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Guias e Dicas
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Implantodontia: Planejamento e Avaliação Pre-Implante, Notas de estudo de Odontologia

Uma abordagem detalhada sobre o planejamento e avaliação pré-implante em implantodontia. Ele discute a importância do posicionamento dos dentes, avaliação protética, o papel da ortodontia, a dimensão vertical de oclusão (dvo), a curva de wilson, a linha labial em repouso, a linha do sorriso, o prognóstico dos dentes, avaliação de tecidos moles, planejamento reverso, guia cirúrgico, solicitação de exames de imagem e a sequência de brocas do kit de escolha.

Tipologia: Notas de estudo

2023

À venda por 25/04/2024

diandra-lara
diandra-lara 🇧🇷

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Colocavam-se primeiro os implantes,
depois pensava-se na prótese
FONTE: Imagem retirada do material de aula de
implantodontia.
Antigamente se pensava primeiro no implante, sem
avaliar a prótese que seria colocada posteriormente.
FONTE: Imagem retirada do material de aula de
implantodontia.
Problemas como esse da imagem, onde vemos a
exposição gengival, como também ausência de
tecido ceratinizado, podem ocorrer devido à falta
de planejamento. Além disso podemos destacar a
falta de paralelismo entre o implante e o dente.
Paralelismo entre implantes/dentes
Implante paralelo a outras raízes.
Do ponto de vista da osseointegração
Nas imagens não vemos nenhum
comprometimento, teve prejuízo apenas na
reabilitação.
FONTE: Imagem retirada do material de aula de
implantodontia.
Reabilitação protética inviável
Os tratamentos muitas vezes tinham que ser
refeitos....
Enxerto ósseo + enxerto conjuntivo
FONTE: Imagem retirada do material de aula de
implantodontia.
Obs.: se o implante for de ponta arredondada, o
mesmo pode adentrar de 1 a 2mm no seio maxilar,
pois o mesmo levantará a membrana.
“No planejamento reverso primeiro
planeja-se a prótese, depois o implante.”
FONTE: Imagem retirada do material de aula de
implantodontia.
Primeiro pensamos na prótese, na sua posição e
depois no implante.
Avaliação protética pré-implante:
semelhante à tradicional
Processo ordenado é requerido, qualquer
que seja o estado atual
1. Posicionamento dos dentes maxilares
anteriores
2. DVO
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  • Colocavam-se primeiro os implantes, depois pensava-se na prótese FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Antigamente se pensava primeiro no implante, sem avaliar a prótese que seria colocada posteriormente. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Problemas como esse da imagem, onde vemos a exposição gengival, como também ausência de tecido ceratinizado, podem ocorrer devido à falta de planejamento. Além disso podemos destacar a falta de paralelismo entre o implante e o dente.
  • Paralelismo entre implantes/dentes Implante paralelo a outras raízes.
  • Do ponto de vista da osseointegração Nas imagens não vemos nenhum comprometimento, teve prejuízo apenas na reabilitação. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.
  • Reabilitação protética inviável
  • Os tratamentos muitas vezes tinham que ser refeitos....
  • Enxerto ósseo + enxerto conjuntivo FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Obs.: se o implante for de ponta arredondada, o mesmo pode adentrar de 1 a 2mm no seio maxilar, pois o mesmo levantará a membrana.
  • “No planejamento reverso primeiro planeja-se a prótese, depois o implante.” FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Primeiro pensamos na prótese, na sua posição e depois no implante.
  • Avaliação protética pré-implante: semelhante à tradicional
  • Processo ordenado é requerido, qualquer que seja o estado atual
  1. Posicionamento dos dentes maxilares anteriores
  2. DVO
  1. Borda incisal mandibular
  2. Planos posteriores de oclusão
  • Se o posicionamento estiver inadequado, ortodontia ou restaurações podem ser indicadas. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. O tratamento ortodôntico deve ser feito antes do implante, pois o mesmo não acompanhará as movimentações dentárias alcançadas com o tratamento ortodôntico.
  • O posicionamento dos dentes anteriores maxilares é avaliado com os lábios em repouso Existe uma posição labial ideal, no qual iremos colocar o paciente de lado e iremos traçar uma linha imaginária, partindo do ponto subnasio. No lábio superior esperamos que ele passe anteriormente de 1 a 2mm a linha, já no inferior queremos que ele fique perpendicular a linha e o queixo queremos que fique 2mm posterior. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.
  • Ortodontia FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Se o dente estiver muito mal posicionado, isso afetará a posição do lábio em relação a essa linha. O posicionamento dentário anterior altera a estética labial.
  • Se os dentes maxilares anteriores estão mal posicionados de forma significativa => radiografia cefalométrica => determinar o relacionamento da maxila/base do crânio (ou caso de dúvidas já encaminhamos direto para a ortodontia) Quando falamos em exposição é importante que quando o lábio estiver em repouso, ou seja, com a boca semi-aberta, exista uma exposição dentária aparente. Quando vamos envelhecendo vai havendo um desgaste fisiológico dos dentes. Quando vamos reabilitar queremos que exista uma exposição dos incisivos superiores e essa quantidade de exposição modifica-se de acordo com o sexo. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.

FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. O paciente quando perde os dentes posteriores, o mesmo tende a mastigar mais com os dentes anteriores, o que propicia o aspecto de “queixo de bruxa”.

  • Imagine que esse paciente quer reabilitar maxila (15-25) FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.
  • Ausência de dentes posteriores mandibulares FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.
  • Essas condições aumentarão as forças aplicadas nos dentes anteriores... FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Muitas vezes é melhor fazer um planejamento de arco completo, quando o paciente tem ausência de muitos dentes ou os dentes estão muito desgastados devido a um bruxismo severo, sendo assim, o ideal é encaminhar para um protesista, para assim, os toques simultâneos em todos os dentes.
  • Reestabelecer a DVO é mandatório!
  • Uma alteração na DVO requer que pelo menos um arco completo seja reconstruído
  • Avaliação dos dentes anteriores inferiores
  • Os dentes mandibulares devem tocar na face palatina dos maxilares
  • Deve haver um Overbite entre 3-4 mm Overbite é quando os dentes maxilares passam um pouco os mandibulares.
  • Guia incisal equilibrado Quando o paciente fizer a protusão mandibular, ele precisa tocar principalmente os incisivos.
  • Lateralidade por guia em canino
  • Contatos bilaterais simultâneos
  • OCLUSÃO MUTUAMENTE PROTEGIDA FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. A primeira é antero-posterior e a segunda uma latero-lateral. Essas curvas vão mostrar se existe um contato equilibrado entre os dentes. Existem paciente que não vão ter essas curvas adequadas.
  • Contatos equilibrados entre os dentes

FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Esse contato inadequado favorece o toque prematuro, por isso muitas vezes é necessário que encaminhemos esse paciente para ortodontia, para que seja equilibrado essas curvas, para posteriormente voltar para nos atendermos, com uma oclusão harmônica, não forcando assim mais um dente do que outro, por exemplo.

  • Curva de Wilson: Inclinação para lingual dos dentes inferiores e posteriores FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.
  • A curva de Wilson é importante para correta intercuspidação entre dentes superiores e inferiores
  • Cúspides de contenção cêntrica: VIPS
  1. Linhas labiais
  2. Relacionamento maxilomandibular dos arcos
  3. Oclusão existente
  4. EAC
    1. Estado da ATM
    2. Extração dos dentes condenados ou de prognóstico duvidoso
    3. Próteses existentes
    4. Forma do arco (ovoide, triangular, quadrado)
    5. Dentes naturais adjacentes à área do implante
    6. Avaliação de tecidos moles adjacentes às áreas desdentadas
    • Linha labial em repouso: exposição dos incisivos FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.
    • Exposição dos incisivos superiores FONTE: Imagens retiradas do material de aula de implantodontia. LINHAS DO SORRISO

Para verificar a mucosa ceratinizada, pois pode interferir no planejamento. Caso não exista, devemos propor um enxerto conjuntivo, isso influi nos custos do tratamento.

  • Propor enxerto conjuntivo, se necessário! FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Fotografamos a paciente de todos os ângulos.
  • Planejamento: ▪ Número e tipo de implantes ▪ Posição ▪ Dentes a serem extraídos/restaurados
  • Apresentação do plano de tratamento e respectivos custos ao paciente
  • Se possível, apresentar mais de uma opção de tratamento... FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.
  • Moldagem do paciente para encerramento diagnóstico FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia.
  • Dentes de cera ou de estoque são colocados nos espaços vazios, de modo a simular a futura posição da prótese
  • Guia cirúrgico FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Esse guia multifuncional ou guia cirúrgico serve para fazer uma perfuração como se fosse no centro do dente e no momento da cirurgia isso serve para mostrar o posicionamento da broca e do contra- ângulo no momento da cirurgia. Caso o paciente seja usuário de prótese total e a mesma estiver em bom estado, podemos fazer a duplicação em resina acrílica.
  • Em pacientes desdentados totais, podemos duplicar a prótese existente ou a nova prótese que fizemos para planejamento.

FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Nesses pacientes fazemos a prótese removível para só assim, fazer os implantes, uma vez que essa PT servirá de guia.

  • Solicitação de exames de imagem
  • Planejamento das dimensões dos implantes FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Normalmente solicitamos uma tomografia cone beam, e serve para planejar as dimensões do implante, já que nesse exame temos as dimensões de altura e espessura óssea.
  • 3 implantes (45,46 e 47)
  • Implante Titamax CM Cortical, 4.0X8 mm
  • REF109. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Com base nessas informações do osso escolhemos o implante mais adequado.
  • Fase cirúrgica: colocação do implante dentário FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. O guia é recortado até a porção media do dente, isso nos dentes adjacentes, já o dente que vai receber o implante já deve ter feito uma perfuração anteriormente para permitir a cirurgia na área. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. A primeira broca que vamos usar é a lança, que tem esse formato para romper a cortical óssea que é um osso mais denso. Após isso vamos começar a usar a sequência de brocas, essa sequência é para evitar erros na angulação da broca e caso ocorra, temos como corrigir, além de evitar situações de sobreaquecimento no osso. O formato da broca é igual ao formato do implante. FONTE: Imagem retirada do material de aula de implantodontia. Com base no tamanho do implante, seguimos a sequência de brocas diferenciado pelas cores.