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Origem e evolução do IFSP: história da instituição federal em SP, Manuais, Projetos, Pesquisas de Gestão de Projeto

A história do ifsp, uma instituição de ensino superior pública brasileira, desde sua criação em 2008 até o presente. O texto aborda a formação da escola de são paulo, que oferecia cursos de tornearia, eletricidade e mecânica, e sua transformação em liceu industrial de são paulo, escola industrial de são paulo e escola técnica de são paulo, entre outras. O documento também detalha a criação da escola técnica federal de são paulo e do centro federal de educação tecnológica de são paulo, e como a instituição se expandiu para oferecer cursos de graduação e técnicos. Além disso, o texto apresenta uma bibliografia básica e complementar para cursos de tecnologia em mecatrônica industrial.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2024

Compartilhado em 23/04/2024

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Ministério da Educação
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo
TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL
Birigui
Setembro 2012
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Baixe Origem e evolução do IFSP: história da instituição federal em SP e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Gestão de Projeto, somente na Docsity!

Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL Birigui Setembro 2012

PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Dilma Vana Roussef MINISTRO DA EDUCAÇÃO Aloizio Mercadante Oliva SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Marco Antonio de Oliveira REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO Arnaldo Augusto Ciquielo Borges PRÓ-REITOR DE ENSINO Thomas Edson Filgueiras Filho PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO Yoshikazu Suzumura Filho PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Gersoney Tonini Pinto PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA João Sinohara da Silva Sousa PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO Garabed Kenchian DIRETOR GERAL DO CAMPUS BIRIGUI Carmen Monteiro Fernandes

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo SIGLA: IFSP CNPJ: 10.882.594/0001- NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC) ENDEREÇO: Rua Pedro Vicente, 625, Canindé, São Paulo/SP CEP: 01.109- TELEFONES: (11) 3775 - 4502/4503 (Reitoria) FACSÍMILE: (11) 3775-4502/ PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://www.ifsp.edu.br ENDEREÇO ELETRÔNICO : gab@ifsp.edu.br DADOS SIAFI: UG: 158154 GESTÃO: 26439 NORMA DE CRIAÇÃO: Lei Nº 11.892 de 29/12/ NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADOTADA NO PERÍODO: Lei Nº 11.892 de 29/12/ FUNÇÃO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educação

1.1. IDENTIFICAÇÃO DO CAMPUS

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo CAMPUS : Birigui SIGLA: IFSP - BRI CNPJ: 10.882.594/0014- ENDEREÇO: Rua Pedro Cavalo, 709, Residencial Portal da Pérola II, Birigui/SP CEP: 16.201- TELEFONE: (18) 3643- PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://www.ifsp.edu.br/index.php/04- birigui.html DADOS SIAFI: UG: 158525 GESTÃO: 26439 AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/

o que de fato ocorria era uma exclusão das camadas populares. Em termos educacionais, o período caracterizou-se pela privatização do ensino, institucionalização do ensino “pseudo profissionalizante” e demasiado tecnicismo pedagógico. Deve-se levar em conta que o modelo educacional brasileiro historicamente não valorizou a profissionalização visto que as carreiras de ensino superior é que eram reconhecidas socialmente no âmbito profissional. Este fato foi reforçado por uma industrialização dependente e tardia que não desenvolvia segmentos de tecnologia avançada e, consequentemente, por um contingente de força de trabalho que não requeria senão princípios básicos de leitura e aritmética destinados, apenas, aos setores instalados nos centros urbano industriais, prioritariamente no centro-sul. A partir da década de 1970, entretanto, a ampliação da oferta de vagas em cursos profissionalizantes apontava um novo estágio da industrialização brasileira ao mesmo tempo que privilegiava a educação privada em nível de terceiro grau. Mais uma vez, portanto, se colocava o segundo grau numa condição intermediária sem terminalidade profissional e destinado às camadas mais favorecidas da população. É importante destacar que a pressão social por vagas nas escolas, na década de 1980, explicitava essa política. O aprofundamento da inserção do Brasil na economia mundial trouxe o acirramento da busca de oportunidades por parte da classe trabalhadora que via perderem-se os ganhos anteriores, do ponto de vista da obtenção de um posto de trabalho regular e da escola como formativa para as novas demandas do mercado. Esse processo se refletiu no desemprego em massa constatado na década de 1990, quando se constitui o grande contingente de trabalhadores na informalidade, a flexibilização da economia e a consolidação do neoliberalismo. Acompanharam esse movimento: a migração intra urbana, a formação de novas periferias e a precarização da estrutura educacional no país. As Escolas Técnicas Federais surgiram num contexto histórico que a industrialização sequer havia se consolidado no país. Entretanto, indicou uma tradição que formava o artífice para as atividades prioritárias no setor secundário. Durante toda a evolução da economia brasileira e sua vinculação com as transformações postas pela Divisão Internacional do Trabalho, essa escola teve

