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Português - Crase: regras básicas, Esquemas de Comunicação

Esse fenômeno é sinalizado por meio do acento grave (`). Regra Geral: Haverá crase quando for possível cumprir os três critérios a seguir: 1. O termo ...

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Vinicius20
Vinicius20 🇧🇷

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Português
Crase: regras básicas
Resumo
A crase é a contração de duas vogais “a”: “a” (preposição) + “a” (artigo). Esse fenômeno é sinalizado
por meio do acento grave (`).
Regra Geral:
Haverá crase quando for possível cumprir os três critérios a seguir:
1. O termo antecedente exija preposição “a”.
2. O termo posterior pertence ao gênero feminino.
3. Termo posterior pode ser definido.
ATENÇÃO! Se qualquer uma dessas condições não for satisfeita, não ocorrerá crase.
Casos em que a crase não ocorre:
a) Diante de palavras no gênero masculino.
Ex.: O menino foi a pé. Dei um presente a Pedro.
b) Diante de verbos no infinitivo.
Ex.: O deputado começou a falar.
c) Diante da maioria dos pronomes e de expressões de tratamento (exceto “senhora”, “senhorita” e “dona”).
Ex.: Entregou os presentes a todas. / Disse a ela que não viria hoje.
d) Diante de numerais cardinais.
Ex.: Daqui a uma semana começará a aula.
e) Em expressões de palavras repetidas, mesmo que essas palavras sejam femininas.
Ex.: O liquido caiu gota a gota.
Casos em que sempre ocorrerá crase:
a) Diante de palavras femininas.
Ex.: Fui à praia.
Obs.: Para ter certeza de que ocorrerá crase, troque a palavra por uma do gênero masculino. Se for possível
colocar “ao”, é porque ocorrerá a crase. Ex.: Em vez de “praia”, coloque “cinema”: vou ao cinema.
b) Depois de verbos que indicam movimento. Só ocorrerá crase, se o nome do lugar admitir a preposição “a”
e o artigo “a”. Para facilitar, podemos usar o seguinte raciocínio: Quando venho “da”, quando vou, crase no
“a”. Se venho “de”, não há crase.
Ex.: Vou à Inglaterra. (Venho da Inglaterra).
Vou a Brasília. (Venho de Brasília).
Obs.: Quando o nome do lugar estiver especificado, haverá crase.
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Crase: regras básicas

Resumo

A crase é a contração de duas vogais “a”: “a” (preposição) + “a” (artigo). Esse fenômeno é sinalizado por meio do acento grave (`).

Regra Geral:

Haverá crase quando for possível cumprir os três critérios a seguir:

  1. O termo antecedente exija preposição “a”.
  2. O termo posterior pertence ao gênero feminino.
  3. Termo posterior pode ser definido. ATENÇÃO! Se qualquer uma dessas condições não for satisfeita, não ocorrerá crase.

Casos em que a crase não ocorre:

a) Diante de palavras no gênero masculino. Ex.: O menino foi a pé. Dei um presente a Pedro. b) Diante de verbos no infinitivo. Ex.: O deputado começou a falar. c) Diante da maioria dos pronomes e de expressões de tratamento (exceto “senhora”, “senhorita” e “dona”). Ex.: Entregou os presentes a todas. / Disse a ela que não viria hoje. d) Diante de numerais cardinais. Ex.: Daqui a uma semana começará a aula. e) Em expressões de palavras repetidas, mesmo que essas palavras sejam femininas. Ex.: O liquido caiu gota a gota.

Casos em que sempre ocorrerá crase:

a) Diante de palavras femininas. Ex.: Fui à praia. Obs.: Para ter certeza de que ocorrerá crase, troque a palavra por uma do gênero masculino. Se for possível colocar “ao”, é porque ocorrerá a crase. Ex.: Em vez de “praia”, coloque “cinema”: vou ao cinema. b) Depois de verbos que indicam movimento. Só ocorrerá crase, se o nome do lugar admitir a preposição “a” e o artigo “a”. Para facilitar, podemos usar o seguinte raciocínio: Quando venho “da”, quando vou, crase no “a”. Se venho “de”, não há crase. Ex.: Vou à Inglaterra. (Venho da Inglaterra). Vou a Brasília. (Venho de Brasília). Obs.: Quando o nome do lugar estiver especificado, haverá crase.

Ex.: Irei à Salvador de Jorge Amado. c) Na indicação de horas. Ex.: A festa começa às 22h. d) Diante da palavra "moda", com o sentido de "à moda de" (ainda que a expressão “moda de” fique subentendida). Ex.: Pedi um bife à Oswaldo Aranha e arroz à grega. e) Em locuções (adverbiais, conjuntivas e prepositivas) femininas. Ex.: à noite; à direita; às pressas; à medida que, etc.

