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Língua Portuguesa – 1o ano – 3o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática. 137. CONVITE 1. Bruna Assis Brasil. CONVITE 2.
Tipologia: Provas
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Língua Portuguesa – 1 o^ ano – 3 o^ bimestre – Plano de desenvolvimento
Neste plano, são sugeridas atividades para desenvolver as habilidades propostas no 3o bimestre. Estão organizadas em quatro eixos: leitura, com vistas à construção da autonomia; escrita, com o intuito de explorar estratégias para a produção de textos; conhecimentos linguísticos, com foco na apropriação do sistema alfabético de escrita e na convenção gráfica da escrita; educação literária, com o objetivo de formar alunos-leitores e explorar características, a estrutura e o contexto sociocultural do texto literário. Para tanto, será trabalhado um conjunto de atividades que favorecem a apropriação e a sistematização do processo de ensino-aprendizagem do sistema de escrita.
Gênero textual: convite Segmentação de palavras e sílabas
Convenção gráfica da escrita Elementos do texto poético: estrofe, rima e jogo de palavras
Objetos de conhecimento Decodificação Reconstrução das condições de produção e recepção de textos
Habilidades
(EF01LP08) Ler, em textos, palavras conhecidas via memória ou relacionadas à sua experiência pessoal (nomes próprios, dos dias do ano, da semana, marcas de produtos etc.). (EF01LP13) Identificar a função sociocomunicativa de textos que circulam em esferas da vida social das quais participa, reconhecendo para que tais textos foram produzidos, onde circulam, quem produziu e a quem se destinam.
Relação com a prática didático-pedagógica
As práticas didático-pedagógicas podem proporcionar a autonomia do aluno em relação à leitura, partindo de textos de memória e explorando as condições de produção do gênero textual convite, em seus diferentes contextos. As práticas didático-pedagógicas contribuem para expandir a criatividade e a imaginação, além de auxiliar no desenvolvimento cultural.
Objeto de conhecimento Textos de gêneros textuais diversos
Habilidade
(EF01LP20) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, agendas, bilhetes, recados, avisos, convites, listas e legendas para fotos ou ilustrações, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
Relação com a prática didático-pedagógica
As práticas didático-pedagógicas de análise de como os textos se organizam contribuem para a apropriação do sistema alfabético de escrita, especialmente ao utilizar leituras e produção de textos de memória.
Língua Portuguesa – 1 o^ ano – 3 o^ bimestre – Plano de desenvolvimento
Objetos de conhecimento Consciência fonológica Segmentação de palavras
Habilidades
(EF01LP27) Segmentar oralmente palavras em sílabas. (EF01LP35) Reconhecer a separação das palavras, na escrita, por espaços em branco.
Relação com a prática didático-pedagógica
As práticas didático-pedagógicas, organizadas em sequências didáticas, apresentam atividades que desenvolvem, de maneira integrada, habilidades de consciência fonológica para apropriação do sistema de escrita alfabética, buscando aprimorar e consolidar o processo de aquisição da modalidade escrita da língua.
Objetos de conhecimento
Elementos constitutivos do discurso poético em versos: estratos fônico e semântico Dimensões social e estética do texto literário
Habilidades
(EF01LP38) Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de palavras, palavras, expressões, comparações, relacionando-as com sensações e associações. (EF01LP42) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e reconhecer também a sua dimensão lúdica e de encantamento.
Relação com a prática didático-pedagógica
As propostas didático-pedagógicas cultivam o prazer da leitura e, consequentemente, trazem subsídios para a escrita, por meio de atividades lúdicas. As atividades propostas visam à aquisição da modalidade escrita da língua, por meio de textos significativos que contribuem para o desenvolvimento da alfabetização.