participação marcante e distinguia seus alunos dos demais candidatos, tanto no mercado de trabalho, quanto na universidade. Contudo, foi a partir de 1953 que se iniciou um processo de reconhecimento do ensino profissionalizante como formação adequada para a universidade. Esse aspecto foi reiterado em 1959 com a criação das escolas técnicas e consolidado com a LDB 4024/61. Nessa perspectiva, até a LDB 9394/96, o ensino técnico equivalente ao ensino médio foi reconhecido como acesso ao ensino superior. Essa situação se rompe com o Decreto 2208/96 que é refutado a partir de 2005 quando se assume novamente o ensino médio técnico integrado. Nesse percurso histórico, pode-se perceber que o IFSP nas suas várias caracterizações (Escolas de Artífices, Escola Técnica, CEFET e Escolas Agrotécnicas) assegurou a oferta de trabalhadores qualificados para o mercado, bem como se transformou numa escola integrada no nível técnico, valorizando o ensino superior e, ao mesmo tempo, oferecendo oportunidades para aqueles que, injustamente, não conseguiram acompanhar a escolaridade regular. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo -IFSP foi instituído pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, mas, para abordarmos a sua criação, devemos observar como o IF foi construído historicamente, partindo da Escola de Aprendizes e Artífices de São Paulo, o Liceu Industrial de São Paulo, a Escola Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São Paulo, a Escola Técnica Federal de São Paulo e o Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo. 1.3.1. A ESCOLA DE APRENDIZES E ARTÍFICES DE SÃO PAULO A criação dos atuais Institutos Federais se deu pelo Decreto nº 7.566, de 23 de setembro de 1909, com a denominação de Escola de Aprendizes e Artífices, então localizadas nas capitais dos estados existentes, destinando-as a propiciar o ensino primário profissional gratuito (FONSECA, 1986). Este decreto representou o marco inicial das atividades do governo federal no campo do ensino dos ofícios e determinava que a responsabilidade pela fiscalização e manutenção das escolas seria de responsabilidade do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio. Na Capital do Estado de São Paulo, o início do funcionamento da escola ocorreu no dia 24 de fevereiro de 1910^1 , instalada precariamente num barracão (^1) A data de 24 de fevereiro é a constante na obra de FONSECA (1986).

1.3.3. A ESCOLA INDUSTRIAL DE SÃO PAULO E A ESCOLA TÉCNICA DE SÃO

PAULO

Em 30 de janeiro de 1942, foi baixado o Decreto-Lei nº 4.073, introduzindo a Lei Orgânica do Ensino Industrial e implicando a decisão governamental de realizar profundas alterações na organização do ensino técnico. Foi a partir dessa reforma que o ensino técnico industrial passou a ser organizado como um sistema, passando a fazer parte dos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MATIAS, 2004). Esta norma legal foi, juntamente com as Leis Orgânicas do Ensino Comercial (1943) e Ensino Agrícola (1946), a responsável pela organização da educação de caráter profissional no país. Neste quadro, também conhecido como Reforma Capanema, o Decreto-Lei 4.073, traria “unidade de organização em todo território nacional”. Até então, “a União se limitara, apenas a regulamentar as escolas federais”, enquanto as demais, “estaduais, municipais ou particulares regiam-se pelas próprias normas ou, conforme os casos, obedeciam a uma regulamentação de caráter regional” (FONSECA, 1986). No momento que o Decreto-Lei nº 4.073, de 1942 passava a considerar a classificação das escolas em técnicas, industriais, artesanais ou de aprendizagem, estava criada uma nova situação indutora de adaptações das instituições de ensino profissional e, por conta desta necessidade de adaptação, foram se seguindo outras determinações definidas por disposições transitórias para a execução do disposto na Lei Orgânica. A primeira disposição foi enunciada pelo Decreto-Lei nº 8.673, de 03 de fevereiro de 1942, que regulamentava o Quadro dos Cursos do Ensino Industrial, esclarecendo aspectos diversos dos cursos industriais, dos cursos de mestria e, também, dos cursos técnicos. A segunda, pelo Decreto 4.119, de 21 de fevereiro de 1942, determinava que os estabelecimentos federais de ensino industrial passariam à categoria de escolas técnicas ou de escolas industriais e definia, ainda, prazo até 31 de dezembro daquele ano para a adaptação aos preceitos fixados pela Lei Orgânica. Pouco depois, era a vez do Decreto-Lei nº 4.127, assinado em 25 de fevereiro de 1942, que estabelecia as bases de organização da rede federal de estabelecimentos de ensino industrial, instituindo as escolas técnicas e as industriais (FONSECA, 1986).

