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Plano Estratégico da Escola Profissional [Nome da Escola] (2017-2021), Esquemas de Turismo

problemas da escola e apresento uma proposta de plano de ação estratégico para o ... Esta candidatura e este projeto de intervenção para o ciclo 2017/2021 ...

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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Maria Amélia Pereira da Cunha Feio
ESCOLA PROFISSIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL
DE GRÂNDOLA
PROJETO DE INTERVENÇÃO
(CONCURSO DIRETOR- QUADRIÉNIO 2017/2021)
(de acordo com o ponto 3, do Artigo 6.º, da Portaria n.º 604/2008, de 9 de Julho e artigo 6º da Portaria nº266/2012, de 30
de agosto)
Maio de 2017
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ESCOLA PROFISSIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL

DE GRÂNDOLA

PROJETO DE INTERVENÇÃO

(CONCURSO DIRETOR- QUADRIÉNIO 2017/2021)

( de acordo com o ponto 3, do Artigo 6.º, da Portaria n.º 604/2008, de 9 de Julho e artigo 6º da Portaria nº266/2012, de 30

de agosto)

Maio de 2017

I. INTRODUÇÃO

Este Projeto de Intervenção para a Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de

Grândola (EPDRG) constitui uma proposta a implementar no ciclo 2017-2021 e surge

na sequência do concurso para diretor (Aviso nº 5322/2017 de 15 de maio), em

conformidade com o previsto no artigo nº 22-A do Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de

abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho, e Portaria nº 604/2008 de 9

de julho.

A experiência dos dois últimos mandatos consecutivos como diretora desta escola

profissional, acumulados com a experiencia anterior no cargo de subdiretora, permite

o conhecimento profundo da sua história, do seu trajeto, dos documentos

estruturantes, da missão e visão estratégica, dos seus sucessos, mas também das

suas fragilidades e constrangimentos, sentidos e experienciados ao longo de mais de

duas décadas. No contexto atual e tendo por referência a avaliação da escola e do

projeto de intervenção que terminou, é com alguma facilidade que identifico os reais

problemas da escola e apresento uma proposta de plano de ação estratégico para o

futuro, com vista à superação das fragilidades e obtenção de melhores patamares de

sucesso educativo e profissional dos nossos alunos, em linha com o previsto no atual

Projeto Educativo da Escola. Assume-se, por isso, a responsabilidade pela trajetoria

seguida na politica educativa e identitária, a forma como foram geridos os recursos,

se ultrapassaram os muitos obstáculos e dificuldades, se abraçaram as

oportunidades, que permitiram que, em cada ciclo, se definissem as prioridades, se

adequassem estratégias para que se alcançassem os patamares de sucesso

educativo, também reconhecidos na avaliação externa da escola, se construísse uma

identidade, uma cultura, uma imagem, um referencial formativo e de afirmação no

meio. E, como é do conhecimento de todos os que têm estado, de diversas formas,

ligados a este subsistema de ensino, às escolas profissionais no país e na região, ao

longo dos 27 anos de existência têm sido vários os obstáculos que dificultaram a

gestão, quer ao nível da carência dos recursos humanos, da insuficiência dos

recursos físicos, da instabilidade dos recursos financeiros, quer ainda pela

desvalorização e pelo estigma criado à volta do ensino profissional, todos eles

também já retratados nos projetos de intervenção anteriores. Apesar das

adversidades, os obstáculos e constrangimentos sempre foram encarados, pela

direção e pela comunidade educativa da escola com determinação, seguindo as

estratégias que em cada momento permitiram agarrar oportunidades e superar

dificuldades, sempre assumidos como um desafio mobilizador das lideranças e das

equipas pedagógicas, visando o sucesso educativo dos alunos e a afirmação desta

escola na região, tendo em conta a sua missão e visão estratégica, o seu Projeto

Educativo.

Esta candidatura e este projeto de intervenção para o ciclo 2017/2021 constituem, por

isso, mais um desafio, ainda mais exigente e mobilizador, que é encarado com a

mesma motivação, determinação e empenho que nos trouxe até aqui e configura um

plano de ação estratégico no atual paradigma político do ensino profissional no país:

o de mobilizar alunos para um percurso escolar capaz de dar resposta ao problema

da qualificação de recursos humanos em áreas de potencial interesse

socioeconómico da região e do país, num quadro de exigência europeu de garantia

da qualidade da educação e formação profissional (EQAVET), contribuindo,

simultaneamente, para elevar os indicadores de sucesso educativo da escola, da

região e do país. Assume-se o compromisso de continuar a trabalhar para a melhoria

dos resultados, aperfeiçoando lideranças, otimizando a gestão dos recursos,

experimentando novas estratégias de ensino e de aprendizagem, reforçando a

imagem e a identidade, partilhando da ambição de colocar esta escola na rota das

escolas profissionais de referência.