Com o intuito de focalizar a apropriação do sistema de escrita, apresentar, em seu planejamento, atividades que proporcionem um contato sistemático e significativo com práticas de leitura e de escrita de textos, a fim de que os alunos compreendam que há outras formas de representar o mundo além dos desenhos. O planejamento também deve contemplar uma rotina semanal de atividades fundamentais ao processo de apropriação da modalidade escrita da língua, como leitura feita pelo professor e pelos alunos e produção de textos orais e escritos feita pelas crianças. Nesse sentido, esse bimestre colocará em relevo práticas desenvolvidas nos eixos de leitura e de escrita. No entanto, antes de iniciar atividades que envolvam a produção e a exposição de textos orais, retomar os combinados feitos desde o primeiro semestre, de modo que os alunos, ao ouvirem a apresentação de um colega, por exemplo, escutem com atenção e compreendam esse momento, esperando sua vez de falar, respeitando as opiniões e ideias do outro e fazendo perguntas para complementar o entendimento quando for apropriado. Em outros momentos, como os de discussão em grupo ou em dupla, devem também esperar a sua vez, observando a questão dos turnos de fala e os momentos que proporcionam as trocas de turno, para que todos tenham a oportunidade de participar ativamente.
Língua Portuguesa – 1 o^ ano – 3 o^ bimestre – Plano de desenvolvimento
É importante compreender que a literatura infantil deve ser vista e utilizada para desenvolver, de forma prazerosa e significativa, as habilidades inerentes ao processo de alfabetização, pois trata-se de um recurso que amplia o vocabulário, desenvolve a oralidade e aproxima os alunos do universo da escrita. Assim, o uso da literatura para o letramento tem um caráter qualitativo, à medida que pode ser utilizada em diversos contextos sociais de forma a despertar curiosidade nos alunos e vontade de ouvir e ler. O processo de alfabetização que ocorre por meio da educação literária contribui para o letramento dos alunos, aspecto fundamental para que possam compreender e transformar sua realidade cultural e social. Assim, a educação literária torna-se essencial no início do processo da alfabetização; tem a função de formar alunos-leitores que obtenham aprendizagem significativa e capacidade cognitiva para imaginar, refletir e criar. Em relação ao método avaliativo, o processo de aprendizagem precisa ser acompanhado e avaliado de forma processual e contínua, realizada oral e coletivamente, observando a dinâmica do grupo, para identificar avanços e dificuldades. É necessário verificar o desempenho dos alunos continuamente, e não apenas em alguns momentos estanques, durante a realização das tarefas propostas, visto que a avaliação tem como propósito fornecer dados para identificar se as habilidades previstas foram ou não desenvolvidas. Nesse bimestre, esperamos que os alunos tenham desenvolvido as habilidades apontadas, como a construção da autonomia da leitura e os conhecimentos linguísticos para segmentar palavras e sílabas. Outro eixo tratado foi a Educação literária, com atividades sobre categorias do discurso literário, ao identificar o mundo da fantasia nos textos dessa natureza, em uma dimensão lúdica. Tais habilidades são essenciais para que os alunos possam dar continuidade aos estudos no quarto bimestre.
Em todo o processo de alfabetização, é primordial compreender que se deve articular as práticas de leitura às de escrita no cotidiano escolar. Para isso, é importante trabalhar com palavras e propiciar momentos de reflexão sobre a ação de segmentar e juntar sílabas, mesmo que os alunos ainda não saibam ler convencionalmente, pois, ao fazê-lo, podem lançar mão de algumas estratégias de leitura, como antecipação, checagem de hipóteses, comparação, entre outras. Nesse sentido, é importante ficar atento ao desenvolvimento das atividades para identificar que habilidades, conhecimentos e dificuldades cada aluno apresenta. Esse momento é fundamental para observar, registrar e refletir sobre a atuação de cada um, tanto nas tarefas coletivas quanto nas atividades individuais. Também é relevante explorar a diversidade de gêneros textuais para que desenvolvam conhecimentos sobre diferentes linguagens utilizadas nos textos, pois, assim, serão inseridos, de modo ativo, nas práticas de uso da leitura e da escrita de uma sociedade letrada.
TEBEROSKY, Ana. Psicopedagogia da linguagem escrita. São Paulo: Vozes, 1996. O livro baseia-se no princípio de que a função do professor é planejar e inventar situações e atividades que estimulem as crianças a ler e a escrever. A pesquisa auxilia o professor em dois aspectos: a interpretar os desejos dos alunos e a programar tais situações de aprendizagem. Teberosky traz uma série de reflexões sobre o processo de aquisição da leitura e da escrita e contribuições para enriquecer o trabalho do professor.
