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Documento que apresenta as fontes emissoras de poluentos visíveis da arcelor, as medidas adotadas para reduzir essas emissões, os gases liberados pela siderurgia e seus efeitos sobre a saúde, além de informações sobre o monitoramento visual e constantes da empresa.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Conforme solicitação da secretária de Estado de Meio Ambiente, Diane Rangel, de janeiro deste ano, a ArcelorMittal entregou, no mês de março, o Plano de Controle de Emissões Visíveis. O documento da secretária solicitava que, em 60 dias, fosse enviado relatório técnico contendo a relação, descrição e identificação fotográfica das fontes que apresentem emissões visíveis de poluentes atmosféricos, bem como um planejamento com cronograma de execução para controle dessa poluição. A Vale, alvo de requerimento de mesma natureza, até então, não enviou resposta às organizações sociais, como informou o grupo ambientalista SOS Espírito Santo Ambiental, cujo coordenador, Eraylton Moreschi Junior, fomentou o debate sobre as emissões visíveis ao enviar ao Iema, continuamente, imagens da poluição da Ponta de Tubarão, onde se localizam ambas as poluidoras. Os membros do grupo, que apontam no enclausuramento total (Domus) a solução para a poluição por material particulado de origem no local, ainda não tiveram a oportunidade de analisar profundamente a coerência das soluções e a viabilidade dos prazos apontados pela Arcelor. No documento, a Arcelor lista cada uma de suas fontes emissoras de poluição visível, como já fora divulgado pelo Iema. São elas: máquina de desenfornamento de coque dos fornos da Coqueria Convencional, Chaminés 1 e 2 da Coqueria Convencional, Chaminé principal da Sintetização, Chaminés das Centrais Termelétricas, Pátio da Escória 1 (em frente à Aciaria) e Prédio da Aciaria. Também são apresentados, geralmente, os prazos a serem cumpridos pelas mudanças propostas e o valor de cada uma delas. O custo total de todas as mudanças que a própria Arcelor julga coerente para diminuir a poluição visível alcança os US$ 92,87 milhões, mas a siderúrgica não estima o percentual de redução de emissões, tampouco garante que elas cessarão ou que, ao menos, terão uma redução significativa com as propostas. Para reduzir as emissões visíveis do desenfornamento de coque, a empresa declara que já possui filtros de manga. Esse é um sistema de despoeiramente que consiste em três coifas móveis, uma rede de dutos, filtros de mangas e sistema de exaustão. O documento detalha um plano de aumento da capacidade do sistema, que consiste na substituição do atual duto de captação, reforma da casa de filtros existentes, troca das coifas e aumento da vazão de captação na ordem de 50%. Segundo o documento, a implantação do sistema já está em andamento. Mas detalham que a contratação de serviços está planejada para junho desde ano e a fase final só estará pronta para funcionar em dezembro de 2015. Segundo a empresa, o monitoramento visual das emissões e dos resultados de concentração de particulado, a inspeção dos fornos; identificação, classificação e priorização de fornos e manutenção dos fornos, que são ações rotineiras, estão sendo intensificadas para que seja reduzida a poeira visível das Chaminés 1 e 2 da coqueria convencional. A limpeza e reparo dos regeneradores das baterias de coque, aplicação de solda cerâmica nas paredes refratárias para o reparo de trincas, juntas e furos passantes, aplicação de sílica líquida no interior dos fornos para vedação de microtrincas, reforma anual dos fornos (escopo refratário e mecânico) estão
entre as ações preventivas que deverão ser desenvolvidas pela empresa, segundo o que consta no documento. Já nos carros de carregamento da coqueria, responsáveis pelo processo de enfornamento do carvão nos fornos das baterias de coque, a Arcelor aponta o desgaste natural como motivo da redução da eficiência de selagem e das emissões de poluentes visíveis. A solução apontada, portanto, seria a compra de dois novos carros de carregamento, gasto estimado em US$ 12, milhões. Além disso, a siderúrgica declarou que um carro será reformado. A contratação dos serviços, de acordo com o documento, já aconteceu em fevereiro deste ano e, entre o final de 2015 e o início de 2016, os carros, supostamente já adequados, estariam iniciando as novas operações. Para as reduções de poeira visível provenientes da chaminé principal da sinterização, foi elaborado um plano de ação que, segundo a poluidora, já está sendo desenvolvido e está aguardando autorização do Iema para o início da sua fase 2. A fase zero (reforma dos dutos de entrada, saída e guilhotinas do precipitador eletrostático principal) foi concluída em julho de 2012, e a fase 1 (reforma dos precipitadores eletrostáticos) tem previsão de início para julho deste ano e término em um ano. A fase dois consiste na implantação dos filtros de manga e tem prazo de duração de 36 meses. Com relação às emissões da aciaria, onde são executadas atividades de refino primário do aço, a Arcelor diz, no relatório, que foram desenvolvidos procedimentos nesse sentido, tais quais os especiais de sopro, checagem dos sistemas de medição de gases e criação de força tarefa específica para eliminação das emissões visíveis. A siderúrgica retratou, ainda, criação de laboratórios, testes de bicos de lança de injeção de oxigênio e novos padrões de sopro, com término previsto entre o final de 2014 e o início de 2015. Também destacou no documento o planejamento de otimização do desempenho dos filtros de despoeiramento com a renovação dos elementos filtrantes e revisão da lógica operacional, com finalização total em dezembro de
O material particulado é a pior forma de poluição atmosférica devido à sua capacidade de penetrar profundamente nos pulmões e na corrente sanguínea sem ser filtrado, provocando mutações do DNA, ataques cardíacos e morte prematura. Em 2013, um estudo dinamarquês envolvendo 312.944 indivíduos em nove países europeus revelou que simplesmente não existe um índice seguro de poluição por material particulado, e que para cada aumento de 10 microgramas/metro cúbico de material particulado, há uma um aumento correspondente de 22% dos casos de câncer de pulmão. Descobriu-se que o material particulado mais fino, conhecido como PM2.5, é especialmente letal, provocando um aumento de 36% dos casos de câncer de pulmão para cada aumento de 10 microgramas/metro cúbico de particulados. Sintomas da exposição a material particulado: As pessoas saudáveis podem experimentar sintomas temporários como irritação dos olhos, nariz e garganta, tosse, produção excessiva de secreções respiratórias, “aperto” no peito e falta de ar Os que já sofrem de doenças respiratórias podem se sentir incapazes de respirar de forma tão profunda ou vigorosa quanto o normal, além de padecerem de tosse, desconforto no peito, sibilos e fadiga incomum. Para quem sofre de doença cardíaca, a exposição aos particulados pode provocar problemas sérios em um curto período de exposição, e até mesmo ataques cardíacos sem nenhum aviso. Tais indivíduos, expostos aos particulados, devem ficar atentos a sintomas como dor ou “aperto” no peito, palpitações, falta de ar ou fadiga incomum, já que esses podem ser indicadores de um problema sério. Outro poluente diabólico presente no coquetel de gases sufocante que o binômio maldito Arcelor/Vale nos obriga a respirar diariamente: O gás de coqueria é uma mistura de alcatrão, alcatrão de hulha, compostos voláteis, creosoto, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs) e metais. Os HAPs são compostos semivoláteis. Mais de 20 diferentes HAPs podem ser encontrados no gás de coqueria, incluindo o benzo(a)pireno, benzantraceno, criseno e fenantreno. Aproximadamente 80% do alcatrão de hulha encontrado nesse gás consiste de cadeias de carbono não especificadas (C18-22); entre os voláteis presentes no alcatrão de hulha estão o benzeno, o tolueno e os xilenos. As emissões de gás de coqueria são provenientes de indústrias como de alumínio, aço, grafite, eletricidade e construção. A exposição de longo prazo às emissões de gás de coqueria provoca nos seres humanos conjuntivite, dermatites graves, e lesões dos sistemas respiratório e digestivo. O câncer também pode resultar da exposição às emissões de gases de coqueria. Estudos epidemiológicos feitos com trabalhadores de siderúrgicas demonstraram que entre esses indivíduos há um aumento da incidência de cânceres de pulmão, traqueia, brônquios, rim, próstata e outros órgãos. Já estudos com animais revelaram o surgimento de tumores nos pulmões e pele devido à inalação do alcatrão de hulha. A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos classifica as emissões de gás de coqueria como pertencentes ao “Grupo A” de poluentes, que consiste de substâncias carcinogênicas conhecidas. Blá, blá, blá... São décadas de nhenhenhem das poluidoras. Quanta gente já adoeceu ou morreu devido à poluição neste período? Ninguém sabe ao certo quais são os números, porque a publicação de tais estatísticas
prejudicaria as indústrias. Acordem! O Polo Siderúrgico-Celulósico-Portuário é quem manda em tudo, e controla a nossa "democracia representativa". A imprensa corporativa, capitaneada por A Gazeta, é uma máquina de propaganda a serviço dsses patrocinadores bilionários. Tá tudo dominado! Espero que um dia acordemos e tenhamos discernimento e coragem para sair às ruas e dar o ultimato: CHEGA! PELO FECHAMENTO DAS INDÚSTRIAS POLUIDORAS INSTALADAS NA GRANDE VITÓRIA! VÃO POLUIR NO INFERNO! Graças ao binômio maldito Arcelor/Vale, Vitória (GV) é a capital brasileira do dióxido de enxofre. O dióxido de enxofre (SO2) é um composto integrante de um grupo de gases altamente reativos conhecidos como “óxidos de enxofre”. A maior fonte de emissões de SO2 é a queima de combustíveis fósseis em termoelétricas e outras instalações industriais, bem como a EXTRAÇÃO DE METAIS DE MINÉRIO e a queima de combustíveis com alto teor de enxofre por locomotivas, navios de grande porte, e equipamento não rodoviário. O SO2 tem diversos efeitos danosos sobre o sistema respiratório. As atuais pesquisas científicas vinculam a exposição de curto prazo ao SO2 (período de cinco minutos a 24 horas), a uma série de efeitos respiratórios adversos, incluindo a contração dos brônquios (broncoespasmo) e o agravamento dos sintomas da asma. Esses efeitos são especialmente pronunciados para os asmáticos em situação de taxas elevadas de ventilação (por exemplo, quando estão se exercitando ou, no caso de crianças, brincando). As emissões que provocam altas concentrações de SO2 geralmente causam também a formação de outros gases do grupo SOx (óxidos de enxofre em geral). Assim, a redução de SO tende a fazer com que a população fique menos exposta a todos os gases do grupo SOx. Os gases SOx têm a propriedade de reagir com outros compostos na atmosfera para formar partículas diminutas. Essas partículas penetram profundamente nas partes sensíveis do pulmão, causando ou agravando doenças respiratórias, como o enfisema e a bronquite. Além do mais, elas agravam doenças cardíacas já presentes, fazendo com que aumente o índice de internamentos hospitalares e e de mortes prematuras. Continuando a descrição da Guerra Química movida pela Arcelor/Vale contra a população capixaba, falemos agora do dióxido de nitrogênio (NO2): Pesquisas científicas atuais comprovam o vínculo entre a exposição de curto prazo ao NO2, por períodos de 30 minutos a 24 horas, a efeitos respiratórios nefastos, incluindo a inflamação da vias aéreas em pessoas saudáveis e no agravamento dos sintomas respiratórios em indivíduos asmáticos. Os estudos feitos em países desenvolvidos revelam também que há conexão entre a inalação por períodos mais curtos, mas em níveis elevados, do NO2 e as internações hospitalares por problemas respiratórios, sobremaneira a asma.