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Guias e Dicas
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Planejamento Endodontico, Resumos de Odontologia

Planejamento para prática clínica.

Tipologia: Resumos

2025

Compartilhado em 16/05/2025

milca-campos-mateo
milca-campos-mateo 🇧🇷

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Milca Campos Mateó ENDODONTIA
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PLANO DE TRATAMENTO
Organizar e guiar todas as etapas
do tratamento, garantindo um
procedimento eficaz, previsível e seguro,
além de minimizar riscos e
complicações.
Diagnóstico preciso: Avaliação
clínica e radiográfica para
determinar a necessidade do
tratamento.
Definição da abordagem: Escolha da
cnica mais adequada (manual,
mecanizada ou híbrida).
Planejamento das etapas: Acesso
cororio, instrumentação, irrigação,
medicação intracanal e obturação.
Previsão de dificuldades:
Consideração de curvaturas
radiculares, calcificações ou
reabsorções.
Orientação sobre prognóstico:
Expectativa de sucesso ou
necessidade de reavaliação futura.
Registro documentado: Auxilia na
comunicação com o paciente e em
aspectos legais do atendimento.
INSTRUMENTAIS
Sonda exploradora 5;
Sonda 5 modificada;
Sonda de Odous (HEIN);
Brocas esféricas: 1011, 1012, 1013,
1014, 1015;
Endo Z ou diamantada 3082;
Lápis grafite 0.7 mm.
DENTES ANTERIORES
INCISIVOS E CANINOS:
Ponto de eleição
2 mm acima do cíngulo.
Direção de trepanação
Seguir o longo eixo do dente.
Forma de contorno
Será alcançada após a remoção do
teto da câmara coronária.
Forma de conveniência
Desgastes compensarios necessários
para melhorar visualização das
entradas do conduto.
Refinamento do preparo
Brocas endo Z ou 3082.
Localização das entradas dos
condutores com sonda nº 5
modificada (HEIN)
Deve penetrar livre nas entradas dos
condutos.
Verificar a presença de teto
Com sonda exploradora.
DENTES POSTERIORES
PRÉ-MOLARES:
Ponto de eleição
e Pré-molares superiores e Pré-
molares inferiores: porção central do
sulco principal.
Pré-molar inferior: fossa mesial da
superfície oclusal.
Direção de trepanação
e Pré-molar superior: inclinar
levemente em direção a raiz palatina,
até atingir a câmara pulpar. A remoção
de teto estende-se da região palatina
até a região vestibular, em busca do
canal vestibular, tendo cuidado de NÃO
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PLANO DE TRATAMENTO

Organizar e guiar todas as etapas do tratamento, garantindo um procedimento eficaz , previsível e seguro , além de minimizar riscos e complicações.

  • Diagnóstico preciso : Avaliação clínica e radiográfica para determinar a necessidade do tratamento.
  • Definição da abordagem : Escolha da técnica mais adequada (manual, mecanizada ou híbrida).
  • Planejamento das etapas : Acesso coronário, instrumentação, irrigação, medicação intracanal e obturação.
  • Previsão de dificuldades : Consideração de curvaturas radiculares, calcificações ou reabsorções.
  • Orientação sobre prognóstico : Expectativa de sucesso ou necessidade de reavaliação futura.
  • Registro documentado : Auxilia na comunicação com o paciente e em aspectos legais do atendimento.

 INSTRUMENTAIS

  • Sonda exploradora nº 5;
  • Sonda nº 5 modificada;
  • Sonda de Odous (HEIN);
  • Brocas esféricas: 1011, 1012, 1013, 1014, 1015;
  • Endo Z ou diamantada 3082;
  • Lápis grafite 0.7 mm.

 DENTES ANTERIORES

INCISIVOS E CANINOS:

  • Ponto de eleição 2 mm acima do cíngulo.
    • Direção de trepanação Seguir o longo eixo do dente.
    • Forma de contorno Será alcançada após a remoção do teto da câmara coronária.
    • Forma de conveniência Desgastes compensatórios necessários para melhorar visualização das entradas do conduto.
    • Refinamento do preparo Brocas endo Z ou 3082.
    • Localização das entradas dos condutores com sonda nº 5 modificada (HEIN) Deve penetrar livre nas entradas dos condutos.
    • Verificar a presença de teto Com sonda exploradora.