Língua Portuguesa – 1 o^ ano – 3 o^ bimestre – Plano de desenvolvimento
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. O livro traz o resultado de uma pesquisa realizada por Solé que auxilia professores a compreender o processo da leitura. Com isso, promove a utilização de estratégias de leitura que permitem interpretar e compreender os textos escritos. A pesquisa aponta que a leitura é um processo de interação entre o leitor e o texto para satisfazer um propósito ou finalidade. OLIVEIRA, Rosane de Machado. Literatura infantil: a importância no processo de alfabetização e letramento e no desenvolvimento social da criança. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento , São Paulo, ano 2, v. 13, p. 375-394, jan. 2017. O artigo aborda o papel da educação literária no processo de alfabetização e letramento no desenvolvimento social da criança e o uso da literatura infantil como estratégia fundamental nesse processo. LURIA, A. R. O desenvolvimento da escrita na criança. In: VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Edusp, 1988. Segundo o autor, as funções da linguagem ocorrem, primeiro, no nível social e, só então, no âmbito individual. O livro apresenta uma perspectiva do processo de ensino-aprendizagem fundamentada no interacionismo sócio-histórico, pois acredita que a aprendizagem da escrita é, necessariamente, mediada pela linguagem em situações de interação.
1 o^ ano – 3 o^ bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Matemática, Ciências, Geografia, História e Língua Portuguesa
autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo.
Habilidades relacionadas*
Geografia: (EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras.
História: (EF01HI05) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.
Língua Portuguesa: (EF01LP01) Expressar-se, em situações de intercâmbio oral, com autoconfiança (sem medo de falar em público), para explorar e apresentar informações, esclarecer dúvidas, trocar ideias, propor, criar ou engajar-se em jogo ou brincadeira. (EF01LP16) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas. (EF01LP19) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização, estrutura; o tema e assunto do texto. (EF01LP20) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, agendas, bilhetes, recados, avisos, convites, listas e legendas para fotos ou ilustrações, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. (EF01LP22) Rever, com a colaboração do professor e de colegas, o texto produzido individualmente ou em grupo. (EF01LP41) Recitar parlendas, quadras, quadrinhas e poemas, com entonação e emotividade.
Matemática: (EF01MA01) Utilizar números naturais como indicador de quantidade ou de ordem em diferentes situações cotidianas. Ciências: (EF01CI06) Selecionar exemplos de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades diárias de seres humanos e de outros seres vivos.
Os alunos deverão elaborar um manual de brincadeiras ao ar livre a ser lançado ao final do bimestre.
1 o^ ano – 3 o^ bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Matemática, Ciências, Geografia, História e Língua Portuguesa
Lápis grafite, lápis de cor ou canetas hidrocor Papel almaço Folhas de sulfite A Tesoura com ponta arredondada Cola Recortes de revista ou jornais
Tempo de produção do projeto: 1 mês/ 4 semanas/ 2 aulas por semana Número de aulas sugeridas para o desenvolvimento das propostas: 8
Levar os alunos ao pátio, à quadra ou a uma área verde da escola que seja descoberta, para que consigam observar o céu aberto e integrar-se ao ambiente. Em seguida, iniciar uma conversa sobre como é gostoso brincar ao ar livre durante o dia, dizendo que esse ambiente é propício para sentirmos o ar fresco e renovado, observando o céu, as plantas e as diferenças entre os ambientes externo e interno. Alguns alunos se sentirão mais confortáveis no ambiente externo, enquanto outros, no ambiente interno. Incentivá-los a perceber e identificar os pequenos animais, como insetos, que podem estar no ambiente – como pássaros, abelhas, pequenas aranhas, formigas – , assim como a flora local – flores, folhas e plantas – , para que conheçam melhor a área ao ar livre da escola. Além disso, eles poderão notar as mudanças de temperatura e luminosidade do local em relação ao ambiente interno da sala de aula. Após essa etapa, fazer um breve diagnóstico sobre as atividades e brincadeiras ao ar livre preferidas dos alunos. Essa atividade se dará com cantigas de roda, uma brincadeira tradicional, e com diversas canções ou cirandas, como são conhecidas tais músicas folclóricas que representam os aspectos lúdicos de manifestações culturais populares. Essas músicas são cantadas e dançadas em brincadeiras infantis, constituídas de letras e ritmos simples e repetitivos. Para começar, posicionar os alunos em círculo e apresentar, oralmente, as seguintes cantigas de roda:
Peixe vivo Como pode o peixe vivo Viver fora d’água fria? Como pode o peixe vivo Viver fora d’água fria?
