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Planejamento Educacional: Uma Abordagem Crítica e Participativa, Notas de estudo de Pedologia

PLANEJAMENTO EDUCACIONAL PARA PROFISSIONAIS DE PEDAGOGIA

Tipologia: Notas de estudo

2020

Compartilhado em 01/07/2020

phccruz
phccruz 🇧🇷

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PLANEJAMENTO EDUCACIONAL.
O presente artigo surgiu da necessidade de compreender o trabalho do Pedagogo no
processo de planejamento escolar, fortalecendo a importância de sistematizar as ações a serem
desenvolvidas, buscando favorecer o significado do seu trabalho na busca de uma educação de
qualidade, valorizando a organização do trabalho pedagógico.
O planejamento no ambiente de trabalho é uma ferramenta essencial para que as ações do
cotidiano não sejam aleatórias e assistemáticas, e, na maioria das vezes asseguram bons resultados
na organização de rotinas e na otimização de tempo e recursos humanos. Diante desse contexto, é
notório que a educação de qualidade é o objetivo principal de qualquer escola. Portanto, pensar em
um norte para se chegar até isso requer estratégias claras e concisas. Uma vez, que o ato de e
planejar implica pensar e definir de que maneira chegaremos àquele determinado fim.
Desse modo, nos apoiaremos na perspectiva do planejamento participativo e democrático,
como muito bem explica Dalmás (2010, p. 30), “o planejamento é a resposta a três perguntas: “o
que se quer alcançar? (UTOPIA); a que distância se está do que se quer alcançar?
(DIAGNÓSTICO); o que será feito para diminuir a distância entre onde se está e se pretende
chegar? (PROGRAMAÇÃO)”.
Segundo Vasconcellos (1996), do ponto de vista educacional, o planejamento é um ato
político pedagógico porque revela intenções e a intencionalidade, expõe o que se deseja realizar e o
que se pretende atingir. Dentro desta fala, Vasconcellos mostra um ponto que marca muito a vida do
professor em que no ato de planejar, primeiro vem à intenção, segundo a exposição deste plano e
terceiro a que ele vai atingir, por isso que o professor deve sempre, dentro das suas ações, ter o
hábito de fazer a ação reflexão procurando identificar suas dificuldades e assim, corrigi-las se
necessário.
Nesse sentido, o Planejamento deveria ser o ponto de partida no processo de ensino e
aprendizagem, pois nele se reflete a práxis do professor e, por consequência, exige dedicação,
análises e reflexões. Dessa mesma maneira acontece com o planejamento da equipe pedagógica,
onde, fica evidente no reflexo sistêmico ou não das ações realizadas pelos profissionais. O que
acontece em muitas instituições de ensino é a banalização do ato de planejar, para muitos
pedagogos, tornou-se um “ritual” que deve ser cumprido anualmente, o que favorece que seu
trabalho se torne aleatório e muitas vezes ficando aquém do que se espera.
Nesse sentido Luckesi, (1992, p.121) afirma que:
A escola faz parte de uma realidade social mais ampla e deve compreendê-
la, para nela situar-se adequadamente e corresponder às necessidades de
formação de pessoas que essa realidade demanda. Numa sociedade que se
globaliza e que se orienta pela construção do conhecimento e pela mudança
contínua, mudam as perspectivas das necessidades educacionais dos alunos.
É preciso compreender os cenários e visualizar os desafios que os alunos
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PLANEJAMENTO EDUCACIONAL.