Valores como a Transparência e o Rigor, a Equidade, o Conhecimento, a Adaptação,

a Inovação, o Profissionalismo e a Qualidade constituem o suporte da ação

estratégica, valores considerados fundamentais para o sucesso do plano de açao,

que se apresenta nos capítulos seguintes. Adota-se uma metodologia baseada no

principio Conhecer o passado e refletir o presente para perspetivar o futuro. E numa

perspetiva crítica e construtiva, parte-se do enquadramento contextualizado do

projeto (Parte II), que compreende a retrospetiva historica do ensino profissional na

escola, a caraterização da política educativa e organizacional e do modelo de ensino,

a apresentação da realidade socioeconómica e educativa do concelho e

caraterização da população escolar. Numa terceira parte, e em linha com o recente

Projeto Educativo em que também fui parte ativa na sua conceção, faz-se o

mapeamento das fragilidades e identificam-se os problemas no contexto atual da

escola, inventariam-se os riscos e ameaças e listam-se as oportunidades que, por

sua vez, sustentarão as orientações estratégicas e as prioridades deste projeto de

intervenção (Parte IV). Por fim, define-se a metodologia a seguir na avaliação do

projeto (Parte V) e tecem-se algumas considerações finais (Parte IV).

Atualmente, o quadro da escola é constituído apenas por 11 docentes, quatro dos

quais em mobilidade. O crescimento da população escolar e a diversidade da oferta

contribuíram para a abertura de cinco lugares de quadro num processo de

recrutamento que decorre. No entanto, num universo de 29 docentes, mais de 65%

dos docentes são contratados, com a consequente instabilidade das equipas

pedagógicas. O numero de assistentes operacionais do quadro é pouco mais de

metade do previsto na lei, sendo compensado por alguns contratos precários, o que

causa constrangimentos na gestão e funcionamento da escola.

Financeiramente, a escola depende dos projetos cofinanciados (POCH) para

enquadrar as suas despesas de funcionamento e de pessoal, requisitando verbas

para remunerações ao Orçamento de Estado quando os reembolsos do FSE se

atrasam ou não cobrem a totalidade das despesas. Apesar disso, este modelo de

financiamento constitui uma oportunidade para a concretização de planos anuais de

atividades ambiciosos do ponto de vista didáctico e pedagógico e para os alunos que

recebem subsídios, que não seriam possíveis se estivéssemos exclusivamente

dependentes do OE.

No que se refere à demografia da região do litoral alentejano, os indicadores são

reveladores de uma região com uma população envelhecida (51,1% são

pensionistas), com baixas taxas de natalidade e altas taxas de mortalidade. A taxa de

analfabetismo é elevada, o dobro da média do país (12,5%). Os níveis de

escolarização são muito baixos, pois apenas 14,3% da população possuem o ensino

secundário e só 7,3% ensino superior. O 3º ciclo apenas 30,5% o possui, o que é

revelador da elevada desistência escolar e de uma baixa valorização da Escola ( in

Censos 2011). Segundo a mesma fonte, a taxa de atividade, em 2011, era de 48,5%

e a taxa de desemprego de 11,1%, sendo o setor terciário o maior empregador,

absorvendo 71,6% da população empregada. O setor primário emprega apenas 8,2%

e o secundário 20,3% da população ativa, tendo sido no passado os principais

sectores de actividade, nomeadamente nas indústrias extractivas (cortiça, resinas e

pinhão).

Os níveis de escolarização e o socioeconómico das famílias marcam claramente as

expetativas das famílias em relação aos filhos e têm tido consequências negativas na

participação na vida escolar, traduzidas no fraco acompanhamento e participação dos

pais no processo educativo dos filhos.