 DENTES POSTERIORES

PRÉ-MOLARES:

  • Ponto de eleição 1º e 2º Pré-molares superiores e 2º Pré- molares inferiores: porção central do sulco principal. 1º Pré-molar inferior: fossa mesial da superfície oclusal.
  • Direção de trepanação 1º e 2º Pré-molar superior: inclinar levemente em direção a raiz palatina, até atingir a câmara pulpar. A remoção de teto estende-se da região palatina até a região vestibular, em busca do canal vestibular, tendo cuidado de NÃO

DESGASTAR desnecessariamente a cresta marginal. Primeiro Pré-molar inferior: Paralela ao longo eixo do dente e após INCLINA LEVEMENTE EM DIREÇÃO DISTAL, até alcançar a câmara pulpar. Segundo Pré-molar inferior: Paralelo ao longo eixo do dente, INCLINA LEVEMENTE EM DIREÇÃO A FACE LINGUAL, até alcançar a câmara pulpar.

  • Forma de contorno Primeiro Pré-molar superior: Ovoide ou elipsoide com maior diâmetro no sentido vestíbulo-palatino. Primeiro Pré-molar inferior: Ovoide ou circular. Segundo Pré-molar superior: Ovoide ou circular se houver apenas um canal ou ovoide/elipsoide se apresentar dois canais. Segundo Pré-molar inferior: Ovoide.
  • Forma de conveniência Brocas endo Z ou 3082.
  • Localização das entradas dos condutos com sonda nº 5 modificada (HEIN) Deve penetrar livre nas entradas dos condutos. MOLARES:
  • Ponto de eleição Molares superiores e inferiores: Fossa central.
  • Direção de trepanação Molares superiores: Inclina ligeiramente para o canal mais amplo, o palatino. A remoção do teto deve ser feita após ter encontrado o canal palatino. A broca é direcionada para região disto vestibular em busca do canal DISTOVESTIBULAR para remoção do teto. Molares inferiores: Inclina ligeiramente em direção a embocadura do canal distal até a remoção de todo o teto.
  • Desgaste compensatório e forma de conveniência Refinar todas as paredes axiais do preparo e remover a convexidade da parede mesial.
  • Forma de contorno Molares superiores: Triangular ou trapezoidal, com base em voltada para vestibular. Molares inferiores: Triangular ou trapezoidal, com base maior para mesial.
  • Refinamento do prepara Brocas endo Z ou 3082.
  • Localização das entradas dos condutos com sonda nº 5 modificada Deve penetrar livre nas entradas dos condutos.

 PROTOCOLO

Determinar o CAD (Comprimento Aparente do Dente) e o CP (Comprimento Provisório de Trabalho).

  • CAD: comprimento do dente medido na radiografia.

de trabalho, trocar a lima, não insistir após a chegada no CT com a mesma lima). Quando estiver realizando o movimento, o canal deve estar inundado com Clorexidina gel 2%. Ao terminar: Irrigar e aspirar com soro fisiológico.

10. Instrumentação e modelamento apical Três limas superiores a lima foraminal inicial (primeira lima que se ajustou no forame). Quando estiver realizando o movimento, o canal deve estar inundado com Clorexidina gel 2%. Ao terminar: Irrigar e aspirar com soro fisiológico. 11. Limpeza final Agitação com Clorexidina gel 2%. Ao terminar: Irrigar e aspirar com soro fisiológico. 12. EDTA Agitação. Ao terminar: Irrigar e aspirar com soro fisiológico. 13. Secagem Secar todo o canal adequadamente para obturação.

INTRUMENTAÇÃO DE DENTES

ANTERIORES

Frequentemente apresentam canais radiculares amplos, o que exige uma instrumentação cuidadosa para evitar fragilização da estrutura dentinária e risco de fratura radicular.

 DENTES ANTERIORES

Instrumentação de Dentes Anteriores (Canais Amplos) – Exceto Incisivos Inferiores – ProDesign M Manual:

1. Exploração Inicial Utiliza-se C Pilot #10 e/ou #15 para explorar a trajetória do canal. 2. Pré-Alargamento do Terço Coronário Uso do Orifice Shaper 15.08 ou limas manuais Easy Shaper nas calibrações 25.05 → 30.05 → 35.05 → 40.05 (até encontrar resistência no CAD – 4 mm). 3. Odontometria Determinação do Comprimento Real do Dente (CRD) com C Pilot #10 e/ou #15 ou com a lima tipo K que ficar justa, respeitando o diâmetro do canal. 4. Instrumentação Principal (CRT: CRD + 1 mm) Uso progressivo das limas manuais Easy Shaper nas calibrações: 25.05 → 33.05 → 35.05 → 40.05 → 50.00 (e seguir conforme necessário). 5. Patência Apical Utiliza-se C Pilot #10 e/ou #15 no CRD + 1 mm. 6. Ampliação Foraminal (CRD + 1 mm) Amplia-se o forame com limas manuais Easy Shaper nas calibrações: 35.05 → 40.05 → 50.03 → 60.03 (aumentando, se necessário).

