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Este documento discute as tendências de crescimento econômico em mercados emergentes e o papel crucial do setor de serviços financeiros nesse processo. Além disso, analisa as alterações nas preferências dos consumidores e as tendências digitais que estão redefinindo o modelo de negócios bancário. O texto também aborda a necessidade de investimentos em infraestrutura e a importância de promover a inclusão financeira.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
O ano de 2010 foi um ponto de virada para o Citigroup. Alcançamos nosso principal objetivo, que era retornar à lucratividade, fechando o ano com um lucro líquido positivo em cada trimestre, um lucro anual de US$ 10,6 bilhões e um lucro de US$ 14,9 bilhões nas principais atividades que determinarão o futuro de nossa empresa. O governo dos EUA vendeu as ações ordinárias que detinha em nossa companhia e, nesse processo, obteve um lucro superior a US$ 12 bilhões para os contribuintes com seu investimento. Fizemos mais progresso na redução dos ativos do Citi Holdings do que o esperado e terminamos o ano com o Holdings constituindo menos de 20% do nosso balanço patrimonial. Atraímos os melhores talentos, dentre os quais novos executivos para gerenciar nossos negócios de Banco de Varejo e de Cartões nos EUA. E, sobretudo, colocamos em prática uma estrutura e uma estratégia que acreditamos que nos permitirão não apenas crescer, mas reconquistar a posição de banco internacional mais importante do mundo para a nossa empresa. Diversas grandes tendências estão transformando o setor de serviços financeiros. Como o único banco verdadeiramente global dos Estados Unidos, o Citigroup é o que está melhor posicionado no mundo para tirar proveito destas tendências e agregar valor aos nossos clientes e acionistas. Herdamos um grande alicerce. Graças à visão daqueles que estavam à frente deste banco desde antes de muitos de nós nascermos, nossa empresa mantém uma presença física incomparável em mais de 100 países e praças do mundo e temos operações em cerca de 60 outras. Esse alicerce nos dá uma forte vantagem inicial. E estamos nos esforçando para desenvolvê-lo de uma forma que concorrentes aspirantes simplesmente não têm como fazer, porque lhes faltam nossa história, nossos ativos exclusivos e nossa presença global.
Antes de entrar em mais detalhes sobre nossa estratégia e prioridades de execução, permita-me fazer uma breve apresentação dos nossos resultados do ano de 2010. Há um ano, ninguém poderia ter previsto que o Citi conseguiria não apenas ter lucro em cada trimestre de 2010, mas fechar o ano com um lucro líquido de dois dígitos. Mas foi exatamente isso que fizemos. O Citi registrou um lucro de US$ 10,6 bilhões em 2010, ou US$ 0, por ação. Ambos os números estão bem acima do prejuízo líquido de US$ 1,6 bilhão, ou US$ 0,80 por ação, de 2009. Já as receitas, em bases comparáveis, tiveram ligeira redução, para US$ 86,6 bilhões em 2010, em comparação com US$ 91,1 bilhões em 2009. A maior parte dessa queda foi devido ao encolhimento progressivo do Citi Holdings, tanto em termos de dólares quanto como parte de nosso balanço patrimonial. Nossos negócios principais no Citicorp registraram lucros, em bases comparáveis, de US$ 14,9 bilhões e receitas de US$ 65,6 bilhões, uma pequena redução que reflete os resultados especialmente fortes alcançados no ano anterior pela divisão de Securities and Banking. Ambas as divisões de Regional Consumer Banking e Global Transaction Services (GTS) registraram sólidos ganhos em receita. Em particular, nossos negócios na região Ásia-Pacífico e na América Latina continuam a crescer, com nossos bancos internacionais de varejo ocupando uma posição de liderança com ganhos de receita na casa de 9%, dobrando o lucro líquido para US$ 4,2 bilhões. No geral, o Citicorp gerou 59% de suas receitas a partir de suas operações internacionais, um poderoso testemunho da força da nossa marca global. O forte enfoque que colocamos no Citicorp foi acompanhado por uma determinação igualmente forte para continuar o processo de redução do Citi Holdings de uma forma economicamente racional. Por meio de diversas importantes vendas e outras ações, dentre as quais o desinvestimento do Student Loan Corporation e de boa parte da Primerica, reduzimos os ativos do Citi Holdings em US$ 128 bilhões. Esses ativos foram reduzidos para menos da metade dos Vikram S. Pandit CEO
níveis de 2008, estando agora em US$ 359 bilhões. E as perdas líquidas do Citi Holdings no ano caíram mais da metade, passando de US$ 8,9 bilhões em 2009 para US$ 4,2 bilhões no ano passado. As provisões para perdas de crédito e para benefícios e reclamações também foram reduzidas, em bases comparáveis, em US$ 25,7 bilhões, ou 50%, fechando o ano em US$ 26 bilhões. As despesas totais do Citigroup foram US$ 47,4 bilhões, uma queda de US$ 447 milhões, ou 1%, em comparação com 2009, embora continuemos investindo continuamente em talento, tecnologia, novos produtos, na aquisição de clientes e na expansão da distribuição, entre outros, de forma a garantir que tenhamos o pessoal e a plataforma para atender às expectativas de nossos clientes neste século. Nossa força de capital continua entre as melhores do setor. Nosso índice de capital de nível 1 aumentou de 9,6% para 10,8% ao longo do ano. E nossas reservas para perdas com empréstimos fecharam o ano em US$ 40,7 bilhões, ou 6,3% do saldo de nossos de empréstimos. Em outras palavras, os números estão sólidos. Sei que o retorno sobre o patrimônio líquido é de particular importância para os acionistas. Poderemos falar mais em relação ao retorno sobre o patrimônio líquido à medida que o impacto de todas as novas regulamentações ficar mais claro. Enquanto isso, nos concentraremos em impulsionar um forte retorno sobre ativos. Tendo alcançado uma rentabilidade sustentada, agora estamos em busca de criar crescimento sustentável e responsável. Veja como.