O presente artigo surgiu da necessidade de compreender o trabalho do Pedagogo no processo de planejamento escolar, fortalecendo a importância de sistematizar as ações a serem desenvolvidas, buscando favorecer o significado do seu trabalho na busca de uma educação de qualidade, valorizando a organização do trabalho pedagógico. O planejamento no ambiente de trabalho é uma ferramenta essencial para que as ações do cotidiano não sejam aleatórias e assistemáticas, e, na maioria das vezes asseguram bons resultados na organização de rotinas e na otimização de tempo e recursos humanos. Diante desse contexto, é notório que a educação de qualidade é o objetivo principal de qualquer escola. Portanto, pensar em um norte para se chegar até isso requer estratégias claras e concisas. Uma vez, que o ato de e planejar implica pensar e definir de que maneira chegaremos àquele determinado fim. Desse modo, nos apoiaremos na perspectiva do planejamento participativo e democrático, como muito bem explica Dalmás (2010, p. 30), “o planejamento é a resposta a três perguntas: “o que se quer alcançar? (UTOPIA); a que distância se está do que se quer alcançar? (DIAGNÓSTICO); o que será feito para diminuir a distância entre onde se está e se pretende chegar? (PROGRAMAÇÃO)”. Segundo Vasconcellos (1996), do ponto de vista educacional, o planejamento é um ato político pedagógico porque revela intenções e a intencionalidade, expõe o que se deseja realizar e o que se pretende atingir. Dentro desta fala, Vasconcellos mostra um ponto que marca muito a vida do professor em que no ato de planejar, primeiro vem à intenção, segundo a exposição deste plano e terceiro a que ele vai atingir, por isso que o professor deve sempre, dentro das suas ações, ter o hábito de fazer a ação reflexão procurando identificar suas dificuldades e assim, corrigi-las se necessário. Nesse sentido, o Planejamento deveria ser o ponto de partida no processo de ensino e aprendizagem, pois nele se reflete a práxis do professor e, por consequência, exige dedicação, análises e reflexões. Dessa mesma maneira acontece com o planejamento da equipe pedagógica, onde, fica evidente no reflexo sistêmico ou não das ações realizadas pelos profissionais. O que acontece em muitas instituições de ensino é a banalização do ato de planejar, para muitos pedagogos, tornou-se um “ritual” que deve ser cumprido anualmente, o que favorece que seu trabalho se torne aleatório e muitas vezes ficando aquém do que se espera. Nesse sentido Luckesi, (1992, p.121) afirma que: A escola faz parte de uma realidade social mais ampla e deve compreendê- la, para nela situar-se adequadamente e corresponder às necessidades de formação de pessoas que essa realidade demanda. Numa sociedade que se globaliza e que se orienta pela construção do conhecimento e pela mudança contínua, mudam as perspectivas das necessidades educacionais dos alunos. É preciso compreender os cenários e visualizar os desafios que os alunos

enfrentarão ao sair da escola, a fim de organizar um processo educacional significativo. Essa compreensão deve articular-se com uma compreensão da comunidade e condições internas da escola, até mesmo para se identificar o que aí precisa ser modificado do ponto de vista estrutural e funcional, a fim de que se possa atender aquelas necessidades. Dessa forma, planejar, é de fato, definir o que queremos alcançar; verificar a que distância, na prática, estamos do ideal e decidir o que se vai fazer para encurtar essa distância. E dessa forma, o potencial desse planejamento tem maiores chances de ter êxito e alcançar os objetivos finais. No entanto, quando não se planeja e vai fazendo as coisas de modo aleatório, sem saber aonde quer chegar, ou simplesmente vai reagindo aos fatos, facilmente se cai no vazio, chegando ao final do dia com a estranha sensação de não ter feito nada de significativo a ação aleatória, sem fins definidos. Isso se dá, também, quando não há articulação entre a gestão dos diversos setores que fazem parte do ambiente escolar. Agindo dessa maneira, o trabalho fica fragmentado e tende ao fracasso ou à perda de potenciais resultados positivos. A participação, no ato de planejar e de administrar decisões em equipe, é questão de democracia e profissionalismo. O planejamento participativo diz respeito a esse trabalho em equipe, onde todos têm voz e vez, são protagonistas do seu próprio dia a dia em consonância com os documentos norteadores da prática pedagógica tais como: Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar, que visa não só democratizar as decisões, mas estabelecer as prioridades para as pessoas envolvidas no processo e constitui-se em um ato de cidadania, na medida em que esse processo possibilita a definição da concepção de educação com o qual a escola deseja trabalhar. A tomada coletiva de decisões tem como objetivo, não só a democracia das decisões, mas o estabelecimento de prioridades entre os envolvidos, apontando os caminhos que estão com mais urgência na pauta de votação para temas futuros. O Planejamento participativo permite coordenar ideias, ações, perspectivas e compartilhar preocupações e utopias, em vez de priorizar a conformação de instâncias formais e estáticas. Dessa forma, entendemos que a sistematização das ações planejadas participativamente nos conduzirão à bons caminhos no sentido de que nos levam a repensar nossas práticas pedagógicas e o efetivo trabalho do pedagogo escolar como articulador do processo de ensino e aprendizagem. Percebe-se dessa forma, que a educação é um processo social e para ser compreendida, é necessário que seja analisada nas intersecções que compõem a estrutura social. Nesse sentido, não é possível compreender o planejamento da educação sem considerar os elementos que o definem como um componente do processo social, ou um sistema de significações, composto, por um lado, de relações entre os sistemas econômicos, políticos e educacionais e, por outro, pela dependência desses sistemas para realizar-se como atividade social.

Embora não haja propostas de novos instrumentos metodológicos, há discussões teóricas sobre as limitações do modelo normativo, bem como o desenvolvimento de algumas premissas básicas que poderiam sustentar uma possível redefinição do planejamento educacional e dos seus pressupostos metodológicos. Sendo assim, a primeira consideração importante é que, nesse segundo enfoque de planejamento, há muitas discussões sobre a concepção e o papel do planejamento educacional, tendo em vista, as debilidades apresentadas pelo planejamento tradicional, as lacunas que surgiram nos sistemas educacionais latino-americanos ao longo de sua expansão e a reconfiguração do cenário político, econômico e social da América Latina, mas, não há a proposição de metodologias de planejamento. Uma vez que envolve processos sociais, o conceito de planejamento não pode desprender-se de sua dimensão temporal, pois o planejamento não é concebido como um processo linear de etapas sucessivas, senão como um cálculo de situações num cenário social incerto. Isso significa que o planejamento é desenvolvido dentro de um contexto histórico específico, tendo-se em vista uma teoria social que permita conhecer a sociedade como um todo complexo e dinâmico e considere os diferentes atores sociais que atuam e interferem nos processos de planejamento. No âmbito da esfera política, o planejamento compreende a condução da viabilidade de satisfação das demandas e aspirações sociais e a dimensão político ideológica dessa atividade surge quando se considera que se está a serviço da realização de um projeto, o que significa que, a decisão de planejar se origina na imagem que um conjunto de decisores políticos tem sobre a sociedade. Isso se opõe à neutralidade e à visão não política das perspectivas tecnocráticas. A capacidade de convencimento político do planejamento é desenvolvida mediante um processo de construção coletiva, na qual as variáveis que favoreceriam o planejamento, assim como os seus obstáculos, seriam consideradas ao longo dessa atividade. Isso significa que convencimento político, mais do que uma habilidade do planejador é um consenso construído. Com relação ao planejamento educacional, além de levar em consideração os conceitos apresentados, anteriormente, deve ter em conta sua especificidade: a educação. Portanto, sua reconceituação, bem como sua metodologia, devem basear-se na incorporação da dimensão pedagógica. As propostas de planejamento educacional desenvolvidas, até então, eram adaptações de metodologias, cujos sustentos teóricos 14 eram diversos das ciências da educação (AGUERRONDO, 1990). Sendo a educação um dos âmbitos do social, no qual se entrecruzam maior quantidade de elementos diferentes, essa proposta para a redefinição do planejamento educacional tornou-se um grande desafio, até porque a educação, ao longo de sua história, sempre apresentou grandes dificuldades para desenvolver um corpo teórico substantivo, desde o pedagógico.

