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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY Tipo do Documento PROCEDIMENTO / ROTINA^
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AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA CLÍNICA MÉDICA
Emissão: 06/11/2019 Próxima revisão: Versão: 02 06/11/
1. OBJETIVO(S)
Definir corretamente os problemas dos pacientes. Deve ser realizada constantemente para identificar alterações e se os objetivos estabelecidos estão sendo atingidos. É necessário um conhecimento teórico para que o tratamento traçado seja adequado.
2. MATERIAL
- EPIs (luvas de procedimento, máscara, touca e/ou capote);
- Estetoscópio;
- Oxímetro;
- Fichas de Anamnese e Avaliação fisioterapêutica.
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
- Identificar o paciente: nome, sexo, idade, data de admissão, diagnóstico, encaminhamento médico;
- Anamnese: realizar uma coleta de dados que contém um breve resumo sobre o paciente, obtida por meios de informações médicas juntamente com a avaliação fisioterapêutica.
- Queixa Principal (QP): transcrever exatamente o que o paciente está sentindo.
- História da Doença Atual (HDA): resumir os problemas atuais do paciente e informações clínicas de relevância;
- História da Doença Pregressa (HP): identificar afecções e cirurgias ocorridas no passado que podem ou não ter relação com a doença.
- Exame Físico: avaliar o problema e determinação dos efeitos da terapia. A inspeção estática é a avaliação do paciente sem analisar os movimentos respiratórios, começando pela observação do mesmo no leito. Neles constam:
Nível de Suporte Ventilatório: observar se o paciente esta respirando espontaneamente (em ar ambiente), ou então se ele apresenta:
a) Oxigênio suplementar (através de cateter nasal, sistema de Venturi e as frações de oxigênio administradas);
b) Ventilação não invasiva (VNI); c) Ventilação invasiva (VMI), assim como as interfaces da ventilação (máscara, tubo
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AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA CLÍNICA MÉDICA
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traqueal, traqueostomia), modalidade e parâmetros ventilatórios.
Avaliação do Nível de Consciência: avaliar o grau de alerta comportamental que o indivíduo apresenta. A escala de coma de Glasgow é a mais utilizada.
Avaliação dos sinais vitais: temperatura, freqüência cardíaca, frequência respiratória, saturação periférica de oxigênio e pressão arterial.
Ausculta pulmonar: avaliar a presença de ruídos adventícios; áreas não ventiladas Avaliação da pele: coloração, hidratação, presença de cicatrizes, cianoses e úlceras por pressão.
Avaliação de edema periférico: é um sinal de insuficiência cardíaca, mas pode ser encontrado em pacientes com baixo nível de albumina, função linfática ou venosa reduzida.
Presença de dreno torácico Teste de força muscular: avaliar a força muscular periférica com o Medical Research Council (MRC).
Avaliação da expansibilidade torácico: avaliar anormalidades Tipo respiratório: normalmente a inspiração dura quase o mesmo tempo da expiração, sucedendo-se os dois movimentos com a mesma amplitude, quando uma dessas características se modificam surgem os ritmos respiratórios anormais como Cheyne- Stokes, Biot, Kussmaul.
Avaliação da gasometria arterial: identificar distúrbios ventilatórios As mãos devem ser higienizadas em momentos essenciais e necessários de acordo com o fluxo de cuidados assistenciais para prevenção de IRAS (infecções relacionadas à assistência à saúde) causadas por transmissão cruzada pelas mãos conforme orientações do POP/CCIH/001/2019.
4. REFERÊNCIAS
PEREIRA JÚNIOR, G.A., et al. O papel da unidae de terapia intensiva no manejo do trauma. Medicina, 1999.
O’SULLIVAN, S.B. Fisioterapia: avaliação e tratamento. São paulo: Mamole, 2004.
JERRE, G, et al. Fisioterapia em paciente sob ventilação mecânica. Rev. Bras. Ter. Intensiva. V. 19 n. 3. São Paulo jul./set. 2007.
VASSOLER, C.A.; SARMENTO, G.J.V. Avaliação fisioterapêutica em UTI. In: SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2007.
GUTMANN, A.Z. Fisioterapia Atua. 4ª ed. São Paulo: Pancast, 1991.
SCANLAN, C.L; WILKINS; STOLLER, J.K. Fundamentos da Terapia Respitratória de Egan. São paulo:
