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Este documento aborda os desafios do processo ensino-aprendizagem no curso técnico de enfermagem, com foco na avaliação do estágio curricular supervisionado. A avaliação deve contribuir para o sucesso da ação pedagógica, com a implantação de dois modelos: o portfólio e a autoavaliação. O portfólio é visto como um instrumento de avaliação que permite a reflexão e o feedback das práticas curriculares em campo de estágio, enquanto a autoavaliação é realizada diariamente ou ao final do semestre. A observação em campo de estágio também é uma forma de avaliação, com registro das observações na pasta do aluno.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
¹ Professora Enfermeira da rede Pública Estadual, participante do PDE/2013. mess@seed.pr.gov.br ² Professora Orientadora, doutora em Educação. Universidade Estadual de Maringá. http://www.uem.br
Marta Elaine Santos dos Santos¹ Regina Taam²
Resumo: Este trabalho teve como objetivo verificar a conveniência da utilização do Portfólio como prática de avaliação associada, ou não, a outros instrumentos avaliativos. A avaliação tem se efetivado através de modelos e instrumentos que tendem a verificar o aprendizado dos conteúdos mínimos, na maioria das vezes de forma quantitativa, em detrimento da qualidade do processo de construção do conhecimento. Dentre os desafios do processo ensino-aprendizagem nos deparamos com o desenvolvimento do estágio curricular supervisionado, momento em que o aluno irá desenvolver as técnicas de enfermagem, com atenção individual ao paciente ou para a coletividade, levando informações pertinentes às necessidades identificadas por este público, de promoção, prevenção e recuperação de agravos para o indivíduo e/ou comunidade. O planejamento dos instrumentos avaliativos das práticas curriculares apresenta um valor importante enquanto elemento essencial do método didático, pois faz parte do plano de trabalho docente, assumindo, numa concepção crítica, um caráter de maior flexibilidade para os envolvidos neste processo educativo. A avaliação entendida como uma etapa do processo ensino-aprendizagem, não pode ter um aspecto apenas classificatório; neste contexto, sua função é oferecer subsídios para uma tomada de decisão, direcionando o aprendizado e conduzindo a ação. Conclui-se que a avaliação deve contribuir para o êxito da ação pedagógica, embasada em orientações metodológicas que permitam espaço para a interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele, através da implantação conjunta de dois modelos de avaliação: o portfólio e a auto avaliação.
Palavras chave: Estágio. avaliação. formação técnica. enfermagem.
A avaliação deve ser entendida como um processo contínuo, constante e cumulativo, que tem como resultado os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, de acordo com Vasconcellos (2005, p.71) “avaliar na hora que precisa ser avaliado, para ajudar o aluno a construir seu conhecimento”, bem como, diagnosticar seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem. Ao refletirmos sobre avaliação, surgem dúvidas visto que esta prática é permeada por divergências. A avaliação tem se efetivado através de modelos e
A relação entre teoria e a prática na formação do técnico de enfermagem tem como objetivo formar um profissional reflexivo, que desenvolva esforços em busca de novos conhecimentos específicos na área da saúde; dividindo com os seus pares as conquistas, os desafios, os acertos e as falhas no processo ensino aprendizagem (SANTOS, 2005). Santos (2005) acentua a necessidade de reflexão como exemplo de formação individual e coletiva, tendo em vista ações que se tornem possíveis tanto ao nível teórico quanto prático, abrindo espaço para uma nova maneira de olhar a formação do técnico de enfermagem. Durante minha experiência pessoal e profissional, no curso técnico em enfermagem, em uma escola pública na cidade de Umuarama, Paraná, pude perceber a fragilidade da avaliação no campo da prática curricular, muitas vezes realizada de forma injusta e autoritária pelo professor supervisor, dificultando a aprendizagem do aluno; muitos professores utilizam instrumentos, cujos critérios por eles definidos, destoam do modelo de avaliação oficial do curso e nem sempre são explicitados para o aluno; além disso, frequentemente são critérios diferentes para cada aluno. O modelo avaliativo utilizado no curso é quantitativo, apenas um único instrumento, chamado de “Ficha de avaliação de estágio supervisionado”, fornecido pela Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná (SEED/PR) para todas as práticas curriculares, onde o aluno será avaliado a partir de critérios previamente estabelecidos, quais sejam: desempenho afetivo e cognitivo, habilidade psicomotora, controle de sinais vitais e medidas antropométricas, higiene, conforto, procedimentos hospitalares, administração de medicamentos e estudo de caso. Para cada critério uma nota é emitida (variando de 0,0 a 1,0), tornando o procedimento avaliativo fragmentado em notas isoladas que, quando somadas, nem sempre são capazes de refletir o verdadeiro aprendizado do aluno, tendo em vista que mais do que a soma de notas, o aprendizado também deve ser captado por meio das relações que o aluno estabelece, tanto entre os critérios estabelecidos, como na relação com os professores, colegas e com a própria ciência. No entendimento de Luckesi (1995), avaliar é um importante auxílio de aprendizagem e de resultados, visto que o aluno se torna um dos sujeitos ao lado de outros envolvidos, como o professor, a escola e a sociedade em sentido amplo. O autor também afirma que, através da avaliação, é possível verificar se o sistema de
ensino está alcançando suas metas, assim como o grau de eficiência da prática docente e o nível de aprendizagem em que o aluno se encontra. Nessa perspectiva buscamos uma forma de avaliação mais democrática, justa, qualitativa e não somente quantitativa. Diante desta constatação, propomos investigar alternativas para as práticas tradicionais, que se mostrem mais adequadas aos objetivos da disciplina de estágio curricular do curso técnico de enfermagem, capaz de superar o modelo utilizado.
