

























Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Prevenção Ulceta por pressão
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
1 / 33
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Prevenção ulcera por pressão
'' Esse trabalho do Projeto Integrador Orientado compõem a matriz curricular do curso de Enfermagem, tem como objetivo integrar todas as disciplinas e obter a média semestre. Está sob a orientação da Profa. Silândia Galdino da Costa.
Sandra Flaviani da Silva Erika Abade dos Santos Andrade Ricardo dos Santos Andrade Luciana Fernandes da Silva Sandra Margarete Salvador Barreto
Gilberto Messias de Souza Santos Andreia
Prevenção ulcera por pressão
Introdução ......................................................................................................................
História da enfermagem na prevenção da ulcera por pressão ..................................
1.1 Escara........................................................................................................................
1.2 Cuidados da pele e tratamento inicial para prevenção..............................................
1.3 Objetivo.....................................................................................................................
Anatomia na prevenção da ulcera por pressão ........................................................ ..
2.1 Anatomia da pele.......................................................................................................
2.2 Camadas da pele........................................................................................................
2.3 Glândulas da pele......................................................................................................
2.4 Coloração da pele......................................................................................................
Introdução:
A úlcera de pressão pode ser definida como uma lesão de pele causada pela interrupção
sanguínea em uma determinada área, que se desenvolve devido a uma pressão aumentada por um período prolongado. Também é conhecida como úlcera de decúbito,
escara ou escara de decúbito. O termo escara deve ser utilizado quando se tem uma parte necrótica ou crosta preta na lesão.
A úlcera de pressão se desenvolve quando se tem uma compressão do tecido mole entre
uma proeminência óssea e uma superfície dura por um período prolongado. O local mais frequente para o seu desenvolvimento é na região sacra, calcâneo, nádegas,
trocânteres, cotovelos e tronco.
São vários os fatores que podem aumentar o risco para o desenvolvimento da úlcera de pressão como: imobilidade, pressões prolongadas, fricção, traumatismos, idade
avançada, desnutrição, incontinência urinária e fecal, infecção, deficiência de vitamina,
pressão arterial, umidade excessiva, edema.
Pacientes acamados que são ou foram fumantes, diabéticos, pacientes com
incontinência fecal e urinária (uso de fraldas), desnutridos, idosos, pessoas com pouca
ou nenhuma mobilidade, com problemas de circulação arterial.
Manter alguns cuidados com a pele do paciente é fundamental. A atuação fundamental
é no alívio da pressão da pele, nas áreas de maior risco, ou onde se tem ossos mais
proeminentes. Alguns cuidados são bem importantes, e podem ser realizados desde os primeiros momentos que o paciente ficou acamado, seja em casa ou no hospital.
Objetivo:
Para indivíduos comprometidos nutricionalmente um plano de suporte nutricional e ou suplementação deve ser implementado desde que atenda as necessidades do indivíduo e seja consistente com os objetivos gerais da terapia.
No adulto, a área total da pele, corresponde a aproximadamente 2 m2, apresentando
espessura variável (1 a 4 mm), conforme a região: é mais espessa, por exemplo, nas superfícies dorsais e extensoras do corpo do que nas ventrais e flexoras. As áreas de
pressão, como a palma das mãos e a planta dos pés, apresentam pele mais espessa, já nas pálpebras, ela é muito fina. O fator etário também condiciona a espessura da pele,
mais delgada na infância do que na velhice. A distensibilidade é outra das características
da pele que também varia de região pra região: muito distensível no dorso da mão, por exemplo, na palma da mão ela é muito pouco. A elasticidade, por outro lado, também
diminui com a idade. Ela é elástica, áspera e, sob condições comuns, auto-
regeneradoras. Alem de regular a temperatura do corpo, ela serve de proteção contra os agentes externos, como a luz do sol e calor, contra agentes infecciosos e agentes
químicos (ingestão de arsênico, exposição á raios-X e rádio).
