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Este ebook apresenta o conceito de pipeline de liderança, desenvolvido por ram charan, stephen j. Drotter e jim noel. O modelo baseia-se na ideia de que o caminho de desenvolvimento de um líder passa por uma série de experiências variadas que ocorrem em cada uma das seis passagens. Cada etapa exige novas habilidades e conhecimentos, além de mudanças na forma de pensar, agir e encarar valores de trabalho.
Tipologia: Notas de estudo
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CATEGORIA GESTÃO
PIPELINE DE
LIDERANÇA
Este eBook é propriedade exclusiva da Fênix Editora. Por isso, toda e qualquer medida legal pode ser tomada contra quem copiar, distribuir ou utilizar qualquer parte deste documento sem autorização expressa da proprietária.
O valor deste eBook é de R$ 27. Esta cópia é oferecida gratuitamente apenas para usuários cadastrados.
Conteúdo Conexus
Design Mada
São Paulo 2018
Ao usar a metáfora do “pipeline”, um cano que se curva em seis pon- tos, os autores acreditam que cada um deles representaria as seis principais transições na carreira, ou seja, os desdobramentos dos ca- nos são as transformações a que os líderes precisam passar. “Atraves- sar ajuda-os a construir força emocional à medida em que assumem tarefas de complexidade e alcance maiores”, explica Charam em re- sumo do conceito em seu site.
De acordo com Jorge Matos, presidente da Etalent, especializada na gestão do comportamento, a ideia básica do pipeline é o encarrei- ramento dos profissionais desde a primeira gestão até a mais sênior. “Seria exatamente os diversos estepes que a organização precisa que seus líderes estejam preparados para aquele nível específico e, no fundo, tende o conceito piramidal”, afirma.
Segundo Matos, a aplicação do pipeline acontece no entendimen- to da real necessidade que o líder, na posição em que se encontra, deveria ter, ou seja, saber com clareza o que a função exige e se o profissional possui ou não aquela qualificação. “Para cada nível terão competências necessárias para a gestão e, quanto mais alto o nível da pirâmide, mais elas assumem um cunho estratégico, capacidade de visão externa, do conjunto da organização”, pontua o presidente da Etalent.
O conceito: Pipeline de
Liderança
Ram Charan, Stephen J. Drotter e Jim Noel desenvolveram um mo- delo em seis passagens para entender as exigências de liderança ne- cessárias em uma organização. Baseado no trabalho “Encruzilhadas Críticas de Carreira”, desenvolvido por Walter Mahler e Stephen J. Drotter, o “Pipeline de Liderança” se baseia na ideia de que o ca- minho de desenvolvimento de um verdadeiro líder passa por uma série de experiências variadas que acontecem em cada uma dessas seis passagens. Cada etapa exige não só novas habilidades e conhe- cimento, bem como mudanças na forma de pensar, agir e encarar valores de trabalho. Nesse sentido, o aprendizado adquirido nessas transições torna-se essencial para a formação de um líder efetivo.
à reflexão. É aqui que os gestores aprenderão a analisar de maneira funcional os planos e propostas, além de equilibrar metas futuras e necessidades atuais para que os resultados sejam alcançados dentro dos prazos determinados. O gestor de negócios precisa saber com- preender e valorizar os funcionais e outras pessoas de apoio, para que o desempenho seja alcançado de maneira plena.
5: De gestor de negócios a gestor de grupos
Nessa passagem, é necessário o aprimoramento de quatro habilidades:
Esse é o momento de correr riscos, lidar com incertezas e aprender a ter satisfação com o sucesso do outro — além do próprio —, pois essa é a melhor forma de valorizar e motivar o trabalho da equipe.
6: De gestor de grupo a gestor corporativo
Quem chega à fase do gestor corporativo e se torna CEO deve ter consciência das mudanças de valores pelas quais passou durante a sua transição. É um momento de avaliar os princípios — mais que as habilidades — e perceber o crescimento de maneira proativa. Essa passagem exige muita comunicação para que todos sejam inspira- dos, e não apenas os líderes. Além disso, é preciso manter uma equi- pe de subordinados ambiciosos e de alto nível de realização.
Fonte: Pocket Learning LAB SSJ e IBE/ FGV
Onde e como
aplicá-lo dentro
da empresa?
De acordo com Jorge Matos, presidente da Eta- lent, historicamente houve uma desconsideração da importância em descrever o cargo das pesso- as. Nesse sentido, relembra que há trinta/ qua- renta anos era comum os profissionais terem seus planos de cargos e salários com todas as ativida- des que deveriam exercer.
“Isso passou a ser uma coisa velha, sem impor- tância. Pelo contrário, cada atividade, quanto me- lhor estiver descrita com clareza e souber o que é esperado – do ponto de vista cognitivo, práti- co, comportamental – será possível identificar os gaps [lacunas] das pessoas e avançar”, destaca.
Para o presidente da Etalent, é necessário resgatar as questões de descrições das ocupações, em es- pecial da liderança, nesse caso, seja do ponto de vista do conhecimento, comportamento e/ou ha- bilidade, para cada nível. Na sequência, fazer uma avaliação do indivíduo e a análise entre o que a or- ganização deseja versus o que o profissional tem e, a partir disso, tomar as decisões – que podem ser desde qualificá-lo ou promovê-lo, por exemplo. “Mas isso só é possível se houver, de fato, um deta-
Jorge Matos, Etalent
Pesquisa
Talentos da
Liderança
Nacional
A Etalent realizou uma pesquisa com quase 700 líderes que estiveram presentes na edição 2015 do evento HSM ExpoManagement. Os dados do levantamento mostram que, entre os doze perfis de líderes mapeados por meio da metodologia DISC, desenvolvida pelo psicólogo americano Dr. William Moulton Marston, 18%, ou seja, a maior fatia, possui o talento Observador.
Ao todo, a pesquisa conseguiu mapear doze es- tilos de liderança, que ficaram divididos entre os quatro fatores principais da Metodologia DISC:
Os perfis mais comuns
Quatro perfis comportamentais compuseram quase 60% dos execu- tivos da amostra: além do observador, ranqueado como o principal talento dos líderes, destaca-se o influenciador, o gerenciador (os dois de alta influência) e o direcionador (de alta dominância).
Segundo Matos, a pesquisa representou uma fotografia do que exis- te na realidade, porém, não significa, necessariamente, que seja a mais desejada. “O ideal é identificar, para cada situação, aquilo que a organização efetivamente pede para determinado contexto para que seja possível especificar, em cada um dos intervalos do pipeline, o que é mais importante – levando em consideração a sua própria cultura, momento em que se encontra etc”.