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Desenho de Moda: Normas, Proporções e Novas Propostas de Ilustração, Notas de estudo de Artes

Este trabalco aponta e relaciona normas e padrões de desenho de moda e suas proporções, identifica novas propostas de croquis e ilustrações expressivas e pessoais, e relata o processo de criação de uma peça de moda através do projeto croqui. O documento aborda a importância do desenho de moda na criação de uma coleção, a posição do croqui na ilustração de moda, e a relação entre o corpo e o traje no desenho. O autor compartilha de suas experiências pessoais com o desenho de moda e apresenta alguns de seus projetos pessoais.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
INSTITUTO DE ARTES E DESIGN
PÓS-GRADUAÇÃO EM MODA, CULTURA DE MODA E ARTE
“Projeto Croqui”
O ESPELHO DO TRAÇO
Daniela de Oliveira Brito
Juiz de Fora
2008
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

INSTITUTO DE ARTES E DESIGN

PÓS-GRADUAÇÃO EM MODA, CULTURA DE MODA E ARTE

“Projeto Croqui” O ESPELHO DO TRAÇO

Daniela de Oliveira Brito

Juiz de Fora

Dedico esse trabalho à minha mãe Maria Alice, à minha irmã Julia, e em especial ao meu pai Oswaldo , não mais presente, mas que deixou uma grande mensagem: “Siga seus projetos”.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

INSTITUTO DE ARTES E DESIGN

PÓS-GRADUAÇÃO EM MODA, CULTURA DE MODA E ARTE

“Projeto Croqui” O ESPELHO DO TRAÇO

Daniela de Oliveira Brito

Banca Examinadora

__________________________________________________________

Profª Drª Regina Coeli Moraes Kopke - Orientadora


Profª Drª Valéria Faria Cristófaro - Co-orientadora


Profª Esp. Miron Soares de Carvalho Júnior

Juiz de Fora

Chico Hayasaki (Tókio, Japão) (Ilustrador de Moda que se destaca pela sensibilidade e delicadeza nas linhas) Morris, 2007

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 10

Justificativa 11

Objetivos 11

Referencial Teórico 12

Metodologia 12

1 - O CORPO E O TRAJE 14

(^2) - O DESENHO LIVRE E O ESBOÇO 18

2.1 A costura através do desenho (A criação do croqui) 21

2.2 O Tecido do Croqui: uma expressão do panejamento 24

(^3) - O CROQUI NA ILUSTRAÇÃO DE MODA 26

3.1 Novas propostas de ilustração de moda^30

(^4) -

“COLCHA DE RETALHO”: TRAÇOS, RETRATOS E

RELATOS 34

5 - PROJETO^ CROQUI^ -^ A^ EXPERIÊNCIA^ PRÁTICA^ DE

ATRAVESSAR O ESPELHO

Considerações Finais 44

Referências 45

Anexos 46

LISTA DE FIGURAS

Fig. 1 Esquema de proporção de 10,5, DaniBrito, 2008 16 Fig. 2 Ilustração livre, DaniBrito, 2006 18 Fig. 3 Ilustração de Arturo Helena, 2005 19 Fig. 4 Croqui DaniBrito, 2006 para coleção “Mercado da Salvação” 20 Fig. 5 Ilustração final DaniBrito para coleção “ Jardim Explícito”, 2006 21 Fig. 6 Croqui do ilustrador Arturo Helena, 2005 23 Fig. 7 Croqui do ilustrador Arturo Helena, 2005 24 Fig. 8 Ilustração Arturo Helena, 2006 27 Fig. 9 Downton, 2003; ilustração em aquarela 28 Fig. 10 Shoe and Leg, c.1956; ink and Dr.Martin‟s aniline dye On Strathmore paper. Andy Warhol, 1956

Fig. 1 1 Ilustração Miriam Oscariz, 2004 30 Fig. 1 2 Esboços para a coleção primavera-verão 2007. Propostas de inspiração romântica carregadas de detalhes, Sörensen, 2007

Fig. 1 3 Desenhos inspirados no movimento cubista para a coleção outono-inverno 2006-2007, de Lúcia Blango, 2006

Fig. 1 4 Croqui de moda DaniBrito, 1995 34 Fig. 1 5 Croqui de moda DaniBrito, 2000 35 Fig. 1 6 Desenho estampa/silk, coleção Mercado da Salvação, DaniBrito, 2008

Fig. 1 7 Desenho para DTA, DaniBrito, 2008 37 Fig. 1 8 Desenho para coleção Jardim Explícito, DaniBrito, 2008 38 Fig. 1 9 Ilustração de Ana Paula, curso de Desenho de Moda, DaniBrito, 2008