Duas camadas são reconhecidas na pele: a epiderme, mais superficial (parte externa), e a derme (parte interna), subjacente á ela, ambas apresentam complexa estrutura
microscópica. Na epiderme, as diferenças camadas que a constituem, mostram as fases
pelas quais passam as células que, produzidas nos estratos mais profundos, sofrem um processo de corneificaçao á medida que atingem os estratos mais superficiais. Em
resumo, isto significa que as células da epiderme, estão continuamente sendo
substituídas: nas camadas mais superficiais, elas morrem e se convertem em escamas de queratina que se desprendem da superfície epidérmica. A queratina é uma proteína que
se hidrata facilmente e isto explica a tumefação da pele por imersão na água, fato que
pode ser comprovado sem dificuldades. A derme é rica em fibras colágenas e elásticas que conferem a pele sua capacidade de distender-se quando tracionada, voltando ao
estado original, desde que cesse a tração. Ricamente irrigada, com extensas redes
capilares, esta camada mostra elevações (papilas dérmicas) que se projetam na epiderme fazendo com que esta, na superfície, apresente uma serie de cristas separadas
por sulcos. Na polpa do dedo, estas cristas, são muito visíveis, constituindo as
impressões digitais, usadas para a identificação, uma vez que sua disposição difere de individuo para individuo.
A derme repousa sobre a pele subcutânea (hipoderme), rico em tecido adiposo (gordura). Deve-se ressaltar, entretanto, que a quantidade de tecido adiposo, varia nas
diferentes partes do corpo, não existindo em algumas, como as pálpebras e o prepúcio.
Geralmente ela é mais espessa no sexo feminino do que no masculino e sua distribuição é diferente nos dois sexos (caráter sexual secundário). A tela subcutânea contribui par
impedir a perda de calor e constitui reserva de material nutritivo.
A pele contem numerosas glândulas sudoríparas e sebáceas. A primeira localiza-se na
derme ou tela subcutânea, com importante função na regulação da temperatura corporal, porque sua secreção, o suor, absorve calor por evaporação da água. Possuem um longo
e tortuoso ducto excretor que atravessa a epiderme e se abre na superfície da pele por
meio de um poro. As glândulas sudoríparas são extremamente abundantes na palma das mãos e planta dos pés. Em certas regiões, como a axila, e a dos órgãos genitais externos,
existem glândulas muito semelhantes ás sudoríparas, cuja excreção, entretanto, produz
odor característico.
As glândulas sebáceas estão localizadas na derme, produzem o sebo, que é a substancia
responsável pela lubrificação da superfície da pele. Quando a célula se desintegra, o
sebo é secretado ao longo da parte do pelo em direção á superfície da pele, fornecendo um brilho cosmético. Em poucas partes do corpo, onde as glândulas não estão
associadas com folículos pilosos, tais como nas comissuras labiais, glande do pênis e
pequenos lábios, os ductos se abrem diretamente sobre a superfície da pele.
A secreção sebácea está sob o controle do sistema endócrino, aumentando na puberdade
e na fase final de gravidez e diminuindo com a idade. O aumento na puberdade
contribui para o problema da acne nos adolescentes, e a diminuição é responsável pela relativa secura da pele na idade avançada.
O orifício das glândulas sebáceas pode tornar-se descorado como resultado da oxidação de substancias gorduroso pelo ar, produzindo um cravo. As secreções retidas na
glândula fornecem um meio para crescimento de bactérias que produzem pus
responsável pelas espinhas e furúnculos.
A cor da pele depende da quantidade de pigmentos, da vascularização e da espessura dos estratos mais superficiais da epiderme. Entre os pigmentos, a melanina é a mais
importante e sua quantidade na pele varia com a raça. A pigmentação aumenta após inflamação, exposição ao calor, aos raios solares ou aos raios-X. Os pelos e as unhas,
como as mamas, são considerados, anexos de pele.
Os pelos são uma característica fundamental dos mamíferos e cobrem considerável
parte da pele, embora estejam ausentes em algumas regiões do corpo como, a palmar e a plantar. Os pelos que se desenvolvem inicialmente constituem a lanugem, que se
desprende pouco antes do nascimento para dar lugar os pelos finos. Pelos longos desenvolvem-se na cabeça, nas axilas, pelos pubianos, no sexo masculino e na face.
Como ocorre com a pele, a coloração dos pelos depende da quantidade de pigmento
neles existentes.