2. Política educativa e organizacional da escola: Missão, Visão, Valores

Como Escola Profissional publica, os órgãos de gestão e administração e

documentos de autonomia são configurados pelo DL 75/2008 republicado pelo DL

137/2012 de 2 de julho. As suas responsabilidades estão definidas no Decreto-lei nº

92/2014 de 20 de junho, todas elas espelhadas na missão e visão estratégica, a partir

das quais se configura o PEE 2016/2019 e que, também aqui, subscrevo como

pilares fundamentais do plano de ação e que são os seguintes:

Visão estratégica: “Atenta às mudanças de paradigma do desenvolvimento regional, visa

reafirmar a identidade na região e reforçar a ligação com o meio envolvente, com o meio

empresarial, com a ambição de ser reconhecida pela formação de qualidade que proporciona

e que a distingue – constituir-se, em suma, como uma Referência Regional”;

Missão: “Contribuir para elevar o nível de escolarização e qualificação profissional dos jovens

e da população em áreas de potencial interesse no tecido económico e empresarial regionais,

proporcionado uma formação profissional de reconhecido valor que promova não só o

desenvolvimento de competências técnicas e científicas, mas também um desenvolvimento

global e equilibrado da pessoa do aluno, capaz de pensar e agir, de resolver problemas, que

facilitem a sua integração dinâmica no mercado de trabalho, capaz de responder às

necessidades nacionais.”

Valores: “Desempenhar o seu papel na sociedade, cumprindo a sua missão de serviço

público com ética e responsabilidade, num espaço de diálogo e reflexão permanente, de

espírito de equipa, de cidadania e de solidariedade.”

Este subsistema de ensino tem especificidades próprias, baseado no ensino dual, de

tipologias de cursos profissionalmente qualificantes, com matrizes curriculares

configuradas na componente de formação técnica pelo Catálogo Nacional de

Qualificações, de padrões europeus. A organização curricular por estrutura modular,

está vocacionada para metodologias de ensino construtivistas que respeitem o ritmo

individual do aluno, as suas inteligências múltiplas e por métodos e técnicas de

ensino de diferenciação pedagógica. O desenvolvimento dos currículos segue uma

orientação metodológica que privilegia o saber e o sabe fazer , o saber ser e estar,

pilares da Educação do seculo XXI a formação em contexto de trabalho nas

empresas. Educação, Formação, Qualificação e Qualidade são conceitos integrados

na missão desta escola e que irão nortear a ação estratégia deste projeto.

3. Os contextos socioeducativos e as características da população

escolar

O cenário socioeducativo no ano letivo 2016/17 é semelhante aos anos anteriores. A

maioria dos alunos reside no litoral alentejano (90,6 %), sendo 70,8% do concelho de

III- MAPEAMENTO DE FRAGILIDADES, IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS,

RISCOS, OPORTUNIDADES E ORIENTAÇÕES ESTRATEGICAS.

1. Mapeamento de fragilidades, identificação de problemas.

Suportada na avaliação interna da escola, refletida no PEE 2016/2017 e cruzando

com a informação recolhida da avaliação do projeto de intervenção 2014/2017, é

possível identificar, no presente, um conjunto de fragilidades e agrupá-las em três

categorias de problemas, interdependentes e representados na figura 1.

Figura 1- Fragilidades atuais e identificação de problemas da Escola

2. Riscos, ameaças e oportunidades.

Há um conjunto de riscos e ameaças que provêm de fatores externos e que limitam

um projeto de intervenção mais ambicioso. No entanto, a partir do conhecimento da

realidade local e regional e das perspetivas de desenvolvimento bem como da política

educativa do país, também é possível identificar algumas oportunidades para o

desenvolvimento da escola profissional, para o ensino e para o sucesso do projeto

  • Taxas de desistencia escolar ainda acima do desejável
  • Taxas de conclusão irregulares, pouco consistentes e alunos com grande nº de modulos em atraso
  • Competencias da escola ao nivel do suficiente
  • Desempenho escolar anterior e saberes prévios frágeis
  • Dificuldades dos alunos na quimica e na matemática,
  • Fraca participação dos pais e enc. de educação na vida escolar
  • Alguma indisciplina em sala de aula nos 1ºs anos e poucos hábitos de estudo
  • Diminuta resposta do centro de formação às necessidades
  • Apesar de ter melhorado ainda há subaproveitamento dos recursos da Herdade da Apaúla
  • Imagem da escola e garantia da qualidade da educação e formação profissional precisa de evoluir para a excelência no quadro de referencia europeu
  • Aumento da população escolar requer melhoria dos espaços e equipamentos
  • Fragilidades no funcionamento da reprografia
  • Alguns problemas de assiduidade
  • Alguns processos administrativos ainda burocráticos

Sucesso

educativo

com algumas

fragilidades

Imagem da

escola e

promoção da

garantia da

qualidade da

Educaçao e

Formação

Profissional

Liderança e

gestão devem

ser otimizadas

educativo e dos planos de atividades desta escola. Elencamos, de seguida, alguns

dos constrangimentos e algumas oportunidades que, no quadro das fragilidades

apresentadas, nos permitem definir algumas das linhas de orientação estratégica

nesta proposta de plano de ação para os próximos anos.

