Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Planejamento Cirúrgico, Resumos de Odontologia

Planejamento cirúrgico para procedimento Clínico.

Tipologia: Resumos

2025

Compartilhado em 16/05/2025

milca-campos-mateo
milca-campos-mateo 🇧🇷

5 documentos

1 / 8

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Milca Campos Mateó CIRÚRGIA
1
PLANEJAMENTO CIRÚRGICO
Permite identificar fatores de risco,
planejar medidas preventivas e
selecionar a melhor abordagem
anestésica e cirúrgica para cada caso.
ANAMNESE
É a primeira etapa da consulta
odontológica, permitindo a avaliação
dos sinais da doença e a necessidade de
exames complementares para fechar o
diagnóstico.
As principais manobras são:
Inspeção, Palpação, Auscultação e
Percussão.
A inspeção deve considerar
características gerais do paciente e
estruturas anamicas da rego de
cabeça e pescoço, incluindo ATM, ossos,
glândulas salivares, língua e nglios. A
inspeção intrabucal abrange bios,
gengivas, rebordo alveolar, mucosa
jugal, língua, assoalho bucal, palato e
dentes.
AVALIAÇÃO COMPLETA DO
PACIENTE
Histórico Médico e Odontológico:
Doenças sistêmicas;
Uso de medicações;
Histórico de alergias;
Procedimentos odontológicos
anteriores.
Exames Complementares:
Radiografia panorâmica: Avaliação
anamica e condão dentária.
Glicemia em jejum: Avaliar controle
glicêmico em pacientes diabéticos.
Hemograma completo: Identificar
anemia, infecções ou outras
alterações hematológicas.
Coagulograma: Avaliar risco
hemorrágico.
IDENTIFICAÇÃO DE RISCO
Complicações anatômicas:
Proximidade com estruturas nobres
(seio maxilar, nervo alveolar inferior).
Presença de dentes impactados.
Riscos hemorrágicos:
Uso de anticoagulantes ou distúrbios
de coagulação.
pf3
pf4
pf5
pf8

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Planejamento Cirúrgico e outras Resumos em PDF para Odontologia, somente na Docsity!

PLANEJAMENTO CIRÚRGICO

Permite identificar fatores de risco , planejar medidas preventivas e selecionar a melhor abordagem anestésica e cirúrgica para cada caso.

 ANAMNESE

É a primeira etapa da consulta odontológica , permitindo a avaliação dos sinais da doença e a necessidade de exames complementares para fechar o diagnóstico. As principais manobras são : Inspeção, Palpação, Auscultação e Percussão. A inspeção deve considerar características gerais do paciente e estruturas anatômicas da região de cabeça e pescoço, incluindo ATM, ossos, glândulas salivares, língua e gânglios. A inspeção intrabucal abrange lábios, gengivas, rebordo alveolar, mucosa jugal, língua, assoalho bucal, palato e dentes.

 AVALIAÇÃO COMPLETA DO

PACIENTE

Histórico Médico e Odontológico:

  • Doenças sistêmicas;
  • Uso de medicações;
  • Histórico de alergias;
  • Procedimentos odontológicos anteriores. Exames Complementares:
  • Radiografia panorâmica: Avaliação anatômica e condição dentária.
  • Glicemia em jejum: Avaliar controle glicêmico em pacientes diabéticos.
  • Hemograma completo: Identificar anemia, infecções ou outras alterações hematológicas.
  • Coagulograma: Avaliar risco hemorrágico.

 IDENTIFICAÇÃO DE RISCO

Complicações anatômicas:

  • Proximidade com estruturas nobres (seio maxilar, nervo alveolar inferior).
  • Presença de dentes impactados. Riscos hemorrágicos:
  • Uso de anticoagulantes ou distúrbios de coagulação.

 CLASSIFICAÇÃO ASA

É recomendável que o paciente seja classificado de acordo com seu estado de saúde geral.