No pelo, distinguem-se duas partes: a haste e a raiz, estando à primeira em cima da pele
e a segunda alojada num tubo epidérmico denominado folículo piloso, que mergulha na
derme ou na tela subcutânea, a base do folículo é dilatada, constituindo o bulbo piloso. No ângulo obtuso formado pela raiz do pelo e a superfície da pele, encontra-se,
geralmente, um feixe de fibras musculares lisas, denominado m. eretor do pelo. Os
ductos da glândula sebáceos abrem-se no folículo piloso.
A pele necessita de inspeção diária. É fundamental também que se faça o alívio da pressão da pele nas áreas que apresentam maior risco, ou onde são encontrados ossos
proeminentes. Cuidados devem ser tomados como:
A elaboração do plano de cuidado e o registro de conduta terapêutico devem contemplar
a classificação, localização, tamanho de túneis (especificando o comprimento, a
largura, a profundidade e a formação), aspecto do leito da ferida e da pele adjacente, drenagem, dor ou hipersensibilidade (infecção, insuficiência vascular) e temperatura. O
cuidado inicial da ulcera de pressão pode envolver desbridamento, limpeza da ferida, aplicação de curativo e, em alguns casos,cirurgias reparadora.
A manipulação da ferida consiste em sua limpeza cuidadosa e rigorosa, em toda a
extensão e profundidade. BRYANT (1992) descreve que a melhor técnica de limpeza da ferida compreende a irrigação com jatos de solução salina isotônica (0,9%), que serão
suficientes para remover os corpos estranhos e os tecidos frouxamente aderidos, além
de preservar o tecido de granulação neoformado, que é frágil. Deve-se evitar a agressiva esfregação da pele integra ao redor da área, pois se pode traumatizá-la, destruindo,
assim, a barreira protetora, o que propiciaria a penetração de bactérias.
Para YAMADA (1999), a força hidráulica empregada na irrigação deve estar abaixo de 15psi (libra; polegada), sendo que 8psi é a pressão adequada para remoção, que pode ser
obtida com o uso de seringa de 35 ml e agulha de calibre 19, segundo o padrão norte-
americano. Uma pressão superior a 15psi pode provocar trauma no tecido viável, e com pressão
inferior a 8psi corre-se o risco de não realizar uma limpeza efetiva. Por não serem
encontradas seringas de 35 ml no mercado brasileiro, fazem-se a irrigação do leito da
ferida de diferentes formas, utilizando seringas de 20 ml conectada a agulha de calibre 12, ou frasco de solução salina isotônica 0,9% de 250 ou 125 ml perfurados com
agulhas de diversos calibre. Vale ressaltar que aumentando o tamanho da seringa ou o
calibre da agulha ocorre a redução da pressão e que a manipulação excessiva dos materiais durante o procedimento de limpeza pode aumentar o risco de contaminação da
solução.
As feridas comprometidas com tecido necrótico requerem, alem da limpeza mecânica, o desbridamento, isto é, a remoção do material estranho ou tecido desvitalizado da lesão
traumática ou crônica, infectada ou não, ate expor-se o tecido saudável (BRYANT,
1992). Outro inconveniente é que a presença do tecido necrótico pode mascarar a verdadeira extensão e profundidade da ferida. Ao deparar com tal tecido, o profissional
deve questionar as causas o os fatores desencadeantes da situação, efetuar uma
avaliação minuciosa dos possíveis fatores locais apresentado pelo paciente. MORIN (2000), afirma que a presença de pus inibe a migração de células epiteliais e
que a escara dura e calosa impede a migração de células da epiderme e,
consequentemente, a epitelização da ferida. Uma vez identificada uma lesão iminente ou contatada uma alteração já estabelecida,
compete ao enfermeiro proceder a uma avaliação da lesão com vista a seu tratamento. A visão do profissional deve na verdade antever estas possibilidades agindo de forma
preventiva, evitando a todo custo á instalação de uma lesão, visto ser esta uma quebra
de barreira cutânea de tratamento prolongado e que favorece a entrada de bactérias nos tecido podendo levar a infecção.
Para DEALEY (1996), o enfermeiro assume um grande papel no acompanhamento
dessas lesões, sendo o responsável pela transmissão de informações para toda a equipe multiprofissional. O autor afirma que o papel do enfermeiro no cuidado com feridas é
de relevada importância, abrangendo o levantamento de problemas, planejamento,
implementação, avaliação, registro, comunicação, colaboração, educação e coordenação. Desta forma, exige-se do enfermeiro um padrão técnico elevado.