RISCOS/AMEAÇAS OPORTUNIDADES ORIENTAÇÕES

ESTRATÉGICAS

 Alunos com fragilidades nos desempenhos escolares e nos pré- requisitos

 Elevado nº de repetências no percurso escolar, até ao 3º ciclo e perspetivas de continuação de alunos com deficits de aprendizagem.

 Elevado nº de alunos para abrir novas turmas;

 Escola no limite da sua capacidade

 Contexto socioeconómico dos alunos é baixo, provêm de famílias com baixo nível de escolarização e situação instável face ao emprego.

 Diminuição das taxas de natalidade e tendência a decrescer

 Muita oferta de ensino profissional na região e noutras áreas formativas, o que dispersa os jovens.

 Baixa taxa de escolarização da população da região e baixas expetativas face à Escola

 Taxas de desistência escolares da região muito elevadas

 Rede de transporte escolar não adequada ao calendário escolar da escola profissional

 Falta de assistentes operacionais no edificcio escolar e no apoio à exploração agricola;

 Quadro de pessoal docente pouco estável.

 Falta de investimento do Estado na necessária requalificação e ampliação do edifício escolar.

 Relevância da Escola na região com 90% da população escolar do litoral alentejano

 A procura pela oferta formativa da escola e modelo de ensino, com crescimento substancial da população escolar nos últimos anos

 Quadro Comunitário POCH

 Investimentos na área de turismo na região e investimentos em projetos agrícolas de regadio na região do Alentejo, estratégicas agrícolas nacionais.

 Necessidades de qualificação profissional no tecido económico e aumento da procura por técnicos nas áreas da oferta formativa da escola

 Potencialidades e cultura de escola muito próxima da realidade empresarial com forte valorização dos contextos de trabalho

 Recursos físicos e humanos que garantem uma formação profissional de sucesso

 Modelo de financiamento da escola próximo de autonomia orçamental em relação ao Estado

 Objetivos educativos do Plano Nacional de Reformas - Qualificar os portugueses, cujo objetivo é até 2020, alcançar a meta de frequência de 50% dos alunos do ensino secundário em percursos de dupla certificação,

 Plano Nacional de Promoção Sucesso Escolar, uma oportunidade de aquisição de recursos e formação

 Currículo da componente técnica configurado pelo Catálogo Nacional de Qualificações

 Diversificação da oferta formativa e tipologias de cursos, com centralidade no ensino profissional e nos cursos de educação e formação de jovens, com impacto no crescimento da população e da escola

 Orientação da ação educativa para o sucesso dos alunos e para a melhoria quantitativa e níveis de qualidade dos resultados

 Aposta em práticas de ensino que assentem na articulação entre o saber, o saber fazer e saber ser e promoção de experiências de aprendizagem mobilizadoras do aluno em contextos reais e práticos.

 Investir em pedagógicas ativas e diferenciação pedagógica, no apoio individual e no reforço da educação na dimensão social e pessoal

 Reforço da politica identitária e imagem da escola na região, valorizando o seu contributo no desenvolvimento socioeconómico como escola de referência regional

 Participação ativa de todos os atores no processo educativo e no reforço da cultura de escola profissional

 Aposta no desenvolvimento pessoal e profissional dos recursos humanos com impacto na melhoria da prática e desempenhos profissionais

 Otimização da gestão dos recursos, em linha com o desenvolvimento do PEE, com os resultados,

 Avaliação sistemática dos resultados e da escola e garantia da qualidade da educação e formação profissional em linha com referencial EQAVET.

PROBLEMA 1 - Sucesso educativo com algumas fragilidades

VETOR ESTRATEGICO I – Ensino Aprendizagem orientado para o sucesso

OBJETIVO ESTRATEGICO- OE1- Promover a melhoria do sucesso educativo dos alunos, das aprendizagens e dos resultados, através da avaliação sistemática dos imputs e outputs educativos, garantindo uma formação geral, científica, tecnológica e prática de qualidade, configurando o desenvolvimento de um perfil de competências transversais do saber , saber fazer , saber ser e saber estar , de valorização da Escola, do Conhecimento e dos Contextos de aprendizagem, visando a integração socioprofissional e possibilitando o prosseguimento de estudos.

ESTRATÉGIAS A IMPLEMENTAR/METAS

Ano 17/

Ano 18/

Ano 19/

Ano 20/ E1. 1 - Construção participada e difusão, na escola, do referencial anual de prioridades, objetivos e metas, visando a assunção dos compromissos colectivos e a orientação dos docentes no planeamento organizado das atividades curriculares e na optimização do ensino e aprendizagem visando a melhoria dos resultados.

