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Uma detalhada análise matemática da projeção de bonne, uma projeção cartográfica equivalente que preserva as áreas projetadas. O texto aborda os procedimentos necessários para a representação da projeção de bonne, discorrendo sobre suas aplicações e características. O documento também inclui a dedução da matemática necessária para a projeção de bonne, incluindo as equações para as quantidades fundamentais de gauss, a integral do arco do meridiano e a equação de distorção.
Tipologia: Esquemas
1 / 27
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Inconfidentes - MG
Detalhar matematicamente os procedimentos necessários para a
representação da projeção de Bonne, discorrendo sobre suas aplicações e
características.
Figura 1 - Ilustração dos elementos de uma projeção cônica
Parte-se para a dedução do sistema de projeção da projeção de Bonne, que no
caso seria um cone que pode ser representado em coordenadas polares:
Figura 2 - Sistema Coordenadas Polares
As equações do sistema de coordenadas polares são:
𝑋 = 𝜌 sin(𝜃) (1)
0
− 𝜌 cos(𝜃) (2)
As curvas paramétricas do sistema de projeção são:
4.1. Quantidades fundamentais de Gauss para o cone:
Para a superfície de projeção (cilindro, cone ou plano) dada em função de suas
próprias curvas, usam-se E’, F’ e G’ para as quantidades fundamentais de Gauss.
(TEORIA, 20 0 4, p.11)
′
2
2
′
′
2
2
Escrevendo as equações para as quantidades fundamentais de Gauss em
função das curvas paramétricas do cone:
′
2
2
′
′
2
2
Deduzindo a quantidade fundamental de Gauss para 𝐸
′
𝜌 sin
= sin
0
− 𝜌 cos(𝜃))
= − cos(𝜃)
Substituindo os valores de
𝜕𝑋
𝜕𝜌
e
𝜕𝑌
𝜕𝜌
em 𝐸
′
′
= (sin(𝜃))
2
2
′
= sin
2
(𝜃) + cos
2
′
4.2. Determinação de 𝜌 0
Figura 3 – Geometria na determinação de 𝜌
0
Pelo triângulo ∆𝐴𝐵𝐶:
Figura 4 – Triângulo ABC
Pela somatória dos ângulos internos temos que:
0
Substituindo 𝛽 na equação ( 4 ):
0
0
0
Assim temos que:
Figura 5 – Triângulo ABC com os ângulos definidos
Aplicando a relação trigonométrica da tangente tem-se que:
tan(𝜑
0
0
0
0
0
tan(𝜑
0
0
0
cot
0
Onde:
0
2
sin
2
0
1 / 2
4.3. Equações de projeção para o elipsoide
Para a projeção de Bonne é imposta a condição que a coordenada polar do
círculo do paralelo em uma latitude φ será: (PEARSON, 1990, 118)
0
𝜑
𝜑
0
A integral acima se trata do arco do meridiano.
será:
1
2
Como a projeção de Bonne se trata de uma projeção equivalente, de acordo
com GALO (2011, p.5) a condição de equivalência será satisfeita por:
𝑆𝑅
𝑆𝑃
2
2
2
2
Utilizando a matriz de transformação que tem como equações:
2
2
De acordo com GALO (2011, p.5) [
𝜕𝑈
𝜕𝑢
𝜕𝑈
𝜕𝑣
𝜕𝑉
𝜕𝑢
𝜕𝑉
𝜕𝑣
] é o determinante Jacobiano de (U,
V) em relação a (u, v).
Substituindo a equação ( 9 ) em ( 10 ):
2
2
Sabe-se que o valor de 𝑒, 𝑔, 𝑓 são as quantidades fundamentais da Gauss para
a elipse que tem como valores de acordo com o Anexo 7.1:
2
2
cos
2
De acordo com as quantidades fundamentais de Gauss o termo 𝑓 será igual a
zero na equação ( 11 ).
É definido que as curvas paramétricas são:
Reescreve-se então a equação ( 11 ) da seguinte forma:
2
Substituindo o valor das quantidades fundamentais de Gauss para o elipsoide
(equação 1 2 ) e para o cone (equação 3) na equação ( 14 ):
2
2
cos
2
2
2
Tomando as derivadas do Jacobiano da equação ( 6 ):
𝜕𝜌
𝜕𝜑
𝜕𝜌
𝜕𝜆
Substituindo a equação ( 16 ) na equação ( 15 ):
2
2
cos
2
2
2
Desenvolvendo a equação ( 17 ):
2
2
cos
2
2
2
2
𝑁 cos(𝜑) = 𝜌 (
Convertendo a eq. ( 18 ) em uma equação diferencial ordinária e integrando
considerando 𝜑 e 𝜌 como constantes tem-se:
𝑁 cos
𝑑𝜆 ∙ 𝑁 cos(𝜑) = 𝜌 𝑑𝜃
𝑁 cos
𝑁 cos(𝜑)
𝑁 cos
Impondo a condição que quando 𝜃 = 0 , o valor de 𝜆 = 𝜆
0
temos após substituir
na eq. ( 19 ):
4
4
6
8
10
6
6
8
10
8
8
10
10
10
4.3.1. Transformação da coordenada cartesiana para geodésica (elipsoide)
A transformação inversa é realizada conhecendo os parâmetros do elipsoide,
o valor da coordenada X e Y, 𝜑
0
0
1
e 𝜌
0
calculados a partir de 𝜑
0
Rearranjando a equação ( 22 ):
= sin (
𝑁 cos(𝜑)
0
= cos (
𝑁 cos
sin
2
𝑁 cos
∆𝜆) + cos
2
𝑁 cos
2
0
2
2
0
2
2
2
2
0
2
2
0
2
A equação (23) terá o sinal negativo ou positivo dependendo do sinal de 𝜑
0
Substituindo 𝜌
0
em (23):
2
0
cot(𝜑
0
2
(24)
Encontrando o complemento do arco de paralelo para a latitude de interesse
da coordenada X, Y indicada:
0
1
2
2
0
cot
0
1
De acordo com SNYDER (1987, p. 1 40 ) o processo para encontrar a latitude
sem realizar iterações é realizado da seguinte forma:
2
2
4
6
1
2
2
1
1
3
1
2
1
4
1
3
− ⋯ ) sin 6 𝜇 + (
1
4
− ⋯ ) sin 8 𝜇 + ⋯
Parte-se agora para a dedução da longitude rearranjando a equação de X da
eq. (22):
= sin (
𝑁 cos(𝜑)
acos (
𝑁 cos(𝜑)
acos (
𝑁 cos
0
acos (
𝑁 cos(𝜑)
acos (
𝑁 cos
0
4.4. Equações de projeção para a esfera
Para a projeção de Bonne é imposta a condição que a coordenada polar do
círculo do paralelo em uma latitude φ será: (PEARSON, 1990, 118)
0
𝜑
𝜑
0
Como a projeção de Bonne se trata de uma projeção equivalente, de acordo
com GALO (2011, p.5) a condição de equivalência será satisfeita pela equação (9).