Nosso principal objetivo no curto prazo é continuar a alinhar nosso banco em torno daquelas que acreditamos ser as principais tendências que estão remodelando nosso setor.
processamento da informação. A computação em nuvem aumentará significativamente a capacidade de armazenar e manipular dados. Os aspectos positivos da redução de custos e da melhoria da eficiência são óbvios, e não apenas para empresas de consumo. No lado institucional, o volume aumentará à medida que o custo marginal do processamento das operações desaparece. Além disso, a conveniência e a eficiência da tecnologia trazem novos desafios de segurança que os bancos devem superar.
De modo geral, o Citi é o banco mais bem posicionado no mundo para tirar proveito das tendências atuais. A ampla presença global e a rede do Citi são incomparáveis entre as instituições financeiras. Desenvolvemos relacionamentos profundos e de longa duração em cada mercado onde atuamos. Podemos financiar projetos e emprestar dinheiro utilizando depósitos e investimentos locais. E nossa presença de longo prazo nos permitiu acumular um grande volume de conhecimento e entendimento locais. Além disso, conectamos o mundo não só através do conhecimento e relacionamentos, mas também por meio da nossa rede global de pagamentos, criando eficiência e acessibilidade para nossos clientes. Esses serviços nos permitem desempenhar um papel importante no comércio mundial e desenvolver relações amplas e profundas com empresas, governos e investidores institucionais em todo o mundo. O Citi oferece serviços financeiros a nada menos do que 85% das empresas do mundo que são listadas na Fortune 1000. O conjunto abrangente de produtos do Citi está alinhado com nossa estratégia principal de ser o banco global do mundo para consumidores e instituições. Nosso foco no cliente e nossa ênfase em Finanças Responsáveis são bem adaptados às mudanças regulatórias já aprovadas e àquelas que ainda entrarão em vigor. Somos líderes na maioria dos produtos que oferecemos em nossos negócios institucionais e para consumidores. O Citi também tem uma longa história de inovação, incluindo o amplo uso pioneiro de caixas eletrônicos. Nossa "globalidade", marca e variedade de produtos nos tornam únicos no setor e nos dão a oportunidade de atrair os melhores talentos de todo o mundo. Os melhores talentos sabem que uma carreira conosco traz mais oportunidades de crescimento e desenvolvimento. E nossa marca, que já tem quase 200 anos, é uma das mais fortes do mundo. Ela resistiu à crise financeira muito bem e continua dominando muitos dos mercados emergentes, preparada para um crescimento mais rápido nos próximos anos. Analisando essas tendências a partir da perspectiva dos nossos três negócios principais, isso é, Securities and Banking, Global Transaction Services e Regional Consumer Banking, nossas vantagens ficam ainda mais nítidas. Em Securities and Banking, nossa abordagem é alavancar nossa rede global para construir relacionamentos profundos e duradouros com cerca de 5 mil clientes de prioridade global nos setores empresarial, público e financeiro. Acreditamos que esses clientes representam as oportunidades mais concentradas, tanto atuais quanto futuras. Colocamos nosso capital para trabalhar para esses clientes e gerar fluxos significativos de receita a partir do comércio, câmbio, consultoria e outros serviços. E estamos trabalhando para transformar a gestão de riscos e operações e funções de tecnologia em recursos de vantagem competitiva. Em Global Transaction Services (GTS), estamos alavancando nossa rede global, plataformas tecnológicas e experiência no setor para aprofundar nossos relacionamentos com clientes prioritários por meio de nossos dois principais negócios, Treasury and Trade Solutions e Securities and Fund Services. A divisão GTS traz receitas altamente estáveis com um uso relativamente baixo de capital, tornando-se um dos negócios mais atraentes de nosso setor. Receita do Citicorp Receita de 2010: US$ 65,6 bilhões Por Região Por Negócio RCB 49% GTS 15% S&B 35% NA 41% ÁSIA 22% LATAM 19% EMEA 18% Observação: Os totais não correspondem à soma devido ao arredondamento. RCB — Regional Consumer Banking S&B — Securities and Banking GTS — Global Transaction Services NA — América do Norte EMEA — Europa, Oriente Médio e África LATAM — América Latina
Em Regional Consumer Banking, estamos buscando uma estratégia de atrair consumidores afluentes nas 150 mais importantes cidades internacionais. Em 2010, quase metade de nossa receita de serviços bancários de varejo foi gerada em mercados emergentes, onde as margens são mais altas e as perspectivas de crescimento maiores. Continuaremos investindo em mais e melhores agências em nossos mercados urbanos prioritários, enquanto criamos "escala de percepção" por meio de canais de distribuição e produtos inovadores e plataformas de serviços bancários digitais que deixam nossos serviços mais eficazes e onipresentes. Somos o banco de escolha de consumidores atentos às tendências globais e estamos nos esforçando para nos tornarmos o mesmo para empresas de pequeno e médio porte voltadas ao comércio e que estão em busca de satisfazer suas necessidades internacionais. Esses três segmentos de negócios se sobrepõem de diversas maneiras, criando sinergias que melhoram, de modo significativo, o atendimento ao cliente e nossos resultados. Nosso objetivo e expectativa são assegurar metade de nossa receita a partir de mercados emergentes e metade das economias desenvolvidas, com um mix equilibrado entre essas três principais áreas de negócios.
Nós identificamos oito prioridades principais de execução para 2011 e além: