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O pós-impressionismo foi uma corrente artística que surgiu na frança no final do século xix e início do xx, inspirada e, ao mesmo tempo, se distanciada do impressionismo. Os principais artistas desta tendência foram paul cézanne, vincent van gogh, paul gauguin, georges seurat e toulouse-lautrec. Os artistas do pós-impressionismo buscavam novos estilos, utilizando intensamente elementos como a luz e a cor, mas ultrapassando as tendências artísticas do impressionismo. Além disso, eles retratavam temas da vida real com uma visão subjetiva.
O que você vai aprender
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
O pós-impressionismo foi uma tendência nas artes que ocorreu na França no final do século XIX e início do XX.
Esse movimento inovador começa a despontar em 1880 e permanece até o surgimento do Cubismo, em 1907.
Na realidade, essa corrente organiza-se de maneira espontânea, inspirando-se e ao mesmo tempo confrontando o chamado impressionismo.
O termo pós-impressionismo foi utilizado pela primeira vez pelo crítico de arte britânico Roger Eliot Fry (1866-1934), para designar as obras expostas na Grafton Galleries , em Londres, em 1910.
A exposição incluía pinturas de Paul Cézanne, Vincent van Gogh e Paul Gauguin. Ao lado do pintor francês Georges Seraut, eles foram os mais importantes representantes dessa nova tendência.
Os pós-impressionistas valorizavam a expressão do lado subjetivo, humano,
emocional e sentimental. Dessa forma, o novo espírito que surgia se distanciava do impressionismo, na medida em que não buscava somente elementos técnicos, estudos da luz natural nos objetos e reprodução da realidade, como fizeram seus antecessores.
De tal modo, ainda que tenham criado uma nova tendência, muitos
artistas do pós-impressionismo fizeram parte do impressionismo, pois o novo movimento pode ser considerado uma extensão ou desenvolvimento maior da escola impressionista.
Em resumo, os artistas que compõem o pós-impressionismo
buscavam novos estilos, determinado por novos conceitos e formas, mas ainda assim utilizando intensamente elementos como a luz e a cor em suas obras.
Principais artistas : Van Gogh, Paul Cézanne, Paul Gauguin, Georges
Seurat, Toulouse-Lautrec
Vincent Van Gogh na carta ao seu irmão Théo, quando se refere a este trabalho, diz: “Apliquei-me conscientemente em dar a ideia de que estas pessoas que, sob o candeeiro, comem as suas batatas com as mãos, que levam ao prato, também lavraram a terra, e o meu quadro exalta portanto o trabalho manual e o alimento que eles próprios ganharam tão honestamente”. A obra Os Comedores de Batatas, de Vincent Van Gogh, pertence à primeira fase da pintura do artista, desenvolvida na Holanda, sob influência do realismo do pintor Jean -François Millet. O quadro é de 1885 e encontra-se no Museu Van Gogh em Amsterdã. Nesta fase, Van Gogh desenhou e pintou muitas paisagens holandesas, cenas de aldeia. Em Nuenen, pequena cidade holandesa onde morava a sua família, realizou cerca de 250 desenhos, principalmente sobre a vida de camponeses e tecelões. Os Comedores de Batatas resumem esse período. Assim como os pintores realistas, ele falou sobre a miséria e retratou o desespero das pessoas humildes. Ele dizia que os camponeses deviam ser pintados com as suas características rudes, sem embelezamento, ponto em que criticou e superou a sua referência primeira, Millet.
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Esta obra retrata o quarto que Vincent Van Gogh alugou numa pensão na cidade de Arles, na França, país onde trabalhou durante quase toda a sua vida. O pintor realizou a obra fazendo 3 versões, entre 1888 e 1889. A última versão foi quando estava internado no hospício de Saint Rémy-de-Provence. No quadro Van Gogh pinta a “espera do seu amigo” Paul Gauguin. Há evidências na tela como por exemplo: uma cama com dois travesseiros, duas cadeiras, duas portas, duas jarras de água e dois quadros.