1 Breve percurso histórico dos cursos técnicos em enfermagem: da regulamentação a consolidação prática
No decorrer de sua história, a enfermagem vem lutando para conquistar seu espaço e reconhecimento científico. Como profissão, foi fortemente marcada por concepções que a considerava um fazer manual/técnico, desta ausência de pensamento crítico, observou-se a dificuldade da construção e consolidação da profissão enquanto um campo científico, no qual se podiam conferir especificidades de atuação. No Brasil, a formação do enfermeiro é pioneira, tendo sido criada, em 1890, a escola de enfermagem Alfredo Pinto, localizada no Hospital Nacional dos Alienados, na cidade do Rio de Janeiro, com corpo docente formado apenas por médicos daquela instituição (GERMANO, 1993). Somente em 1923, também no Rio de Janeiro surge uma escola de enfermagem no hospital São Francisco de Assis, que em 1926 passou a ser chamada de Ana Néri, sendo a mesma financiada pela Fundação Rockfeller e sob orientação de enfermeiras americanas. O interesse centrava-se na formação de pessoal para atuar no combate das endemias e epidemias prevalentes no início do século XX (SANTOS, 2005). A partir da década de 50 houve uma multiplicação dos cursos de auxiliares de enfermagem, pois a saúde pública atingiu seus objetivos no controle das endemias e epidemias e ao mesmo tempo foi perdendo sua importância, e a necessidade do mercado capitalista passou a se focar na formação de novos profissionais que atuassem principalmente em hospitais, pois as ações que até então eram voltadas para a promoção e prevenção da coletividade, passaram a ser individualizadas e com enfoque no curativo (ALMEIDA, 1986).
informação, por mais atualizada que seja. Deve, no entanto, assentar-se em sólida educação básica, ferramenta essencial para que o cidadão trabalhador tenha efetivo acesso à conquista tecnológica da sociedade, pela apropriação do saber que alicerça a prática profissional, isto é, o domínio da inteligência do trabalho.
O município de Umuarama foi contemplado pela rede pública estadual através da Resolução 5040/93, que autorizava o funcionamento do curso auxiliar em enfermagem, no Colégio Estadual Profª Hilda T. Kamal e a Resolução nº 489/ autorizou o credenciamento do curso técnico em enfermagem subsequente – Área Profissional: Saúde, isto é, para o aluno que conclui o ensino médio, com duração de dois anos, já o funcionamento do curso técnico em enfermagem Integrado – PROEJA, onde o aluno cursará o ensino médio e o profissionalizante no decorrer de 3 anos, ocorreu através do Parecer 598/08 (UMUARAMA, 2012). A matriz curricular do curso técnico de enfermagem está, organizado por disciplinas das áreas biológicas, humanas e as específicas do curso de enfermagem, perfazendo um total de 1440h/a de teoria e 760h/a de estágio, (PARANÁ, 2006). A prática profissional supervisionada se dá concomitantemente com a teoria, já no início do primeiro semestre, com o estágio de introdução em enfermagem, sendo o mesmo realizado em hospitais, uma vez por semana, com carga horária de seis horas/aula durante todo o semestre; nos semestres seguintes os estágios permanecem na área hospitalar, e em unidades básicas de saúde, três vezes por semana com carga horária que varia de cinco a quatro horas aula (UMUARAMA, 2012). Dentre os desafios do processo ensino-aprendizagem nos deparamos com o desenvolvimento do estágio curricular supervisionado, momento em que o aluno irá desenvolver as técnicas de enfermagem, com atenção individual ao paciente ou para a coletividade, levando informações pertinentes às necessidades identificadas por este público, de promoção, prevenção e recuperação de agravos para o indivíduo e/ou comunidade. A Lei n. 11.788/2008, (2010) em seu artigo primeiro define o estágio como:
(...) ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educando que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
