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PERIODONTIA LABORATORIAL 5 P, Notas de aula de Periodontia

RESUMOS DAS AULAS BASEADO NO SLIDE E NAS AULAS.

Tipologia: Notas de aula

2023

Compartilhado em 05/04/2023

fiama-tavares
fiama-tavares 🇧🇷

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1. Mucosa mastigatória é uma mucosa mais resistente,
queratinizada e vai facilitar o deslizamento e a
movimentação do bolo alimentar e está presente na
gengiva e o revestimento do palato duro;
2. Mucosa especializada recobre o dorso da língua, onde
encontram-se as papilas gustativas, estruturas
responsáveis pela capacidade de sentir o gosto;
3. Mucosa de revestimento, todo o resto da mucosa que
reveste a cavidade oral;
Periodonto de proteção: formado pela gengiva;
Periodonto de sustentação: formado pelo ligamento
periodontal, osso alveolar, cemento radicular;
Limites gengivais: margem gengival livre (coronalmente) e
linha mucogengival (apicalmente).
Sempre determinar o sentido dos limites.
Gengiva Livre:
sinais clínicos de saúde: Cor rósea, superfície opaca,
consistência firme.
Sinais clínicos de doença: Cor avermelhada, superfície
brilhante devido ao exsudato proveniente da inflamação, e
uma consistência mole, devido ao edema proveniente do
processo inflamatório.
Gengiva Inserida:
Inicia coronalmente na margem da gengiva livre, seguindo
até a JAD (junção amelo dentinária) ou linha mucogengival.
Apresenta caracteristicamente um sinal de casca de
laranja.
Sulco gengival histológico:
É um espaço entre a superfície do dente e a gengiva. Onde
o epitélio juncional (0,97 a 1,4 mm) está aderido ao
esmalte e o que está separado é o epitélio do sulco (0,5 a
0,69mm).
Sulco gengival histológico ou real (0,5 a 0,6 mm), ocorre
naturalmente, estão presentes a superfície do dente e o
epitélio do sulco.
Sulco gengival clínico (2,0 a 3,0 mm) só ocorre durante o
processo de sondagem,
O epitélio juncional é aderido à superfície do dente, durante
a sondagem ele se desgruda, formando o sulco gengival
clínico. Envolvendo o epitélio de sulco + juncional (2,0 a 3,0
mm) a sonda saudável (gengiva livre) a parir disso observa-
se a perda de gengiva inserida, e com isso perda óssea.
Observa-se outros sintomas e sinais para avaliar o
comprometimento periodontal, como por exemplo cor,
sinais de inflamação de mobilidade do dente.
As medidas dos sulcos são variáveis de elemento para
elemento, as vezes até no mesmo elemento dental.
Portanto varia de indivíduo para indivíduo.
Gengiva Interdental:
Encontra-se na região das papilas interdentais e vai ser
determinada de acordo com a anatomia da coroa do
elemento no qual ela está inserida, existindo uma diferença
entre os anteriores e posteriores.
O formato da papila é piramidal, e o que diferencia é o
ponto de contato entre os elementos anteriores e
posteriores.
Anteriores = ponto de contato mais próximo da borda
incisal. Tornando a gengiva alongada coronoapicalmente.
Posteriores = o formato piramidal vai ficar mais achatado,
mais extensa no sentido vestíbulo-lingual.
A mucosa oral é contínua entre a pele dos lábios e
com a mucosa do palato mole e da faringe.
Composto pela gengiva, ligamento periodontal, osso
alveolar e cemento.
Função de inserir o dente no tecido ósseo da maxila e
da mandíbula e manter a integridade da superfície da
mucosa mastigatória na cavidade oral.
A gengiva é a parte da mucosa mastigatória que cobre o
processo alveolar e circunda a porção cervical dos
dentes. A gengiva consiste em uma camada epitelial e
um tecido conjuntivo subjacente, chamado de lâmina
própria, e a formação da sua estrutura, disposição e
modelação só ocorre após a erupção dentária.
Piramidal nos
anteriores.
Piramidal, porém
achatado no
sentido V-L nos
posteriores.
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1. Mucosa mastigatória é uma mucosa mais resistente, queratinizada e vai facilitar o deslizamento e a movimentação do bolo alimentar e está presente na gengiva e o revestimento do palato duro; 2. Mucosa especializada recobre o dorso da língua, onde encontram-se as papilas gustativas, estruturas responsáveis pela capacidade de sentir o gosto; 3. Mucosa de revestimento, todo o resto da mucosa que reveste a cavidade oral; Periodonto de proteção: formado pela gengiva; Periodonto de sustentação: formado pelo ligamento periodontal, osso alveolar, cemento radicular; Limites gengivais: margem gengival livre (coronalmente) e linha mucogengival (apicalmente). Sempre determinar o sentido dos limites. Gengiva Livre: sinais clínicos de saúde: Cor rósea, superfície opaca, consistência firme. Sinais clínicos de doença: Cor avermelhada, superfície brilhante devido ao exsudato proveniente da inflamação, e uma consistência mole, devido ao edema proveniente do processo inflamatório. Gengiva Inserida: Inicia coronalmente na margem da gengiva livre, seguindo até a JAD (junção amelo dentinária) ou linha mucogengival. Apresenta caracteristicamente um sinal de casca de laranja. Sulco gengival histológico: É um espaço entre a superfície do dente e a gengiva. Onde o epitélio juncional (0,97 a 1,4 mm) está aderido ao esmalte e o que está separado é o epitélio do sulco (0,5 a 0,69mm). Sulco gengival histológico ou real (0,5 a 0,6 mm) , ocorre

