializada para desenvolver ecoinovações; patentes ambientais; ECOINOVAÇÃO Com intuito de que a cidade seja utilizada a favor de seu próprio desenvolvimento existem características naturais, econômicas e sociais que foram pensadas de forma a serem rentáveis e utilizáveis na vocação dessa cidade. Um dos maiores intuitos é promover uma inovação tecnológica com foco na sustentabilidade. Em um mundo cercado por problemas socioambientais, incorporar uma inovação tecnológica à sustentabilidade se torna cada vez mais necessária, pois além de ser uma forma de preservar o meio ambiente é também uma forma de alcançar uma nova economia para as cidades. Muitos modos de produção constituíram grandes avanços tecnológicos que trouxeram diversos benefícios para a sociedade, porém trazendo grandes impactos ao meio ambiente, impactos esses que degradaram o meio natural de uma forma muito devastadora impedindo que os recursos naturais explorados sejam incapazes de produzir na mesma velocidade da sua extração. Observando isso percebemos como é fundamental cuidar do meio ambiente, uma vez que, além desse cuidado ser necessário para a manutenção da vida no planeta, as demandas por sustentabilidade afetam cada vez mais as relações socioeconômicas existentes. A evolução tecnológica é capaz de ajudar bastante na construção desse desenvolvimento sustentável. Além de preservar o meio ambiente, investir em sustentabilidade é também uma forma de alcançar grandes benefícios e oportunidades de mercado. Dessa forma, a cidade nova seria um polo de estudos e de produções tecnológicas voltadas para a sustentabilidade e preservação do meio ambiente e dos meios naturais das cidades, tendo em vista que a própria área da cidade possui uma grande área de preservação ambiental e natural, e toda sua economia vai girar em torno desse setor. VOCAÇÃO: TÉCNOLOGIA + MEIO AMBIENTE

(^06) UMA CIDADE NOVA: PLANO PILOTO MODELO TEÓRICO DE REFERENCIA MODELO RADIAL + GRELHA MODERNA

Como modelos de formas de assentamento humano na nova cidade, foram utilizados como referencia dois

modelos de cidades diferentes: a cidade radial, ou estrela e a cidade com grelha moderna, onde ambas tem um

intuito de se obter um crescimento mais planejado da cidade.

Principais características:

  • Centro dominante;
  • Estrutura de vias radiais e circulares;
  • Facilita a definição de hierarquia de espaços e abrangências;
  • Permite a existência de subcentros de densidades moderadas;
  • Racionalização da expansão pelo seu centro. Principais características:
    • Apresenta inúmeros exemplos reais;
    • Não define limites e pontos centrais;
    • Fácil acessibilidade;
    • Não define localização de usos;
    • Fácil distribuição e comercialização das parcelas;
    • Tem sido modelo para assegurar o controle central;

CIDADE RADIAL/ ESTRELA GRELHA MODERNA

As cidades radiais ou estrela são a melhor forma para uma cidade de tamanho moderado a grande. Nesse tipo de cidade deve existir um único centro dominante sendo de um uso misto e com uma densidade alta, de onde irradiam grandes ramais de transporte, assim como transporte coletivo e suas principais vias expressas. Os usos menos intensivos nesse tipo de cidade ocupam as partes mais isoladas dos eixos principais. A forma radial serve de base na hora de elaborar quase todos os planos de transporte, ainda permite a existência de um centro principal ativo, denso e “urbano”, ao mesmo tempo em que oferece uma possibilidade de que ocorram subcentros e outros usos de densidade moderada, e inclusive baixa em seu entorno, podendo se expandir até o exterior segundo as suas necessidades. A medida em que as antes cidades compactas com estrutura central cresciam rapidamente para fora, em seu exterior, seguindo as linhas de transporte público por onde se estendiam, espontaneamente este modelo surgiu como uma forma de racionalização desta forma de expansão. A cidade retangular em grelha é uma forma de cidade onde existem inúmeros exemplos reais. Sua ideia central é bem simples, se trata de uma grade de ruas retangulares que divide o a cidade em blocos idênticos e podendo se estender em qualquer direção. Sua forma não possui pontos centrais, onde qualquer uso pode ocorrer em qualquer lugar, já que todos os pontos são igualmente acessíveis e todas as parcelas têm a mesma forma. A troca e o crescimento podem ocorrer em qualquer lugar de seu interior, assim como por extensão no exterior. A grelha tem sido o modelo para assegurar o controle central, ainda que pareçam se adaptar com dificuldade podem ser assentados sem grandes distorções. A grelha pode ser limitada arbitrariamente, podem se desenvolver hierarquias de vias, pode-se fazer com que as ruas pequenas sejam indiretas, e todo o sistema pode se acomodar às irregularidades do terreno, sem por isso perder suas propriedades básicas. Num terreno favorável, a estrutura em grelha é muito útil, se os projetistas não se esquecem da escala e sabem como variar a rede a fim de que esteja à altura de algum recorte em especial.