  • ASA I: Pacientes saudáveis , sem doenças sistêmicas. Não há risco aumentado para a cirurgia.
  • ASA II: Pacientes com doenças sistêmicas leves a moderadas, controladas , que não afetam as funções orgânicas. Ex.: hipertensão ou/e diabetes tipo II controlados.
  • ASA III: Pacientes com doenças sistêmicas graves , mas controladas , que podem interferir nas funções do organismo. Ex.: diabetes tipo I, insuficiência cardíaca moderada, hipertensão grave.
  • ASA IV: Pacientes com doenças graves , que representam um risco constante à vida. Ex.: insuficiência cardíaca grave, infarto do miocárdio recente, insuficiência renal grave.
  • ASA V: Pacientes com doenças terminais , em que a cirurgia é uma tentativa de salvar a vida. Ex.: câncer terminal, falência múltipla de órgãos.
  • ASA VI: Pacientes com morte cerebral , para doação de órgãos.

 INSTRUMENTAIS CIRÚRGICO

Um planejamento cirúrgico adequado reduz intercorrências , promove um procedimento mais seguro e contribui para um pós-operatório tranquilo e eficiente.

  • Afastadores: Afastador de Farabeuf: Afastar bochecha e lábio. Afastador de Minnesota: Afastar lábio, bochecha, língua e retalho mucoperiosteal.
  • Auxiliares: Utiliza-se de duas cubas de inox , uma para colocar o soro estéril e outra para descarte de materiais.
  • Anestesia: Escolha do anestésico local de acordo com a condição sistêmica do paciente. Considerar uso de vasoconstritores se não houver contraindicação.
  • Sindesmotomia Faz o descolamento da gengiva em volta do colo dentário, superfície lingual com o lado angulado.
  • Diérese: Descolador de Molt / 2- 4 , o tecido deve ser descolado do osso cortical subjacente em apenas uma camada.

101 : Extrações de pré-molares de mandíbula e maxila ( Fórceps Universal )

  • Alveolótomo: Regularização do tecido ósseo (possui corte na ponta ativa).
  • Curetagem: Uso de Cureta de Lucas para remoção de restos periapicais e tecidos inflamados.
  • Limagem óssea: Regularização da crista alveolar.
  • Odontossecção: Broca Zekrya ou 702 para dividir o dente em segmentos menores. Dentes com dilaceração nas raízes, secciona-se ao meio para não ocorrer a quebra das raízes. Realiza-se o corte com alta rotação em 2/3 (de vestibular para lingual). O 1/3 restante quebra-se com uma das alavancas.
  • Osteotomia: Uso de Broca Zekrya ou 702 para remoção controlada de osso.
    • Hemostasia: Pinça hemostática tipo Hasltead curva/reta: Hemostasia de vasos (pinçar o vaso) e remover corpos estranhos de dentro do alvéolo.
    • Pinças: Pinça Adson sem dentes: Manipular o fio e remover a sutura (uma semana depois). Pinça Dietrich: Aprisiona a mucosa gengival para sutura. Porta agulha tipo Mayo Hegar: Aprisionamento da agulha para sutura. Tesoura tipo Iris reta/curva: Remoção do excesso gengival, reta (cortar o fio na hora da sutura) e curva (remover os pontos uma semana depois).
    • Síntese: Tipos de sutura: Sutura simples interrompida: A mais comum e fácil de realizar, ideal para

aproximar bordas de feridas e cortes pequenos. Sutura em 8 ou X: Feita com alças cruzadas, gera tensão e auxilia na hemostasia, sendo usada em estruturas sangrantes, mas não em vasos. Sutura contínua simples: Rápida e eficiente, porém sem interrupção entre os pontos, podendo ser usada em vasos sanguíneos. Sutura contínua simples tipo festona: Variante da contínua simples, oferece maior fechamento e hemostasia, sendo usada em suturas extensas.

  • Remoção de sutura: Os fios devem ser removidos no período determinado. Local estético e sem grande tensão: 3 a 5 dias; Local com grande tensão: 10 a 12 dias ; Intra-oral: 7 a 10 dias; A remoção deve ser feita com a previa antissepsia da região.

PRÉ-OPERATÓRIO

Tem o objetivo de preparar o paciente para a cirurgia, minimizando riscos e prevenindo complicações.

