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Guias e Dicas
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Pré definição do Projeto integrador, Manuais, Projetos, Pesquisas de Enfermagem

Prevenção Ulceta por pressão

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2014

Compartilhado em 04/05/2014

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gilberto-21 🇧🇷

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FACULDADE NOSSA CIDADE – FNC
Prevenção ulcera por pressão
'' Esse trabalho do Projeto Integrador Orientado compõem a
matriz curricular do curso de Enfermagem,
tem como objetivo integrar todas as disciplinas e obter a média semestre.
Está sob a orientação da Profa. Silândia Galdino da Costa.
CARAPICUÍBA
2014
FACULDADE NOSSA CIDADE – FNC
Sandra Flaviani da Silva
Erika Abade dos Santos Andrade
Ricardo dos Santos Andrade
Luciana Fernandes da Silva
Sandra Margarete Salvador Barreto
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FACULDADE NOSSA CIDADE – FNC

Prevenção ulcera por pressão

'' Esse trabalho do Projeto Integrador Orientado compõem a matriz curricular do curso de Enfermagem, tem como objetivo integrar todas as disciplinas e obter a média semestre. Está sob a orientação da Profa. Silândia Galdino da Costa.

CARAPICUÍBA

FACULDADE NOSSA CIDADE – FNC

Sandra Flaviani da Silva Erika Abade dos Santos Andrade Ricardo dos Santos Andrade Luciana Fernandes da Silva Sandra Margarete Salvador Barreto

Gilberto Messias de Souza Santos Andreia

Prevenção ulcera por pressão

CARAPICUÍBA

SUMÁRIO

Introdução ......................................................................................................................

História da enfermagem na prevenção da ulcera por pressão ..................................

1.1 Escara........................................................................................................................

1.2 Cuidados da pele e tratamento inicial para prevenção..............................................

1.3 Objetivo.....................................................................................................................

Anatomia na prevenção da ulcera por pressão ........................................................ ..

2.1 Anatomia da pele.......................................................................................................

2.2 Camadas da pele........................................................................................................

2.3 Glândulas da pele......................................................................................................

2.4 Coloração da pele......................................................................................................

  • Prevenção. O mundo das infecções por leveduras (fungos) .......................................
  • 4.1 Intolerância a alimentos.............................................................................................
  • 4.2 Boa proteção para seu coração..................................................................................
  • 4.3 Gordura na dieta, perigo real ou bode expiatório inocente.......................................
  • Bibliografia .....................................................................................................................

Introdução:

A úlcera de pressão pode ser definida como uma lesão de pele causada pela interrupção

sanguínea em uma determinada área, que se desenvolve devido a uma pressão aumentada por um período prolongado. Também é conhecida como úlcera de decúbito,

escara ou escara de decúbito. O termo escara deve ser utilizado quando se tem uma parte necrótica ou crosta preta na lesão.

A úlcera de pressão se desenvolve quando se tem uma compressão do tecido mole entre

uma proeminência óssea e uma superfície dura por um período prolongado. O local mais frequente para o seu desenvolvimento é na região sacra, calcâneo, nádegas,

trocânteres, cotovelos e tronco.

São vários os fatores que podem aumentar o risco para o desenvolvimento da úlcera de pressão como: imobilidade, pressões prolongadas, fricção, traumatismos, idade

avançada, desnutrição, incontinência urinária e fecal, infecção, deficiência de vitamina,

pressão arterial, umidade excessiva, edema.

Pacientes acamados que são ou foram fumantes, diabéticos, pacientes com

incontinência fecal e urinária (uso de fraldas), desnutridos, idosos, pessoas com pouca

ou nenhuma mobilidade, com problemas de circulação arterial.

Manter alguns cuidados com a pele do paciente é fundamental. A atuação fundamental

é no alívio da pressão da pele, nas áreas de maior risco, ou onde se tem ossos mais

proeminentes. Alguns cuidados são bem importantes, e podem ser realizados desde os primeiros momentos que o paciente ficou acamado, seja em casa ou no hospital.