Mesmo assim, a perspectiva de planejamento educacional apresentada constitui um avanço e lançou novos horizontes para o desenvolvimento de propostas, cuja esfera teórica e técnica devem compreender aspectos substantivos do processo educacional. Do ponto de vista institucional, o planejamento operaria em realidades descentralizadas e distintas (bairros, periferias, zonas rurais, grupos comunitários), nas instituições do sistema de ensino formal e nas instituições de ensino não-formal, buscando incentivar a multiplicação dos centros de decisões e um maior nível de autonomia. Atuaria também na criação de novos modelos institucionais, nos quais a circulação de informações, a investigação e a inovação se constituiriam em práticas profissionais correntes. Enfim, o planejamento é reconhecido como um instrumento que garanta a participação dos níveis regionais e locais na gestão política e administrativa do sistema educativo, buscando articulá-los entre si e com o poder central. Em relação ao aspecto administrativo, planejadores e administradores da educação atuariam em conjunto na formulação de políticas e no estabelecimento das prioridades e metas, incentivando, também, a participação das associações representativas e comunidade escolar, que inclui os profissionais da educação, pais e alunos. Isso porque o planejamento é função do Estado e da sociedade, envolvendo as instituições públicas e os grupos e organizações da sociedade. Por fim, cabe ressaltar que a institucionalização do planejamento da educação tem como finalidade a formação de planejadores da educação, cujos requisitos devem levar em consideração: a formação de extratos políticos e técnicos em conjunto, a formação de equipes multidisciplinares, a incorporação ao planejamento da articulação política que toda intervenção social supõe para mudar a realidade e a redução de lacunas entre os organismos técnicos e as comunidades para os quais se destinam os planos. 1.1 PLANEJAMENTO E O PROCESSO EDUCATIVO. O professor ao planejar o trabalho deve ter uma familiaridade com o que deseja aplicar de modo que possa selecionar os recursos, o método e a avaliação mais coerente com a situação vivenciada. Desta forma, ao tratarmos de planejamento e processo educativo nos lançamos ao indefinido uma vez que a educação não é um processo que pode-se antecipar totalmente a previsão dos resultados, sendo assim não podemos planejar uma ação educativa que não permita ao homem refletir sobre, ao contrário deverá permitir ao homem alcançar a sua autonomia de forma que seja capaz de ser criador de sua própria história. Segundo Vasconcellos (2000) planejar é antecipar mentalmente um conjunto de ações a ser realizada e agir de forma como foi previsto. É valido ressaltarmos que o ato de planejar pode ser uma obra de um grupo bem como de uma só pessoa. Dentro do contexto educativo o planejamento não pode ser visto e nem considerado como uma forma de aprisionar os sujeitos que dele