Como poderei viver, Como poderei viver, Sem a tua, sem a tua, Sem a tua companhia?
1 o^ ano – 3 o^ bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Matemática, Ciências, Geografia, História e Língua Portuguesa
Tu roubaste, tu roubaste o meu também Se eu roubei, se eu roubei teu coração, É porque, é porque te quero bem
(Cantiga popular.)
Em seguida, fazer uma reflexão com os alunos sobre as preferências deles em relação às atividades ao ar livre. Então, perguntar para cada um o que mais gosta de fazer nesse tipo de ambiente e também se conhece outras cantigas de roda. Essa primeira atividade ao ar livre irá compor a primeira página do manual de brincadeiras e experiências ao ar livre que os alunos escreverão durante o bimestre.
Brincadeiras ao ar livre são notadamente exploratórias, interativas, de organização simples, dinâmicas e importantes momentos de integração com o espaço natural. Possivelmente, os adultos de hoje já as praticaram e devem guardar na memória muitas histórias que envolvem essas brincadeiras. Pensando nisso, enviar um bilhete sobre o projeto aos familiares ou responsáveis, pedindo que contem por escrito quais costumavam ser suas brincadeiras ao ar livre preferidas, se tinham um grupo de amigos que geralmente participava dessas experiências, em que ambiente e período do dia elas aconteciam (na escola, na rua, em um parque, de dia, de noite), se adultos participavam, se eram acompanhadas por cantigas. Pedir que deem exemplos dessas brincadeiras e também, se possível, das cantigas. A resposta para essa pesquisa é importante fonte de inspiração e também de conhecimento e memória, visto que inúmeras brincadeiras ao ar livre são passadas de geração a geração e sofrem, portanto, modificações importantes, por serem de conhecimento popular, adequando-se às culturas locais. Levar os alunos a um espaço ao ar livre para a vivência das brincadeiras descritas por eles na Aula 1, ou sugerir outras, como as de mímica, morto-vivo, estátua, amarelinha, corrente infinita, pula corda, entre outras. Essa atividade é importante porque possibilita aos alunos que interajam com os pares e o ambiente.
pôr a cabeça para pensar. Disponível em: <http://paisefilhos.com.br/mais/ 50-brincadeiras-para-o-seu-filho/>. Acesso em: 19 dez. 2017. Matéria que apresenta alguns exemplos de brincadeiras, como jogo de amarelinha, troca-letra, estátua, balão fujão etc.
Girassol, 2013. O livro traz brincadeiras para crianças passarem o tempo e se divertirem sozinhas ou com os amigos, em casa, na escola ou ao ar livre.
1 o^ ano – 3 o^ bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Matemática, Ciências, Geografia, História e Língua Portuguesa
Nesta aula, será realizada a contação das histórias das brincadeiras dos pais ou responsáveis trazidas pelos alunos em resposta à pesquisa enviada na Aula 2. Pedir aos alunos que façam a leitura ou que contem aquilo que ouviram, trazendo mais elementos de interesse para seus colegas. No momento da contação das histórias de seus pais ou responsáveis, preencher com a ajuda dos alunos um quadro, na lousa, com as atividades ao ar livre mais mencionadas na pesquisa. A cada brincadeira nova que surgir, anotar com os alunos regras ou materiais necessários para o seu desenvolvimento, como mostra o quadro a seguir:
Brincadeira Número de pessoas
Materiais necessários
Regras
Corre-cotia Ilimitado Bola de papel ou lenço
Os participantes sentam-se em uma roda e cobrem os olhos. Um deles anda em volta da roda com um lenço (ou bola de papel) na mão para deixar atrás de um dos colegas, enquanto canta a música: “Corre, cotia, na casa da tia. Corre, cipó, na casa da vó. Lencinho na mão caiu no chão. Moça bonita do meu coração. Posso jogar? Ninguém vai olhar?”. O jogador que achar o lenço (ou bola de papel) atrás de si corre para tentar pegar quem jogou o lenço (ou bola de papel). Quando pegá-lo, ele vira o “cantador”, o outro se senta, e a brincadeira recomeça.