Foi por conta desse último Decreto, de número 4.127, que se deu a criação da Escola Técnica de São Paulo, visando a oferta de cursos técnicos e os cursos pedagógicos, sendo eles das esferas industriais e de mestria, desde que compatíveis com as suas instalações disponíveis, embora ainda não autorizada a funcionar. Instituía, também, que o início do funcionamento da Escola Técnica de São Paulo estaria condicionada a construção de novas e próprias instalações, mantendo-a na situação de Escola Industrial de São Paulo enquanto não se concretizassem tais condições. Ainda quanto ao aspecto de funcionamento dos cursos considerados técnicos, é preciso mencionar que, pelo Decreto nº 20.593, de 14 de Fevereiro de 1946, a escola paulista recebeu autorização para implantar o Curso de Construção de Máquinas e Motores. Outro Decreto de nº 21.609, de 12 de agosto 1946, autorizou o funcionamento de outro curso técnico, o de Pontes e Estradas. Retornando à questão das diversas denominações do IFSP, apuramos em material documental a existência de menção ao nome de Escola Industrial de São Paulo em raros documentos. Nessa pesquisa, observa-se que a Escola Industrial de São Paulo foi a única transformada em Escola Técnica. As referências aos processos de transformação da Escola Industrial à Escola Técnica apontam que a primeira teria funcionado na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, fato desconhecido pelos pesquisadores da história do IFSP (PINTO, 2008). Também na condição de Escola Técnica de São Paulo, desta feita no governo do Presidente Juscelino Kubitschek (31 de janeiro de 1956 a 31 de janeiro de 1961), foi baixado outro marco legal importante da Instituição. Trata-se da Lei nº 3.552, de 16 de fevereiro de 1959, que determinou sua transformação em entidade autárquica^4. A mesma legislação, embora de maneira tópica, concedeu maior abertura para a participação dos servidores na condução das políticas administrativa e pedagógica da escola. Importância adicional para o modelo de gestão proposto pela Lei 3.552, foi definida pelo Decreto nº 52.826, de 14 de novembro de 1963, do presidente João Goulart (24 de janeiro de 1963 a 31 de marco de 1964), que autorizou a existência de entidades representativas discentes nas escolas federais, sendo o presidente da (^4) Segundo Meirelles (1994, p. 62 – 63), apud Barros Neto (2004), “Entidades autárquicas são pessoas jurídicas de Direito Público, de natureza meramente administrativa, criadas por lei específica, para a realização de atividades, obras ou serviços descentralizados da entidade estatal que as criou.”

À medida que a escola ganhava novas condições, outras ocupações surgiram no mundo do trabalho e outros cursos foram criados. Dessa forma, foram implementados os cursos técnicos de Eletrotécnica (1965), de Eletrônica e Telecomunicações (1977) e de Processamento de Dados (1978) que se somaram aos de Edificações e Mecânica, já oferecidos. No ano de 1986, pela primeira vez, após 23 anos de intervenção militar, professores, servidores administrativos e alunos participaram diretamente da escolha do diretor, mediante a realização de eleições. Com a finalização do processo eleitoral, os três candidatos mais votados, de um total de seis que concorreram, compuseram a lista tríplice encaminhada ao Ministério da Educação para a definição daquele que seria nomeado. Foi na primeira gestão eleita (Prof. Antonio Soares Cervila) que houve o início da expansão das unidades descentralizadas - UNEDs da escola, com a criação, em 1987, da primeira do país, no município de Cubatão. A segunda UNED do Estado de São Paulo principiou seu funcionamento no ano de 1996, na cidade de Sertãozinho, com a oferta de cursos preparatórios e, posteriormente, ainda no mesmo ano, as primeiras turmas do Curso Técnico de Mecânica, desenvolvido de forma integrada ao ensino médio. 1.3.5. O CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO No primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, o financiamento da ampliação e reforma de prédios escolares, aquisição de equipamentos, e capacitação de servidores, no caso das instituições federais, passou a ser realizado com recursos do Programa de Expansão da Educação Profissional - PROEP (MATIAS, 2004). Por força de um decreto sem número, de 18 de janeiro de 1999, baixado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso (segundo mandato de 01 de janeiro de 1999 a 01 de janeiro de 2003), se oficializou a mudança de denominação para CEFET- SP. Igualmente, a obtenção do status de CEFET propiciou a entrada da Escola no oferecimento de cursos de graduação, em especial, na Unidade de São Paulo,

onde, no período compreendido entre 2000 a 2008, foi ofertada a formação de tecnólogos na área da Indústria e de Serviços, Licenciaturas e Engenharias. Desta maneira, as peculiaridades da pequena escola criada há quase um século e cuja memória estrutura sua cultura organizacional, majoritariamente, desenhada pelos servidores da Unidade São Paulo, foi sendo, nessa década, alterada por força da criação de novas unidades, acarretando a abertura de novas oportunidades na atuação educacional e discussão quanto aos objetivos de sua função social. A obrigatoriedade do foco na busca da perfeita sintonia entre os valores e possibilidades da Instituição foi impulsionada para atender às demandas da sociedade em cada localidade onde se inaugurava uma Unidade de Ensino, levando à necessidade de flexibilização da gestão escolar e construção de novos mecanismos de atuação. 1.3.6. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO O Brasil vem experimentando, nos últimos anos, um crescimento consistente de sua economia, o que demanda da sociedade uma população com níveis crescentes de escolaridade, educação básica de qualidade e profissionalização. A sociedade começa a reconhecer o valor da educação profissional, sendo patente a sua vinculação ao desenvolvimento econômico. Um dos propulsores do avanço econômico é a indústria que, para continuar crescendo, necessita de pessoal altamente qualificado: engenheiros, tecnólogos e, principalmente, técnicos de nível médio. O setor primário tem se modernizado, demandando profissionais para manter a produtividade. Essa tendência se observa também no setor de serviços, com o aprimoramento da informática e das tecnologias de comunicação, bem como a expansão do segmento ligado ao turismo. Se de um lado temos uma crescente demanda por professores e profissionais qualificados, por outro temos uma população que foi historicamente esquecida no que diz respeito ao direito a educação de qualidade e que não teve oportunidade de formação para o trabalho.

Relação dos campi do IFSP

Campus Autorização de Funcionamento Inicio das

    1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO..................................................................................
    • 1.1. IDENTIFICAÇÃO DO CAMPUS...........................................................................................
    • 1.2. MISSÃO................................................................................................................................
    • 1.3. HISTÓRICO INSTITUCIONAL.............................................................................................
      • 1.3.1. A ESCOLA DE APRENDIZES E ARTÍFICES DE SÃO PAULO.........................................
      • 1.3.2. O LICEU INDUSTRIAL DE SÃO PAULO...........................................................................
      • 1.3.3. A ESCOLA INDUSTRIAL DE SÃO PAULO E A ESCOLA TÉCNICA DE SÃO PAULO.
      • 1.3.4. A ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DE SÃO PAULO..........................................................
      • 1.3.5. O CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO...................
      • 1.3.6. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO.
    • 1.4. HISTÓRICO DO CAMPUS.................................................................................................
      • 1.4.1. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BIRIGUI..........................................................
      • 1.4.2. INDICADORES DE EMPREGO E RENDA.......................................................................
    1. JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO................................................................
    1. OBJETIVOS......................................................................................................................
    • 3.1. OBJETIVOS GERAIS.........................................................................................................
    • 3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS..............................................................................................
    1. REQUISITO DE ACESSO.................................................................................................
    1. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO.........................................................................
    1. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.......................................................................................
    • 6.1. ESTRUTURA CURRICULAR.............................................................................................
    • 6.2. ITINERÁRIO FORMATIVO.................................................................................................
    • 6.3. DISPOSITIVOS LEGAIS CONSIDERADOS......................................................................
    • 6.4. PLANOS DE ENSINO........................................................................................................
    • 6.5. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)............................................................
    • 6.6. ESTÁGIO SUPERVISIONADO (ES)..................................................................................
      • 6.6.1. CARGA HORÁRIA E MOMENTO DE REALIZAÇÃO......................................................
      • 6.6.2. SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO..............................
      • 6.6.3. DOCUMENTOS E RELATÓRIOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO............................
    • 6.7. ATIVIDADES COMPLEMENTARES (AC)..........................................................................
    • 6.8. ATIVIDADES DE EXTENSÃO............................................................................................
    • 6.9. ATIVIDADES DE PESQUISA.............................................................................................
    1. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E ACELERAÇÃO DE ESTUDOS.........................
    1. ATENDIMENTO DISCENTE.............................................................................................
    1. CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.......................................................
    1. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO...........................................................
    1. MODELOS DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS.............................................................
    1. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)..............................................................
    1. COLEGIADO DE CURSO...............................................................................................
    1. EQUIPE DE TRABALHO................................................................................................
    • 14.1. CORPO DOCENTE..........................................................................................................
    • 14.2. CORPO TÉCNICO PEDAGÓGICO..................................................................................
    1. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS.............................................................................
    • 15.1. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA...........................................................................................
    • 15.2 EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA..............................................................................
    • 15.3 SOFTWARES....................................................................................................................
      • 15.3.1 SISTEMAS OPERACIONAIS..........................................................................................
      • 15.3.2 APLICATIVOS.................................................................................................................
    • 15.4 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS.....................................................................................
    1. BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................. - Araraquara Portaria Ministerial n.º 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de Atividades - Avaré Portaria Ministerial n.º 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de - Barretos Portaria Ministerial n.º 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de - Birigui Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/2010 2º semestre de
      • Boituva (avançado) Resolução n° 28, CS IFSP de 23/12/2009 2º semestre de
        • Bragança Paulista Portaria Ministerial nº. 1.712, de 20/12/2006 07/30/ - Campinas Portaria Ministerial n.º 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de
        • Camposdo Jordão Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/2010 02/02/
      • Capivari (avançado) Resolução n° 30, CS IFSP, de 23/12/2009 2º semestre de - Caraguatatuba Portaria Ministerial nº. 1.714, de 20/12/2006 02/12/ - Catanduva Portaria Ministerial nº. 120, de 29/01/2010 2º semestre de - Cubatão Portaria Ministerial nº. 158, de 12/03/1987 04/01/ - Guarulhos Portaria Ministerial nº. 2.113, de 06/06/2006 02/13/ - Hortolândia Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de - Itapetininga Portaria Ministerial nº. 127, de 29/01/2010 2º semestre de
        • Jacareí (avançado) Em processo de implementação 1° semestre de - Matão (avançado) Resolução n° 29, CS IFSP, de 23/12/2009 2º semestre de - Piracicaba Portaria Ministerial nº. 104, de 29/01/2010 2º semestre de
        • Presidente Epitácio Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de - Registro Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de - Salto Portaria Ministerial nº. 1.713, de 20/12/2006 08/02/ - São Carlos Portaria Ministerial nº. 1.008, de 29/10/2007 08/01/
  • São João da Boa Vista Portaria Ministerial nº. 1.715, de 20/12/2006 01/02/
    • São José dos Campos 1º semestre de - São Paulo Decreto nº. 7.566, de 23/09/1909 02/19/ - São Roque Portaria Ministerial nº. 710, de 09/06/2008 08/11/ - Sertãozinho Portaria Ministerial nº. 403, de 30/04/1996 01/01/ - Suzano Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de - Votuporanga Portaria Ministerial n.º 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de

