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Guias e Dicas
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Princípios do Desenho Arquitetônico, Trabalhos de Desenho Técnico

Os princípios básicos do desenho arquitetônico, abordando a composição de um projeto de arquitetura, a definição de desenho arquitetônico, os tipos de desenhos que compõem um projeto básico de arquitetura (plantas, cortes, fachadas), as normas que regem a confecção desses desenhos, a representação de elementos como portas, janelas e ambientes, e o processo de elaboração de uma planta baixa. O documento fornece informações detalhadas sobre a linguagem gráfica utilizada no desenho arquitetônico, as técnicas e o planejamento necessários para a sua execução, visando capacitar o leitor a compreender e aplicar os princípios básicos dessa importante área do desenho técnico.

Tipologia: Trabalhos

2023

À venda por 15/08/2024

perola-essucy
perola-essucy 🇧🇷

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS
CAMPUS MANAUS CENTRO
1
PÉROLA ESSUCY
PRINCÍPIOS DO DESENHO ARQUITETÔNICO
Manaus/AM
2023
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS CAMPUS MANAUS CENTRO PÉROLA ESSUCY PRINCÍPIOS DO DESENHO ARQUITETÔNICO Manaus/AM 2023

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS CAMPUS MANAUS CENTRO PÉROLA ESSUCY PRINCÍPIOS DO DESENHO ARQUITETÔNICO Relatório técnico apresentado à graduação em Engenharia Civil do Instituto Federal do Amazonas como requisito para obtenção de presença na disciplina de Desenho Arquitetônico. Docente: Profª. Célia Garrido Manaus/AM 2023

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS CAMPUS MANAUS CENTRO Índice de ilustrações Figura 1: Esquema de representação de planta baixa. .............................................................................. 8 Figura 2: Modelo de representação de porta. ........................................................................................... 8 Figura 3: Porta de giro e sua representação em planta. ............................................................................ 9 Figura 4: Porta pivotante e sua representação em planta. ........................................................................ 9 Figura 5: Porta sanfonada e sua representação em planta. ....................................................................... 9 Figura 6: Porta camarão e sua representação em planta. ........................................................................ 10 Figura 7: Porta de correr de 1 folha e sua representação em planta. ...................................................... 10 Figura 8: Porta de correr de 2 folhas e sua representação em planta. .................................................... 10 Figura 9: Representação de esquadrias. ................................................................................................. 11 Figura 10: Modelo de identificação de ambiente em uma planta baixa. ................................................ 11 Figura 11: Planta baixa completa de uma residência. ............................................................................ 12 Figura 12: Representação de um cômodo. ............................................................................................. 13

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS CAMPUS MANAUS CENTRO

1. INTRODUÇÃO Os projetos arquitetônicos devem conter todas as informações necessárias para que possam ser completamente entendidos, compreendidos e executados. O projeto de arquitetura é composto por informações gráficas, representadas pelos desenhos técnicos através de plantas, cortes, elevações e perspectivas – e por informações escritas – memorial descritivo e especificações técnicas de materiais e sistemas construtivos (VANESSA DORNELES, 2010). O desenho arquitetônico é uma especialização do desenho técnico normatizado voltada para a representação dos projetos de arquitetura. O desenho de arquitetura, portanto, manifesta-se como um conjunto de símbolos que expressam uma linguagem, estabelecida entre o emissor (o desenhista ou projetista) e o receptor (o leitor do projeto). É através dele que o arquiteto transmite as suas intenções arquitetônicas e construtivas (VANESSA DORNELES, 2010). Assim, o projeto arquitetônico é composto por diversos documentos, entre eles as plantas, os cortes e as elevações ou fachadas. Neles encontram-se as informações sob forma de desenhos, que são fundamentais para a perfeita compreensão de um volume criado com suas compartimentações. Nas plantas, visualiza-se o que acontece nos planos horizontais, enquanto nos cortes e elevações o que acontece nos planos verticais. Assim, a partir do cruzamento das informações contidas nesses documentos, o volume poderá ser construído. Para isso, devem ser indicadas todas as dimensões, designações, áreas, pés direitos, níveis etc. As linhas devem estar bem diferenciadas, em função de suas propriedades (linhas em corte ou vista) e os textos claros e corretos (VANESSA DORNELES, 2010).