Pega-pega Ilimitado Nenhum Uma pessoa começa correndo atrás das outras e quando a pessoa perseguida é tocada, é ela que perseguirá os outros.
Esconde- -esconde
Ilimitado Nenhum Uma pessoa, com os olhos fechados ou vendados, deve realizar uma contagem, que pode ser até 50 ou 100, por exemplo. Durante esse tempo, os demais participantes devem se esconder. Em seguida, a pessoa que fez a contagem deve procurar os escondidos, identificando-os um a um. A primeira pessoa encontrada será aquela que fará a contagem na próxima rodada.
Pedir aos alunos que identifiquem se a brincadeira pode ser feita em diferentes momentos, se durante o dia ou à noite. Pedir que reflitam sobre as diferenças no brincar nesses períodos, quanto a elementos como iluminação e temperatura.
1 o^ ano – 3 o^ bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Matemática, Ciências, Geografia, História e Língua Portuguesa
Pedir que entreguem o texto para observar questões de linguagem, pontuação, adequação à situação comunicativa. Devolvê-lo com as observações realizadas, uma vez que os alunos estão em fase de alfabetização. A lista com o passo a passo de confecção de cada brinquedo criado será inserida, posteriormente, no manual de brincadeiras produzido coletivamente pelos alunos da turma. Terminada a produção escrita, convidar os alunos a construir, em uma área externa, ao ar livre, o brinquedo descrito no roteiro que fizeram na aula. Esta aula servirá para incentivar o trabalho coletivo na confecção de um produto, no caso o brinquedo, e também contribuirá para a autonomia e a criatividade de cada um dos envolvidos.
O objetivo desta aula é organizar todas as atividades que foram trabalhadas durante as aulas do projeto. Aqui, os alunos irão produzir, coletivamente, um manual ilustrado de brincadeiras e experiências ao ar livre. Primeiro, fazer uma enquete entre os alunos, de modo que escolham as atividades ao ar livre que desejam representar no caderno. Relembrar os elementos trabalhados nas aulas realizadas durante o projeto: as cantigas de roda, as brincadeiras, o roteiro de construção do brinquedo e o brinquedo pronto (produto final). Pedir a cada aluno que escolha a sua atividade favorita. Escolhidas as atividades mais representativas, dividir os alunos em grupos de trabalhos, de modo que cada um produza uma página sobre as atividades realizadas. Em seguida, pedir que façam uma capa para o manual, com colagens de folhas e flores secas de plantas que estejam nas áreas ao ar livre da escola. Se não as encontrarem, devem recolhê-las das áreas ao redor da escola e trazê-las para a aula, sempre com o acompanhamento de um adulto responsável. Os alunos também poderão ilustrar aquelas atividades ao ar livre de que mais gostam de fazer, e os desenhos poderão ser anexados ao manual de brincadeiras. Sugere-se que a sequência de páginas do manual obedeça ao seguinte roteiro: a) Capa b) Títulos de cantigas preferidas da turma. c) Brincadeiras dos familiares ou responsáveis. d) Tutorial de construção de brinquedos. e) Ilustrações das brincadeiras.
Agendar com algum representante da escola (diretor, coordenador ou bibliotecário) uma visita dos alunos à biblioteca a ser feita na Aula 7, para a entrega oficial do manual.
Fazer uma rápida rememoração do passo a passo do projeto até a conclusão. Em seguida, convidar os alunos a apresentar algumas das cantigas de roda que aprenderam no decorrer das aulas. Formar uma grande roda e pedir que, de mãos dadas, entoem as cantigas.