Fig. 20 Ilustração de Carolina Ribeiro, curso de Desenho de Moda, DaniBrito, 2008

Fig. 2 1 Turma final do curso de Desenho de Moda, Atelie Hiato, Profa. Dani Brito, 2008

Fig. 22 Peça confeccionada para projeto Croqui, DaniBrito, 2009 40 Fig. 23 Peças^ confeccionadas^ para projeto Croqui, DaniBrito, 2009^43 Fig. 24 Peça confeccionada para projeto Croqui, DaniBrito, 2009 43

Fig. 25 Detalhe de peça confeccionada para projeto Croqui, DaniBrito, 44

Introdução

Ao iniciar uma coleção de moda, depois de uma série de pesquisas e conceitos a serem trabalhados o desenho torna-se a principal ferramenta à qual se recorre como forma de expor e organizar caminhos a serem percorridos no processo de criação. Nesse caso o desenho de moda, o esboço^1 ou o croqui^2 têm fundamental importância para que tudo seja realizado da forma como foi imaginado. Por meio do desenho aprende-se a olhar. Pode-se acreditar que se conhece a figura humana até que se peça para descrevê-la com exatidão. Ao registrar a figura no papel, não há como entendê-la melhor. Os desenhos variam porque cada pessoa vê as coisas de forma diferente. Deve- se olhar com um novo olhar para se obter um desenho genuíno, e nunca confiar na memória ou no que a experiência diz ser correto. Livrar-se do que a mente já “sabe” e desenhar somente o que os olhos vêem, seria um método confiável, segundo Bethan Morris^3 , 2007. O desenho, desde a infância, é um elemento fundamental de expressão artística sem preocupação com a forma, espaço e limites. Para aqueles que têm uma prática maior para o desenho o resultado final torna-se mais fácil e para outros, é necessário que a técnica seja bem trabalhada para despertar o mesmo adormecido desde a infância. Mas o mais importante é saber ver. Paul Smith^4 , 2001, afirma que: “Você pode encontrar inspiração em

(^1) Um esboço é uma espécie de rascunho, caracterizando-se como estudo preliminar para uma obra artística, independente do suporte. Antes de fazer um desenho, por exemplo, uma pessoa pode fazerum esboço, que nada mais é do que um modelo em traços simples do resultado final. Além de facilitar a realização de projetos ou idéias, um esboço pode ser útil para se saber onde serão necessáriasmodificações ou adaptações

(^2) Um croquis (palavra francesa eventualmente aportuguesada como croqui ou traduzida como esboço ouexpressar graficamente uma idéia plástica, bastante caracterizado pelo gesto de seu autor em atacar o rascunho ) costuma se caracterizar como um desenho rápido, feito com o objetivo de discutir ou papel com o instrumento de traçado. Um croquis , portanto, não exige grande precisão, refinamento gráfico ou mesmo cuidados com sua preservação, diferente de desenhos finalizados. Costuma serrealizado em intervalos de tempo relativamente curtos, como períodos de 10 a 15 minutos. O que costuma ser mais importante no croquis é o registro gráfico de uma idéia instantânea, através de uma técnica de desenho rápida e descompromissada. (^3) Professora titular de moda da University of Wales, Newport, e professora visitante das universidades de Bath e Cardiff, no Reino Unido. Autora do Livro Fashion Ilustrator, 2007. (^4) Estilista britânico

todas as coisas... e, se você não conseguir, é porque não está olhando de maneira certa – portanto, olhe novamente”. Vivienne Westwood^5 , 1978 diz o seguinte sobre o desenho de moda: “... é quase como a matemática. Dispõe de um vocabulário de idéias que tem que somar e tirar para chegar a uma equação adequada à década. Para que toda essa equação tenha bons resultados e corretos, vários caminhos podem ser percorridos, para que seja expresso de forma correta o desenho final de uma peça. No caso desse trabalho, o desenho de moda será o elemento principal que será trabalhado e explorado, tanto dentro de suas técnicas tradicionais como dentro de novas propostas de desenho que estão surgindo possibilitando uma certa distorção e maior identidade do croqui na apresentação de um projeto de coleção. Como justificativa , o presente trabalho pretende contribuir para um maior entendimento sobre o estudo, aplicação e importância do desenho de moda num projeto de vestuário ou artístico, auxiliando em estudos futuros e possibilitando um embasamento teórico prático para uma análise mais concreta e prática. Apóia-se em experiências próprias da autora desse projeto decorrente de experiências profissionais e didáticas decorrentes do trabalho e ensino do desenho respectivamente. Como objetivos desse trabalho destacam-se:  Apontar e relacionar algumas normas e padrões de desenho de moda e suas proporções, responsáveis por criar certa uniformidade a todos que se arriscam nesse meio e acabam deixando de lado suas próprias marcas e identidades.  Identificar novas propostas de croquis e ilustrações com caráter expressivo e pessoal, com base em experiências pessoais relacionadas a projetos pessoais e a ilustração de moda por outros ilustradores.  Relatar e apresentar o processo de criação de uma peça de moda através do “Projeto Croqui”, apresentando seus percursos na criação de três peças com características mas conceituais.