INTRUMENTAÇÃO DE DENTES

POSTERIORES E INCISIVOS

Exige uma abordagem cuidadosa para preservar a estrutura dentinária , evitar fragilização e garantir uma conformação adequada para a obturação.

 DENTES POSTERIORES E

INCISIVOS

Instrumentação de Dentes Posteriores e Incisivos (Canais Amplos) – ProDesign M Manual:

1. Exploração Inicial C Pilot #10 e/ou #15 para avaliação e exploração da trajetória do canal. 2. Pré-Alargamento do Terço Coronário Orifice Shaper 15.08 ou Limas manuais Easy Shaper : 25.05 → 30.05 → 35.05 → 40.05 (até encontrar resistência no CAD – 4 mm). 3. Odontometria Determinação do Comprimento Real do Dente (CRD) com C Pilot #10 e/ou #15 ou lima tipo K que ficar justa no canal (depende do). 4. Instrumentação Principal (CRT: CRD + 1 mm) Uso progressivo de limas manuais Easy Shaper : 20.05 → 25.05 → 30.05 → 40.05 (e seguir conforme necessário). 5. Patência Apical Utiliza-se C Pilot #10 e/ou #15 no CRD + 1 mm. 6. Ampliação Foraminal (CRD + 1 mm) Uso de limas manuais tipo K Flexofiler nas calibrações: 30.02 → 35.02 → 40. (aumentando, se necessário).

OBTURAÇÃO

A obturação do canal radicular tem como principal objetivo vedar hermeticamente o sistema de canais do dente após a remoção do tecido pulpar infeccionado ou necrosado , prevenindo a reinfecção e garantindo o sucesso do tratamento endodôntico. PARA QUE SERVE A OBTURAÇÃO?Evita reinfecção – Impede a entrada de bactérias no canal tratado. ✓ Garante o selamento do canal radicular – Previne infiltrações. ✓ Promove a cicatrização periapical – Favorece a regeneração do tecido ósseo ao redor da raiz. ✓ Mantém a integridade da estrutura dentária – Prepara o dente para a restauração final. ✓ Evita dor e complicações futuras – Reduz risco de abscessos e novas infecções.

Sealer 26 ou AH Plus. Mistura feita em placa de vidro estéril com espátula nº 24.

9. Inserção do Cone de Guta-Percha Após a desinfecção e secagem, introduzir o cone com cimento no canal, realizando movimentos de vai e vem para melhor adaptação às paredes. 10. Primeiro corte Feito com instrumento aquecido com condensador de Paiva ou Lucas. 11. Compressão com condensador frio 10 a 15 segundos com Paiva, Lucas ou Schilder. **Cuidado ao remover o condensador para evitar deslocamento da guta!

  1. Segundo corte** Realizar outro corte e nova compressão por 10 segundos. O cone de guta deve ficar 2 a 3 mm abaixo da embocadura do conduto para permitir aplicação do Cotosol. 13. Vedação da Embocadura do Conduto Aplicação de Cotosol nos dentes que receberão restauração direta. 14. Limpeza de todo cimento da câmara pulpar Com esponja estéril, escovinhas MKlife ou ultrassom com Clorexidina gel 2%. 15. Restauração Temporária Inserção de Ionômero de Vidro. 16. Dentes com Grande Destruição Blindagem com pino de fibra de vidro para reforço coronário. 17. Radiografia Final Após remoção do isolamento absoluto , verificar a adaptação da obturação e finalizar o caso.

 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Escolher corretamente o cone de acordo com o taper da última lima. ✓ Remover smear layer para melhor adesão do cimento. ✓ Prova do cone e radiografia obrigatórias para confirmar a adaptação. ✓ Manter técnica asséptica rigorosa em todas as etapas. ✓ Evitar extrusão de cimento para minimizar complicações pós- operatórias.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COELHO, Flávia Mara. Plano de tratamento, preparo biomecânico dos canais radiculares e obturação. Aula ministrada no curso de Odontologia, Faculdade UNIBRAS de Juazeiro/BA,