1 o^ ano – 3 o^ bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Matemática, Ciências, Geografia, História e Língua Portuguesa
Com os alunos, ir até a biblioteca e pedir que entreguem o manual para algum representante da escola, por exemplo, o diretor, coordenador ou bibliotecário. O manual deve permanecer na biblioteca e poderá ser emprestado para quem estiver interessado.
Durante todo o projeto, avaliar a aprendizagem dos alunos de forma contínua até a finalização e a entrega do manual. Foram sistematizadas na forma de quadro algumas propostas de avaliação para as aulas do projeto. Elas são sugestões e devem ser ampliadas e/ou modificadas, de acordo com a realidade de cada turma e do interesse do professor.
Aula Proposta de avaliação 1 Verificar a participação em interações orais e se ouviu com respeito as histórias dos colegas. 2 Conferir a interação nas brincadeiras ao ar livre. 3 Verificar as respostas para a pesquisa feita na aula anterior. 4 Avaliar a organização e a divisão dos grupos para a construção do brinquedo. 5 Verificar a produção do passo a passo e a construção do brinquedo. 6 Avaliar a confecção do manual de brincadeiras e experiências ao ar livre. 7 Avaliar a participação e o engajamento na entrega do manual à biblioteca.
Verificar se os alunos aprenderam brincadeiras novas, se conheciam as brincadeiras mais antigas, os dados recolhidos na pesquisa com os pais e/ou responsáveis, bem como se participaram dos momentos lúdicos ao ar livre, da construção do brinquedo e do manual das brincadeiras. Fazer essa verificação com base na participação dos alunos nos trabalhos durante o bimestre e nos apontamentos de cada um. Indicar quais foram os maiores problemas e as dificuldades na realização do projeto e quais foram as causas dessas dificuldades e as possíveis soluções. Avaliar se o tempo foi suficiente e se os objetivos foram cumpridos ao longo do bimestre.
Brincar ao ar livre , de Helen Bilton, Gabriela Bento e Gisela Dias. Porto: Porto Editora, 2017. Livro que conta as experiências vividas ao ar livre por um grupo de crianças de 2 anos e seus educadores, demonstrando as potencialidades desses contextos para o desenvolvimento e a aprendizagem. Pedagogias do século XXI : bases para a inovação educativa, de Jaume Carbonell. Porto Alegre: Penso-Grupo A, 2016. O livro aborda os novos discursos e as práticas pedagógicas que surgiram neste século. Além disso, traz as principais referências na área, o que elas trazem de novidade e o que desejam melhorar no sistema educacional. Brinquedos do chão : a natureza, o imaginário e o brincar, de Gandhy Piorski. São Paulo: Peirópolis, 2016. Este livro explora a imaginação do brincar e sua intimidade com os quatro elementos da natureza: terra, fogo, água e ar. Além disso, revela a voz da criança em sua trajetória de moldar a si própria.
Língua Portuguesa – 1 o^ ano – 3 o^ bimestre – Plano de desenvolvimento – 1 a^ sequência didática
(CANTIGA POPULAR.)
