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Kintic funcional - Posturolpgia aplicada ao movimento
Tipologia: Transcrições
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Não perca as partes importantes!
Autor: Prof. Drd. Rodrigo Vinícius Ferreira
O acompanhamento médico é imprescindível para a segurança de qualquer agravo a saúde. Ainda, este produto não pode prometer cura de problemas de saúde relacionado ao tema aqui proposto, para tal uma equipe multidisciplinar deverá ser consultada. Agradecemos pelo interesse e leitura deste material. Toda informação aqui publicada consta de seus respectivos autores, referenciados ao final deste trabalho. Este material deve ser o início de um aprofundamento, e não o fim!
Prof. Drd. Rodrigo Vinícius Ferreira
Cadeias Musculares da Pelve............................................................................................... 50 1 - Fechamento dos ilíacos: .............................................................................................. 51 2 - Abertura dos ilíacos ..................................................................................................... 51 ........................................................................................................................................... 53 ........................................................................................................................................... 54
A posição fisiológica dos pés é afastados na largura do quadril abduzidos 15 a 16 graus para cada pé, formando uma base em forma de trapézio. No qual o centro de gravidade se localiza no terço posterior, há 30mm posterior ao centro do quadrilátero de sustentação. Em plano sagital, um adulto deverá apresentar o sacro neutro em 32 graus de inclinação, a fecha da curvatura da coluna lombar de 4 a 6 cm do fio de prumo e a flecha da curvatura da coluna cervical de 6 a 8 cm do fio de prumo. O plano escapular e nádegas alinhados. Em plano frontal deverá manter simetria entre as pupilas, os dois tragos, os dois mamilos, os dois ossos estilóides do rádio, cintura escapular e pélvica. Bem como em plano transversal não deverá existir rotações ao nível das cinturas escapular e pélvica.
A verticalização do corpo humano é fundamental para o equilíbrio dinâmico no caminhar, e vai ser definida pela maturidade do sistema nervoso central (SNC), variações anatômicas e encadeamento biomecânico articular. Segundo Liebenson (2017), a postura corporal envolve a ontogênese postural, ou seja, que atividade muscular postural é predeterminada geneticamente e de modo automático durante a maturação do SNC. Na fase neonatal, os ossos e articulações estão imaturos morfologicamente. À medida que o SNC amadurece, o desenvolvimento da função muscular ocorre de forma crescente. Por consequência, os músculos controlados pelo SNC agem sobre as epífises de crescimento ósseo, influenciando na forma e desenvolvimento dos ossos e
plantares são arco longitudinal interno, arco longitudinal externo e arco transverso, os quais apresentam mobilidade de acordo com o peso e a pressão que recebem.
Já a genética vai definir o tipo de pé em conformidade com a largura do ante-pé (estreito ou largo) e o comprimento dos dedos, podendo ser o pé grego, romano, egípcio, germânico e céltico. Isso tudo vai influenciar diretamente no tipo de pisada e, por consequência, nas alterações posturais.
Existem diversos motivos que levam ao surgimento de um desvio postural, mas a maior parte dos casos está relacionado a hábitos modernos. O corpo, criado para o movimento e a ação, está tornando-se cada vez mais sedentário. Longos períodos em uma única posição fazem com que algumas musculaturas fiquem tensas enquanto outras se encurtam. Um caso bastante comum, por exemplo, é o da inibição glútea, uma causa frequente da dor lombar inespecífica. Vamos entender melhor este exemplo: O glúteo máximo é um músculo plano, quadrangular e robusto. Ele é o mais volumoso e mais potente da região, e o grande responsável pela manutenção da postura ereta.
