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CONTEUDOS PARA PORTUGUES E MATEMÁTICA.
Tipologia: Exercícios
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1ª e 2º AULA – GEOGRAFIA / HISTÓRIA Roda de conversa sobre as ampulhetas que foram confeccionadas com material reciclável; tempo; como o tempo era medido na antiguidade. Livro de ciências humanas – página 101 a 105 (Estudando as cidades e suas diferenças; periferias; défict de moradias do Brasil; cidades e suas relações. Passar no quadro: 3ª AULA – MATEMÁTICA Multiplicação com 2 números Situações problema com multiplicação com 2 números 4ª e 5º AULA – projeto leitura e escrita (PL) PARA CASA: LIVRO DE CIÊNCIAS HUMANAS – PÁGINA 106 A 107 (ESTUDO SOBRE AS DIFERENTES CIDADES) LEITURA DELEITE - CONTINUAÇÃO LEITURA DO LIVRO OS 3 MOSQUETEIROS 1ª AULA – MATEMÁTICA Correção das atividades Livro de matemática – páginas 138 a 140 (Centímetro e metro quadrado)
Correção das atividades 5º AULA – LÍNGUA PORTUGUESA – PRODUÇÃO DE TEXTO Folheto- TERÇA – FEIRA 27/05/ QUARTA – FEIRA 28/05/
Livro de práticas da Língua Portuguesa – página 52 a 59 (Interpretação de texto; Condordância nominal e sujeito da oração. 1ª AULA – CIÊNCIAS LEITURA DELEITE – CONTINUAÇÃO OS TRÊS MOSQUETEIROS 2ª AULA – LÍNGUA PORTUGUESA Xérox no caderno: Verbo: Passar no quadro:
Me olhavam com estranhamento, queriam saber o que eu fazia ali. “Vim em casa trocar de roupa” e mentalmente pensava em que roupa iria me fazer sentir pertencente àquela festa. A mochila enorme, que antes pesava horrores, já nem era sentida, mas estava lá. Falei com meu irmão. Cheguei na casa e passei as mãos no bolso. Descobri o que todos ali já haviam percebido: eu não tenho a chave. Não tenho a chave?! Quando criança meu pai dizia que o estudo era tudo que ele podia nos dar. Que era preciso estudar para mudar de vida. E lá estava eu, me vendo representada naqueles olhos como algo que eu não sou: e no meu lugar de origem, as pessoas não me reconhecem como fazendo parte. É como se, ao me graduar, mudar de endereço, deixo de ser mulher preta e periférica. Como é difícil estar no não-lugar. Mudei de vida. Será? Olhei para o portão de minha casa matriz, onde cresci e me constituí e o coração dá um salto. Tanto conflito, tanta confusão… A chave não está comigo. Mas não há tranca que me afaste de quem sou: aquele portão de ferro estava entreaberto. Senti que a chave sou eu. Durante as últimas semanas tenho estado angustiada. A verdade incômoda foi sendo vista a partir daquela brecha. Ultimamente tenho ido ao mercado e percebo que o número de pessoas pedintes e em situação de rua só aumenta. A cada semana mais visível a miséria, sobretudo da população negra. Sábado fui ao banco e no salão dos caixas eletrônicos, bem no centro, havia uma mulher negra com seu bebê no colo. A criança queria dormir, mas estava naquela fase em que tudo chama atenção e o passa-passa de pessoas e vozes não permitiam o sono. A mãe repetia “me dê uma ajudinha moço/moça. Pra completar um almoço, qualquer ajuda serve…” E repetia entoando no ritmo de uma canção de ninar enquanto embalava o filho. Doeu. Outro dia, crianças remexiam o lixo em busca de recicláveis. Muito queimadas do sol. Sobre a carroça de burro estava uma mulher negra, magra e visivelmente em puerpério com seu recém-nascido nos braços. Os tons da guerra escancaram o racismo de lá… E o daqui. Incomoda ver os que choram os desabrigados europeus enquanto relativizam a dor dos povos indígenas e o alarmante número de mortes de jovens negros por “causas externas” no Brasil. Sinto cada realidade: a escancarada e a velada. Esse portão entreaberto me faz sentir, na minha carne, toda a dor contida na cor da pele. Essa intimidade e cumplicidade é de reconhecimento. Reconhecemos as cicatrizes uns nos outros. No sonho passou tudo, a foto de volta às aulas na creche, e as redes oficiais publicam a criança loira e com lacinho bem… Bonitinha? … Segue o padrão nas publicidades sobre as vacinas, mesmo tendo maioria da população oficialmente negra ou parda. Há cerca de um ano eu estava sentada em frente a uma mulher branca, que se coçava: pernas, braços e cabeça até! Naturalmente conversava. Assim como ver alguém rindo te leva a rir, focar em alguém que se coça te leva a sentir coceira. Mas eu não me cocei. E não o fiz por não conseguir me coçar em público. Pensei nas diversas vezes que reprimi esse impulso: “é feio”. E ao olhar mais fundo, era o mesmo medo. Era como se isso fosse parecer sujeira, falta de higiene. Só eu? Isso foi ano passado, gente! O mesmo medo de abrir a bolsa em lojas. O mesmo de ir a restaurantes. De cobrar direitos. De não ser entendida. Olhar aquela grade de ferro durante o sono me fez olhar, já não para o não-lugar, mas para os lugares a que pertenço, um de origem e outro de luta diária. Para o curso em saúde com apenas três pessoas negras na turma, das quais só eu graduei em Psicologia. Minha maior vitória: no prazo certo. No mesmo curso, se não me engano, apenas dois professores eram negros. O aprender a lidar com a ansiedade a cada novo cliente ou parceiro que se surpreende com minha aparência e minha posição. Com o aprender a cuidar do meu cabelo crespo e resistir ao consumismo como forma de validar que pertenço ao local onde estou. A cena última desse pesadelo, foi de uma mulher, que se retorcia pelo ente morto na Gamboa. A concretização do pior sonho de uma mulher negra periférica: um ente, um filho, na vala, caído, jogado. Acordei dilacerada e me encolhi na cama. A clareza dolorida me tomava: Eu sobrevivi. Todo meu estudo, painho, não foi pra mudar de vida. Eu estudo e atuo para mudar a vida.
23 de maio – Dia da Colonização do Solo Espírito-Santense Celebra-se no dia 23 de maio, o Dia da Colonização do Solo Espírito-Santense. A data tem origem no ano de 1535, quando portugueses, a bordo da caravela Glória, desembarcaram aqui no estado (onde atualmente se localiza a Prainha, em Vila Velha) com a missão de colonizar a então Capitania do Espírito Santo. Após criar o primeiro núcleo populacional da capitania (denominada Vila do Espírito Santo), o donatário português Vasco Fernandes Coutinho fundou o município de Vila Velha, que logo se tornou capital e sede do governo por quatorze anos. No ano de 1549, a capital é transferida para a Vila de Nossa Senhora da Vitória, atual Vitória, devido a questão do difícil acesso à possíveis invasões. AGORA VAMOS COLORIR CADA CIDADE DO ESPIRITO SANTO COM UMA COR E FAÇA DEPOIS UMA LEGENDA COM O NOME DAS CIDADES