naturalmente , estão presentes a superfície do dente e o

epitélio do sulco. Sulco gengival clínico (2,0 a 3,0 mm) só ocorre durante o

processo de sondagem ,

O epitélio juncional é aderido à superfície do dente, durante a sondagem ele se desgruda, formando o sulco gengival clínico. Envolvendo o epitélio de sulco + juncional (2,0 a 3, mm) a sonda saudável (gengiva livre) a parir disso observa- se a perda de gengiva inserida, e com isso perda óssea. Observa-se outros sintomas e sinais para avaliar o comprometimento periodontal , como por exemplo cor, sinais de inflamação de mobilidade do dente. As medidas dos sulcos são variáveis de elemento para elemento, as vezes até no mesmo elemento dental. Portanto varia de indivíduo para indivíduo. Gengiva Interdental: Encontra-se na região das papilas interdentais e vai ser determinada de acordo com a anatomia da coroa do elemento no qual ela está inserida, existindo uma diferença entre os anteriores e posteriores. O formato da papila é piramidal, e o que diferencia é o ponto de contato entre os elementos anteriores e posteriores. Anteriores = ponto de contato mais próximo da borda incisal. Tornando a gengiva alongada coronoapicalmente. Posteriores = o formato piramidal vai ficar mais achatado, mais extensa no sentido vestíbulo-lingual. A mucosa oral é contínua entre a pele dos lábios e com a mucosa do palato mole e da faringe. Composto pela gengiva, ligamento periodontal, osso alveolar e cemento. Função de inserir o dente no tecido ósseo da maxila e da mandíbula e manter a integridade da superfície da mucosa mastigatória na cavidade oral. A gengiva é a parte da mucosa mastigatória que cobre o processo alveolar e circunda a porção cervical dos dentes. A gengiva consiste em uma camada epitelial e um tecido conjuntivo subjacente, chamado de lâmina própria , e a formação da sua estrutura, disposição e modelação só ocorre após a erupção dentária. Piramidal nos anteriores. Piramidal, porém achatado no sentido V-L nos posteriores.

A anatomia gengiva interdental vai ser determinada pela relação entre os dentes (ponto de contato) e de acordo com a largura proximal ocorre o contato entre eles. E a trajeto da JAD vai estar falar o sentido de como é essa convexidade dos elementos dentais. Quando perdemos um elemento dental, a papila perde automaticamente 1 mm.