Depois de ouvir a cantiga, distribuir a cada grupo fichas com palavras segmentadas em sílabas que pertencem à cantiga (ver referência a seguir) e pedir que solucionem esse quebra-cabeça, organizando essas sílabas para formar as palavras da cantiga. Deixar que manuseiem as fichas e criem livremente hipóteses sobre a formação das palavras. Estipular um tempo para finalizar essa etapa da atividade, por exemplo, 10 minutos. Para a confecção da ficha, dispor as sílabas em uma folha de papel sulfite dividida em 12 partes, como no exemplo, e escrever uma sílaba em cada parte, recortar e entregar a cada grupo:
Espera-se que os alunos consigam formar todas as palavras da cantiga. Caso sintam dificuldade, realizar intervenções associando as sílabas dessas palavras às sílabas iniciais dos nomes dos alunos, para que consigam reconhecer as sílabas. Explicar que o grupo de letras pronunciadas em uma só emissão de voz é chamado de sílaba. Na língua portuguesa, a sílaba é composta de, no mínimo, uma vogal (por exemplo: a , é , ô ), mas pode ser composta de uma vogal e uma semivogal (por exemplo: ai , ei , ou ), de uma consoante e uma vogal (por exemplo: pá , rã , es ), ou de vogal, semivogais e consoantes (por exemplo: tra , quei , lhes , mãe ). Informar também que as palavras podem ser formadas por uma ou mais sílabas. Para isso, apresentar o quadro sugerido a seguir, mostrando a formação de algumas palavras:
RO DA CA
PEI XE GUE
PAL MA RAN
JO PÉ
Língua Portuguesa – 1 o^ ano – 3 o^ bimestre – Plano de desenvolvimento – 1 a^ sequência didática
UMA SÍLABA PÉ DUAS SÍLABAS PEI - XE TRÊS SÍLABAS CAN - TI - GA QUATRO SÍLABAS OU MAIS CA - RAN - GUE - JO
Reservar 20 minutos da aula para confeccionar com os alunos um bingo silábico. Como sugestão, medir em uma cartolina 15 cm de largura e 9 cm de altura para cada cartela e dividi-las em três colunas e três linhas. O professor deverá trazer a cartolina com as divisões das cartelas marcadas e com as sílabas preenchidas. As palavras das cartelas poderão ser selecionadas de acordo com grupos semânticos, como nomes de frutas, brincadeiras ou animais. Referências para modelo de cartelas e fichas:
FA BI SA
PA TA VE
JA PI GA
Língua Portuguesa – 1 o^ ano – 3 o^ bimestre – Plano de desenvolvimento – 1 a^ sequência didática
Para concluir, retomar com os alunos o que é sílaba e como é composta. Pedir alguns exemplos e registrá-los na lousa, para resumir o que foi visto na aula. Espera-se que os alunos tenham percebido que as letras são agrupadas de diferentes maneiras para formar as sílabas, as palavras podem ser formadas por uma ou mais sílabas e há similaridades entre as sílabas que formam diferentes palavras.
No começo da aula, explicar que os alunos realizarão a atividade com o objetivo de compreender a segmentação das palavras em sílabas com o jogo. Na sequência, propor que se dividam em duplas para jogar. Colocar as sílabas das palavras em um saquinho previamente separado para essa finalidade. Ao iniciar o jogo, explicar as regras do bingo: dentro do saquinho há fichas que serão sorteadas com as sílabas das palavras que começam com o mesmo som daquelas escritas nas cartelas. O professor tirará uma ficha por vez e a lerá em voz alta e, então, cada dupla deverá circular as palavras que começam com o mesmo som. Para que os alunos entendam melhor, dar exemplos e escrevê-los na lousa, circulando os sons iniciais idênticos. Por exemplo, se forem sorteadas as sílabas ca e ja , indicar que eles devem circular as palavras que começam com essas sílabas ( ca sa , ca chorro , ca minho ; ja nela , ja ula , ja buticaba ). Instruí-los de que assim que uma dupla tiver todas as palavras da cartela circuladas deverá gritar “Bingo!”. Após a leitura da sílaba sorteada, uma sugestão é escrevê-la na lousa para que todos possam identificar as sílabas e conferir o que circular. Depois, o jogo pode reiniciar com as mesmas cartelas ou outras novas. Enquanto o jogo acontece, é importante circular pela sala para solucionar dúvidas que possam aparecer e fazer intervenções, caso seja necessário. Determinar com os alunos um tempo para o jogo ocorrer, por exemplo, 25 minutos.
MACACO BOLA TAPETE
BICICLETA GAROTO JACARÉ
LATA CAVERNA FAZENDA
Língua Portuguesa – 1 o^ ano – 3 o^ bimestre – Plano de desenvolvimento – 1 a^ sequência didática
Ao final, esperar que os alunos tenham compreendido que existem partes semelhantes entre as palavras e que estas são compostas de unidades sonoras que podem ser pronunciadas separadamente.
No decorrer das duas aulas, será possível verificar se os alunos aprenderam durante as atividades propostas ou se será preciso fazer novas intervenções e trabalhar o assunto mais um pouco. Outra sugestão de avaliação é propor uma atividade, como a sugerida a seguir, em que o próprio aluno poderá tomar consciência se está assimilando o conteúdo ou não.