Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Preparo Químico Mecânico, Esquemas de Endodontia

Resumo feito por aluno a partir de anotações em sala de aula.

Tipologia: Esquemas

2024

Compartilhado em 29/05/2025

larissa-nascimento-68h
larissa-nascimento-68h 🇧🇷

1 documento

1 / 4

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Preparo Químico Mecânico (PQM)
Técnica utilizada na FOUFAL -> Técnica de Oregon
(Marshall e Papin, 1980)
Divide o canal em terços (cervical, médio e
apical)
Princípio técnico:
Preparo prévio do terço cervical e médio (1º
momento)
Preparo do terço apical (2º momento)
Vantagens de fazer instrumentação/preparo
segmentado do canal:
->
Lembrar da aula de diagnóstico: principal
fonte de contaminação desses dentes é a
saliva, penetrando no canal radicular e
coloniza sua parede (bactérias na saliva);
No momento do preparo, ao utilizar uma
lima através da embocadura do canal e
chegar até o forame, você acaba
empurrando as bactérias da porção mais
contaminada do canal (cervical e médio)
para a menos contaminada (apical);
Técnica de Oregan: limpeza dos dois terços
mais contaminados e, depois, limpar o
terço apical;
Outra vantagem: facilita a visualização do
canal (limpeza da porção cervical,
proporcionando uma melhor visualização
do restante);
Outra vantagem: ao realizar a ampliação da
área em vermelho, a agulha de irrigação
penetra de uma maneira mais facilitada.
Fases operatórias:
1. Exploração dos canais radiculares
2. Preparo cervical
3. Preparo apical + ampliação foraminal
1. Exploração do canal radicular
Objetivo: conhecer a anatomia interna (porque
após fazer o acesso, temos as informações da
radiografia inicial e da visualização da câmara
pulpar)
Número de canais;
Direção;
Diâmetro;
Corpos estranhos;
Possibilidade de acesso à região apical
(calcificações e atresias podem impedir o
acesso das limas ao terço apical).
Como realizar?
1. Radiografia para diagnóstico de dente a ser
tratado
1.1. Posicionador radiográfico.
2. Estabelecimento do comprimento do dente a
ser tratado (CAD) -> comprimento aparente do
dente:
2.1. Compasso de pontas secas;
2.2. Régua milimetrada.
(transfere a medida do compasso para a régua)
Obs: professor recomenda usarmos régua escolar
direto na radiografia, para facilitar o trabalho.
3. Estabelecimento do comprimento de trabalho
de exploração (CTex) a partir do CAD:
3.1. CTex = CAD 5mm
Importante: registrar o ponto anatômico que servirá
como referência externa
(borda incisal) (cúspide disto-vestibular)
Recuo de segurança
(para não contaminar
o terço apical)
pf3
pf4

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Preparo Químico Mecânico e outras Esquemas em PDF para Endodontia, somente na Docsity!

Preparo Químico Mecânico (PQM)

Técnica utilizada na FOUFAL - > Técnica de Oregon (Marshall e Papin, 1980)  Divide o canal em terços (cervical, médio e apical) Princípio técnico:  Preparo prévio do terço cervical e médio (1º momento)  Preparo do terço apical (2º momento) Vantagens de fazer instrumentação/preparo segmentado do canal:

 Lembrar da aula de diagnóstico: principal fonte de contaminação desses dentes é a saliva, penetrando no canal radicular e coloniza sua parede (bactérias na saliva);  No momento do preparo, ao utilizar uma lima através da embocadura do canal e chegar até o forame, você acaba empurrando as bactérias da porção mais contaminada do canal (cervical e médio) para a menos contaminada (apical);  Técnica de Oregan: limpeza dos dois terços mais contaminados e, só depois, limpar o terço apical;  Outra vantagem: facilita a visualização do canal (limpeza da porção cervical, proporcionando uma melhor visualização do restante);  Outra vantagem: ao realizar a ampliação da área em vermelho, a agulha de irrigação penetra de uma maneira mais facilitada. Fases operatórias:

  1. Exploração dos canais radiculares
  2. Preparo cervical
  3. Preparo apical + ampliação foraminal
  4. Exploração do canal radicular Objetivo: conhecer a anatomia interna (porque após fazer o acesso, só temos as informações da radiografia inicial e da visualização da câmara pulpar)  Número de canais;  Direção;  Diâmetro;  Corpos estranhos;  Possibilidade de acesso à região apical (calcificações e atresias podem impedir o acesso das limas ao terço apical). Como realizar?
  5. Radiografia para diagnóstico de dente a ser tratado 1.1. Posicionador radiográfico.
  6. Estabelecimento do comprimento do dente a ser tratado (CAD) - > comprimento aparente do dente: 2.1. Compasso de pontas secas; 2.2. Régua milimetrada. (transfere a medida do compasso para a régua) Obs: professor recomenda usarmos régua escolar direto na radiografia, para facilitar o trabalho.
  7. Estabelecimento do comprimento de trabalho de exploração (CTex) a partir do CAD: 3.1. CTex = CAD – 5mm Importante: registrar o ponto anatômico que servirá como referência externa (borda incisal) (cúspide disto-vestibular) Recuo de segurança (para não contaminar o terço apical)

 No momento do preparo será utilizado essa referência para chegar o cursor da lima. Seleção do instrumento apical inicial (IAI):  Lima da série especial (08 ou 10)  Lima da 1ª série: K-file 15 Obrigatoriamente devem ser de pequeno calibre (se o canal for amplo e for inserido uma lima de grande calibre, ela funcionará como um êmbolo de uma seringa e empurrará bactérias para região apical) IAI = # 15 o Inundação da câmara pulpar (substância química auxiliar - > clorexidina gel 2%); o Realizar o movimento de cateterismo, para que o cursor da lima atinja o ponto de referência determinado A- Penetração B- Oscilatório (nunca inserir a lima em câmara pulpar seca)

  1. Preparo Cervical  Preparo dos terços cervical e médio do canal;  Estabelecimento do comprimento provisório de trabalho (CPT) CPT = CAD – 6mm Como realizar?
  2. Inundação da câmara pulpar com clorexidina gel 2%
  3. Lima M 15.10 (OS) até o CPT 2.1. Caso não alcance esta medida, não force. 2.2. Realizar movimentos de rotação, tracionando para fora do canal; 2.3. Sempre limpando ela com uma gaze umedecida (de preferência com álcool).
  4. Conforme a lima avança, a clorexidina gel vai ficando esbranquiçada 3.1. Nesse momento, realizar a aspiração.
  5. Irrigação ativa com soro fisiológico (seringa 10ml) (determinar com o cursor a medida de trabalho) ➔ Resultado da anatomia do canal após o preparo cervical e médio (apical ainda não preparado)
  6. Odontometria 5.1. Estabelecer o comprimento real do dente (CRD) 5.1.1. Radiografia com a lima inserida no conduto 5.2. Estabelecer comprimento de trabalho (CT)
  • medida que a lima irá penetrar durante o preparo apical (próxima etapa) CT = CRD Como realizar? o Técnica de Ingle (1989):  Inserir a lima IAI ou uma lima de calibre superior no CAD;  Realizar uma radiografia periapical;  Medir a distância entre a ponta da lima e o ápice radiográfico, a fim de estabelecer o CRD.

  • Cursor na medida do CAD;
  • Colocar o cursor até o ponto de referência;
  • Faz a radiografia. Medida da UFAL outras escolas podem trabalhar com 1mm a menos

Exemplos: o K#30 (L F) = M 30.05 (L F) o K# 40 (L F) = M 40 .05 (L F) o K# 50 (L F) = K#60 (L F) o K# 60 (L F) = K#80 (L F) OBS: lembrar de utilizar as limas inferiores das limas M antes de utilizar a lima de finalização se necessário (normalmente vai precisar) E lembrar de utilizar a M 40.05 em movimentos pendulares no final dos preparos para uma melhor limpeza (nos casos em que a lima de finalização for a lima K) Movimentos pendulares para tocar nas paredes onde a lima K não tocou.

  • Resultado da anatomia do canal após a realização do preparo apical. Finalizado o PQM:

  1. Aspirar o conteúdo do canal, lavar com soro fisiológico e fazer uma inundação do canal com EDTA a 17% (remoção da parte inorgânica do “smear layer”)
  2. Agitação mecânica com easy clean 20 segundos por canal em baixa rotação. 2.1. Colocar o cursor na medida do CT – 2 mm
  3. Irrigação final com soro fisiológico (remoção do EDTA). Está pronto para receber medicação intracanal ou obturação do canal radicular. Após remoção da Smear Layer