Apresentada apenas em dentes posteriores

Encontra-se entre a minha papila vestibular e a papila palatina ou lingual. Quando vemos a arcada dentaria por ambas as faces, temos uma área de mucosa triangular entre os elementos dentários, são as papilas, a gengiva interdental. E subindo em direção a face incisal ou oclusal, encontramos uma superfície de contato. Nos dentes posteriores, diferentemente dos dentes anteriores, existe superfície de contato. Essa superfície molda a gengiva interdental produzindo uma concavidade , uma área de col. Os dentes anteriores apresentam um contato pequeno (ponto de contato) , tanto pela disposição das faces mesiais e distais desses dentes, quanto pelo objetivo deles que é de cortar. Entre dentes posteriores temos superfícies de contato (pegando a proximal quase toda), terço médio das faces proximais dos dentes posteriores. Ela é a concavidade abaixo da superfície de contato. É um tecido que tem epitélio e tecido conjuntivo embaixo, não queratinizado , então é mais frágil que o epitélio ora, de difícil higienização. O que vai determinar a formação da área de col é a morfologia dental, a largura das coroas e o posicionamento dos dentes determinam a extensão apicoincisal das áreas de contato interdentais e, consequentemente, a largura e a profundidade da COL. Sempre preservar o contato para proteger a área de col, e lingual/palatina e vestibular ela é protegida pelas papilas. É uma área de difícil acesso, portanto difícil higienização, e histologicamente é uma área mais frágil, devido a falta de queratina no tecido, o que vai proteger é a superfície de contato formada entre os dentes. Gengiva inserida (continuando): É delimitada no sentido coronal, pelo sulco gengival livre ou, quando esse sulco não existir, por horizontal que passa pela JAD, indo até a junção mucogengival. Funções principais: proteção; evitar retrações; e facilitar o deslizamento do bolo alimentar. Na arcada inferior tem menos gengiva inserida, e vai ser uma área mais propicia a retrações. Na maxila a gengiva inserida vestibular maior quantidade e espessura em comparação com a mandíbula. Apresenta um grande declínio na região dos pré-molares, podendo encontrar facilmente recessão nos pré-molares em comparação a toda arcada, o que se repete na mandíbula. e na gengiva lingual, vemos o mesmo comportamento, porém tem bem mais gengiva inserida na porção posterior e bem menos na região anterior o oposto da face vestibular. Na maxila já muda de gengiva livre para a mucosa do palato em região palatina dos anteriores (pois são tecidos de mesma origem). O fenótipo periodontal é relacionado com a dimensão do processo alveolar e aborda características gengivais e ósseas, sendo diferentes para cada indivíduo.

1. Fenótipo parabólico acentuado: coroas longas e finas (que geralmente estão associados a tecido periodontal com espessura mais fina e a dentes mais finos e mais altos/longos); 2. Fenótipo plano: coroas curtas e longas (associado a um tecido periodontal mais espesso, coroas menores e mais largas); Espessura gengival (realizando a sondagem normal e visualizar como se apresenta a coloração, ainda podendo ser medida, colocando a sonda a 90º); Conhecer o fenótipo permite avaliar a necessidade de enxerto ou não. Abaixo dessa superfície de contato e entre a superfície da gengiva interdental, estará a área de col. Porção vestibular, porção lingual e concavidade revestida com epitélio NÃO QUERATINIZADO.

compreende a área do sulco gengival clínico ou livre (1,0 a 2,0 mm). *É tido como um epitélio frágil, porém algumas características permitem que ele seja resistente:

  • A alta permeabilidade para as células de defesa e;
  • O alto fluxo de renovação celular; Se fixa a superfície dentaria por meio de hemidesmossomos, estruturas que realizam a adesão celular, porém mais fraca que os desmossomos. Tecido subjacente ao epitélio ou lâmina própria É o componente tecidual predominante da gengiva. Fibras: Células Existentes: Quais são as células que estão presentes no tecido conjuntivo? principalmente células de defesa, células inflamatórias e as células responsáveis pela secreção da matriz (fibroblastos). Fibras circulares (CF): localizados na gengiva livre e que circulam o dente como se fossem um anel ou uma bainha. Fibras dentogengivais (DGF): integradas ao cemento da porção supra alveolar da raiz e se projetam a partir do cemento, em forma de leque, para o tecido gengival livre das superfícies vestibulares, lingual e interproximal (Ou seja, partem do dente e vão em direção a gengiva livre e subindo). Fibras dentoperiósteas (DPF): integradas na mesma porção do cemento que as DGF, porém fazem a trajetória em sentido apical sobre a crista óssea vestibular e lingual, para terminarem no tecido da gengiva inserida. (ou seja, partem do mesmo local, mas seguem direção a gengiva inserida, ao periósteo). Fibras transeptais (TF): estendem-se entre o cemento supra alveolar de dentes vizinhos. Seguem um trajeto retilíneo através do septo interdental e estão inseridas no cemento de dentes adjacentes (entre os dentes, ligando um cemento ao outro, na região da gengiva inserida). Clínico: epitélio do sulco, epitélio juncional e elemento dentário. E vai até a Jad, com profundidade de sondagem nem média 2 mm, comparando com os sinais clínicos, para um periodonto saudável. Histológico: é o espaço entre a superfície do dente e a gengiva, a uma profundidade natural, sem que haja a sondagem. É a distância de trabalho segura, onde há uma resposta saudável. Vai garantir a homeostase do periodonto marginal, nos mostrando até onde trabalhar (ex: o preparo da prótese tem que parar ali, a sondagem tem que parar ali na distância biológica).
  • União entre tecidos gengivais e superfície dentária;
  • Barreira de defesa entre o biofilme dentário e a crista óssea (deixando a infecção o mais longe do osso, para não gerar dano ao osso);
  • Está relacionado com a terminação dos preparos, profundidade clínica de sondagem e necessidade ou não de aumento de coroa clínica;
  • Inserção conjuntiva supracrestal (sinônimo de distância biológica); **Epitélio não queratinizado, com união frágil entre as células, com maior tamanho celular e espaços intercelulares amplos (Células com maior diâmetro e um maior espaço entre elas). Os principais constituintes do tecido conjuntivo são as fibras colágenas (cerca de 60% do volume do tecido conjuntivo), os fibroblastos (cerca de 5%) e os vasos e nervos (cerca de 35%), que estão integrados a uma substância fundamental amorfa (matriz extracelular).
  1. Colágenas (70%);
  2. Reticulares;
  3. Oxatalânicas;
  4. Elásticas;
  5. Fibroblastos;
  6. Mastócitos;
  7. Macrófagos;
  8. Células inflamatórias; Fibras que vão se inserir ao redor do dente, na região gengival.**

É distância do epitélio juncional até a crista alveolar. Compreendendo entre a soma do epitélio juncional e todo o tecido que se insere no elemento dentário antes da crista alveolar. Como garantir a distância biológica? Deixando no máximo 2 mm do fim da restauração, para não ultrapassar a distância biológica, e consequentemente o espaço do osso, lhe causando danos. Sendo nossa margem de segurança. Como? Aumento de coroa clínica, realizando um desgaste ósseo para manter sempre a distância de 2 mm de qualquer preparo que se realize. Caso não respeite distância biológica? O periodonto não se adapta, inflamando, retraindo, culminando na inflamação gengival, recessão gengival, perca óssea. Principal função: Inserção do elemento dentário no osso alveolar. É o tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e celular, que circunda as raízes dos dentes e une o cemento radicular à lâmina dura ou ao osso alveolar propriamente dito. (radio lúcido)