Juntos, os isquiotibiais e o glúteo máximo formam os dois grandes grupos musculares extensores do Quadril. E aí que começam muitos problemas com relação a ativação do glúteo máximo. Dependendo do posicionamento espacial e da postura da pessoa, os potentes isquiotibiais também podem realizar a extensão do quadril. Os posicionamentos das fibras de cada grupo muscular também influenciam nisso. As fibras do glúteo ficam em diagonal para conseguir cumprir todas as suas ações. Já os ísquios têm fibras dispostas transversalmente, o que parece mecanicamente mais favorável para a realização da extensão do quadril. Os isquiotibiais podem facilmente realizar o movimento de extensão do quadril, apesar da função ser primariamente do glúteo máximo. Isso resolveria a questão no caso de os glúteos estarem inibidos e ajudaria na manutenção da nossa estática. A resposta é deficitária, porém é capaz dessa manutenção. Porém isso aumenta os graus de extensão lombar consideravelmente, nos gerando um problema mecânico. Essa pode ser um dos mecanismos fisiopatológicos de formação da dor lombar inespecífica. Logo deduzimos, que o papel principal dos glúteos é empurrar o solo durante a marcha, corrida, ou simplesmente para a manutenção da estática em nossos movimentos oscilatórios do tronco, produzindo assim a forca motriz do corpo. A extensão de quadril desejada para uma boa mecânica corporal durante a corrida é de 30 graus de extensão de quadril. Quando essa amplitude de movimento não é satisfatória, o tronco vai se estender para manter o centro gravitacional. Dessa maneira gera-se o que chamamos de dor lombar pós corrida. Muito comum entre corredores amadores. Como citado acima o Glúteo máximo tem sua origem em sua face posterior junto as aponeuroses. A principal aponeurose a qual o glúteo máximo está interligado é a fáscia toracolombar. Ela é uma estrutura contínua de tecido conjuntivo que se estende desde o sacro chegando até a região cervical. Logo, podemos dizer que a fáscia toracolombar é um elemento do núcleo porque muitos músculos têm continuidade de tensão presentes ao glúteo máximo. Alguns deles são:
A importância do glúteo máximo em nossa evolução é de vital importância. Só caminhamos ou andamos sobre duas pernas para deixarmos os braços livres para executarmos outras tarefas. Com o desenvolvimento da vida humana, os primeiros hominídeos se tornaram ativos numa vida cheia de migrações, caça e coleta. Essa rotina mudou abruptamente, e hoje nossa realidade é: da cama para a cadeira, cadeira para carro, carro para cadeira de escritório. Trabalhamos sentados muito tempo, em seguida, repetimos a rotina em sentido inverso. Da cadeira para o carro, do carro para a cadeira, da cadeira para a cama. Se o edifício tiver um elevador, a falta de subirmos ou descermos escadas pode ser introduzida nessa história. Esta rotina humana é mantida por longos períodos. Por vezes, ao longo de uma vida inteira o ser humano se mantém com os músculos glúteos inativos e que conduz a uma disfunção conhecida como inibição glútea.
A síndrome da inibição glútea nada mais é do que a perda dos movimentos naturais do glúteo máximo ao longo dos anos. Isso determina a perda da capacidade funcional do quadril, com perda de tônus e força na musculatura. Como o glúteo máximo é o nosso grande cíngulo de anulação das forças que percorrem nosso corpo, perdemos a capacidade de ativação dentro do padrão motor correto. Encontramos:
Os quadris não param de se mover, a menos que eles estejam tentando fazer com que você fique estável, dentro de nosso movimento oscilatório do tronco durante a tentativa de nos manter na estática. Se os glúteos estão inibidos, então não estaremos estáveis.
Quando perdemos a mobilidade do quadril, geramos mais movimentos e mais instabilidade na parte inferior das costas. Perder o movimento em algum segmento corporal, exige que nos movamos mais em outro segmento corporal, de forma compensatória. Já que o quadril está sem movimento a coluna lombar ganha mais mobilidade. Assim surge dor na lombar por excesso de mobilidade e movimento. A co-contração do glúteo máximo com o Psoas contribui para a estabilização lombo-sacral. O glúteo máximo proporciona estabilidade à articulação sacroilíaca por meio de apoio e compressão. O excesso de movimento na articulação sacro ilíaca compromete as articulações intervertebrais L5-S1 e o disco intervertebral gerando disfunção. O glúteo máximo também proporciona menor estabilidade de volta através de sua conexão com os espinhais e a fascia toracolombar. Algumas de suas fibras são contínuas com as fibras dos espinhais. Uma contração do glúteo máximo irá gerar tensão nos eretores no mesmo lado, proporcionando rigidez à coluna vertebral