HISTÓRIA DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DA ULCERA

POR PRESSÃO

  • As alterações da integridade da pele que comumente resultam em lesões denominadas úlceras de pressão (U.P.), escaras ou úlceras de decúbito, têm sido relatadas como sendo objeto de preocupação da enfermagem desde o seu início com Florence Nightingale, porém o problema continua sendo bastante comum em pacientes cuidados nos hospitais e domicílios.
  • O propósito deste trabalho é divulgar informações atualizadas sobre a prevenção e tratamento de úlcera de pressão para auxiliar os profissionais de saúde a identificar os adultos em risco para úlcera de pressão e a definir as intervenções que devem ser realizadas precocemente.
  • Os indivíduos devem ser avaliados no momento da admissão nas unidades de internação ou reabilitação hospitalares, nos asilos, nos programas de visita domiciliar e outras situações de cuidado de saúde. Uma avaliação sistemática de risco pode ser conseguida usando um instrumento de avaliação de risco que tenha sido validado como a escala de Norton ou de Braden. O risco de úlcera de pressão deve ser reavaliado periodicamente e sempre que houver mudanças no estado do paciente e todas as avaliações de risco devem ser documentadas no prontuário.

1.2 CUIDADOS DA PELE E TRATAMENTO INICIAL PARA

PREVENÇÃO

Objetivo:

  • Manter e melhorar a tolerância dos tecidos à pressão em ordem de prevenir a lesão ou o seu agravamento
    1. A pele deverá ser limpa no momento que se sujar ou em intervalos de rotina. A frequência de limpeza da pele deve ser individualizada de acordo com a necessidade ou preferência do paciente.
    1. Diminuir os fatores ambientais que levam ao ressecamento da pele como: umidade baixa (menos que quarenta por cento) e exposição ao frio. A pele seca deve ser tratada com cremes hidratantes.
    1. Evite massagens nas proeminências ósseas. Antigamente acreditava-se que a massagem em regiões com hiperemia auxiliavam a melhorar o fluxo sanguíneo. As evidências atuais sugerem que massagem pode causar mais danos.
    1. Minimizar a exposição da pele à umidade devido à incontinência urinária, perspiração ou drenagem de feridas. Quando essas fontes de umidade não podem ser controladas deve se usar fraldas descartáveis ou forros feitos de materiais que absorvam a umidade e que mantenham seca a superfície em contato com a pele. Agentes tópicos que agem como barreira para umidade como cremes, películas protetoras ou óleos também podem ser usados.
    1. As lesões da pele devido à fricção e força de cisalhamento devem ser minimizadas através de um posicionamento adequado e uso de técnicas corretas para transferência e mudança de decúbito. Além disso, os danos causados pela fricção podem ser reduzidos pelo uso de lubrificantes (como cremes e óleos), películas protetoras (como curativos transparentes e selantes para a pele) e curativos protetores (como hidro coloides extrafinos) Recomenda-se também que os pacientes não sejam "arrastados" durante a movimentação, mas que sejam "erguidos" utilizando-se o lençol móvel.
    1. Quando indivíduos aparentemente bem nutridos desenvolvem uma ingestão inadequada de proteínas ou calorias, os profissionais devem primeiro tentar descobrir os fatores que estão comprometendo a ingestão e então oferecer uma ajuda na alimentação. Às vezes outros suplementos nutricionais podem ser necessários. Se a ingestão dietética continuar inadequada e se for consistente com os objetivos gerais da terapia, intervenções nutricionais mais agressivas como alimentação parenteral ou enteral devem ser consideradas.

Para indivíduos comprometidos nutricionalmente um plano de suporte nutricional e ou suplementação deve ser implementado desde que atenda as necessidades do indivíduo e seja consistente com os objetivos gerais da terapia.

    1. Se existe um potencial para melhorar a mobilidade do indivíduo e o estado de atividade, esforços de reabilitação fisioterápica devem ser instituídos se forem consistentes com objetivos gerais da terapia. A manutenção do nível atual de atividade, mobilidade e amplitude de movimentos é uma meta apropriada para maior parte dos indivíduos.
  1. Todas as intervenções e resultados devem ser monitorizados e documentados no prontuário.