Tendo, em vista, que o estágio curricular supervisionado das disciplinas técnicas, comporta várias habilidades e competências, como também a formação de conhecimentos específicos, a avaliação torna-se complexa no sentido de estar garantindo a aprendizagem e preparando o aluno para seu futuro profissional e inserção no mercado de trabalho. Este trabalho foi desenvolvido em duas grandes etapas, sendo elas, pesquisa bibliográfica e o projeto de intervenção pedagógica realizado no Colégio Estadual Profª Hilda T. Kamal no município de Umuarama-PR, e do Grupo de Trabalho em Rede (GTR) ofertado pela Secretaria Estadual de Educação do Paraná, que teve como objetivo desencadear uma reflexão acerca das práticas avaliativas desenvolvidas até o momento, bem como propor verificar a conveniência da utilização do Portfólio como prática de avaliação associada, ou não, a outros instrumentos avaliativos. O projeto de intervenção pedagógica teve como participantes 11 professores enfermeiros do curso técnico de enfermagem e 01 pedagogo, não ocorrendo nenhuma desistência no transcorrer do mesmo. Foram realizados oito encontros (07 presenciais e 01 à distância), de cinco horas cada um, às sextas-feiras, no período compreendido do dia 21/02/2014 a 06/06/2014, das 13h às 17h, perfazendo um total de 40h, no laboratório de enfermagem do próprio colégio, sendo utilizados os seguintes recursos didáticos: data show, papel, caneta, modelos de portfólio, técnica sociométrica, observação e auto avaliação. O grupo de trabalho em rede foi ofertado na forma on-line , tendo a participação de 15 professores enfermeiros que ministram estágio e disciplinas teóricas em cursos técnicos de enfermagem no Estado do Paraná, no período compreendido do dia 01/04/2014 a 31/05/2014.
Selecionamos para este estudo os instrumentos de observação, auto avaliação, técnica sociométrica e o portfólio, haja vista serem instrumentos que se revestem de grandes potencialidades educativas no curso técnico de enfermagem, em consonância com a realidade dos campos de estágio já citados anteriormente. A seguir apresentaremos os resultados dos dados obtidos, com base nas experiências e depoimentos dos professores que acompanham o estágio curricular no curso técnico em enfermagem.
2 Projeto de intervenção pedagógica (PIP):
Constatou-se que os professores do curso técnico em enfermagem que participaram do PIP, ministram tanto aulas práticas como teóricas, e destacam a relevância do tema, sendo que a avaliação faz parte do plano de trabalho docente, assumindo, numa concepção crítica, um caráter de maior flexibilidade para o professor e aluno neste processo educativo. O tempo de serviço dos professores no curso variou de dois a onze anos. Dentre esses professores entrevistados 58% são do quadro próprio do magistério e ministram a mesma disciplina de estágio desde o seu ingresso no curso; 42% dos professores são do processo seletivo simplificado, levando a uma alteração de carga horária anual assim como uma variedade nas disciplinas práticas.
2.1 Significado e importância da avaliação
O significado de avaliação variou pouco na opinião dos professores, tendo todos eles demonstrado noção acerca do tema, o que foi averiguado pela coerência com as definições constantes na área educacional. Destacamos a seguir alguns conceitos:
(...) no final de cada conteúdo aplicado, e em todo o período letivo (P 2). (...) tem como papel primário diagnosticar os conhecimentos prévios do aluno, para permitir o planejamento que atenda as necessidades do aprendizado (P 3). (...) primeiro verificar se o aluno aprendeu; segundo verificar se consegui passar o conhecimento (P 7). (...) medir o nível de conhecimento do aluno (P 9).
Quanto à importância da avaliação no ensino-aprendizagem, os professores foram unânimes em considera-la parte indispensável. O que pode ser evidenciado nos trechos abaixo:
(...) constatar se ele aprendeu e se é capaz de manter esse conhecimento (P 1). (...) verificar o que ou quanto o aluno aprendeu dos conteúdos trabalhados na teoria e se aplica esse conhecimento em estágio (P 4). (...) avaliar a capacidade de interação professor/aluno (P 9). (...) permite avaliar o aluno, em seu todo (P 10).
2.2 Instrumentos de avaliação:
Os instrumentos avaliativos utilizados nas práticas curriculares têm um valor importante, pois se referem ao formato de ação e intervenção no campo da didática, tendo em vista o alcance dos objetivos propostos pela metodologia de ensino e aprendizagem. A avaliação faz parte do plano de trabalho docente, assumindo, numa concepção crítica, um caráter de maior flexibilidade para os envolvidos neste processo educativo.