  • Antibióticos profiláticos : Indicados para pacientes com risco aumentado de infecção, como imunossuprimidos ou com histórico de endocardite.
  • Analgésicos e anti-inflamatórios : Utilizados para controle da dor e inflamação, especialmente em casos de extrações mais complexas.
  • Ansiolíticos : Podem ser prescritos para pacientes ansiosos, ajudando no controle emocional antes do procedimento.
  • Jejum pré-operatório : Dependendo do tipo de anestesia, pode ser necessário um período de jejum para evitar complicações.
  • Orientações gerais : Instruções sobre higiene oral, suspensão de medicamentos específicos (se necessário) e cuidados pré- procedimento.

PÓS-OPERATÓRIO

Tem como objetivo controlar a dor , prevenir infecções , reduzir inflamações e garantir uma boa cicatrização.

  • Analgésicos : Dipirona ou paracetamol para controle da dor. Em casos de dor mais intensa, podem ser associados anti-inflamatórios.
  • Anti-inflamatórios : Ibuprofeno ou nimesulida, para reduzir edema e inflamação, se não houver contraindicações.
  • Antibióticos : Indicados em casos de infecção prévia, extrações

8. SITUAÇÕES DE CONDIÇÕES

SISTÊMICAS

9. MEDICAMENTOS SUJEITOS A

CONTROLE ESPECIAL

PRESCRIÇÃO EM

ODONTOPEDIATRIA

1. BENZODIAZEPÍNICOS (sedação mínica) 2. ANALGÉSICOS (tratamento da dor) DIPIRONA SÓDICA: NÃO EXCEDER 4 DOSES DIÁRIAS – MÁXIMO DE 20 GOTAS. PARACETAMOL: NÃO EXCEDER 5 DOSES DIÁRIAS – MÁXIMO DE 35 GOTAS. 3. AINES IBUPROFENO – MÁXIMA DE 40 GOTAS. NA CLÍNICA INFANTIL EVITA-SE PRESCREVER AINES DEVIDO A GRANDES CHANCES DE EFEITOS ADVERSOS E A FALTA DE ESTUDOS CLÍNICOS. DEVEM SER PRESCRITOS PARA CRIANÇAS APENAS QUANDO ELAS APRESENTAREM SINTOMAS REFRATÁRIOS AO USO DE DIPIRONA E PARACETAMOL. QUANDO HÁ GRANDE INTENSIDADE EM CIRURGIAS MAIS INVASIVAS, QUANDO A PRESCRIÇÃO DE CORTICÓIDES É CONTRAINDICADA. 4. CORTICÓIDES PROCEDIMENTOS MAIS INVASIVOS. UTILIZADO EM DOSE ÚNICA OU POR TEMPO RESTRITO. ANALGESIA PREEMPTIVA.

5. ANTIBIÓTICOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, F. J.; CORRÊA, L. L.; SILVEIRA, M. F. Complicações pós-operatórias em cirurgia bucal: fatores de risco e medidas preventivas. International Journal of Oral and Maxillofacial Surgery , v. 29, n. 3, p. 150-156, 2022. FERNANDES, A. M.; LIMA, E. N.; COSTA, L. C. Avaliação pré-operatória em pacientes submetidos à exodontia: uma abordagem atual. Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo- Facial , v. 19, n. 1, p. 45-50, 2019. MARTINS, C. F.; ALMEIDA, R. S.; CARVALHO, P. H. Orientações pós-operatórias em cirurgia oral menor: uma análise crítica. Odontologia Clínica- Científica , v. 17, n. 4, p. 299-304, 2018. SILVA, P. R.; SOUZA, L. M.; FERREIRA, M. A. Cuidados pré e pós-operatórios em cirurgia bucal: uma revisão de literatura. Revista Brasileira de Cirurgia Odontológica , v. 22, n. 3, p. 215-220, 2015. SOUZA, V. H.; MENEZES, R. A.; BARROS, P. P. Importância do planejamento cirúrgico e cuidados perioperatórios em odontologia. Revista de Odontologia Contemporânea , v. 12, n. 2, p. 123 - 130, 2021. .