   

E1. 2 - Conceção participada, planeamento e concretização dos PAAs, em coerência com as prioridades da escola, enquadradas no seu Projeto Educativo

   

E1. 3 - Aperfeiçoamento, implementação e avaliação sistemática dos resultados do Plano Estratégico de Promoção do Sucesso escolar (PEPSE) integrado no PAA (articulação das disciplinas com a Biblioteca escolar no desenvolvimento do currículo, Projeto Mais Sucesso, participação dos pais na vida escolar)

   

E1. 4 - Aperfeiçoamento dos mecanismos de avaliação sistemática dos resultados e da qualidade do sucesso no seu contexto evolutivo, indutores da regulação do ensino e da aprendizagem.  Reuniões regulares das equipas pedagógicas das estruturas intermédias e orgãos da escola com ordens de trabalho que integram a avaliação e monitoriação dos resultados

   

E1. 5 - Promoção sistemática de estratégias de integração dos alunos na comunidade educativa e na escola, de mobilização para o exercício de cidadania ativa, solidária e cívica responsável, indutora do bom ambiente escolar e de aprendizagem.

 Dinamização de projetos e ações de cidadania e de voluntariado  Ações de sensibilização sobre regras de conduta em acordo com as medidas do Plano de Promoção do Sucesso Escolar  Sessões de apresentação e reflexão sobre o Regulamento Interno e Direitos e Deveres dos alunos  Dinamização anual do OPE – orçamento participativo dá voz aos alunos

   

E1. 6 - Reforço do papel dos delegados e subdelegados de turma na mediação com DTs e D. Curso e com a direção da escola na identificação de problemas, na apresentação de propostas de atividades, na avaliação dos resultados da turma  Dinamização de reuniões da diretora com delegados e subdelegados para apresentação de propostas de atividades para integrar os PAAs, para debater os seus problemas e analisar resultados da turma.  Dinamização de reuniões sistemáticas da diretora de turma com os alunos

   

E1. 7 - Desenvolvimento de estratégias de aproximação dos pais e encarregados de educação à escola e de participação ativa na vida escolar dos filhos (Convite para participação em eventos na escola: diplomas e prémios de mérito escolar; receção aos alunos e abertura do ano letivo, festa de natal, ações de sensibilização sobre problemáticas do projeto educação para a saúde).

   

E1. 8 - Utilizar canais e formas de comunicação funcionais, atrativas e de incentivo à aproximação dos pais e encarregados de educação à vida escolar (ativação do SMS da plataforma nas situações de excesso de faltas dos alunos, utilização do email e do telemóvel para contactos e do facebook, divulgação atualizada de todas as atividades a desenvolver na escola)

   

E 1. 9 - Implementação de estratégias de valorização da Escola como espaço privilegiado para o desenvolvimento Educativo, Cultural, de promoção dos estilos de vida saudável, de Socialização e de saudável convívio entre todos.  Dinamização de momentos lúdicos e culturais.  Receção aos novos alunos, dinamizada pelos alunos finalistas dos outros anos curriculares.  Dinamização do plano de educação para a saúde e educação sexual

   

E1. 10 - Reforço da ação articulada do DT, do Coordenador de DT com os pais e EE e entidades de apoio social na prevenção, deteção de problemas e de situações de risco. (Mediação e contactos articulados com a família e com entidades que visem a integração dos alunos em risco e previnam o abandono e a desistência escolar (Segurança Social, CPCJ, Centro de saúde, etc.)

   

E1. 11 - Promover estratégias de mobilização, empenho e de responsabilização dos alunos pela participação ativa nas atividades letivas, pela aprendizagem e pela valorização da Escola na formação escolar e profissional com impacte nos resultados académicos e profissionais dos alunos (Dinamização de ações, eventos internos ou externos, ensaios de campo e experimentação, atividades e projetos na exploração agrícola, responsabilizando os alunos pela organização).

   

E1.12- Aperfeiçoamento e promoção de estratégias de valorização da participação dos alunos nas atividades da escola e no processo educativo. (Participação na construção do PAA e na organização de eventos pelos alunos).

   

E1.13- Criação de oportunidades de colocação dos alunos em contexto de trabalho empresarial para desenvolvimento do currículo e de aprendizagens significativas.

   

E1. 13 - Inclusão no PAA, de atividades curriculares de carácter técnico, científico e ou cultural de iniciativa das turmas ^ ^ ^  E1.14- Promoção de estratégias de reflexão partilhada sobre os resultados escolares, no final da lecionação de cada módulo, com os respetivos professores e, no final do período, com o DT, fomentando a autoavaliação e heteroavaliação nos alunos, levando-os a identificar as suas fragilidades e formas de superação.