Os exames dependem do distúrbio específico. A maioria dos exames de diagnóstico inclui avaliação nutricional e exame de sangue.
Os sintomas variam e dependem do que está causando a desnutrição. No entanto, alguns sintomas comuns incluem cansaço, tontura e perda de peso.
Converse sobre o risco de desnutrição com o médico. O tratamento é necessário se você ou seu filho apresentam qualquer alteração na capacidade funcional do corpo. Ligue para o médico se apresentar os seguintes sintomas:
O tratamento geralmente consiste em repor os nutrientes que faltam tratar os sintomas quando necessário e tratar qualquer problema médico subjacente.
O prognóstico depende da causa da desnutrição. A maioria das deficiências nutricionais pode ser corrigida. No entanto, a desnutrição é causada por um problema médico e este precisa ser tratado para reverter à deficiência nutricional.
Se não for tratada, a desnutrição pode levar à incapacidade mental ou física, à enfermidade e possivelmente à morte.
Ter uma alimentação boa e balanceada ajuda a prevenir a maioria das formas de desnutrição.
A desidratação significa que o seu corpo não possui a quantidade de água e fluidos que deveria. A desidratação pode ser causada por muita perda de fluidos, pela ingestão insuficiente de água, fluidos ou ambos. Vômito e diarreia são causas comuns.
As crianças são mais suscetíveis à desidratação do que os adultos devido ao peso inferior do corpo e maior circulação de água e eletrólitos. Os idosos e os que se encontram doentes também possuem maior propensão.
A desidratação é classificada como leve, moderada ou grave dependendo da quantidade
de fluido que o corpo perdeu ou que não foi reposto. Quando grave, a desidratação é uma condição que pode colocar a vida em risco.
O corpo pode perder muitos fluidos devido às seguintes causas:
Pode-se não ingerir fluidos suficientes devido à:
Além dos sintomas da real desidratação, pode ainda haver vômito, diarreia ou a
sensação de "não conseguir segurar nada", os quais podem ser a causa da desidratação.
Ligue para 192 se você ou seu filho apresentar os seguintes sintomas
Consulte seu médico imediatamente se você ou seu filho apresentar qualquer um dos
seguintes sintomas:
Também procure seu médico caso não tenha certeza de que suas tentativas de hidratar seu filho estão funcionando.
A ingestão de fluidos é geralmente suficiente para desidratação leve. É melhor ingerir quantidades pequenas e frequentes de líquidos (usando uma colher de chá ou seringa em crianças) do que tentar forçar grandes quantidades de uma só vez. A ingestão de muitos líquidos de uma só vez pode ocasionar mais vômito.
Soluções de eletrólitos ou picolés são bem eficazes. Encontram-se disponíveis no comércio. Isotônicos contêm muito açúcar e podem causar ou piorar a diarreia. Em crianças, evite usar água como o líquido de reposição principal.
Fluidos intravenosos e hospitalização podem ser necessários em caso de desidratação moderada a grave. O médico tentará identificar para, então, tratar a causa da desidratação.
A maioria dos casos de viroses intestinais (também chamadas de gastroenterite viral) tende a resolver-se por si só depois de alguns dias. Consulte também: diarreia
Quando a desidratação é identificada e tratada no início, o resultado é geralmente satisfatório.
A desidratação grave não tratada pode resultar em convulsões, dano cerebral permanente ou morte.
Mesmo saudável, beba bastante líquidos diariamente. Beba mais quando o clima estiver quente ou você estiver praticando exercícios.
Monitore cuidadosamente alguém que se encontra doente, sobretudo se for criança ou idoso. Se você achar que a desidratação está se desenvolvendo, consulte um médico antes que a pessoa torne-se moderada ou gravemente desidratada. Inicie a reposição de líquidos tão logo os vômitos e a diarreia começarem - NÃO espere por sinais de desidratação.
Sempre estimule a pessoa a beber durante a moléstia e lembre-se de que a necessidade de ingerir líquidos é maior quando alguém tem febre, vômito ou diarreia. Os sinais mais fáceis de monitorar são a excreção de urina (se houver fraldas frequentemente molhadas ou muitas idas ao banheiro), saliva na boca e lágrimas no choro.