Utiliza-se a matriz de transformação da equação (11); sabe-se que o valor de
Impondo a condição que quando 𝜃 = 0 , o valor de 𝜆 = 𝜆
0
temos após substituir
na eq. (36):
𝑅 cos
0
𝑅 cos(𝜑)
0
Substituindo 𝐶 na eq. (36):
𝑅 cos
𝑅 cos
0
𝑅 cos
0
𝑅 cos(𝜑)
Onde ∆𝜆 = (𝜆 − 𝜆
0
Resumindo, as equações finais serão após substituir a eq. ( 38 ) em (1) e (2):
𝑋 = 𝜌 sin (
𝑅 cos(𝜑)
0
− 𝜌 cos (
𝑅 cos
Onde:
0
0
Integrando a equação (30) obtém-se:
0
0
4.4.1. Transformação da coordenada cartesiana para geográfica (esfera)
A transformação inversa é realizada conhecendo os parâmetros do elipsoide,
o valor da coordenada X e Y, 𝜑
0
0
, 𝑅 e 𝜌
0
calculado a partir de 𝜑
0
Rearranjando a equação ( 39 ):
= sin (
𝑅 cos
0
= cos (
𝑅 cos(𝜑)
sin
2
𝑅 cos
∆𝜆) + cos
2
𝑅 cos
2
0
2
2
0
2
2
2
2
0
2
2
0
2
A equação ( 41 ) terá o sinal negativo ou positivo dependendo do sinal de 𝜑
0
Substituindo 𝜌
0
em ( 41 ):
2
𝑅 cot
0
2
( 42 )
O valor da latitude utiliza-se a equação (40) e isolando o valor de 𝜑:
𝜑 = cot( 𝜑
0
0
Parte-se agora para a dedução da longitude rearranjando a equação de X da
eq. (39):
= sin (
𝑅 cos(𝜑)
acos (
𝑅 cos(𝜑)
acos (
𝑅 cos
0
acos (
𝑅 cos(𝜑)
acos (
𝑅 cos(𝜑)
0
Para o elipsoide: Método direto
𝑋 = 𝜌 sin (
𝑁 cos
0
− 𝜌 cos (
𝑁 cos(𝜑)
BAKKER, M. P. R. de Cartografia - Noções Básicas. DH21-1, 1965. 242p.
CARVALHO, Edilson Alves de. Leituras cartográficas e interpretações
estatísticas I: geografia / Edilson Alves de Carvalho, Paulo César de Araújo. –
Natal, RN EDUFRN, c2008. 248 p.
GALO, Mauricio. NOTAS DE AULA - CARTOGRAFIA II. UNESP - Departamento de
Cartografia, 2011. 104 p.
CARTOGRAFIA. Sebenta de apoio às aulas teóricas da disciplina de Cartografia
2019/2020. Licenciatura em Engenharia Geoespacial, 92 p.
TEORIA das Distorções Conceito de Distorções de Escala e Propriedades das
Projeções Cartográficas, Subsídio para aulas das Projeções Cartográficas,
baseado no capítulo 3 do livro Map Projections for Geodesists, Cartographers and
Geographers de Richardus, P. e Adler, R., Curitiba, 2004, 17 p.
PEARSON, Frederick. Map Projections : Map Projections: Theory and Applications.
DEAKIN, R. E. THE LOXODROME ON AN ELLIPSOID. School of Mathematical &
Geospatial Sciences , Australia, 2010. 20 p.
SNYDER, J. P. Map Projections – A Working Manual. Washington: United States
Government Printing Office, 1987. U. S. Geological Survey Professional Paper 1395.
As equações do elipsoide são:
𝑥 = 𝑁 cos
cos
𝑦 = 𝑁 cos
sin
2
sin
Onde:
2
sin
2
1 / 2
2
2
2
2
2
2
sin
2
3 / 2
Considerando as equações das quantidades fundamentais de Gauss para a
superfície de referência:
2
2
2
2
2
2
Sabe-se que as curvas paramétricas do elipsoide são:
Então, pode-se reescrever as equações das quantidades fundamentais de
Gauss:
2
2
2
2
2
2
Para a quantidade 𝑒, pode-se deduzi-la derivando
𝜕𝑥
𝜕𝜑
𝜕𝑦
𝜕𝜑
𝜕𝑧
𝜕𝜑
[𝑁 cos(𝜑) cos(𝜆)]