(^5) Vivienne Westwood , nascida Vivienne Isabel Swire , (Tintwistle, 8 de abril de 1941) é uma estilista inglesa responsável pela moda punk e new wave modernas.

confirmando sua experiência com o desenho e compromisso com esse projeto. E ainda uma apresentação da peças criadas nesse projeto espelhando todo o processo de criação e execução de uma idéia através do desenho. Nesta abertura do trabalho é apresentada a estrutura que o fundamenta, assim como os principais motivos e argumentos para seu desenvolvimento: a justificativa, objetivos e o método de pesquisa utilizado. O Capítulo 1 aborda o corpo humano como suporte para a roupa, suas relações com a roupa que veste e as relações de proporção do corpo para a criação de um croqui de moda. O Capítulo 2 apresenta o desenho livre como o princípio de um esboço até sua estilização para o desenho de moda final. Trata da importância do “ver” ainda na forma de inspiração até o projeto do traço, da expressão das idéias no papel. Em seu sub-item já apresenta como se prepara esse croqui de moda de forma gráfica obedecendo as proporções e suas relações. O Capítulo 3 aborda a questão e a posição do croqui na ilustração de moda, um pouco de sua história e sua função na apresentação de um projeto. No item desse capítulo apresentam-se alguns exemplos de novas propostas de artistas e estilistas que inovaram em seu projeto apresentando um estilo pessoal e uma identidade mais forte em seus desenhos. O Capítulo 4, “Colcha de Retalhos” apresenta alguns projetos pessoais da autora desse projeto e sua relação com o desenho de moda. Suas coleções próprias, sua experiência ao ministrar curso de desenho de moda para iniciantes sem pré-requisitos em desenho e prováveis projetos futuros. E enfim, no Capítulo 5 - o “Projeto Croqui” - tema desse trabalho. A autora aqui descreve sua experiência poiética que dentro de seu significado está relacionada com processo do fazer artístico ao produzir uma obra de arte, seus gestos, seus rituais, seu percurso. Com relação à prática desse projeto será criado de três peças conceituais da coleção “O Espelho do Traço”.

1- O CORPO E O TRAJE

Ao se iniciar um de desenho de moda, pensa-se sobre o modelo a ser criado bem como o corpo que será o suporte para esse modelo. Quais aspectos enfatizar, quais diminuir, o quanto de pele mostrar? Uma noção de como os tecidos e esticam ao redor do manequim, e as tentativas e erros de esboçar, pintar e interpretar os tecidos em um modelo vivo. Precisa- se ter em mente que hoje em dia o mercado de moda não existe somente para os corpos perfeitos das passarelas. Quaisquer que sejam seus ideais é preciso que o criador de moda tenha consciência da realidade em que vive e para qual desenha. Os modos de se vestir, se adornar, de interferir sobre os corpos, são elementos que se compõem com outros vetores, os quais produzem o modo de ser, os modos de relação a si: as subjetividades. A subjetividade varia seus modelos dominantes, a partir da oscilação das forças que estão compondo e recompondo seus contornos. A Moda estetiza e apresenta muito desses elementos interligados: moral, tecnologia, arte, religião, cultura, ciência, economia, natureza, etc..., afirma Cristiane Mesquita^6 , 2004. A moda compõe-se e é composta no “espírito de tempo”^7 de determinada sociedade. Cada época tece seus fios de determinada forma e os “desenhos do rosto e do corpo do mundo” se desfazem e se refazem incessantemente. E é principalmente sobre a pele, “uma subjetividade que ganhou o lugar privilegiado de estar ao mesmo tempo no corpo e no mundo” (SANT‟ANNA,1995), que se apresenta de forma comumente chamada de indivíduo, sujeito que compõe esse corpo. Além de apontamentos subjetivos e técnicos da roupa, da moda e do efeito que o traje reflete no indivíduo, a questão de análise física do corpo, deve ser analisada de forma bem cautelosa, pois todos os