   

E1.15- Desenvolvimento e estabelecimento de “pontes” de ligação da escola com o tecido socioeconómico e empresarial para colocação dos alunos em situações reais de trabalho e de aprendizagens significativas com vista ao desenvolvimento do perfil de competências socioprofissionais, dando enfase ao contributo bilateral no desenvolvimento da região

   

E1. 16 - Valorização e reconhecimento da qualificação profissional, certificação escolar e divulgação do quadro de honra dos alunos, premiando o mérito e os diferentes desempenhos, previstos no regulamento dos prémios do mérito escolar.  Cerimónia de entrega de diplomas e de prémios de mérito escolar (Premio António Inácio da Cruz)  Publicação na página web da escola e redes sociais, no jornal da escola.  Estabelecimento de parcerias com entidades empresariais locais para patrocínios dos prémios de mérito dos alunos promovidos pela escola (ex.: Patrocínio do premio António Inácio da Cruz pelo Crédito Agrícola)

   

E2. 10 - Implementação de medidas de recuperação modular/aprendizagens/assiduidade, por responsabilização do professor da disciplina/modulo, do aluno pelos progressos escolares, dos pais e EE  Utilização do SMS da plataforma Proorg aos pais e EE para aviso de excesso de faltas.  Elaboração e difusão do regulamento da recuperação modular/recuperação de assiduidade e modelo de documento de registo horas/aprendizagens para a compensação  Criação de equipa para apoio aos alunos na recuperação fora de sala de aula  Atribuição de responsabilidades ao DT e Coordenador dos DTs na gestão da recuperação, na supervisão do processo e na avaliação e monitorização dos resultados  Aplicação de plano de trabalho de orientação do aluno

   

E 2. 11 - Promoção do Planeamento do ensino aprendizagem para os apoios educativos como estratégia de superação de dificuldades, de organização do estudo e dos materiais e como estratégia de ampliação do conhecimento e aprofundamento de conteúdos curriculares.  Constituição de equipas de apoios educativos em função do seu perfil de competências e aptidões  Organização de horários dos docentes e dos alunos para realização de apoio fora de sala de aula  Apoio aos alunos que pretendem prosseguir estudos na preparação para exames (português,)  Apoio aos alunos com NEE e apoio a alunos com dificuldades específicas

   

E 2. 12 - Valorização da avaliação formativa e da avaliação diagnóstico como promotoras do desenvolvimento de competências do aluno e instrumento fundamental na orientação do processo ensino e no feedback nas aprendizagens.

   

E 2. 13 - Implementação de um planeamento eficiente de actividades/tarefas propostas aos alunos sempre acompanhadas por guiões e critérios de avaliação e correção que orientem os alunos no trabalho a desenvolver.

   

E 2. 14 - Orientar os docentes para a aplicação das diferentes formas de avaliação das aprendizagens, dos critérios da escola aferidos e para a utilização de instrumentos coerentes com o método de ensino e atividades desenvolvidas.

   

E2. 15 - Reforço das competências dos coordenadores de departamento curricular no acompanhamento e orientação dos docentes na sua ação educativa, na supervisão da prática letiva e no trabalho colaborativo, na partilha de saberes e valorização das experiências profissionais como contributo para a melhoria no processo educativo e desenvolvimento profissional.  Aplicação dos instrumentos e mecanismos de supervisão pedagógica, na avaliação diagnóstica, métodos e técnicas de ensino de diferenciação pedagógica, forma e tipos de avaliação e de instrumentos.  Introdução da observação de aulas como pratica colaborativa de desenvolvimento profissional

   

E 2. 16 - Monitorização dos resultados, dos apoios educativos, das medidas de promoção do sucesso, da recuperação modular, da desistência e abandono, da indisciplina e avaliação da qualidade do ensino e da aprendizagem.

   

PROBLEMA 2 - Lideranças intermédias necessitam ser reforçadas e efetuar uma gestão otimizada dos recursos

VETOR ESTRATEGICO II – Lideranças e gestão eficazes

OBJETIVO ESTRATEGICO- OE3- Promover uma gestão baseada numa cultura de liderança ativa e colaborativa, valorizando as lideranças intermédias na sua ação de coordenação e de orientação das equipas pedagógicas e efetuar uma gestão mobilizadora dos recursos da comunidade educativa no desenvolvimento de projetos, parcerias e soluções inovadoras, que se revelem uma oportunidade para o sucesso dos alunos, para o desenvolvimento do projeto educativo da escola e satisfação dos stakeholders.