1.3 OBJETIVO

  • O uso de superfícies de suporte e alívio da carga mecânica
  • Proteger contra os efeitos adversos de forças mecânicas externas como pressão, fricção e cisalhamento.
    1. Qualquer indivíduo na cama que seja avaliado como estando em risco para ter úlcera de pressão deverá ser reposicionado pelo menos a cada duas horas se não houver contraindicações relacionadas às condições gerais do paciente. Um horário por escrito deve ser feito para que a mudança de decúbito e reposicionamento sistemático do indivíduo seja feito sem esquecimentos.
    1. Para indivíduos no leito, materiais de posicionamento como travesseiros ou almofadas de espuma devem ser usados para manter as proeminências ósseas (como os joelhos ou calcanhares) longe de contato direto um com o outro ou com a superfície da cama, de acordo com um plano de cuidados por escrito.
    1. Os indivíduos acamados que estão completamente imóveis devem ter um plano de cuidados que inclua o uso de equipamentos (como travesseiros e almofadas) que aliviem totalmente a pressão dos calcanhares mais comumente elevando os calcanhares da superfície da cama. Nunca use almofadas com orifício no meio.
    1. Quando a posição lateral é usada no leito, evite posicionar diretamente sobre o trocânter do fêmur, mas sim em uma posição lateralmente inclinada de 30 0. Nesta posição a maior pressão corporal estará na região glútea que poderá aguentar melhor o excesso de pressão.
    1. Mantenha a cabeceira da cama num grau mais baixo de elevação possível, que seja consistente com as condições clínicas do paciente. Se não for possível manter a elevação máxima de 30º, limite a quantidade de tempo que a cabeceira da cama fica mais elevada.
    1. Para pacientes que podem auxiliar na movimentação use equipamentos auxiliares como o trapézio. Para aqueles que não conseguem ajudar na movimentação ou na transferência e mudanças de posição use o lençol móvel ou o forro da cama para a movimentação (ao invés de puxar ou arrastar).
    1. Qualquer indivíduo avaliado como estando em risco para desenvolver úlcera de pressão deve ser colocado em um colchão que redistribua o peso corporal e reduza a pressão como colchão de espuma, ar estático, ar dinâmico, gel ou água.

ANATOMIA NA PREVENÇÃO DA ULCERA POR PRESSÃO

2.1 ANATOMIA DA PELE

No adulto, a área total da pele, corresponde a aproximadamente 2 m2, apresentando

espessura variável (1 a 4 mm), conforme a região: é mais espessa, por exemplo, nas superfícies dorsais e extensoras do corpo do que nas ventrais e flexoras. As áreas de

pressão, como a palma das mãos e a planta dos pés, apresentam pele mais espessa, já nas pálpebras, ela é muito fina. O fator etário também condiciona a espessura da pele,

mais delgada na infância do que na velhice. A distensibilidade é outra das características

da pele que também varia de região pra região: muito distensível no dorso da mão, por exemplo, na palma da mão ela é muito pouco. A elasticidade, por outro lado, também

diminui com a idade. Ela é elástica, áspera e, sob condições comuns, auto-

regeneradoras. Alem de regular a temperatura do corpo, ela serve de proteção contra os agentes externos, como a luz do sol e calor, contra agentes infecciosos e agentes

químicos (ingestão de arsênico, exposição á raios-X e rádio).

2.2 CAMADAS DA PELE

Duas camadas são reconhecidas na pele: a epiderme, mais superficial (parte externa), e a derme (parte interna), subjacente á ela, ambas apresentam complexa estrutura

microscópica. Na epiderme, as diferenças camadas que a constituem, mostram as fases

pelas quais passam as células que, produzidas nos estratos mais profundos, sofrem um processo de corneificaçao á medida que atingem os estratos mais superficiais. Em

resumo, isto significa que as células da epiderme, estão continuamente sendo

substituídas: nas camadas mais superficiais, elas morrem e se convertem em escamas de queratina que se desprendem da superfície epidérmica. A queratina é uma proteína que

se hidrata facilmente e isto explica a tumefação da pele por imersão na água, fato que

pode ser comprovado sem dificuldades. A derme é rica em fibras colágenas e elásticas que conferem a pele sua capacidade de distender-se quando tracionada, voltando ao

estado original, desde que cesse a tração. Ricamente irrigada, com extensas redes

capilares, esta camada mostra elevações (papilas dérmicas) que se projetam na epiderme fazendo com que esta, na superfície, apresente uma serie de cristas separadas

por sulcos. Na polpa do dedo, estas cristas, são muito visíveis, constituindo as

impressões digitais, usadas para a identificação, uma vez que sua disposição difere de individuo para individuo.