(^6) Cristiane Mesquita é mestre em Psicologia pelo Núcleo de Subjetividades Contemporâneas - PUC-SP. Estilista e pesquisadora de moda, atua em diversos setores desde 1988. Trabalhou como pesquisadorado projeto Moda no Brasil Contemporâneo

(^7) Flügel (1966) aborda com as sucessivas modas expressam o “espírito da época”

Sobre a constituição física do corpo humano, percebe-se que ele se estrutura por meio de linhas simétricas e assimétricas e apresenta uma constituição que se estende lateralmente, quando é individualizado de frente e costas – e é muito menos ampla quando é visto de lado. Isso significa que o corpo é mais largo na frente e nas costas e mais estreito nas laterais, se assim considerarmos a sua tridimensionalidade (Fig. 1). A proporção da estrutura física do corpo é ressaltada pela presença dos membros inferiores (pernas), que elevam o tronco ao centro alto. Nesse movimento, destaca-se a importância desse constituinte físico. O tronco, na realidade, apresenta-se como estrutura mais sólida, compacta e concentrada, mostrando-se como figura predominante e robusta – pelo menos num primeiro momento. Verifica-se ainda que os membros podem ser definidos como apêndices laterais do corpo, e que a cabeça também se atrela ao corpo mediante a ligação promovida pelo pescoço. Sendo assim, o tronco constrói-se como figura importante, pois é a partir dele que se entrelaçam as outras partes do corpo.

Fig. 1 - Esquema de proporção de 10,5, DaniBrito, 2008

Assim percebem-se essas e várias outras formas de relação e proporção do corpo humano. E a roupa, entendida como revestimento e decoração estética, coloca o corpo diante de uma possibilidade de representação que se funda e se estrutura em diferentes objetos na busca de dotá-lo de uma significação capaz de codificar objetivamente funções, utilizações, além de normatizar uma série de relações. Isso implica uma nova representação e perspectiva de escritura do traço, do trabalho de significação da construção da estrutura narrativa e simbólica manifestadas pelo corpo em conjunção com o traje. Para o desenho de moda esse estudo sobre o corpo e o traje merece grande importância a partir da fase de criação ainda antes de se chegar ao esboço. Pois uma análise para qual corpo será criado, a roupa, sua função, época ou finalidade será essencial para que o resultado final seja correspondente à idéia inicial. É mesmo um corpo como suporte de criação para o tecido, para a veste para expressar nossa idéia de moda, costumes, cultura e criações próprias.

Modelos de moda no desenho são notadamente mais altas e magras do que os desenhos de figura humana na anatomia artística de representação, e muitas vezes têm estrutura óssea aparente; por isso dá-se atenção aos pontos onde os ossos aparecem. Esses pontos são chamados de (landmarks)^10 e são realçados para dar forma e ênfase às ilustrações de moda que apelam para uma expressão maior, conforme Fig. 3.

Fig. 3 – Ilustração de Arturo Helena, 2005

De acordo com Riegelman^11 (2006), no prefácio de seu livro sobre métodos e técnicas de desenho de moda, o desenho é uma linguagem que possibilita a expressão e comunicação de idéias visuais. No desenho de moda, as idéias a serem expressas são sobre soluções que ainda não existem fora da mente do designer, tanto com a finalidade de orientação sobre o produto de moda como com a finalidade de desenvolver um processo de

(^10) Pontos referenciais de marcação do ponto destaque no desenho. (^11) 9 Heads: a Guide to Drawing Fashion - Nancy Riegelman – autor e ilustrador de moda

criação. Assim, é através do desenho como ferramenta de comunicação, que o produto de moda nasce e, passando por diferentes mãos, ele toma forma e tridimensionalidade. O desenho é um mapa, um projeto, o início do produto e é também sua memória. Deve ser sempre redesenhado e retrabalhado. Na Fig. 4 tem-se um croqui esboçado, já na Fig. 5, seu trabalho finalizado com o auxílio de recursos digitais.

Fig. 4 – Croqui DaniBrito, 2006 para coleção “Mercado da Salvação”

A expressão momentânea do que está em mente é rapidamente transferida para o papel através da experiência do desenho e o esboço, em correspondência com o olhar subjetivo do resultado que ser quer atingir. As tentativas são inúmeras, os erros, os acertos, o apagar e riscar por cima. É um duelo entre o que se pensa e o que se deve representar graficamente. Mas e quando essa representação é impedida por não se saber como fazer isso? Existem regras, medidas e proporções que nos situam dentro de um espaço de estudo do corpo humano e seus caminhos infinitos de estilização. E é nesse ponto que se atinge o auge de representação do