ESTRATÉGIAS A IMPLEMENTAR/METAS

Ano 17/

Ano 18/

Ano 19/

Ano 20/ E3. 1 - Medidas de reforço das lideranças intermédias melhorando a sua ação interventiva no processo educativo e na capacidade de respostas aos problemas como estruturas privilegiadas no trabalho direto, colaborativo e articulado das equipas pedagógicas (DTs, Coordenador de DT, Diretores de curso, Coord. De Departamento curricular)

   

E3. 2 - Participação ativa das estruturas e órgãos na elaboração, revisão dos instrumentos de autonomia (PEE, revisão do RI, Regulamentos, Plano de Melhoria, Construção dos Planos anual e plurianual de atividades, na avaliação interna da escola).

   

E3. 3 - Mobilização das estruturas intermédias para a apropriação do referencial de prioridades, objetivos e metas da escola e assunção de compromissos, introduzindo melhorias na orientação, coordenação e supervisão das equipas com impacto no trabalho pedagógico e nos resultados

   

E3. 4 - Realização de reuniões de trabalho da diretora com as lideranças intermédias para orientação da sua ação na coordenação das equipas e na articulação, reforçando o seu papel na adoção de procedimentos que visem o sucesso dos alunos e o bom funcionamento da instituição (D.T, Coordenação dos D.T, Coordenação curricular e Direção de Curso).

   

E3. 5 - Reforço da autonomia dos DTs e coordenação dos DTs, como estruturas privilegiada na relação direta com os docentes e com os alunos, na organização das estruturas e operacionalização na gestão de conflitos, na tomada de decisões, na mediação com as famílias e com entidades de integração social, relativamente à aplicação de medidas de integração dos alunos, ao acompanhamento da ação educativa e orientação pedagógica e didática, tendo em conta o profundo conhecimento dos fatores socioafetivos e dificuldades de aprendizagem

   

E3. 6 - Reforço da autonomia da equipa de Imagem e Publicidade na orientação e seleção da informação, das formas e conteúdos e momentos da divulgação promocional da oferta formativa, dos projetos da escola, das atividades e dos resultados

   

E3. 7 - Descentralização da gestão dos meios, conferindo autonomia organizacional e pedagógica às estruturas intermédias na concretização das estratégias e dos resultados, no planeamento das atividades educativas e na organização escolar.

   

E3. 8 - Distribuição do serviço docente, cargos pedagógicos e constituição de equipas em função das suas competências, perfil e preferências.

   

E3. 9 - Autonomia aos docentes e não docentes na dinamização de atividades que contribuam para promoção do sucesso educativo dos alunos, desenvolvimento profissional e imagem da escola.

   

E3. 10 - Gestão flexível dos horários, adequando o planeamento, os conteúdos e cronogramas das ações pedagógicas às oportunidades de experiências de aprendizagem significativas e profissionais na Sociedade e no tecido socioeconómico.

   

equipamento de ordenha. E4.13- Candidatar a escola e a sua oferta formativa a projetos cofinanciados, efetuando uma gestão rigorosa, transparente e eficaz capaz de proporcionar melhores condições de trabalho e de recursos educativos, acrescentando valor ao processo educativo e à qualidade das aprendizagens.

   

E4.14- Acionamento permanente do Sistema de Controlo Interno administrativo e financeiro que garanta o rigor e a transparência nos processos e nos produtos e uma gestão eficiente e eficaz dos recursos financeiros da escola

   

E4.15- Aplicação de políticas de gestão estratégica patrimonial, administrativa e financeira. ^ ^ ^  E4.16- Construção e Implementação do Plano de Emergência e de Evacuação certificado garantindo a segurança de todos ^ ^ ^ 

OBJETIVO ESTRATEGICO- OE5- Valorizar a qualificação dos recursos humanos e a profissionalidade, a partilha de experiencias e saberes e o trabalho em equipa, a reflexão partilhada do trabalho desenvolvido, fomentando o desenvolvimento profissional, a melhoria de resultados, a satisfação dos stakeholders e a imagem da escola.

ESTRATÉGIAS A IMPLEMENTAR/METAS

Ano 17/

Ano 18/

Ano 19/

Ano 20/ E5.1- Construção participada do plano de formação docente e não docente, a submeter ao CFEAL, que dê resposta aos problemas da escola e às necessidades formativas, visando a superação de dificuldades e melhores níveis de eficiência e eficácia no trabalho pedagógico e no trabalho de apoio às atividades educativas.