A derme repousa sobre a pele subcutânea (hipoderme), rico em tecido adiposo (gordura). Deve-se ressaltar, entretanto, que a quantidade de tecido adiposo, varia nas

diferentes partes do corpo, não existindo em algumas, como as pálpebras e o prepúcio.

Geralmente ela é mais espessa no sexo feminino do que no masculino e sua distribuição é diferente nos dois sexos (caráter sexual secundário). A tela subcutânea contribui par

impedir a perda de calor e constitui reserva de material nutritivo.

2.3 GLÂNDULAS DA PELE

A pele contem numerosas glândulas sudoríparas e sebáceas. A primeira localiza-se na

derme ou tela subcutânea, com importante função na regulação da temperatura corporal, porque sua secreção, o suor, absorve calor por evaporação da água. Possuem um longo

e tortuoso ducto excretor que atravessa a epiderme e se abre na superfície da pele por

meio de um poro. As glândulas sudoríparas são extremamente abundantes na palma das mãos e planta dos pés. Em certas regiões, como a axila, e a dos órgãos genitais externos,

existem glândulas muito semelhantes ás sudoríparas, cuja excreção, entretanto, produz

odor característico.

As glândulas sebáceas estão localizadas na derme, produzem o sebo, que é a substancia

responsável pela lubrificação da superfície da pele. Quando a célula se desintegra, o

sebo é secretado ao longo da parte do pelo em direção á superfície da pele, fornecendo um brilho cosmético. Em poucas partes do corpo, onde as glândulas não estão

associadas com folículos pilosos, tais como nas comissuras labiais, glande do pênis e

pequenos lábios, os ductos se abrem diretamente sobre a superfície da pele.

A secreção sebácea está sob o controle do sistema endócrino, aumentando na puberdade

e na fase final de gravidez e diminuindo com a idade. O aumento na puberdade

contribui para o problema da acne nos adolescentes, e a diminuição é responsável pela relativa secura da pele na idade avançada.

O orifício das glândulas sebáceas pode tornar-se descorado como resultado da oxidação de substancias gorduroso pelo ar, produzindo um cravo. As secreções retidas na

glândula fornecem um meio para crescimento de bactérias que produzem pus

responsável pelas espinhas e furúnculos.

2.4 COLORAÇÃO DA PELE

A cor da pele depende da quantidade de pigmentos, da vascularização e da espessura dos estratos mais superficiais da epiderme. Entre os pigmentos, a melanina é a mais

importante e sua quantidade na pele varia com a raça. A pigmentação aumenta após inflamação, exposição ao calor, aos raios solares ou aos raios-X. Os pelos e as unhas,

como as mamas, são considerados, anexos de pele.

2.5 PELOS

Os pelos são uma característica fundamental dos mamíferos e cobrem considerável

parte da pele, embora estejam ausentes em algumas regiões do corpo como, a palmar e a plantar. Os pelos que se desenvolvem inicialmente constituem a lanugem, que se

desprende pouco antes do nascimento para dar lugar os pelos finos. Pelos longos desenvolvem-se na cabeça, nas axilas, pelos pubianos, no sexo masculino e na face.

Como ocorre com a pele, a coloração dos pelos depende da quantidade de pigmento

neles existentes.

No pelo, distinguem-se duas partes: a haste e a raiz, estando à primeira em cima da pele

e a segunda alojada num tubo epidérmico denominado folículo piloso, que mergulha na

derme ou na tela subcutânea, a base do folículo é dilatada, constituindo o bulbo piloso. No ângulo obtuso formado pela raiz do pelo e a superfície da pele, encontra-se,

geralmente, um feixe de fibras musculares lisas, denominado m. eretor do pelo. Os

ductos da glândula sebáceos abrem-se no folículo piloso.