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS CAMPUS MANAUS CENTRO 2.2 Das normas Há várias NBR's que norteiam a confecção de projetos arquitetônicos, porém abaixo foram elencados aspectos básicos para os desenhos:

  1. Todos os ambientes devem apresentar nomenclatura, metragem e nível (ex: varanda localizada mais baixo que a sala);
  2. Devem ser localizados louças sanitárias, bancadas, leitos, equipamentos hospitalares, móveis, instalações especiais e sentido de abertura das portas;
  3. Segundo a NBR 9050/04, os cortes devem passar pelas instalações sanitárias, elevações, ampliações e detalhes;
  4. Em caso de reforma ou ampliação, as plantas devem apresentar legenda para indicar a área existente, bem como as áreas de demolição e construção;
  5. Deve-se representar a localização da edificação/conjunto de edificações e acessos de pedestres e veículos;
  6. A planta de cobertura deve conter todas as indicações pertinentes;
  7. É necessária a planta de situação do terreno em relação ao seu entorno;
  8. A formatação das margens e da legenda devem seguir o padrão ABNT;
  9. É necessário inserir o selo que identifica o estabelecimento e fornece seu nome completo e endereço, número de pranchas em sequência, área do pavimento e área total, com a devida assinatura do responsável técnico pelo projeto. 2.3 Da planta baixa e representação dos elementos A planta baixa é obtida a partir de um corte na representação da edificação, de modo a revelar o interior visto de cima, expondo as portas e as janelas, geralmente em escalas de 1:50.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS CAMPUS MANAUS CENTRO Figura 1 : Esquema de representação de planta baixa. 2.3.1 Das paredes A espessura da parede varia de acordo com o material utilizado para sua confecção. 2.3.2 Das portas A representação de portas pode ser mais ou menos detalhada, a depender da escala do projeto. Caso seja de 1:20, podem ser incluídos marca e puxador. Já em plantas que adotam escala 1:50, esses elementos são dispensáveis. Ao desenhá-la, inicia-se pela parede, faz-se o corte do vão da porta - as quais variam de 60 cm a 1 m (acesso comum) – e por fim executa-se o giro com o compasso. A noção e existência do giro é importante para a localização de móveis, pois não devem ser posicionados nessas proximidades. Vale ressaltar que cada tipo de porta possui uma representação específica, de acordo com as imagens abaixo. Figura 2 : Modelo de representação de porta.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS CAMPUS MANAUS CENTRO Figura 6 : Porta camarão e sua representação em planta. Figura 7 : Porta de correr de 1 folha e sua representação em planta. Figura 8 : Porta de correr de 2 folhas e sua representação em planta.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS CAMPUS MANAUS CENTRO 2.3.3 Das esquadrias A representação das esquadrias segue o mesmo princípio de detalhamento das portas, uma vez que depende da escala. A altura do corte não está definida por normas específicas, mas adota-se um padrão de 1,5 m. Para simbologia básica de uma janela, desenha-se a parede, o comprimento da janela e por fim uma linha dupla no meio, conforme ilustrado abaixo. Figura 9 : Representação de esquadrias. 2.3.4 Da identificação e do traçado Os ambientes devem estar identificados com nome, área em m², cota de nível com símbolo próprio, pé-direito (altura entre piso acabado e teto acabado) em m. É de grande utilidade a presença de hachuras para identificação de pisos molhados, por exemplo. Quando uma informação está presente de igual forma em todas identificações de ambientes, pode-se criar uma nota à parte enunciando-se isso, como uma medida de pé-direito: Todos os ambientes terão pé-direito igual a 3 m. O traçado das linhas depende do nível do elemento desenhado em relação à edificação. Por exemplo, o traço de uma parede (0,5 mm) é mais evidente que o de uma janela (0, mm). Figura 10 : Modelo de identificação de ambiente em uma planta baixa.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS CAMPUS MANAUS CENTRO Figura 12 : Representação de um cômodo. 2.4 Do desenho de uma planta baixa Uma planta baixa deve ser desenhada, preferivelmente, segundo uma sequência e critérios, de modo que se tenha um roteiro. Dessa forma, deve-se primeiramente separar o material a ser utilizado, como lapiseiras de acordo com o traçado, borracha, caneta para finalização do desenho, escalímetro para marcação das medidas e esquadros para feitura dos traçados. Vale ressaltar a importância de um apoio adequado para que os ângulos se mantenham retos. É interessante iniciar pelas paredes, que são as delimitações da edificação. Traça-se da direção externa para a interna, de acordo com os limites de cada cômodo. Em seguida, desenham-se as portas e esquadrias e, por fim, demais móveis e instalações. Para finalização, utiliza-se uma caneta para evidenciar portas e janelas e o gabarito circulógrafo e de elipses para destacar o giro das portas, pias e outros elementos de aspecto circular.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS CAMPUS MANAUS CENTRO 3 CONCLUSÃO O desenho arquitetônico, como já mencionado, é essencial para a materialização da ideia do projeto e deve ser executado de forma que haja uma comunicação eficiente entre o projetista e o construtor. Por conseguinte, o processo do desenho deve ser orientado por normas, técnicas e planejamento, aspectos esses apresentados no presente trabalho, a fim de tratar dos princípios básicos do desenho arquitetônico.