  • Forma de ampulheta, mais estreito no nível do terço médio da raiz (um pouco mais encurtado em terço médio);
  • Largura de 0,25 mm (0,2 – 0,4 mm);
  • Tecido conjuntivo frouxo, com alta taxa de renovação (Gonfose ou articulação dentoalveolar);
  • Permite (pequeno grau de mobilidade dentária) que forças, produzidas durante a função mastigatória e outros contatos dentários, sejam distribuídas e absorvidas pelo processo alveolar através do osso alveolar (como se fosse um amortecimento hidromecânico). Essa redistribuição e absorção das forças mastigatórias para osso mandibular e maxilar, por que a resistência e absorção das forças vai ser naquela região. Encontramos uma maior quantidade de ligamentos periodontais em molares, preparando para absorver forças mastigatórias e dissipá-las. Tecido originado no folículo dentário, à medida que o elemento vai erupcionando ele começa a se formar. Fibras do ligamento periodontal: Fibras da crista alveolar (ACF): se encontram na região da crista alveolar Fibras horizontais (HF): se encontram principalmente no terço coronal para médio da raiz. Fibras Oblíquas (OF): em maior quantidade nos elementos dentários bi radiculares, principalmente entre as raízes. Fibras Apicais (APF): se encontram no terço apical da raiz. O desenvolvimento das fibras do ligamento periodontal, inicialmente vai ter uma deposição das fibras do cemento radicular e do osso alveolar e em seguida vão se encontrar e cruzar. Existem fibras do cemento inseridas no osso alveolar, fazendo parte do ligamento periodontal. Da raiz do elemento dentário, o ligamento periodontal é um tecido conjuntivo bem frouxo, que é possível observar a disposição das fibras. Qual a constituição, e funções do ligamento periodontal? Fibroblastos (tecido conjuntivo frouxo), mas ele está no limite intermediário entre o osso alveolar e o cemento, então ele também apresenta osteoblastos, cementoblastos, osteoclastos, além de células epiteliais e fibras nevosas (relacionado a dor). Quais fibras fazem parte do ligamento periodontal? Principalmente fibras colágenas, elásticas e oxitalânicas. Qual a função?
  • Física do mecanismo hidrodinâmico de absorção do impacto da força;
  • Reparadora porque tem células indiferenciadas que vão poder se diferenciar para células do tecido ósseo alveolar (osteoblastos e osteoclastos), quanto células do tecido do cemento radicular (cementoblastos); Os proprioceptores respondem à alterações na tensão muscular e articulação e sinaliza a posição corporal. Os nociceptores estão envolvidos na sensação da dor e são sensíveis a substâncias químicas como prostaglandinas, bradicinina etc.

Na face vestibular da mandíbula, a cobertura óssea das raízes é algumas vezes muito fina ou completamente inexistente, podemos encontrar falhas. Deiscência Osso alveolar propriamente dito pode ser chamado de Parede do alvéolo ou lâmina dura. É formado por um Osso lamelar (organizado em lamelas) com 0,1 – 0,4 mm de espessura; Apresenta constituição tecidual óssea (60% hidroxiapatita); canais de Volkmann que são as passagens de vasos e fibras nervosas (esse canal faz parte do sistema de vasos sanguíneos que passam pelo tecido ósseo , o sistema harvesiano); estão inseridas as Fibras de Sharpey ; Diferença do suprimento sanguíneo de dente e gengiva para o suprimento sanguíneo do periodonto em si, para termos o suprimento sanguíneo do periodonto (gengiva, ligamento periodontal, cemento radicular e osso alveolar propriamente dito) temos os ramos perfurantes que vão vir da artéria intrasseptal , que vai se dividir em ligamento periodontal e osso esponjoso, e esta por sua vez, vai vir da artéria dentaria, proveniente da artéria alveolar superior e inferior. Caminho: pela artéria dentária alveolar superior inferior, vai ter o ramo dentário que vai em direção ao elemento dentário, vai ter o ramo intrasseptal, a artéria intrasseptal vai entrar no ápice, e ainda temos a ligação do ligamento periodontal, por meio dos ramos perfurantes e esses ramos perfurantes vão causar a irrigação do osso esponjoso e do ligamento periodontal. Na gengiva pega praticamente toda a nossa arcada, o suprimento sanguíneo é proveniente de diferentes artérias, e todas elas vão terminar em vasos supraperiosteais que vão fazer a inervação da gengiva.