2.2.1 Avaliação por meio de observação:
Dentro das concepções de Haydt (2004), é uma técnica de que o professor dispõe para melhor conhecer o desempenho de seus alunos, identificando suas dificuldades e avaliando seu comportamento nas várias atividades realizadas e sua evolução na aprendizagem. Assim como Villas Boas (2007), acrescenta que possibilita investigar as características particulares do aluno e da sua conduta na coletividade, para a identificação de suas potencialidades e fragilidades, assim como dos aspectos que facilitam e ou dificultam o aprendizado. De acordo com o relato dos professores que vem ao encontro dos teóricos, os mesmos utilizam a observação formal e informal em suas atividades docentes priorizando fragilidades, potencialidades e dificuldades; observam a todos, mas em especial aos que apresentam mais dificuldades no transcorrer das atividades; o
Quando questionados do por que fazer e não registrar os resultados da auto avaliação, os mesmos afirmaram ser um exercício para o desenvolvimento do senso de responsabilidade e do espírito crítico. Os relatos acima vêm ao encontro do que Villas Boas (2007): nem sempre os alunos são informados sobre o que é feito com os dados coletados. Esse procedimento é um exemplo de prática avaliativa autoritária, que confunde os alunos porque eles não sabem o uso a ser dado às informações por eles fornecidas. A função primordial da auto avaliação não se articula com nota e/ou conceitos; tem um significado emancipatório de permitir ao aluno pensar sucessivamente sobre o processo da sua aprendizagem e ampliar a habilidade de registrar suas percepções. Compete ao professor estimular o exercício da auto avaliação pelos alunos e aproveitar as informações fornecidas para reorganizar o trabalho pedagógico (HAYDT, 200).
2.2.4 Avaliação por meio do Portfólio:
A origem do portfólio na escola surgiu nos anos 90, nos Estados Unidos, como uma forma de avaliação, muito utilizada na área das artes, com o objetivo contribuir no processo ensino aprendizagem e que surge com a finalidade de instituir um novo modelo de avaliação. No Brasil este instrumento de avaliação é utilizado em algumas escolas na educação infantil e em poucas universidades, geralmente nos estágios supervisionados, existindo poucas publicações sobre os resultados conquistados, (ALVES, 2003). Para Reinaldo, Gonçalves e Costa, (2012), este instrumento é a arte de aplicar os meios disponíveis, explorando-os de forma proveitosa; é de grande valor para a educação, pois o aluno pode incluir trabalhos individuais ou em grupo, relatórios, desenhos, experiências, produções livres de uma maneira dinâmica, ou seja, com uma descrição consistente sobre o que ele aprendeu (ou não) e sobre as experiências realizadas. Com reflexões semelhantes está a de Villas Boas (2007) que, define o portfólio como um compêndio amplo em que os alunos iniciantes ou não, no campo das práticas curriculares, colocam amostras de suas produções, as quais apresentam os atributos e abrangência do seu aprendizado, de modo a serem
contemplados pelo professor, permitindo ao próprio aluno compreender o seu processo de ensino aprendizado. Para a maioria dos professores a avaliação por meio do portfólio era totalmente desconhecida; o tema gerou muita inquietação, desconfiança, dúvidas; tudo isso se desfez após esclarecimentos, à luz do que dizem os especialistas (Alves; Reinaldo, Gonçalves e Costa; Santos; Villas Boas) e discussões sobre este tema. Desta forma os professores passaram a ver de forma positiva a construção do portfólio, por entenderem que é um instrumento de avaliação que possibilita a reflexão e o feedback das práticas curriculares em campo de estágio, assegurando a construção do conhecimento, do desenvolvimento pessoal e profissional dos envolvidos neste processo (aluno e professor).
3 Grupo de Trabalho em Rede (GTR):
O Grupo de Trabalhos em Rede faz parte de uma das atividades do Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, constituindo-se numa interação virtual entre o professor PDE e os demais professores da Rede Pública Estadual, integrante do Programa de Formação Continuada em Educação/SEED-PR. As atividades propostas no GTR apresentaram o relato das experiências dos professores quanto à avaliação em campo de estágio. Todos os professores participantes são graduados em Enfermagem, ministram aulas teóricas e práticas, nos cursos técnicos em enfermagem, com tempo de serviço como docente que varia de um a nove anos. Os instrumentos avaliativos utilizados pelas colegas do GTR são os seguintes:
Em relação ao uso do portfólio nos estágios do curso técnico de enfermagem:
Através do programa de desenvolvimento educacional foi possível constatar o quanto é possível avançar em relação ao tema e respondeu às minhas expectativas enquanto educadora. Essa experiência demonstrou que não há certezas em um mundo em constante mudança, principalmente em relação às metodologias educacionais.
ALMEIDA, M. Rocha O saber de enfermagem e sua dimensão prática. São Paulo: Cortez, 1986.
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