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Guias e Dicas
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Projeto Científico de Microbiologia Clínica, Manuais, Projetos, Pesquisas de Microbiologia

Esse é um experimento realizado com o método de teste de susceptibilidade aos antimicrobianos (TSA) com uso de extrato de romã como antimicrobianos e antifúngico.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2023

Compartilhado em 23/11/2023

vitoria-caroline-mazarotto
vitoria-caroline-mazarotto 🇧🇷

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UNILINS – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE LINS

FARMÁCIA

8° SEMESTRE

Gabriel Maehara ID: 317444 Larissa Laura ID: 316481

Vitória Caroline Mazarotto ID: 316251

PROJETO CIENTÍFICO DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA.

Prof. Ivete Campos Penariol

Lins, SP

Gabriel Maehara Larissa Laura Vitória Caroline Mazarotto

PROJETO CIENTÍFICO DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA.

Trabalho de Projeto Científico apresentado ao curso de farmácia, da Universidade Unilins. Orientadora: Prof. Ivete Campos Penariol

Lins, SP

1 INTRODUÇÃO:

O método de teste de susceptibilidade aos antimicrobianos (TSA) é uma ferramenta essencial na área da microbiologia clínica, desempenhando um papel crucial no tratamento eficaz de infecções bacterianas. Este procedimento laboratorial visa avaliar a resposta de microrganismos a diferentes agentes antimicrobianos, proporcionando informações valiosas para os profissionais de saúde na escolha de terapias adequadas. A crescente resistência antimicrobiana representa um desafio significativo para a eficácia dos tratamentos, tornando o TSA uma peça-chave na abordagem clínica para combater infecções. No processo de TSA, as culturas bacterianas são expostas a uma variedade de agentes antimicrobianos para determinar a sensibilidade ou resistência de cada microrganismo testado. Essa abordagem permite a identificação de medicamentos específicos que podem ser mais eficazes no combate a uma determinada infecção, otimizando assim a terapia antimicrobiana. Além disso, o TSA desempenha um papel crucial na vigilância epidemiológica, ajudando a monitorar e detectar padrões emergentes de resistência antimicrobiana, orientando políticas de saúde pública e práticas clínicas. Embora o TSA seja uma ferramenta valiosa, é importante reconhecer a necessidade contínua de pesquisa e inovação para lidar com o constante desafio da resistência antimicrobiana. O desenvolvimento de novos antimicrobianos e a implementação de estratégias eficazes de uso desses medicamentos são essenciais para garantir a eficácia contínua do TSA no contexto da evolução dinâmica das infecções bacterianas.

2 OBJETIVO:

O objetivo do experimento utilizando a metodologia de Teste de Suscetibilidade aos Antimicrobianos (TSA) com a romã é investigar as propriedades antimicrobianas desta fruta e sua potencial aplicação no combate a microrganismos patogênicos. A romã (Punica granatum) tem sido reconhecida por suas propriedades medicinais, e diversos estudos indicam sua capacidade de inibir o crescimento de bactérias e fungos. O TSA com a romã busca avaliar a eficácia dos compostos presentes nessa fruta contra diferentes cepas bacterianas, fornecendo dados valiosos para explorar seu potencial como agente antimicrobiano. A metodologia do experimento envolve a preparação de extratos da romã e sua aplicação em testes de suscetibilidade, seguindo protocolos padronizados. A escolha de cepas bacterianas representativas e a realização de ensaios controlados permitem uma avaliação precisa da atividade antimicrobiana da romã. Além disso, a análise comparativa com agentes antimicrobianos convencionais fornece um contexto valioso para entender o potencial terapêutico da romã em comparação com abordagens tradicionais. Os resultados deste experimento têm o potencial de contribuir para o desenvolvimento de novos agentes antimicrobianos de origem natural, destacando a romã como uma fonte promissora. Além disso, a investigação dos mecanismos de ação dos compostos presentes na romã pode abrir caminho para futuras aplicações na medicina e na indústria farmacêutica, oferecendo uma alternativa sustentável e eficaz no combate a infecções microbiológicas.

proporção de 1:1 romã para álcool) para facilitar a extração. Misture até obter uma pasta líquida homogênea.

Peneira: Despeje a pasta de romã em uma peneira fina sobre um recipiente para coleta do extrato. Use uma colher ou espátula para pressionar a pasta e extrair o líquido. O líquido coletado é o extrato de romã.

Armazenamento: Armazene o extrato em um recipiente limpo e hermético em condições adequadas, como na geladeira. O uso de solventes como etanol pode ajudar a preservar o extrato por mais tempo. Lembre-se de que a escolha do solvente pode afetar a composição do extrato, por isso, selecione-o de acordo com os objetivos deste estudo. Além disso, o método de extração pode variar com base no tipo de pesquisa que você está conduzindo. Certifique-se de seguir boas práticas de laboratório e garantir a assepsia adequada ao manipular os materiais e equipamentos.

diferenciação de enterobactérias, predominantemente Gram-negativas. Desenvolvido por Alfred Theodore MacConkey, esse meio contém cristal violeta e sais biliares, que inibem o crescimento de bactérias Gram-positivas. A presença de lactose como fonte de carbono diferencia as bactérias que fermentam lactose das que não fermentam. As bactérias fermentadoras de lactose formam colônias rosadas ou avermelhadas devido à presença do indicador de pH vermelho neutro, enquanto as não fermentadoras mantêm a cor original. O meio de MacConkey é amplamente utilizado em microbiologia clínica para isolar e identificar bactérias associadas a infecções gastrointestinais.

Ambos os meios de cultura Sabouraud e MacConkey desempenham papéis fundamentais em laboratórios de microbiologia, oferecendo abordagens distintas para o isolamento e identificação de diferentes tipos de microrganismos, sejam fungos no caso do Sabouraud, ou bactérias Gram-negativas no caso do MacConkey.

4 RESULTADOS:

Os resultados esperados para o projeto científico que investigou o uso da romã no método de Teste de Suscetibilidade aos Antimicrobianos (TSA) eram inicialmente promissores, com zonas de inibição claras nos testes de difusão em ágar e determinação da Concentração Mínima Inibitória (CMI) para as cepas microbianas testadas. Baseando-se em estudos preliminares que indicavam as propriedades antimicrobianas da romã, a expectativa era de observar uma inibição significativa do crescimento bacteriano em resposta ao tratamento com extratos da fruta. No entanto, ao final do experimento, os resultados obtidos revelaram-se inconclusivos, desafiando as expectativas iniciais. A ausência de uma resposta clara levanta questões importantes sobre a variabilidade nas respostas dos microrganismos às diferentes concentrações de extrato de romã, a complexidade da interação entre os compostos da fruta e as cepas bacterianas específicas utilizadas.