  • Artéria sublingual (a.s.)
  • Artéria mentual (a.m.)
  • Artéria oral (a. o)
  • Artéria facial (a. f.)
  • Artéria palatina maior (a.p.)
  • Artéria infraorbitária (a.i)
  • Artéria superior posterior (a. ap.)
  • Vasos supraperiosteais. Tecido mole cicatriza bem mais rápido, se renova bem mais rápido que tecido ósseo. Epitélio oral: 15 dias (ex: enxerto em 15 o paciente já está recuperado); Epitélio juncional: 03 dias (altíssima taxa de regeneração); Tecido conjuntivo: 30 dias (inserção conjuntiva em cima da crista alveolar); Ligamento periodontal: 30 dias (tecido conjuntivo frouxo, coincidente com tecido conjuntivo); Tecido ósseo: 3 meses. Bactérias que tem potencial periodontopatogênico possuem a capacidade de induzir o agravo da doença periodontal, assim como as bactérias cariogênicas, também estão presentes na nossa microbiota oral , mas nem sempre a presença delas vai indicar a doença, mas quando ocorre o desequilíbrio do biofilme as bactérias vão começar a crescer de maneira edemaciada, e induzir uma resposta do hospedeiro e muitas vezes essa resposta acaba levando a uma lesão tecidual. Área sem cobertura óssea na porção marginal da raiz chama-se deiscência (D), ou seja, uma falha que percorre toda a raiz. Espaço que tem ausência de tecido ósseo, mas tem tecido ósseo coronalmente quanto apicalmente, ou seja, o defeito for mais apical é chamado de fenestração (F) e assemelha-se a uma janelinha. 1. artéria dentária alveolar superior ou inferior (a.a.i.) 2. artéria dentária (a.d.) 3. artéria intrasseptal (a.i.) 4. ramos perfurantes (rr.p.)

Quais são as bactérias que apresentam potencial periodontopatogênico? Em grande maioria são anaeróbicas negativas.

  • Fusobacterium nucleatun (periodontite e abcessos);
  • Porphynomonas gengivalis (mais encontradas;
  • prevotella intermedia ;
  • Aggregatibacter actinomicetencomitans (AA);
  • Bacterioides forsythus ;
  • Treponema denticola (severidade da doença). Como é o mecanismo de lesão tecidual? Vão ter os mecanismos periodontopatogênico e eles vão ter fatores de agressão.

Fatores de agressão:

Ocorrem tanto de origem da bactéria, quanto de resposta do próprio hospedeiro. Enzimas (tiol-proteinase-destruição do colágelo), LPS (endotoxina – reabsorção óssea), leucotoxina, metabólitos, antígenos, fatores de quimiotaxia. EX: O próprio organismo faz a reabsorção óssea, por causa dos fatores de agressão, onde o nosso organismo vai gerar uma resposta inflamatória , e essa por sua vez vai causar a destruição do epitélio e tecido conjuntivo e a reabsorção óssea.

Formas de as bactérias causarem lesão

Patogenicidade indireta:

Resposta inflamatória do hospedeiro (quem vai causar o dano tecidual não é a bactéria em sim, mas sim a resposta do hospedeiro). 1) Antígeno - > resposta imune - > cascata de inflamação/infecção gerando a liberação de citocinas **-

** modulação da atividade de células de defesa (macrófagos) - > citocinas - > dano tecidual. 2) Antígeno - > resposta imune - > ig (anticorpo) - > complemento - > inflamação/prostaglandinas e lesão tecidual.

Patogenicidade direta:

Indução do dano tecidual (bactérias capazes de causar um dano direto). Porphyromonas gengivalis: gingipaína - > uma família de proteases (ase = enzima relacionada com quebra), que principalmente degradam citocinas, comprometendo a resposta inflamatória do hospedeiro (ou seja, ela causa lesão tecidual, não permitindo que tenha resposta do hospedeiro). Fatores de risco: fator ambiental, comportamental ou biológico (externos ao individuo) , relacionado com o tempo (quanto mais tempo, maior o risco) , aumenta a probabilidade da doença periodontal, porém caso removido ou reduzido, diminui a possibilidade. Ex: tabagismo, diabetes. Indicadores de risco: fator interno, referente ao próprio indivíduo (vão comprometer o sistema imunológico dele e por consequência a resposta tecidual a inflamação, ao agravo causado). Ex: estresse. Preditores de risco: experiência anterior de alterações periodontais (por já ter sido acometido pela doença periodontal, tem maior risco de ter novamente). Fiama Beatriz Tavares