  • Estágio III: ocorre a perda da pele em sua espessura completa, envolvendo danos ou necrose do tecido subcutâneo que pode ser profundo, mas não atinge a fáscia muscular.
  • Estágio IV: ocorre a perda da pele na sua espessura total acometendo áreas extensas, ou danos na musculatura, ossos, bem como outras estruturas de suporte (como tendão e capsula articular).

2.7 MEDIDAS PREVENTIVAS

A pele necessita de inspeção diária. É fundamental também que se faça o alívio da pressão da pele nas áreas que apresentam maior risco, ou onde são encontrados ossos

proeminentes. Cuidados devem ser tomados como:

  • Manter o colchão piramidal sobre o colchão de cama do paciente;
  • Mudar sempre a posição do paciente acamado;
  • Elevar os calcanhares colocando-se travesseiros macios embaixo do tornozelo;
  • Dieta rica em vitaminas e proteínas;
  • Manter hidratação;
  • Manter o paciente seco e limpo, trocando suas fraldas de três em três horas;
  • Usas sabonete com pH neutro para realizar a higiene da área genital;
  • Manter-se atento para o surgimento de infecções fúngicas;
  • Realizar massagem com loção umectante nas regiões de pele sadia, em áreas com maior probabilidade de surgirem lesões;
  • Manter as roupas de cama sempre limpas e secas;

A elaboração do plano de cuidado e o registro de conduta terapêutico devem contemplar

a classificação, localização, tamanho de túneis (especificando o comprimento, a

largura, a profundidade e a formação), aspecto do leito da ferida e da pele adjacente, drenagem, dor ou hipersensibilidade (infecção, insuficiência vascular) e temperatura. O

cuidado inicial da ulcera de pressão pode envolver desbridamento, limpeza da ferida, aplicação de curativo e, em alguns casos,cirurgias reparadora.

A manipulação da ferida consiste em sua limpeza cuidadosa e rigorosa, em toda a

extensão e profundidade. BRYANT (1992) descreve que a melhor técnica de limpeza da ferida compreende a irrigação com jatos de solução salina isotônica (0,9%), que serão

suficientes para remover os corpos estranhos e os tecidos frouxamente aderidos, além

de preservar o tecido de granulação neoformado, que é frágil. Deve-se evitar a agressiva esfregação da pele integra ao redor da área, pois se pode traumatizá-la, destruindo,

assim, a barreira protetora, o que propiciaria a penetração de bactérias.

Para YAMADA (1999), a força hidráulica empregada na irrigação deve estar abaixo de 15psi (libra; polegada), sendo que 8psi é a pressão adequada para remoção, que pode ser

obtida com o uso de seringa de 35 ml e agulha de calibre 19, segundo o padrão norte-

americano. Uma pressão superior a 15psi pode provocar trauma no tecido viável, e com pressão

inferior a 8psi corre-se o risco de não realizar uma limpeza efetiva. Por não serem

encontradas seringas de 35 ml no mercado brasileiro, fazem-se a irrigação do leito da

ferida de diferentes formas, utilizando seringas de 20 ml conectada a agulha de calibre 12, ou frasco de solução salina isotônica 0,9% de 250 ou 125 ml perfurados com

agulhas de diversos calibre. Vale ressaltar que aumentando o tamanho da seringa ou o

calibre da agulha ocorre a redução da pressão e que a manipulação excessiva dos materiais durante o procedimento de limpeza pode aumentar o risco de contaminação da

solução.

