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Guias e Dicas
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PNAE: Alimentação Saudável e Agricultura Familiar, Trabalhos de Trabalho Social

Este artigo científico explora o papel crucial da nutrição na educação infantil, com foco no programa nacional de alimentação escolar (pnae) e sua influência na saúde e no desempenho escolar das crianças. O estudo destaca a importância da merenda escolar na garantia de uma alimentação adequada durante o período escolar, fornecendo nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento saudável dos alunos. Além disso, o artigo analisa as diretrizes do pnae, os desafios enfrentados na implementação eficaz do programa e os benefícios associados à sua execução adequada.

Tipologia: Trabalhos

2024

Compartilhado em 06/11/2024

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laura-beatriz-60 🇧🇷

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FACULDADE UNINASSAU VILHENA
MERENDA ESCOLAR: O PAPEL
FUNDAMENTAL DA NUTRIÇÃO NA
EDUCAÇÃO INFANTIL
EMEI PROFª PENHA ROSENDO
LEITE
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FACULDADE UNINASSAU VILHENA

MERENDA ESCOLAR: O PAPEL

FUNDAMENTAL DA NUTRIÇÃO NA

EDUCAÇÃO INFANTIL

EMEI PROFª PENHA ROSENDO

LEITE

CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU/UNINASSAU

GABRIEL BARBOSA DOS SANTOS

KAROLINA TREMEA FERREIRA

LAURA BEATRIZ FANTIN MISSIATTO

MARIANA TOMÉ DA SILVA

MISZRAIM VITÓRIA GOBI ALVARENGA

SILMARA APARECIDA DE LOURDES GAZOLI DE ARAÚJO TERTULIANO

MERENDA ESCOLAR: O PAPEL FUNDAMENTAL DA NUTRIÇÃO NA

EDUCAÇÃO INFANTIL

EMEI PROFª PENHA ROSENDO LEITE

VILHENA/RO

RESUMO

Este artigo explora o papel crucial da nutrição na educação infantil, com foco especial no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e sua influência na saúde e no desempenho escolar das crianças. A merenda escolar desempenha um papel fundamental na garantia de uma alimentação adequada durante o período escolar, fornecendo nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento saudável dos alunos. Além disso, o PNAE desempenha um papel importante na promoção da segurança alimentar e na valorização da agricultura familiar, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social das comunidades locais. Este artigo examina as diretrizes do PNAE, os desafios enfrentados na implementação eficaz do programa e os benefícios associados à sua execução adequada. Concluímos que investir na qualidade da merenda escolar não só melhora a saúde das crianças, mas também é um investimento no futuro, contribuindo para o desenvolvimento cognitivo e educacional das gerações futuras. Palavras-chave: Merenda escolar; Nutrição infantil; Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE); Educação alimentar; Saúde escolar. ABSTRACT This article explores the crucial role of nutrition in early childhood education, with a special focus on the National School Feeding Program (PNAE) and its influence on children's health and academic performance. School meals play a fundamental role in ensuring adequate nutrition during the school day, providing essential nutrients for the healthy growth and development of students. Additionally, the PNAE plays an important role in promoting food security and supporting family farming, contributing to the economic and social development of local communities. This study examines the guidelines of the PNAE, the challenges faced in its effective implementation, and the benefits associated with its proper execution. We conclude that investing in the quality of school meals not only improves children's health but is also an investment in the future, contributing to the cognitive and educational development of future generations.. Keywords: School meals; Child nutrition; National School Feeding Program (PNAE); Nutrition education; School health.

1. INTRODUÇÃO

Além do aspecto nutricional, a merenda escolar também desempenha um papel social importante ao promover uma alimentação inclusiva e culturalmente adequada. Ao respeitar a diversidade de hábitos alimentares, valorizar ingredientes regionais e oferecer opções equilibradas, a alimentação escolar não apenas nutre o corpo, mas também promove a valorização das tradições alimentares locais, o respeito à diversidade cultural e o fortalecimento da identidade das crianças (Stedefeldt et al., 2013). A questão da promoção de hábitos alimentares saudáveis passou a constar nos programas oficiais brasileiros, como a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), que foi implantada na década de 1990. Nesse programa consta a incitação às ações em alimentação e nutrição, incluindo a perspectiva de acesso universal aos alimentos (Ministério da Saúde, 2013). A nutrição desempenha um papel vital no crescimento e desenvolvimento saudável das crianças, influenciando não apenas sua saúde física, mas também seu desempenho escolar e bem-estar emocional. Durante os anos de formação na escola, a alimentação adequada se torna ainda mais crucial, pois fornece os nutrientes essenciais necessários para suportar o crescimento, a aprendizagem e o desenvolvimento integral. Nesse contexto, a merenda escolar assume uma posição central, sendo uma fonte primária de nutrição para muitos alunos, especialmente aqueles de famílias com recursos limitados. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), implementado no Brasil, desempenha um papel fundamental na promoção da alimentação saudável e na garantia de acesso equitativo à nutrição nas escolas públicas. Criado com o objetivo de oferecer alimentação adequada, promover a formação de hábitos alimentares saudáveis e contribuir para o crescimento e desenvolvimento dos estudantes, o PNAE estabelece diretrizes e recursos para a execução de programas de alimentação escolar em todo o país. Este artigo se propõe a explorar mais a fundo a interseção entre nutrição infantil, educação alimentar e o papel do PNAE na promoção da saúde escolar. Esse estudo busca não apenas fornecer uma análise abrangente da situação atual, mas também

2. METODOLOGIA

O estudo foi conduzido utilizando o TESTE DE ACEITABILIDADE como método para avaliar a receptividade das crianças em relação à alimentação fornecida na Escola Municipal de Educação Infantil Professora Penha Rosendo Leite, localizada na Avenida Melvin Jones, Nº 1320, Cristo Rei, na cidade Vilhena-RO. Para garantir a participação ativa e a compreensão das crianças, optamos por implementar uma abordagem visual e lúdica. A metodologia envolveu a associação de três cores principais a diferentes níveis de satisfação alimentar: verde para "gostei muito", amarelo para "indiferente" e vermelho para "não gostei". Após a refeição cada criança recebeu uma ficha colorida correspondente à cor que melhor refletia sua opinião sobre a alimentação servida. Fornecemos orientações claras sobre o significado de cada cor para garantir que as crianças compreendessem o propósito da atividade. Durante a refeição, as crianças foram incentivadas a escolher a ficha que correspondia à sua experiência pessoal com a comida. As crianças depositaram suas fichas em uma caixinha designada, garantindo o anonimato e a confidencialidade de suas respostas. Essa abordagem não apenas permitiu que as crianças expressassem suas preferências de forma independente, mas também facilitou a coleta de dados de forma não intrusiva. A análise dos resultados envolveu a contagem e a tabulação das fichas coloridas para determinar a distribuição das respostas entre os diferentes níveis de satisfação alimentar. Essa metodologia proporcionou informações relevantes sobre a aceitabilidade geral da alimentação escolar, além de destacar áreas de melhoria potencial.

3. RESULTADOS

O teste de aceitabilidade, realizado por meio do sistema de cores verde, amarelo e vermelho para representar os níveis de satisfação alimentar, proporcionou mais informações sobre a receptividade da alimentação escolar entre as crianças participantes. Abaixo estão os resultados detalhados: Gostei muito (Verde): A grande maioria das crianças, representando 94% dos participantes (141 crianças), selecionou a ficha verde para indicar que gostaram muito da alimentação servida na escola. Essa resposta expressiva sugere uma alta taxa de aceitabilidade e satisfação geral com as refeições oferecidas. Indiferente (Amarelo): Uma pequena parcela das crianças, totalizando 1% dos participantes (2 crianças), optou pela ficha amarela, indicando uma postura indiferente em relação à alimentação servida. Embora essa proporção seja mínima, essa categoria fornece o entendimento sobre a neutralidade percebida em relação à qualidade ou sabor das refeições. Não gostei (Vermelho): Uma minoria das crianças, correspondendo a 5% dos participantes (7 crianças), selecionou a ficha vermelha para expressar sua insatisfação com a alimentação fornecida. Embora esse número seja relativamente baixo em comparação com o total de participantes, essas respostas críticas são cruciais para identificar áreas de melhoria na oferta de refeições escolares. A análise dos dados coletados como demonstrado no gráfico abaixo: Dos 150 participantes: ▪ 94% gostaram da alimentação (141 crianças). ▪ 5% não gostaram (7 crianças). ▪ 1% ficaram indiferentes (2 crianças).

5. CONCLUSÃO

Ao verificar de forma lúdica a aceitabilidade da alimentação escolar entre as crianças, utilizando um teste de aceitabilidade com sistema de cores para avaliar suas preferências e percepções. Os resultados obtidos revelaram uma adesão excepcionalmente alta e uma satisfação generalizada das crianças em relação às refeições fornecidas na escola. Esse achado positivo não apenas valida a qualidade e a atratividade das refeições escolares, mas também destaca a importância de abordagens participativas e lúdicas para envolver as crianças na avaliação de sua alimentação. Essa ótima adesão à alimentação escolar deve-se, em grande parte, aos esforços incansáveis do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que tem sido um pilar fundamental na promoção da saúde e do bem-estar das crianças brasileiras. Ao longo dos anos, o PNAE tem desempenhado um papel fundamental na garantia de que as crianças tenham acesso a refeições balanceadas, nutritivas e saborosas durante o período escolar. Sua dedicação em fornecer alimentos de qualidade não apenas nutre os corpos das crianças, mas também nutre suas mentes, contribuindo para um melhor desempenho escolar e desenvolvimento cognitivo. Reconhecemos o trabalho árduo e o empenho dos profissionais envolvidos no planejamento, preparação e distribuição das refeições escolares, cujo impacto se reflete na saúde e no futuro de inúmeras crianças em todo o país. É essencial que continuemos a apoiar e fortalecer o PNAE, bem como outras iniciativas que visam promover a alimentação saudável nas escolas. Através de uma colaboração contínua entre governos, instituições educacionais, profissionais de saúde e comunidades, podem garantir que as crianças recebam as ferramentas e os recursos necessários para crescerem saudáveis. Este estudo contribui para o crescente corpo de evidências que sustentam a importância da alimentação escolar na promoção da saúde infantil e no combate à desnutrição e à obesidade. Ao reconhecer e valorizar o papel essencial do PNAE, esperamos inspirar esforços renovados para garantir que todas as crianças tenham acesso a refeições escolares nutritivas e de qualidade, independentemente de sua origem ou circunstância.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PACHECO, SOUZA, BARBOSA. NUTRIÇÃO ESCOLAR: Promovendo A Igualdade E O Desenvolvimento Infantil Por Meio Da Alimentação Saudável. 2023. 11 p. Artigo Científico (Nutrição) - Revista Ibero- Americana de Humanidades, Ciências e Educação- REASE, [S. l.], 2023. FERREIRA, Helen Gonçalves Romeiro; ALVES, Rodrigo Gomes; MELLO, Silvia Conceição Reis Pereira. O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (PNAE): ALIMENTAÇÃO E APRENDIZAGEM. Revista da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, [S.l.], v. 22, n. 44, p. 90-113, abr. 2019. ISSN 2177-8337. Disponível em: http://revistaauditorium.jfrj.jus.br/index.php/revistasjrj/article/view/150. Acesso em: 19 abr. 2024. doi: https://doi.org/10.30749/2177-8337.v2n44p90- 113. COSTA, Orenita dos Santos Costa; GOULART, Joana Corrêa. Alimentação Escolar. PNAE. Aprendizagem. In: COSTA, Orenita dos Santos Costa; GOULART, Joana Corrêa. MERENDA ESCOLAR: POLÍTICAS E PRÁTICAS. 2024 - 03 - 06. Artigo Científico (Nutrição) - Universidade Estadual de Goiás, [S. l.], 2024. p. 1 - 17. Disponível em: https://www.revista.ueg.br/index.php/reeduc/article/view/15019/10404. Acesso em: 21 abr. 2024. Casagrande, S., Cancelier, JW e Beling, HM (2021). Programa nacional de alimentação escolar (PNAE): Contribuição na alimentação saudável escolar e promoção da agricultura familiar / Programa nacional de alimentação escolar (PNAE): Contribuição na alimentação escolar saudável e promoção da agricultura familiar. Revista Brasileira de Desenvolvimento , 7 (3), 25835–25849. https://doi.org/10.34117/bjdv7n3-337. PARIZOTTO, Jaiane; BREITENBACH, Raquel. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e os hábitos alimentares: o que revela a produção científica da última década?. Agricultura Familiar: Pesquisa, Formação e Desenvolvimento, [S.l.], v. 15, n. 1, p. 35 - 56, jun. 2021. ISSN 2675 - 7710. Disponível em: https://periodicos.ufpa.br/index.php/agriculturafamiliar/article/view/9790. Acesso em: 23 abr. 2024. doi:http://dx.doi.org/10.18542/raf.v15i1.9790.