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E5.2- Promoção de estratégias de valorização dos saberes e experiencias profissionais no trabalho em equipa, na reflexão partilhada sobre a qualidade do trabalho desenvolvido, como contributo para o desenvolvimento profissional (reuniões de trabalho em equipa, reuniões das estruturas e órgãos)

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E5. 3 - Promoção de reuniões periódicas da diretora com o pessoal não docente, por setores de atividade, para identificar problemas na escola, visando um bom clima de confiança e de trabalho e a participação ativa e colaborativa no desenvolvimento do PAA e no PEE e no sucesso educativo

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E5.4- Dinamização interna de ações de curta duração sobre métodos e técnicas de ensino, avaliação dos alunos, estrutura modular (1 por ano)

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E5. 5 - Contratualização de formadores para dinamização de ações de formação internas acreditadas sobre temáticas de interesse dos docentes e não docentes (estrutura modular e trabalho de projeto e aplicações informáticas)

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E5.6- Replicação de ações de formação no serviço ou no grupo disciplinar sempre que algum elemento realiza formação externa. ^ ^ ^ 

E5.7- Melhorar a supervisão dos serviços administrativos e dos serviços operacionais obtendo mais eficácia nas respostas aos problemas e às solicitações.

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E5.8- Construção participada do referencial de objetivos e competências a desenvolver, metas a alcançar em cada um dos setores da escola numa perspetiva de contributo para melhoria dos resultados

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E5.9- Avaliação do pessoal não docente pelo SIADAP ^ 

E5.10- Avaliação do desempenho docente tendo por referência os objetivos e metas da escola e os resultados a alcançar ^ ^ ^ 

PROBLEMA 3 – Imagem da escola e implementação de avaliação da escola de garantia da qualidade da educação em linha com modelo

europeu EQAVET

VETOR ESTRATEGICO III – Imagem da escola e garantia da qualidade da educação

OBJETIVO ESTRATEGICO- OE6- Reforçar a Imagem da escola e a afirmação no meio, promovendo a divulgação da politica educativa e identitária através de canais de comunicação eficientes, dando a conhecer os projetos, a metodologia de ensino e atividades educativas e formativas.

ESTRATÉGIAS A IMPLEMENTAR/METAS

Ano 17/

Ano 18/

Ano 19/

Ano 20/ E6.1- Divulgação interna e externa do Projeto Educativo, Regulamento Interno, Plano anual de atividades, noticias e informações, utilizando as novas tecnologias e redes partilhadas de comunicação (pagina web, facebook, jornal da escola,...)

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E6. 2 - Divulgação da missão, visão estratégica, valores e objetivos estratégicos à comunidade interna e externa dando a conhecer o papel da EPDR na região, projetos, resultados e o impacto do seu contributo para o desenvolvimento

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E6.3- (Re) construção do Projeto educativo da escola e construção de planos de melhorias  E6.3- Explorar diferentes formas de divulgação da oferta formativa e dos perfis de saída dos técnicos nas diferentes áreas de educação e formação, mobilizando recursos da comunidade (alunos, funcionários, professores)

  • Seminários temáticos para a comunidade sobre perfis profissionais e qualificação, com convite a ex-alunos no mercado de trabalho relatando as suas experiencias na escola e no trabalho.
  • Participação em eventos profissionais, feiras e certames.
  • Sessões de divulgação nas escolas da região

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E6. 3 - Melhoramento e visual renovado da págna web da escola dando visibilidade da escola, da qualidade dos processos e produtos, enquanto organização promotora do desenvolvimento regional

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E6. 4 - Aquisição de material promocional para divulgação dos projetos da escola, atividades dos alunos e da oferta formativa (Placards publicitários, flayers, folhetos)

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E6. 5 - Constituição de equipa de Imagem e Comunicação dinamização de atividades promocionais (dando visibilidade externa e interna das atividades da escola e do seu projeto educativo.

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OBJETIVO ESTRATEGICO- OE7- Aprofundar, ampliar e consolidar o trabalho articulado e em rede com entidades de diferentes setores de atividade, locais e regionais, visando o estabelecimento de parcerias estáveis e duradouras que proporcionem oportunidades para desenvolver projetos de interesse comum e garantam a melhoria da qualidade da educação e formação profissional dos jovens

ESTRATÉGIAS A IMPLEMENTAR/METAS

Ano 17/

Ano 18/

Ano 19/

Ano 20/ E7.1- Preparação do estabelecimento de parceria com a autarquia na recuperação do edifício/monte da Herdade da Apaúla visando a criação de condições para lecionação, em parceria com o IPBeja ou Setúbal, de um curso superior profissional na área

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