Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Poluição atmosférica, Exercícios de Geologia

Impactos por monóxidos de carbonos

Tipologia: Exercícios

2025

Compartilhado em 17/05/2025

kedma-10
kedma-10 🇧🇷

4 documentos

1 / 25

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
ATIVIDADE 3 DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
EMISSÕES DE QUEIMADAS
KEDMA RODRIGUES DE CARVALHO
JHENIFFER V. SOUZA
VITOR LOANNIS
OUTUBRO
2022
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Poluição atmosférica e outras Exercícios em PDF para Geologia, somente na Docsity!

ATIVIDADE 3 DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EMISSÕES DE QUEIMADAS

KEDMA RODRIGUES DE CARVALHO

JHENIFFER V. SOUZA

VITOR LOANNIS

OUTUBRO

1.Resumo do artigo “ Emissões de queimadas em ecossistemas da América do Sul ”, com no máximo 3 páginas. Acessar o site do INPE: https://queimadas.dgi.inpe.br/queimadas/portal Fonte: BDQUEIMADAS Obs: O sistema só aceita um período de 365 dias, não tem como fazer uns dados de período de anos para anos atual. 2.Acessar o link: https://queimadas.dgi.inpe.br/queimadas/bdqueimadas#graficos Construir os seguintes gráficos  Faça um gráfico dos focos de calor para o MS, para o período de 2012 a 2021  Período do 05/07/2012 a 05/07/ Rótulos de Linha Soma de Porcentagem do Total de Focos Soma de Valor MATO GROSSO DO SUL 100 5834 Total Geral 100 5834 MATO GROSSO DO SUL 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 Soma de Porcentagem do Total de Focos Soma de Valor Fonte: BDQUEIMADAS

Período de janeiro até setembro 2022 mapa de focos Apresente o mapa com a opção fumaça! Focos de queimadas e fumaça no período de 04/01/2022 até 04/09/2022/ Fonte: INPE Obs. Utilize todos os satélites e faça a exportação dos dados via email. 4.Acesse: https://queimadas.dgi.inpe.br/queimadas/portal-static/situacao-atual/ b.Veja as opções que aparecem nas tabelas abaixo. Focos de queimadas Fonte: INPE 5.Responda as seguintes perguntas:

a) Quais satélites são usados e onde são recebidas e processadas as imagens? Resposta: São utilizados todos os dez satélites que possuem sensores óticos operando na faixa termal-média de 4um e que o INPE consegue receber. No presente (setembro/2020), são processadas operacionalmente, na Divisão de Geração de Imagens – DGI em Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais – DAS as imagens dos satélites polares, as AVHRR/3 dos NOAA-18 e 19, METOP -B e C, as MODIS dos NASA TERRA e AQUIA e as VllRS do NPP- Suomi e NOAA-20 e, as imagens dos satélites geoestacionários, GoES-16 e MSG-3. b) O que é o "satélite de referência"? Resposta: É o satélite cujos dados diários de focos detectados são usados para compor a série temporal ao longo dos anos e assim permitir a análise de tendências nos números de focos para mesmas regiões e entre regiões em períodos de interesse. Mesmo indicando uma fração do número real de focos de queima e incêndios florestais, por usar o mesmo método de detecção e gerar imagens em horários próximos ao longo dos anos, os resultados do "satélite de referência" permitem analisar as tendências espaciais e temporais dos focos. c) Que tamanho de queimada os satélites detectam? Resposta: Para os satélites em órbita polar (NOAAs a 800 km acima da superfície, e TERRA e AQUA a 710 km), trabalhos de validação de campo indicam que uma frente de fogo com cerca de 30 m de extensão por 1 m de largura, ou maior, será detectada. Para os geoestacionários, a 36 mil km de distância, a frente precisa ter o dobro de tamanho para ser localizada. os satélites mais recentes, NPP-SUOMI e NOAA-20, com seu sensor VIIRS de resolução espacial 375 m, conseguem detectar áreas de alguns m2 queimando no período noturno, desde que a temperatura seja superior a ~300 graus C. d) Cada foco corresponde a uma Queimada/Incêndio? Resposta: A relação foco x queimada não é direta nas imagens de satélite. Um foco indica a existência de fogo em um elemento de resolução da imagem (píxel), que varia de 375 m x 375 m até 5 km x 4 km, dependendo do satélite. Neste píxel pode haver uma ou várias frentes de fogo ativo distintas que a indicação será de um único foco ou ponto. Se o evento de fogo