(^07) UMA CIDADE NOVA: PLANO PILOTO MODELO TEÓRICO DE REFERENCIA METODOLOGIA MASTERPLAN 1 - SÍNTESE DO PROGRAMA O objetivo é levantar dados relativos à deficiências, oportunidades e necessidades da área de intervenção, a fim de poder definir quais serão os edifícios e áreas livres a serem delimitadas no masterplan. 2 - SÍNTESE DO ESPAÇO Nesta fase as características físicas e ambientais devem ser levantadas de maneira a permitir que seja feita uma síntese de informações da realidade atual do local. 3 - REFERENCIAS Ideias, soluções técnicas e até mesmo aspectos formais de outros projetos podem ajudar no desenvolvimento de uma proposta. 4 - DEFINIÇÃO DE UM CONCEITO Ao contrario do que o nome aparenta, o conceito é um termo simples e que pode de fato ajudar a resolução de qualquer projeto. Uma conceitual principal, de muita força teórica e grande facilidade de compreensão ajuda no desenvolvimento do projeto 5 - DEFINIÇÃO DE UM PARTIDO Uma vez que o conceito é forte e pertinente, desenvolver uma proposta passa a ser algo bem mais fácil. A definição de um partido ajuda a manter seus ideais e focar em resolver problemas existentes. 6 - DESENVOLVIMENTO DE UMA PROPOSTA Após a definição básica do traçado das vias, espaços públicos e espaços privados, o foco volta-se em desenvolver soluções mais especificas como o desenho das ruas, os edifícios propriamente ditos, paisagismo, dentre outras. 7 - A PROPOSTA FINAL Não é necessário que o mesmo arquiteto que faz a proposta do masterplan também desenvolva todos os projetos contidos nele. Isso contribui para o aumento da riqueza dos espaços gerados, maior variação de ambientes, menor monotonia, além de permitir que possíveis falhas ou problemas do próprio masterplan sejam percebidos e solucionados por outros profissionais.

PASSOS PARA SE PROJETAR UMA MASTERPLAN

A masterplan pode significar no contexto urbanístico como o planejamento

urbano de uma cidade considerando esta como um ORGANISMO VIVO, que

constantemente pode se modificar e se alterar. Desenvolvimentos urbanos orgânicos e espontâneos surgem naturalmente nas cidades e possuem altíssimo valor cultural e grande dinamismo, podendo ser complementados pelo masterplan. Na elaboração de uma masterplan quanto mais complexas são as relações sociais e a integração com o entorno, mais flexível devem ser as próprias

soluções dadas pelos profissionais que o projetam. Isso significa que, no utópico

ato de projetar uma cidade do nada, o arquiteto e urbanista deve levar em consideração todas as transformações e adaptações imagináveis para a cidade. Se trata de uma tarefa complexa que requer participação de vários agentes. Já para o desenvolvimento de um masterplan de uma área mais contida, o profissional tem mais informações prévias para ajudar no seu trabalho e logo, fica mais fácil prever como vai se dar o comportamento dos usuários no espaço projetado, bem como entender quem serão estes usuários.

Em cidades com tecido urbano já consolidado, a função de um masterplan é

resolver problemas gerados pelos enclaves urbanos existentes ou pela necessidade da criação de novas frentes de expansão. Em ambos os casos, é necessário que os tecidos urbanos propostos fiquem devidamente integrados ao contexto existente. Concluindo assim, o projeto de um masterplan pode soar como algo complicado e difícil, mas embora seja complexo, seu desenvolvimento pode ser simplificado

de maneira a facilitar não somente o desenvolvimento, como também o

entendimento da população e dos usuários. Existem alguns passos que são importantes no deu desenvolvimento:

UMA CIDADE NOVA: PLANO PILOTO Projeto para desenvolvimento de um parque linear de lazer urbano, onde a area forma um cinturão verde voltado para esse lazer além de ser também uma vegetação de proteção que é responsável por fazer as transições de uma zona para outra de forma a criar uma barreira verde entre os diferentes usos da cidade. Objetivos: Garantir a instalação de infraestrutura adequada para desenvolvimento de equipamentos de lazer promovendo o bem estar saudável da população, criar barreiras de proteção entre as zonas e criar uma área verde para os habitantes da cidade. Área: 14. 322. 112 , 45 m² (^09) ZONEAMENTO AMBIENTAL ZONA DE AGRO-ECOLOGIA A zona de agroecologia foi selecionada pois se refere ao estudo da agricultura com uma perspectiva ecológica. Tem como unidades básicas de análise os ecossistemas agrícolas, abordando os processos agrícolas de maneira ampla, visando maximizar a produção e também otimizar o agrossistema total , incluindo seus componentes socioculturais, econômicos, técnicos e ecológicos. Objetivos: Gerar alimentos para a sociedade de forma ecológica, aproveitar a área verde já existente no local e restaurar o solo. Área: 26. 086. 151 , 22 m²

ZONA URBANA

Áreas destinadas para expansão de urbanização, com controle dessa expansão, tendo a construção de equipamentos em geral como ruas e avenidas asfaltadas, habitações, indústrias, hospitais, escolas, comércios, abastecimento de água, sistemas de esgoto, iluminação pública, dentre outros, Objetivos: Trazer a população para novas áreas e trazer novos conhecimentos tanto de moradia como convivência ecológica. Área: 16. 195. 910 , 07 m²

ZONA AGROFLORESTAL

A zona agroflorestal foi constituída na área pois o objetivo dela é resgatar a forma ancestral de cultivo, combinando espécies arbóreas lenhosas como frutíferas ou madeireiras com cultivos agrícolas e/ou animais. Essa combinação pode ser feita de forma simultânea ou em sequência temporal, trazendo benefícios econômicos e ecológicos. Objetivos: Preservar as espécies existentes na área, conseguir trazer mais espécies, ter uma interação entre a comunidade com a área verde e restaurar o solo. Área: 17. 195. 416 , 97 m²

As atividades citadas nessas zonas são cooperativas, onde seu programa de manejo é trazer reuniões de forma democrática para conseguir manter as zonas em bom estado, tendo suas

fontes de informação, discussões, conscientização e realizações dos projetos discutidos, garantindo a união e conscientização da população para uma cidade sustentável, praticando com

reuniões periódicas com apresentações de metas e resultados.

ZONA INDUSTRIAL TECNOLOGICA

Zona exclusivamente implantada para a produção, pesquisa, estudos e desenvolvimentos de produtos, ações, novas tecnologias, etc, para o setor industrial visando sempre e excepcionalmente a tecnologia e a ecoinovação, somente serão aceitas empresas e serviços não geradores de poluição (ou que produzem em escala mínima). A zona industrial tecnológica será o setor responsável pelo maior numero de vagas e empregos do município, sendo assim o maior movimentador da economia local. Objetivos: Desenvolvimento econômico local, introduzir industrias e centros de pesquisa e ensino, voltados a novas tecnologias limpas. Área: 12. 360. 258 , 79 m²

PARQUE DE PRESERVAÇÃO E AFLORAMENTO DE MANACIAIS

Área destinada a implantação de um parque de preservação e afloramento de mananciais, por conta de seu diferencial potencial, o de abrigar diversos rios e córregos, esta área, passará por uma enorme atividade de revegetação para aumentar a cobertura vegetal existente, que é baixa, melhorando o ecossistema local. Será permitindo o turismo ecológico nesta zona, fazendo com que a mesma seja conhecida, respeitada e assim utilizada pelo turismo, de forma consciente e legal, sem danifica-la. Objetivos: Garantir a evolução natural dos ecossistemas, garantir a manutenção da biodiversidade e trazer o turismo sustentável para a área. Área: 37. 784. 671 , 36 m²

ZONA DE PROTEÇÃO MAXIMA

As zonas que contam com APP’s são áreas protegidas, que contarão com uma cobertura de vegetação nativa, estas áreas terão a função ambiental de preservar os recursos naturais existentes. Estas áreas seguirão a orientação da lei n. 12. 651 / 2012 e contarão com uma área de proteção permanente que as “cercarão” e assim as protegerão. Objetivos: Preservar recursos como: os cursos d’agua, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, e proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Área: 4. 601. 069 , 53 m² PARQUE ECOLOGICO URBANO

(^10) UMA CIDADE NOVA: PLANO PILOTO SETORIZAÇÃO O uso do solo acontece de forma diversa em toda a cidade , o que resulta na quebra da monotonia de áreas de único uso. A diversidade garante espaços públicos mais democráticos, quanto mais diversificados e vivos os espaços de uma cidade, menos desigual e mais rica e democrática torna-se a sociedade, além de estimular a convivência das pessoas sem esforços, na qual a permanência no espaço público seja a vitalidade da cidade. Com tudo isso , a mesclagem de usos na quadra é pensada em uma escala de vizinhança, assim trabalho, moradia, lazer e as necessidades diárias estão próximas as pessoas, resultando na mínima necessidade do uso de veículos nas ruas, permitindo se locomover a pé ou de outros mais saudáveis e sustentáveis. A área central foca os maiores equipamentos, que abrangem a escala da cidade até mesmo regional, ali se encontram: prefeitura, hospital, centro de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, entre outros. As áreas verdes se posicionam de maneira a estarem próximas ao centro e as grandes vias, além da cidade estar rodeada com um cinturão verde, na qual acontece um parque linear, permitindo que toda população tenha um espaço de lazer próximo, independente de onde esteja Implantação

Escala Gráfica

N

Habitacional Comercial Institucional Área Verde Parque linear Serviço

(^12) UMA CIDADE NOVA: PLANO PILOTO SETORIZAÇÃO Mapa de Bairros

Escala Gráfica

N

Iniciamente a cidade é constiuida pelo centro cívico e mais 08 bairros, sendo que cada bairro é formado pelo conjunto de até 04 quadras. Como já apresentado, o centro cívico concentra os maiores equipamentos públicos, se localizando no ponto mais alto da cidade, sendo visto por qualquer ângulo. A zona de expansão, como próprio nome já diz, se refere a segunda 2 etapa, na qual proporciona uma expansão de 10 a 15 mil novos habitantes. Já zona de infraestrutura, se encontra afastada do nucleo urbano, devido os seus equipamentos de saneamneto, como captação de água, tratamento de esgosto e desgaste de residos sólidos. Centro Cívico Jardim Baru Jardim Cedro Jardim Ipê Amarelo Jardim Jacarandá Jardim Ipê Rosa Jardim Jequitibá Jardim Gerivá Jardim Loureira Zona de Expansão Zona de Infraestrutura Os bairros são referencias as especies de árvores do bioma em que a cidade se localiza, sendo elas comum no Cerrado.

(^13) UMA CIDADE NOVA: PLANO PILOTO POPULAÇÃO ESTIMATIVA POPULACIONAL INICIAL = 40 MIL HABITANTES A cidade traz a relação de verticalidade com quadras abertas, resumindo, verticalidade com baixa/média densidade, na qual juntas criam grandes espaços públicos,convidativos. Com juntos são combinados, proporciona maiores espaços verdes, evitando as possiveis ilhas de calor que verticalização com grande adensamento ocassiona. Além de, resulta em um maior controle social, permitindo maior acessibilidade, favorecendo a caminhabilidade do pedestre. Dessa forma, a junção da verticalização com densidade baixa/media com criação de espaços, edificios e quadras permeaveis, resulta em maior nivel de segurança, mantendo a crimialidade baixa, além de, gerar maios tranquilidade. Outro aspecto favoraceu é a baixo nivel de poluição, tanto ambiental, quando sonora ou visual, um adensamento baixo/médio possibilita um controle de emisão de poluentes e geraçaõ de residuos, não esquecendo que a verticalização permite um racionalidade do sistema de insfraestrutura.

500 hab/ha

850 hab/ha

1200 hab/ha

Área central da cidade se concentra a maior densidade, devido a concentração de equipamentos, sendo um deles o grande centro de pesquisa e desenvolvimento, atraindo milhares de pessoas para essa área, contendo um população flutuando, não sendo fixa, mudando conforme as atividades do centro de pesquisa, sendo elas pesquisadores, alunos, tácnicos, que se mantém na cidade por determinado periodo. A cidade é construida em duas etapas, com isso a primeira etapa concentra um nivel de densidade um pouco maior que a segunda, por está mais proxima ao centro, na qual mantém uma população fixa, trabalhadora na nossa industrial, nos plantios, e no comercio da cidade. A segunda etapa é uma proposta pensada na expansão futura da população quando a cidade já estiver consolidada. Etapa 01 Etapa 02

(^15) UMA CIDADE NOVA: PLANO PILOTO PERSPECTIVAS Etapa 01 Etapa 02

(^16) UMA CIDADE NOVA: PLANO PILOTO Etapa 01 Etapa 02 PERSPECTIVAS

(^18) UMA CIDADE NOVA: PLANO PILOTO Etapa 01 Etapa 02 PERSPECTIVAS