1.4. HISTÓRICO DO CAMPUS

O Campus Birigui , edificado em atendimento à Chamada Pública do MEC/SETEC nº 001/2007 - Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica – FASE II, está localizado no município de Birigui, na região noroeste do estado de São Paulo. Teve sua autorização de funcionamento através da Portaria nº 116, de 29 de janeiro de 2010, com previsão de início de suas atividades educacionais para o 2º semestre do corrente. O campus foi autorizado a funcionar por meio da Portaria Ministerial nº 116, de 29 de janeiro de 2010. Birigui é conhecido como a Capital Brasileira do Calçado Infantil, por ser o maior pólo industrial do país especializado neste segmento.Conta com 159 indústrias de calçados. Suas indústrias empregam em torno de 18 mil trabalhadores, mais de 60% dos empregos oferecidos na cidade. Outras atividades produtivas da cidade são dos setores moveleiro, metalúrgico, têxtil (confecções), papel (cartonagens), químico e gráfico e atraem mão-de-obra das cidades vizinhas. Com uma área total construída de 3.656,23 m² o Campus é composto por um conjunto edificado de padrão escolar com 5 blocos de edifícios, sendo um bloco administrativo, três blocos com salas de aula, biblioteca e laboratórios específicos diversos e um bloco de convívio e cantina. O conjunto edificado ainda conta com projetos de expansão, estando em processo licitatório mais um bloco de salas de aula. O Campus iniciou suas atividades em agosto de 2010, ofertando na modalidade concomitante ou subsequente os cursos técnicos: Técnico em Administração, com uma turma no período noturno; Técnico em Manutenção e Suporte em Informática, uma turma no período vespertino; e Técnico em Automação Industrial, com duas turmas, uma no período vespertino e outra no período noturno. Todos com 40 vagas por turma, totalizando uma oferta inicial de 160 vagas. No primeiro semestre de 2011, além da continuidade dos cursos iniciais com 160 vagas, o Campus também iniciou a oferta do curso de Licenciatura em Matemática com mais 40 vagas e cursos PROEJA FIC, oferecidos a alunos matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA) do primeiro ciclo do Ensino Fundamental, em parceria com as prefeituras dos municípios de Birigui, Araçatuba e Penápolis. Foram disponibilizadas 180 vagas, distribuídas em 9 turmas PROEJA

A presença do IFSP em Birigui permite a ampliação das opções de qualificação profissional e formação técnica e tecnológica para as indústrias e serviços da região, por meio de educação gratuita e de qualidade. 1.4.1. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BIRIGUI O município de Birigui faz parte da 9º. Região Administrativa do Estado de São Paulo. Ele está localizado na região noroeste do Estado distante 521 km da capital do Estado. Sua área geográfica é de 537 km^2 , a uma altitude de 400 metros e clima tropical seco. Fazem parte da microrregião de Birigui os municípios: Coroados, Braúna, Brejo Alegre, Santópolis do Aguapeí, Bilac, Piacatu, Clementina,Gabriel Monteiro, Buritama, Lurdes e Turiúba. Segundo dados do IBGE de 2006, o município é composto por 108. habitantes. Dentre estes, 105.218 vivem na área urbana e 3.254 vivem na área rural. A faixa etária da população é composta por 20,5% de habitantes com menos de 15 anos, 68,83% com idade entre 16 e 59 anos e 10,67% com 60 anos ou mais. A atividade econômica predominante no município é a industrial (calçados, metalurgia, moveleira, confecção) com 24.000 postos de trabalho – sendo 18. na área calçadista. Ao todo são 908 indústrias, das quais 90% são PME´s (Pequenas e Médias Empresas). Dessas empresas, 45 empresas são participantes do APL (Arranjo Produtivo Local) da indústria de calçados infantis. Entre as ações desenvolvidas nos últimos seis anos estão: estudo setorial, promoção de treinamentos, palestras, workshops, oficinas SEBRAE, MBA, consórcio de exportação, consultorias, FEICAL, programa de eficiência energética. Fazem parte do pólo industrial calçadista 160 empresas com produção média diária de 250 mil pares. A produção média anual é de 65 milhões de pares. 11,7% da produção de 2006 foi exportada para 50 países. 85% da produção é direcionada ao público infantil. O município possui 15 lojas de fábrica, 50 empresas exportadoras e 1 shopping do calçado. O pólo fatura em média R$800 milhões ao ano.

O município também possui atualmente 1.818 estabelecimentos comerciais. É ainda um grande pólo agrícola na região, responsável pela produção de 37,5% do milho, 30,8% do arroz, 30% da soja, 28% do sorgo entre outras culturas. 1.4.2. INDICADORES DE EMPREGO E RENDA Empregados nos setores da economia Município Participação dos empregos ocupados da agropecuária -2004 2,04% Participação dos empregos ocupados na indústria - 2004 62,47% Participação dos empregos da construção civil - 2004 1,21% Participação dos empregos no comércio - 2004 13,1% Participação dos empregos nos serviços - 2004 21,19% Rendimento médio no total de empregos ocupados - 2004 655, De acordo com o IPRS (Índice Paulista de Responsabilidade Social), Birigui foi classificado no Grupo 3: município com nível de riqueza baixo, mas com bom indicador de longevidade e escolaridade e principalmente com boa qualidade de vida.