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Trabalho sobre sistema de drenagem de ruas em Maceió
Tipologia: Notas de aula
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Trabalho apresentado como requisito para a 2ª Medida de Eficiência na disciplina Sistemas de Drenagem Urbana do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário de Maceió - UNIMA. MACEIÓ
Ilustração 1 – Localização dos trechos correspondentes. Ilustração 2 – Representação da previsão das sarjetas (em vermelho) e da tubulação de drenagem (em azul).
No Trecho 1, compreendido entre a Avenida Ralpho Pessoa Braga e a Avenida Sérgio Luiz Pessoa Braga, a rede de drenagem pluvial existente é antiga e insuficiente para atender à demanda gerada pelas chuvas na região. A ausência de manutenção adequada e o subdimensionamento da infraestrutura atual resultam em alagamentos frequentes, especialmente durante precipitações de maior intensidade, o que compromete a circulação de veículos e pedestres, além de causar prejuízos à infraestrutura viária e aos moradores locais. Diante desse cenário, torna-se essencial a realização de intervenções que incluam a modernização e o redimensionamento do sistema de drenagem, com a implantação de dispositivos adequados, como bocas de lobo estrategicamente posicionadas e tubulações dimensionadas para atender às condições climáticas da área. Tais melhorias visam garantir o escoamento eficiente das águas pluviais, mitigando os impactos dos alagamentos e promovendo maior segurança e qualidade de vida para a população. No Trecho 2, compreendido entre a Avenida Sérgio Luiz Pessoa Braga e a Rua V, observa-se que o sistema de drenagem pluvial apresenta sérias deficiências, com uma infraestrutura insuficiente e, em sua maioria, antiga. As obras realizadas na região foram pontuais, geralmente executadas por empresas locais, mas de forma isolada e sem atender plenamente às demandas da área. A falta de manutenção adequada, como limpeza e desobstrução, agrava a situação, sendo comum a necessidade de consertos estruturais, incluindo a substituição de lajes e espelhos deteriorados. Além disso, o acúmulo de terra junto ao talude da rodovia e a ausência de um manejo efetivo de resíduos impedem o correto escoamento das águas pluviais, causando alagamentos que persistem por dias após o término das chuvas. Outro fator crítico é a presença de areia acumulada nas pistas, junto aos meios-fios e dispositivos de drenagem, proveniente de empresas que operam com materiais de construção e dragagem na região. A ausência de fiscalização e de uma legislação municipal eficaz para responsabilizar essas empresas pela limpeza e conservação das áreas adjacentes agrava o problema. Diante desse contexto, é indispensável a execução de intervenções abrangentes, incluindo a implementação de uma rede de drenagem dimensionada para a demanda atual, limpeza sistemática dos dispositivos existentes, ações de controle ambiental e medidas regulatórias que garantam a colaboração das empresas locais na manutenção e preservação da infraestrutura. No Trecho 3, localizado na Rua V, as intervenções previstas concentram-se exclusivamente no lado direito da via, onde será executada uma sarjeta para o direcionamento eficiente das águas pluviais. Essa decisão baseia-se na análise técnica
C - coeficiente de escoamento superficial; Imax – intensidade máxima de chuva (mm/h); A – área da bacia hidrográfica (ha). Considerando as características do empreendimento em questão, o coeficiente de escoamento superficial foi estabelecido em 0,80. Esse valor leva em conta fatores como o tipo de cobertura vegetal, a declividade, o uso e o tipo de solo das bacias hidrográficas, além de outras variáveis de menor relevância. As áreas consideradas para os cálculos correspondem às pistas das vias.
Para a cidade de Maceió, o Atlas Pluviométrico do Brasil, apresenta para o Estação Pluviométrica de Maceió cuja a fórmula é : Imax = intensidade máxima de chuva (mm/h); T = tempo de recorrência definido como de 5 anos; t = tempo de duração da precipitação (min).
O tempo de concentração das áreas externas foi calculado de acordo com a fórmula de Kirpich: Para pontos onde o cálculo apontou tc menor que 5 minutos foi considerado um valor mínimo igual a 5 minutos.
A rede de drenagem foi projetada para um período de retorno (Tr) de 5 anos, utilizando a fórmula de Manning em conjunto com a equação da continuidade. O dimensionamento das obras considerou velocidades de escoamento entre 0, m/s e 4,0 m/s. A velocidade mínima de 0,80 m/s foi adotada para assegurar a autolimpeza das tubulações, enquanto a máxima de 4,0 m/s foi definida para evitar a ocorrência de erosão acelerada nas caixas e tubos de concreto.
Sempre que viável, a declividade dos bueiros foi ajustada para acompanhar o perfil do terreno natural, garantindo maior eficiência no escoamento das águas pluviais.
4.3.1. Cálculo da Sarjeta Dados:
Com uma largura fixa de 28 cm e uma profundidade de 14 cm , a sarjeta atende à vazão de projeto (Q = 109,92 m³/h) com a declividade de 20%. A tubulação circular de PVC com diâmetro de 280 mm (300 mm – diâmetro comercial) é suficiente, atingindo a vazão necessária e mantendo a velocidade dentro do limite.