As feridas comprometidas com tecido necrótico requerem, alem da limpeza mecânica, o desbridamento, isto é, a remoção do material estranho ou tecido desvitalizado da lesão

traumática ou crônica, infectada ou não, ate expor-se o tecido saudável (BRYANT,

1992). Outro inconveniente é que a presença do tecido necrótico pode mascarar a verdadeira extensão e profundidade da ferida. Ao deparar com tal tecido, o profissional

deve questionar as causas o os fatores desencadeantes da situação, efetuar uma

avaliação minuciosa dos possíveis fatores locais apresentado pelo paciente. MORIN (2000), afirma que a presença de pus inibe a migração de células epiteliais e

que a escara dura e calosa impede a migração de células da epiderme e,

consequentemente, a epitelização da ferida. Uma vez identificada uma lesão iminente ou contatada uma alteração já estabelecida,

compete ao enfermeiro proceder a uma avaliação da lesão com vista a seu tratamento. A visão do profissional deve na verdade antever estas possibilidades agindo de forma

preventiva, evitando a todo custo á instalação de uma lesão, visto ser esta uma quebra

de barreira cutânea de tratamento prolongado e que favorece a entrada de bactérias nos tecido podendo levar a infecção.

Para DEALEY (1996), o enfermeiro assume um grande papel no acompanhamento

dessas lesões, sendo o responsável pela transmissão de informações para toda a equipe multiprofissional. O autor afirma que o papel do enfermeiro no cuidado com feridas é

de relevada importância, abrangendo o levantamento de problemas, planejamento,

implementação, avaliação, registro, comunicação, colaboração, educação e coordenação. Desta forma, exige-se do enfermeiro um padrão técnico elevado.

  • Deficiência - vitamina B1 (tiamina)
  • Deficiência - vitamina B2 (riboflavina)
  • Deficiência - vitamina B6 (piridoxina)
  • (^) Deficiência - vitamina B9 (folacina)
  • Deficiência - vitamina E
  • Deficiência - vitamina K
  • Distúrbios alimentares
  • Porções recomendadas
  • (^) Kwashiorkor
  • Anemia megaloblástica
  • Pelagra
  • Raquitismo
  • Escorbuto
  • (^) Espinha bífida

3.3 EXAMES

Os exames dependem do distúrbio específico. A maioria dos exames de diagnóstico inclui avaliação nutricional e exame de sangue.

3.4 SINTOMAS DE DESNUTRIÇÃO

Os sintomas variam e dependem do que está causando a desnutrição. No entanto, alguns sintomas comuns incluem cansaço, tontura e perda de peso.

3.5 BUSCANDO AJUDA MÉDICA

Converse sobre o risco de desnutrição com o médico. O tratamento é necessário se você ou seu filho apresentam qualquer alteração na capacidade funcional do corpo. Ligue para o médico se apresentar os seguintes sintomas:

  • Desmaio
  • Ausência de menstruação
  • Atraso do crescimento nas crianças
  • Perda de cabelo acelerada

3.6 TRATAMENTO DE DESNUTRIÇÃO

O tratamento geralmente consiste em repor os nutrientes que faltam tratar os sintomas quando necessário e tratar qualquer problema médico subjacente.

3.7 EXPECTATIVAS

O prognóstico depende da causa da desnutrição. A maioria das deficiências nutricionais pode ser corrigida. No entanto, a desnutrição é causada por um problema médico e este precisa ser tratado para reverter à deficiência nutricional.

3.8 COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS

Se não for tratada, a desnutrição pode levar à incapacidade mental ou física, à enfermidade e possivelmente à morte.

3.9 PREVENÇÃO

Ter uma alimentação boa e balanceada ajuda a prevenir a maioria das formas de desnutrição.

3.10O QUE É DESIDRATAÇÃO?

A desidratação significa que o seu corpo não possui a quantidade de água e fluidos que deveria. A desidratação pode ser causada por muita perda de fluidos, pela ingestão insuficiente de água, fluidos ou ambos. Vômito e diarreia são causas comuns.

As crianças são mais suscetíveis à desidratação do que os adultos devido ao peso inferior do corpo e maior circulação de água e eletrólitos. Os idosos e os que se encontram doentes também possuem maior propensão.

A desidratação é classificada como leve, moderada ou grave dependendo da quantidade

de fluido que o corpo perdeu ou que não foi reposto. Quando grave, a desidratação é uma condição que pode colocar a vida em risco.

