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O partograma é uma ferramenta gráfica de gestão da qualidade no trabalho de parto, utilizada para acompanhar e documentar a evolução do parto, identificar alterações e indicar a necessidade de condutas apropriadas. Consiste em uma representação gráfica que mostra a evolução da dilatação do colo e a descida da apresentação fetal, ajudando a evitar intervenções desnecessárias e melhorando a qualidade da assistência ao parto. O preenchimento correto do partograma é de importância incontestável para o bom andamento do serviço, facilitando o ensino da arte obstétrica e a tomada de condutas mais fundamentadas.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Título do Documento: PARTOGRAMA Emissão: 01/03/2015 Revisão Nº: 01 – 21/11/
O partograma é uma representação gráfica do trabalho de parto que permite acompanhar sua evolução, documentar e diagnosticar alterações e indicar a necessidade de condutas apropriadas para a correção de desvios da normalidade, ajudando ainda a evitar intervenções desnecessárias. Mostra, entre outros dados, a evolução da dilatação do colo e a descida da apresentação, associando dois elementos fundamentais na qualidade da assistência ao parto: A simplicidade gráfica e a interpretação rápida de um trabalho de parto. Há que se lançar mão do partograma, tão somente, quando a parturiente estiver na fase ativa do trabalho de parto (TP).
Em nosso serviço, a abertura do partograma só é recomendada após os 06cm de dilatação. Na fase latente ou pródromos de trabalho de parto, utilizar a folha de evolução onde devem ser anotados dados clínicos obstétricos, bem como o motivo do internamento. Importante nunca esquecer o dia, hora, e setor do hospital em que foi feita a evolução inicial e subsequente. Evoluções bem situadas no tempo e espaço serão de grande valia para complementar uma rápida interpretação do partograma. É, portanto, de importância incontestável, o correto preenchimento do partograma para o bom andamento do serviço, na sala de parto e demais setores. No tocante ao aspecto científico, passaremos a oferecer aos pesquisadores dados mais precisos e confiáveis. O seu emprego facilita o ensino da arte obstétrica e melhora a qualidade da assistência na sala de parto, ao transformar a conduta intuitiva em números, em ciência, em previsão, levando-nos a tomar condutas mais fundamentadas.
Título do Documento: PARTOGRAMA Emissão: 01/03/2015 Revisão Nº: 01 – 21/11/
III. ORIENTAÇÕES GERAIS » ESPAÇO 01 – Dados do paciente: Caso não haja etiqueta, preencher manualmente os espaços. A etiqueta deve ser fixada no espaço tracejado. (Figura 1) Figura 1.
» ESPAÇO 02 – Utilizar regra de Naegele ou modificada: soma-se 10 ao primeiro dia da última regra e diminui-se 03 ao mês. Se a soma do dia do mês ultrapassar 30 colocar o excedente no espaço reservado ao dia e somar (+1) ao mês da última regra. Finalmente, se o mês for menor do que 03, basta somar 09 para obter o mês provável de parto. (Figura 2)
Figura 2.
Título do Documento: PARTOGRAMA Emissão: 01/03/2015 Revisão Nº: 01 – 21/11/
» ESPAÇO 09 – Situação fetal é a relação do maior eixo fetal e uterino. Coincidentes os dois, a situação será longitudinal; quando perpendiculares, a situação é transversa, e se cruzados, será oblíqua (representa fase de transição entre as duas primeiras). (Figura 5)
Figura 5
» ESPAÇO 10 – Nunca deixar de preencher com um “x” referentes à cef(x), pélv(x), corm(x), pois as apresentações pélvicas em primíparas e apresentações córmicas em qualquer parturiente traduzem indicação de cesariana, salvo alguns casos particulares. Exemplo: primípara pélvica com feto morto, apresentação córmica sem viabilidade fetal/prematuridade extrema. (Figura 5)
» ESPAÇOS 11 e 12 - definem as apresentações cefálicas. O polo cefálico pode apresentar- se fletido, com o mento próximo à face anterior do tórax ou dele se afastar em 03 graus definidos de extensão (deflexão): 1º grau (I) ou bregma, 2º grau (II) ou fronte, e na deflexão máxima 3º grau (III) ou apresentação de face. (Figura 5)
Na prática toca-se:
deflexões do III grau.
» ESPAÇO 13 - Variedade de posição - Diz respeito ao perfeito conhecimento da estática fetal nas situações longitudinais. Nomeiam - se pelo emprego de duas ou três letras: a primeira indicativa da apresentação, é símbolo da região que a caracteriza, as demais correspondem ao ponto de referência ao nível do estreito superior da bacia, exemplo: O E A (mais comum) significa que a apresentação é de occipital e que o ponto de referência, o lâmbda (símbolo “O”), está em correspondência com o estreito superior, à esquerda (E) e anterior (A), ponto EA, conforme figura a seguir. (Figura 6)
Título do Documento: PARTOGRAMA Emissão: 01/03/2015 Revisão Nº: 01 – 21/11/
Figura 6. Pelve
As apresentações cefálicas fletidas, em occipital são:
O controle gráfico do trabalho de parto supera a intuição e permite, um diagnóstico de evolução eutócica ou distócica do parto - mesmo para um observador menos experiente.
Baseados nos trabalhos de Friedman (1958), Philpott (1972) idealizou o partograma utilizando papel quadriculado e duas linhas anguladas a 45° e paralelas entre si, distando 4 horas conforme gráfico a seguir.
Figura 7.
Título do Documento: PARTOGRAMA Emissão: 01/03/2015 Revisão Nº: 01 – 21/11/
interpretação do partograma.
» ESPAÇO 15 – O registro dos batimentos cardíacos fetais (BCF) deve ser realizado antes, durante e após a contração. (Figura 9)
Figura 9.
» ESPAÇO 16 – Destinado às contrações uterinas, anotar o número de contrações em 10 minutos e duração média das mesmas em segundos. (Figura 10)
Figura 10.
» ESPAÇO 17 – Espaço destinado a descrição da situação das membranas, conforme legenda abaixo. (Figura 11)
Figura 11.
Título do Documento: PARTOGRAMA Emissão: 01/03/2015 Revisão Nº: 01 – 21/11/
» ESPAÇO 18 – O aspecto do líquido amniótico deve ser registrado conforme legenda abaixo: (Figura 11) Líquido amniótico:
Figura 12.
» ESPAÇO 19 – É indispensável a verificação e anotação da P.A. Ter o cuidado para não aferir P.A na vigência da contração. (Figura 12)
» ESPAÇO 20 e 21 – Temperatura e pulso não devem ser esquecidos, principalmente em pacientes com história de bolsa rota. (Figura 12)
» ESPAÇO 22 – Anotar o tipo do medicamento administrado ex: S.G 5 % + ocitocina 3 unidades internacionais (UI); ocitocina 01 ampola I.M.; Concentrado de hemácias (01 unid). (Figura 13)
Figura 13.
» ESPAÇO 23 – Assinar e carimbar. Na ausência de carimbo, colocar nome em letra de forma e à seguir I1, I2, I3, I4, no caso dos internos; R1, R2, R3 para os residentes de obstetrícia ou residente de enfermagem. A importante identificação do examinador não tem função punitiva e sim de admoestação construtiva, visando a melhoria no aprendizado.
Título do Documento: PARTOGRAMA Emissão: 01/03/2015 Revisão Nº: 01 – 21/11/
Elaborado por: Elfie Tomaz Figueiredo Raimundo Homero de Carvalho Neto
Revisado por: Jordana Parente Paiva
Data: 21/11/