Observando o quadro temos a sensação de que o mesmo está a flutuar. As paredes estão em tons de azul claro e as portas em azul- escuro, os móveis, ou seja, as cadeiras, a mesa e a cama e até as molduras dos quadros estão em tons de amarelo, a janela é verde e os vidros apresentam um tom de verde mais claro assim como os assentos das cadeiras. Todo o quadro está em sintonia, somente o cobertor da cama apresenta um maior contraste pois é vermelho, contrastando com a cor predominante das paredes e das portas. A tela divide-se em tons quentes e frios, o frio das cores azul e verde e o quente do amarelo e vermelho.
Embora buscasse a impressão de tranquilidade no seu quadro, esta pintura reflete antes a tensão e a solidão intensa de Van Gogh. A perspectiva do chão e dos móveis está distorcida. Os objetos do quarto, desarranjados não têm relação entre si, o chão aparenta cair para frente, a janela está entreaberta, os quadros pendem em direcção à cama, os móveis em diagonal, tudo parece refletir o caos em que Van Gogh mergulhara. O artista não se preocupou em representar um espaço físico de modo realista, mas antes, o que fez foi a representação interior e subjetiva do espaço vivido emocionalmente.
“Os girassóis de Van Gogh” Poema de Manoel de Barros “Hoje eu vi Soldados cantando por estradas de sangue Frescura de manhãs em olhos de crianças Mulheres mastigando as esperanças mortas Hoje eu vi homens ao crepúsculo Recebendo o amor no peito. Hoje eu vi homens recebendo a guerra Recebendo o pranto como balas no peito. E como a dor me abaixasse a cabeça, Eu vi os girassóis ardentes de Van Gogh.” (Do livro Poesia completa de M anoel de Barros , publicado pela LeYa.)
Estou terrivelmente fascinado pelo problema de pintar cenas ou efeitos noturnos no local, ou melhor, à noite. (Van Gogh) No azul profundo as estrelas eram cintilantemente esverdeadas, amarelas, brancas, cor-de-rosa, de um brilhante mais vítreo do que em casa – mesmo em Paris: chame-se-lhes opalas, esmeraldas, lápis lazuli, rubis, safiras. Certas estrelas são amarelo- limão, outras têm um rubor rosa, ou um verde ou azul ou um brilho que não se esquece. E, sem querer alargar-me neste assunto, torna-se suficientemente claro que colocar pequenos pontos brancos numa superfície azul-preta não basta. (Carta de Van Gogh a Theo em 19 de junho de 1888) Nos últimos anos de sua vida, o pintor holandês demonstrou um grande interesse pelos céus noturnos. Em uma de suas cartas ao irmão Theo, ele fala com grande entusiasmo sobre as cores e cintilações das estrelas e outros corpos celestes. E, segundo algumas fontes, quanto mais ele questionava a relação entre o homem e o Cosmo, mais se interessava por tal ciência.
A pequena vila representada na quadro de Van Gogh não fazia parte da paisagem vista pelo seu quarto. Alguns críticos acreditam que ela é uma representação da vila na qual o pintor passou a infância. Outros acreditam que seja a vila de Saint-Rémy. Para todos os efeitos, a vila é uma inserção no quadro feita pelo artista, sendo um componente imaginado.
O cipreste é um elemento comum nas obras de Van Gogh. Essa árvore está associada à morte em diversas culturas europeias. Elas eram usadas nos sarcófagos egípcios e nos caixões dos romanos. O cipreste passou a ser comum para ornamentar cemitérios e quase sempre está relacionado à morte. Para Van Gogh, o interesse nos ciprestes tem um carácter formal. O pintor apreciava muito as formas pouco comuns que o cipreste apresenta e a sua fluidez. Os belos movimentos que esta árvore faz ao vento estão representados nesse quadro.