conhecimento aflora e é muito dinâmica, precisamos ter uma visão de educação que faça nossos alunos compreenderem esses conhecimentos fora dos muros da escola, é preciso que ela construa um planejamento que considere essa realidade. O ato de planejar não pode seguir as orientações metodológicas tradicionais que compreendem o planejamento apenas como instrumento burocrático. De acordo com estudos feitos por Libâneo (2002) e Luckesi (2011) sobre as tendências da educação brasileira, o planejamento, na perspectiva da pedagogia liberal tradicional, é organizado segundo “programas dados numa progressão lógica, estabelecida pelo adulto sem levar em conta as características próprias de cada idade. ” (LIBÂNEO, 2002, p. 24). Não foi de forma desinteressada que, no final dos anos 60, do século XX no período em que predominou a tendência tecnicista, com o objetivo de adequar o sistema educacional à orientação político econômica da ditadura militar vigente no Brasil, os planos de ensino eram elaborados por técnicos, pois, nessa tendência “a atividade da ‘descoberta’ é função da educação, mas deve ser restrita aos especialistas” (Idem, p.29). Então, isto quer dizer que na tendência tecnicista o ato de planejar é competência dos técnicos especialistas e o de executar é dever do professor. Numa abordagem atual acerca do planejamento e burocracia na prática escola: sentidos que assumem na escola pública, Russo (2016), afirma que: A tendência cíclica, no campo da educação, de pôr ênfase em algumas abordagens e em determinados temas tem, em relação ao planejamento, um capítulo especial. No Brasil, ele já foi o cerne das políticas e das práticas educacionais nas décadas de 1960 e 1970. No plano da macro política muitos Planos de Educação se sucederam como instrumento de gestão governamental. Igualmente, no plano da prática escolar ocorreu o predomínio de metodologias que enfatizavam o planejamento como mecanismo introdutório de certa racionalidade no campo educação. O tecnicismo daquele período se assentou no comportamentalismo skineriano para o qual ter clareza das finalidades da educação importava planejar detalhadamente o processo ensino-aprendizagem, operacionalizando seus objetivos educacionais e instrucionais. (RUSSO, 2016, p.193). Isto confirma as nossas convicções de que o ato de planejar se desenvolveu na prática escolar e na prática do docente como ações burocráticas a serviço de uma praticidade e organização que evita a improvisação e direcionam as práticas escolares e docentes. “O planejamento era, assim, considerado ponto de partida para a fixação dos conteúdos correspondentes a serem desenvolvidos em cada área ou disciplina, bem como para a opção pela melhor estratégia didática a ser utilizada no ensino. Outra grande contribuição sobre a prática do planejamento escolar encontra-se no livro de Vasconcellos (1999) intitulado: planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-

pedagógico. Este autor, além de provocar uma reflexão sobre as questões conceituais acerca do planejamento no contexto escolar, faz uma retrospectiva histórica do ato de planejar na área educacional influenciada pela Ciência da Administração, no final do século XIX. Segundo ele: A própria Administração vai se utilizar, para configurar o planejamento, de termos (como objetivos, estratégia) de um campo ainda mais distante e ancestral: a guerra! considerada como um empreendimento que desde muito cedo buscou a eficiência [...] Mas talvez o elemento genealógico mais complicador em termos de alienação do trabalho – em geral e escolar – tenha sido a preconização por Taylor da necessidade de separar a tarefa de planejamento da execução, ou seja, para ele, organizar cientificamente o trabalho implicava a distinção radical entre concepção e realização. Desta forma, esta nova ciência acaba por respaldar e justificar a prática tão antiga (desde os gregos, por exemplo) de uns conceberem (homens livres) e outros executarem (escravos). Abre também o campo para o planejamento tecnocrático, onde o poder de decisão e controle está nas mãos de outros (‘técnicos’, ‘especialistas’), e não no próprio agente. (VASCONCELLOS, 2000, p. 27). Compreende-se, dessa forma, que a prática do planejamento impingida pelas concepções administrativas tecnocráticas, de delegar aos mais tecnicamente preparados a atribuição de planejar, não valorizou a criatividade e competência do educador, causando neste último na maioria das vezes a aversão à atividade de planejamento. REFERÊNCIAS LAMARRA, Norberto F. La Planificación y la administración de la educación en el marco de la transformación y democratización de la educación básica en Argentina. In: UNESCO. CONGRESO INTERNACIONAL PLANEAMIENTO Y GESTIÓN DEL DESARROLLO DE LA EDUCACIÓN. Ciudad de México: UNESCO, 1990. LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. 18 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2002. LUCK, Heloisa. Concepções e processos democráticos de gestão educacional, Petrópolis; Rio de Janeiro vozes 2006 , Serie: Caderno de gestão. LUCKESI, Carlos Cipriano. Filosofia da educação. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2011. MENEGOLLA, Maximilino; SANT’ANNA, Ilza Martins, Porque planejar? Como planejar? 5 ed. Petrópolis, Rio de Janeiro. Brasil. Editora Vozes, 1997. MORETTO, Vasco Pedro, Planejamento: planejando a educação para o desenvolvimento de competências; 3º ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2008. OLIVEIRA, Maria Marly de. Projeto, relatórios e textos na educação básica: como fazer. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2008.