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3. Leia as frases a seguir. I. A conclusão do inquérito foi prejudicial ____ toda categoria. II. Mostrou-se insensível ____ qualquer argumentação. III. Este prêmio foi atribuído ____ melhor aluna do curso. IV. Faço restrições ____ ter mais elementos no grupo. Indique a alternativa que, na sequência, preenche as lacunas acima corretamente: a) a - a - à - a b) à - à - à - à c) à - à - a - a d) à - à - a - à e) a - a - à - à 4. Assinale a alternativa que preencha, pela ordem, corretamente as lacunas. "____ seis da manhã, já estávamos ____ esperar o trem que nos levaria ____ cidadezinha, onde iríamos ____ cavalo, ____ fazenda do Sr. Juca. a) às - à - a - à - à b) às - a - à - à - a c) as - a - à - a - à d) às - a - à - a - à e) as - à - à - a - a 5. Leia a frase a seguir: O progresso chegou inesperadamente ____ subúrbio. Daqui ____ poucos anos, nenhum dos seus moradores se lembrará mais das casinhas que, ____ tão pouco tempo, marcavam a paisagem familiar. Indique a alternativa que preenche as lacunas acima corretamente: a) aquela - a - a b) àquele - à - há c) àquele - à - à d) àquele - a - há e) aquele - à - há

6. Assinale a alternativa em que haveria acento grave, indicativo de crase. a) Simão Bacamarte preferiu a ciência ao conforto dos amigos. b) Os amigos pediram a ele que reconsiderasse. c) Simão Bacamarte obedeceu a voz da razão. d) Ele respondeu a tudo com muita convicção. e) Dirigiu-se logo para a Casa Verde. 7. Marque o período em que o uso da crase é permitido: a) Enviei à Roma suas fotografias. b) Foi à Lapa para inaugurar a gráfica. c) Alô, franceses, chegamos à Paris. d) Viajou à Londres, a fim de rever antigo amor. e) Referimo-nos à Niterói, em nossa excursão pelo interior. 8. Assinale a opção em que há erro no emprego do acento grave, indicativo da crase: a) Quando iremos à Portugal? b) Terminei o trabalho às 11 horas da noite. c) Hoje distribuíram balas às crianças do bairro. d) Emprestei vários livros à secretaria. e) Ele não compareceu à reunião de sexta-feira.

Gabarito

1. A

O verbo “trazer”, posposto, exige a preposição “a”; logo, seu complemento apresenta acento indicativo de crase por fundir preposição e artigo feminino. As demais alternativas são incorretas, pois: “traz” é a forma conjugada do verbo “trazer”; o acento indicativo de crase tem emprego obrigatório no contexto; segundo a norma padrão, sujeito não pode ser acompanhado de acento indicativo de crase, uma vez que não apresenta preposição.

2. A De acordo com as frases apresentadas, a presença do acento grave indica uma mudança no sentido dela. A primeira indica que alguém do sexo feminino tinha o cheiro de flor de romã, enquanto no segundo caso, uma mulher sentia o cheiro da flor de romã. 3. A Todas as formas apresentadas necessitam da preposição “a” obrigatória, são elas: “prejudicial”, “insensível”, “atribuído” e “restrições”. Entretanto, a única palavra que possui o termo posterior do gênero feminino é a alternativa c. 4. D Sempre deve-se utilizar o acento grave antes de hora e quando a regência do verbo exigir a preposição obrigatória, como no caso dos verbos “levar” e “ir”. Por outro lado, não se deve utilizar crase antes de verbos no infinitivo e em palavras masculinas. 5. D O verbo “chegar” exige a preposição obrigatória “a”. Além disso, a preposição “a” é utilizada para fazer referência a um tempo futuro e a forma verbal “há” para designar um tempo passado. 6. C A única alternativa que pode ser acentuada é a que contém o verbo “obedecer” por causa da exigência da preposição obrigatória “a” e pelo termo posterior ser feminino (voz). 7. B A única alternativa que contempla a regra do “vou a...; volto da...” é “Lapa”. Todas as outras alternativas estão incorretas porque “Roma”, “Paris”, “Londres” e “Niterói” são nomes masculinos. 8. A Não pode ocorrer a presença do acento grave indicativo da crase na primeira alternativa porque Portugal é uma palavra de gênero masculino. 9. A O verbo “combater” pode admitir duas regências, como transitivo direto e intransitivo. Assim, na primeira ocorrência não haverá utilização do acento grave porque “sombra” é um objeto direto, portanto, complemento verbal que não necessita de preposição para ligar-se ao verbo. No segundo caso, admite crase porque a palavra “sombra” é um adjunto adverbial de modo.

10. A

Deve-se utilizar a preposição “a” para indicar tempo futuro, o acento grave em locuções adverbiais, o verbo haver para tempo passado e quando houver a necessidade de uma preposição “a” obrigatória para contemplar a regência de um nome.