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resumo feito com base nas anotações de estudo, aulas e slides disponibilizados pelo professor. conteudo feito em novembro de 2024 com textos e imagens descrevendo detalhadamento dobre o tema.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
É iniciada no estomodeu (cavidade oral primitiva); A cavidade oral primitiva é revestida por um epitélio estratificado pavimentoso denominado epitélio odontogênico ( tecido de revestimento) que também recobre o ectomesênquima (tecido conjuntivo primitivo). Após 37 dias (ou 1 mês e 7 dias) de desenvolvimento ocorre um espessamento epitelial (no epitélio odontogênico) chamado de banda epitelial primária (serão formadas 20 bandas epiteliais primárias). A banda epitelial primária, dá origem a duas subdivisões que se invaginam no ectomesênquima. Estas são a lâmina dentária, (se forma primeiro e dá origem aos dentes) , e a lâmina vestibular, que se forma logo em seguida (dá origem ao vestíbulo da boca). O vestíbulo da boca se forma como resultado da proliferação da lâmina vestibular para dentro do ectomesênquima logo após a formação da lâmina dentária. As células da lâmina vestibular aumentam de tamanho rapidamente e, em seguida, degeneram se para formar uma fenda que se torna o vestíbulo da boca, entre as bochechas e as futuras arcadas dentárias. A lâmina vestibular é fina.
Ao longo da borda livre da lâmina dentária, as células ectodérmicas se multiplicam e formam pequenas esferulas que invadem o ectomesênquima nos locais correspondentes às futuras posições dos dentes decíduos. A formação do dente ocorre em três estágios, e esses termos descrevem a morfologia do germe dentário em desenvolvimento: Estágio de broto ou botão Início da formação do órgão dentário; Dilatações ovoides ou esféricas se originam da membrana basal (no epitélio odontogênico) em dez diferentes pontos (dentes decíduos). Cada uma dessas esferas representa o inicio da formação do órgão do esmalte. O órgão do esmalte dará origem ao esmalte dentário. Muitas células do germe dentário e do ectomesênquima estão em mitose, e ocorre um condensamento desse tecido em torno do germe dentário, denominado: condensação de células do ectomesênquima. A condensação de células do ectomesênquima vai dar origem a papila dentária, que dará origem a polpa e a dentina; Ao redor da papila dentária está o folículo dentário. O folículo dentário, dará origem ao cemento, ligamento periodontal e ao osso alveolar. Estágio de capuz Amadurecimento do órgão do esmalte e aumento dos germes; Nesta fase, identificam-se os elementos formadores do dente e seus tecidos de suporte. A parte epitelial do germe é o órgão do esmalte, no qual se distinguem o epitélio externo (constituído pela porção convexa do capuz), o epitélio interno (células localizadas na região da concavidade adjacente à condensação 💡 Quais são as estruturas que formam o germe dentário no estágio de broto? R= lâmina dentária, órgão do esmalte e condensação de células do ectomesênquima.
glicosaminoglicanas, que são altamente hidrofílicas. As células que formam o epitélio externo se achatam até assumirem uma forma cuboidal e, posteriormente, esse epitélio começa a apresentar dobras. Observação: a dentição permanente também se origina da lâmina dentária. Na formação dos dentes permanentes, a lâmina dentária dos dentes decíduos prolifera e origina os órgãos do esmalte dos dentes permanentes. Os dentes permanentes que não têm antecessor decíduo formam uma nova banda epitelial primária, desenvolvendo uma nova lâmina dentária. O germe dentário se separa da lâmina dentária e do epitélio oral quando a coroa está quase completamente formada, para então terminar de se desenvolver e formar a raiz. Assim, antes que o dente possa ter uma função, ele deve restabelecer uma conexão com o epitélio oral e penetrá-lo até alcançar o plano de oclusão. A fase de coroa também é conhecida como fase avançada de campânula. Nessa fase, ocorrem a dentinogênese (formação da dentina) e a amelogênese (formação do esmalte). A formação de dobras no epitélio interno, resultante do crescimento intrínseco causado por taxas diferenciais de divisão mitótica dentro do epitélio dentário interno, determina a forma da coroa. A interrupção da divisão mitótica nas células do epitélio dentário interno define o formato de um dente. O ponto onde a diferenciação das células do epitélio dentário interno ocorre primeiro representa o local de desenvolvimento da futura cúspide. Como o epitélio dentário interno está confinado entre a alça cervical e a ponta da cúspide, a contínua proliferação celular faz com que o epitélio dentário interno se curve e forme um contorno na cúspide. Dessa forma, a futura cúspide é empurrada em direção ao epitélio dentário externo. As células do epitélio interno (pré- ameloblastos) exercem uma influência organizadora sobre as células ectomesênquimáticas (periféricas) da papila dentária. No entanto, antes que as células do epitélio interno comecem a produzir esmalte, e devido a essa influência, as células mais periféricas da papila dentária se diferenciam em
odontoblastos. Após os odontoblastos começarem a formar a primeira camada de dentina, os pré-ameloblastos se desenvolvem em ameloblastos e iniciam a formação do esmalte. Portanto, o primeiro tecido formado é a dentina. O crescimento da dentina ocorre de forma centrípeta (em direção à polpa), enquanto o esmalte cresce de forma centrífuga (em direção ao epitélio oral). Rizogênese ou formação da raiz: Uma vez que a formação da coroa esteja completa, as células dos epitélios dentários interno e externo proliferam a partir da alça cervical do órgão do esmalte, formando uma camada dupla de células conhecida como bainha epitelial radicular de Hertwig e também o diafragma epitelial. Essa bainha de células epiteliais se estende ao redor da polpa dentária, entre esta e o folículo dentário, até envolver toda a polpa (crescendo ao redor da papila dentária). O diafragma epitelial corresponde à porção final do encontro entre o epitélio interno e externo. Já a bainha epitelial é uma estrutura mais complexa, responsável por guiar o desenvolvimento dos tecidos de sustentação: cemento, ligamento periodontal e osso alveolar. A bainha epitelial de Hertwig pode ser dividida em duas regiões: a bainha epitelial de Hertwig contínua (não fragmentada), que se encontra contígua ao diafragma. Adjacentes a ela, podemos encontrar células da papila (mais próximas do diafragma) e odontoblastos recém-diferenciados. E a bainha epitelial de Hertwig fragmentada, onde a bainha perde sua continuidade devido à fragmentação, permitindo que as células do folículo dental se aproximem da dentina recém-secretada. Na porção fragmentada da bainha, pode-se observar, próximo à dentina, o início da formação do cemento e a presença de cementoblastos, que vêm do folículo dentário. À medida que a bainha radicular se fragmenta, ela deixa para trás uma série de agregados distintos, conhecidos como restos epiteliais de Malassez, que são ilhas de células epiteliais formadas após a fragmentação e que permanecerão no ligamento periodontal.