3.11 CAUSAS

O corpo pode perder muitos fluidos devido às seguintes causas:

  • Vômito ou diarreia
  • Excreção excessiva de urina, tais como com diabetes não controlado ou uso de diuréticos.
  • Suor excessivo (por exemplo, de exercício).
  • Febre

Pode-se não ingerir fluidos suficientes devido à:

  • Náusea
  • Pouca ou nenhuma excreção de urina a urina concentrada surge amarela escura
  • Não produção de lágrimas
  • Olhos encovados
  • (^) Fontanela (moleira) marcadamente baixa em bebês
  • Letargia ou coma (na desidratação grave)

Além dos sintomas da real desidratação, pode ainda haver vômito, diarreia ou a

sensação de "não conseguir segurar nada", os quais podem ser a causa da desidratação.

3.15 BUSCANDO AJUDA MÉDICA

Ligue para 192 se você ou seu filho apresentar os seguintes sintomas

  • Tontura
  • Desfalecimento
  • Letargia
  • Confusão

Consulte seu médico imediatamente se você ou seu filho apresentar qualquer um dos

seguintes sintomas:

  • Não produção de lágrimas
  • Olhos encovados
  • Pouca ou ausente excreção de urina por 8 horas
  • Pele seca que demora para retornar à posição inicial quando dobrada
  • Boca ou olhos secos
  • Moleira afundada nas crianças
  • Batimento cardíaco acelerado
  • Sangue nas fezes ou vômito
  • Diarreia ou vômito (em crianças menores de 2 meses)
  • Apatia e ociosidade

Também procure seu médico caso não tenha certeza de que suas tentativas de hidratar seu filho estão funcionando.

3.16 TAMBÉM PROCURE SEU MÉDICO SE

  • Alguma moléstia estiver combinada com a incapacidade de reter líquidos
  • Vômito persistente por mais de 24 horas em um adulto ou mais de 12 horas em uma criança
  • Diarreia persistente por mais de 5 dias em um adulto ou uma criança
  • Seu filho estiver muito menos ativo do que o normal ou está irritado
  • Você ou seu filho apresentarem micção excessiva, principalmente se há histórico familiar de diabetes ou se você estiver tomando diuréticos

3.17 TRATAMENTO DE DESIDRATAÇÃO

A ingestão de fluidos é geralmente suficiente para desidratação leve. É melhor ingerir quantidades pequenas e frequentes de líquidos (usando uma colher de chá ou seringa em crianças) do que tentar forçar grandes quantidades de uma só vez. A ingestão de muitos líquidos de uma só vez pode ocasionar mais vômito.

Soluções de eletrólitos ou picolés são bem eficazes. Encontram-se disponíveis no comércio. Isotônicos contêm muito açúcar e podem causar ou piorar a diarreia. Em crianças, evite usar água como o líquido de reposição principal.

Fluidos intravenosos e hospitalização podem ser necessários em caso de desidratação moderada a grave. O médico tentará identificar para, então, tratar a causa da desidratação.

A maioria dos casos de viroses intestinais (também chamadas de gastroenterite viral) tende a resolver-se por si só depois de alguns dias. Consulte também: diarreia

3.19 EXPECTATIVAS

Quando a desidratação é identificada e tratada no início, o resultado é geralmente satisfatório.

3.20 COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS

A desidratação grave não tratada pode resultar em convulsões, dano cerebral permanente ou morte.

3.21 PREVENÇÃO

Mesmo saudável, beba bastante líquidos diariamente. Beba mais quando o clima estiver quente ou você estiver praticando exercícios.

Monitore cuidadosamente alguém que se encontra doente, sobretudo se for criança ou idoso. Se você achar que a desidratação está se desenvolvendo, consulte um médico antes que a pessoa torne-se moderada ou gravemente desidratada. Inicie a reposição de líquidos tão logo os vômitos e a diarreia começarem - NÃO espere por sinais de desidratação.

Sempre estimule a pessoa a beber durante a moléstia e lembre-se de que a necessidade de ingerir líquidos é maior quando alguém tem febre, vômito ou diarreia. Os sinais mais fáceis de monitorar são a excreção de urina (se houver fraldas frequentemente molhadas ou muitas idas ao banheiro), saliva na boca e lágrimas no choro.