Resposta: A detecção dos focos não é intuitiva para a maioria das pessoas, pois apesar de ser feita com telescópios óticos, a informação utilizada não está na luz visível percebida pelo olho humano (comprimentos de onda 0,38 a 0,74 micrometros, “μm”), e sim dentro da faixa de energia infravermelha (0,75 a 1000 μm). A temperatura medida pelo satélite é diferente da temperatura obtida por um termômetro comum em contato físico com a superfície que está sendo examinada, e esta distinção costuma ser mal interpretada pelos que não estão familiarizados com o tema. h) Como obter comparações de queimadas ao longo dos meses e anos? Resposta: Existe a opção pelo Banco de Dados de Queimadas, que também permite ver os focos em um mapa e obter as coordenadas dos focos.  Entre na página internet do Banco de Dados de Queimadas, queimadas.dgi.inpe.br/queimadas/bdqueimadas.  Nas opções da margem esquerda, nas duas primeiras janelinhas selecione o período de interesse. Não ultrapasse períodos de um ano.  Nas opções da margem esquerda, na terceira janelinha selecione "todos" para obter totais por estado, ou selecione apenas um estado para obter dados do município deste estado.  Nas opções da margem esquerda, na quarta janelinha selecione o "satélite referência" para comparações ao longo dos anos. Se o interesse for o total de ocorrências, escolha "todos" (opção não válida para comparações temporais).  Aperte o botão "Histograma" na linha cor salmão, um pouco abaixo, e aguarde a apresentação dos dados  Para ver os focos do período selecionado, pressione o botão Consultar logo abaixo.  Para baixar os dados dos focos selecionados, use a opção "Exportar Focos" logo abaixo da moldura do mapa. Este Banco de Dados também permite que você baixe as coordenadas dos focos para uso em seu próprio sistema de informações geográficas, em planilhas Excel ou no padrão das imagens e mapas Google. i) Como é calculada a concentração e a dispersão das emissões das queimadas? Resposta:

As concentrações apresentadas pelo BDQueimadas na opção Imagens de Satélites > Fumaça na Coluna Atmosférica, são extraídas de: 2000 a 2002, Modelo MERRA-2; 2003 a 2017, Modelo CAMS-Reanalysis; 2018 e 2019, Modelo CAMS-Nrealtime. MERRA- (Modern-Era Retrospective analysis for Research and Applications version 2) é o produto da NASA (National Aeronautics and Space Administration). Os dados foram baixados com resolução espacial de 0,25 graus (aproximadamente 25 Km) e interpolados na resolução espacial de 12,5 Km, para os anos de 2000 até 2002. A resolução temporal é de 6 horas (MERRA-2, 2019). CAMS (Copernicus Atmosphere Monitoring Service), CAMS-Reanalysis (2019) e CAMSNrealtime (2019) são produtos do centro europeu ECMWF (European Centre for MediumRange Weather Forecasts). Os dados foram baixados com resolução espacial de 0,125 graus (aproximadamente 12,5 Km) para os anos de 2003 até 2019. A resolução temporal adquirida é de 6 horas (ECMWF, 2019a). j) Como são explicadas grandes nuvens de fumaça no continente sulamericano em determinadas épocas do ano? Resposta: Grandes nuvens de fumaça no continente sul-americano, cobrindo milhões de km2, resultam do efeito agregado das emissões de milhares de queimadas e incêndios florestais de origem antrópica ocorrendo simultaneamente no Brasil e em países vizinhos por vários dias seguidos, sob condições atmosféricas de estabilidade na região. O texto a seguir explica esta situação, e para sua melhor compreensão ver a ilustração de um evento em 2020, disponível em:

Resposta: De maneira sucinta, “Queimada” é a queima prevista e controlada de vegetação, enquanto que “Incêndio Florestal” é a queima imprevista e descontrolada da vegetação. Queimadas, ao saírem de controle se tornam incêndios. No uso popular, a palavra queimada é mais comum, talvez por existir como substantivo, adjetivo e verbo. Por exemplo, dizer “A plantação toda está queimada” indica o resultado de um evento que aconteceu no passado e, “A plantação toda está incendiada” se refere ao presente; pode-se usar “A plantação toda foi incendiada”, que incorpora uma ação intencional. Em outro exemplo, “A área queimada foi de 50 hectares” costuma ter preferência a “A área incendiada foi de 50ha”. Incêndio é associado mais ao fogo em uma habitação, prédio, fábrica, indústria, empresa, ou instalação qualquer, e o esperado é se dizer “Está ocorrendo um incêndio no posto de gasolina” e não “Está ocorrendo uma queimada no posto de gasolina”. É uma distinção capciosa, certamente. O “Programa Queimadas” do INPE optou pelo termo “queimadas” por ser popularmente mais comum em todo País. A seguir estão algumas definições mais completas com a distinção entre “queimadas” e “incêndios florestais”. Queimadas é uma prática primitiva da agricultura, destinada principalmente à limpeza do terreno para o cultivo de plantações ou formação de pastos, com uso do fogo de forma controlada que às vezes pode descontrolar-se e causar incêndios de florestas, matas e terrenos grandes. n) Foco de queima, de calor, de queimada ou de incêndio? Resposta: Todos os seguintes termos têm o mesmo significado e se referem à detecção de locais com queima de vegetação por meio de imagens digitais de sensores em satélites:  Foco de queima  Foco de Calor  Foco de queimada  Foco de incêndio  Foco ativo  “Fire pixel”  “Active Fire pixel”  “Hotspot”

O termo “Fire Pixel” passou a ser usado quando há décadas se constatou a detecção de fogo na vegetação em imagens digitais obtidas com satélites, o que corresponde à identificação de fogo em um “elemento de resolução da imagem”, ou seja, em um “pixel”. Em português, o termo “fire pixel” é traduzido como “foco de calor” ou “foco de queima” e, pelo uso popular das palavras “queimada” e “incêndio florestal”, são também comuns as expressões “foco de queimada” ou “foco de incêndio”. Devido à impossibilidade de classificar pela imagem de satélite se o fogo detectado é de uma queima controlada ou de um incêndio descontrolado na vegetação, ou mesmo de um incêndio industrial ou residencial, alguns preferem o termo “active fire pixel”, que foi traduzido como “fogo ativo”. “Hotspot”, originalmente se referia a um local de interesse especial em contextos variados, como conflitos, turismo, desenvolvimento etc; no monitoramento do fogo na vegetação é usado como sinônimo dos termos mencionados acima. No Programa Queimadas do INPE a expressão “Foco de queima” é a utilizada, pois se considera que a grande maioria das detecções de fogo se referem a vegetação, exceto por eventos esporádicos de incêndios residenciais, industriais etc. Como indicado em outras perguntas desta sessão, os “focos de queima” detectados por satélites são excelentes indicadores da queima da vegetação e não uma medida precisa e absoluta do que está ocorrendo na superfície. O número dos focos é diretamente relacionado à extensão queimada e permite comparações temporais e regionais da ocorrência de fogo na vegetação. Quanto a comparar o número de focos com o número de queimadas ou incêndios, a questão tem de considerar a própria dificuldade de caracterizar incêndios e queimadas. Por exemplo, há incêndios que se propagam por várias semanas seguidas e afetam milhares de hectares, como no caso do Pantanal em 2019 e 2020. Opostamente, há incêndios que duram poucas horas consumindo poucos hectares. Assim, não é válido afirmar que cada um destes casos corresponde a um único incêndio e usar esta medida em comparações. m) Quais os principais poluentes emitidos por uma queimada?

Faça o download com o kmz e abra no google Earth. Cite quais locais aparecem fontes permanentes.