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RESUMOS DAS AULAS BASEADO NO SLIDE E NAS AULAS.
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
1. Mucosa mastigatória é uma mucosa mais resistente, queratinizada e vai facilitar o deslizamento e a movimentação do bolo alimentar e está presente na gengiva e o revestimento do palato duro; 2. Mucosa especializada recobre o dorso da língua, onde encontram-se as papilas gustativas, estruturas responsáveis pela capacidade de sentir o gosto; 3. Mucosa de revestimento, todo o resto da mucosa que reveste a cavidade oral; Periodonto de proteção: formado pela gengiva; Periodonto de sustentação: formado pelo ligamento periodontal, osso alveolar, cemento radicular; Limites gengivais: margem gengival livre (coronalmente) e linha mucogengival (apicalmente). Sempre determinar o sentido dos limites. Gengiva Livre: sinais clínicos de saúde: Cor rósea, superfície opaca, consistência firme. Sinais clínicos de doença: Cor avermelhada, superfície brilhante devido ao exsudato proveniente da inflamação, e uma consistência mole, devido ao edema proveniente do processo inflamatório. Gengiva Inserida: Inicia coronalmente na margem da gengiva livre, seguindo até a JAD (junção amelo dentinária) ou linha mucogengival. Apresenta caracteristicamente um sinal de casca de laranja. Sulco gengival histológico: É um espaço entre a superfície do dente e a gengiva. Onde o epitélio juncional (0,97 a 1,4 mm) está aderido ao esmalte e o que está separado é o epitélio do sulco (0,5 a 0,69mm). Sulco gengival histológico ou real (0,5 a 0,6 mm) , ocorre
epitélio do sulco. Sulco gengival clínico (2,0 a 3,0 mm) só ocorre durante o
O epitélio juncional é aderido à superfície do dente, durante a sondagem ele se desgruda, formando o sulco gengival clínico. Envolvendo o epitélio de sulco + juncional (2,0 a 3, mm) a sonda saudável (gengiva livre) a parir disso observa- se a perda de gengiva inserida, e com isso perda óssea. Observa-se outros sintomas e sinais para avaliar o comprometimento periodontal , como por exemplo cor, sinais de inflamação de mobilidade do dente. As medidas dos sulcos são variáveis de elemento para elemento, as vezes até no mesmo elemento dental. Portanto varia de indivíduo para indivíduo. Gengiva Interdental: Encontra-se na região das papilas interdentais e vai ser determinada de acordo com a anatomia da coroa do elemento no qual ela está inserida, existindo uma diferença entre os anteriores e posteriores. O formato da papila é piramidal, e o que diferencia é o ponto de contato entre os elementos anteriores e posteriores. Anteriores = ponto de contato mais próximo da borda incisal. Tornando a gengiva alongada coronoapicalmente. Posteriores = o formato piramidal vai ficar mais achatado, mais extensa no sentido vestíbulo-lingual. A mucosa oral é contínua entre a pele dos lábios e com a mucosa do palato mole e da faringe. Composto pela gengiva, ligamento periodontal, osso alveolar e cemento. Função de inserir o dente no tecido ósseo da maxila e da mandíbula e manter a integridade da superfície da mucosa mastigatória na cavidade oral. A gengiva é a parte da mucosa mastigatória que cobre o processo alveolar e circunda a porção cervical dos dentes. A gengiva consiste em uma camada epitelial e um tecido conjuntivo subjacente, chamado de lâmina própria , e a formação da sua estrutura, disposição e modelação só ocorre após a erupção dentária. Piramidal nos anteriores. Piramidal, porém achatado no sentido V-L nos posteriores.
A anatomia gengiva interdental vai ser determinada pela relação entre os dentes (ponto de contato) e de acordo com a largura proximal ocorre o contato entre eles. E a trajeto da JAD vai estar falar o sentido de como é essa convexidade dos elementos dentais. Quando perdemos um elemento dental, a papila perde automaticamente 1 mm.
Encontra-se entre a minha papila vestibular e a papila palatina ou lingual. Quando vemos a arcada dentaria por ambas as faces, temos uma área de mucosa triangular entre os elementos dentários, são as papilas, a gengiva interdental. E subindo em direção a face incisal ou oclusal, encontramos uma superfície de contato. Nos dentes posteriores, diferentemente dos dentes anteriores, existe superfície de contato. Essa superfície molda a gengiva interdental produzindo uma concavidade , uma área de col. Os dentes anteriores apresentam um contato pequeno (ponto de contato) , tanto pela disposição das faces mesiais e distais desses dentes, quanto pelo objetivo deles que é de cortar. Entre dentes posteriores temos superfícies de contato (pegando a proximal quase toda), terço médio das faces proximais dos dentes posteriores. Ela é a concavidade abaixo da superfície de contato. É um tecido que tem epitélio e tecido conjuntivo embaixo, não queratinizado , então é mais frágil que o epitélio ora, de difícil higienização. O que vai determinar a formação da área de col é a morfologia dental, a largura das coroas e o posicionamento dos dentes determinam a extensão apicoincisal das áreas de contato interdentais e, consequentemente, a largura e a profundidade da COL. Sempre preservar o contato para proteger a área de col, e lingual/palatina e vestibular ela é protegida pelas papilas. É uma área de difícil acesso, portanto difícil higienização, e histologicamente é uma área mais frágil, devido a falta de queratina no tecido, o que vai proteger é a superfície de contato formada entre os dentes. Gengiva inserida (continuando): É delimitada no sentido coronal, pelo sulco gengival livre ou, quando esse sulco não existir, por horizontal que passa pela JAD, indo até a junção mucogengival. Funções principais: proteção; evitar retrações; e facilitar o deslizamento do bolo alimentar. Na arcada inferior tem menos gengiva inserida, e vai ser uma área mais propicia a retrações. Na maxila a gengiva inserida vestibular maior quantidade e espessura em comparação com a mandíbula. Apresenta um grande declínio na região dos pré-molares, podendo encontrar facilmente recessão nos pré-molares em comparação a toda arcada, o que se repete na mandíbula. e na gengiva lingual, vemos o mesmo comportamento, porém tem bem mais gengiva inserida na porção posterior e bem menos na região anterior o oposto da face vestibular. Na maxila já muda de gengiva livre para a mucosa do palato em região palatina dos anteriores (pois são tecidos de mesma origem). O fenótipo periodontal é relacionado com a dimensão do processo alveolar e aborda características gengivais e ósseas, sendo diferentes para cada indivíduo.
1. Fenótipo parabólico acentuado: coroas longas e finas (que geralmente estão associados a tecido periodontal com espessura mais fina e a dentes mais finos e mais altos/longos); 2. Fenótipo plano: coroas curtas e longas (associado a um tecido periodontal mais espesso, coroas menores e mais largas); Espessura gengival (realizando a sondagem normal e visualizar como se apresenta a coloração, ainda podendo ser medida, colocando a sonda a 90º); Conhecer o fenótipo permite avaliar a necessidade de enxerto ou não. Abaixo dessa superfície de contato e entre a superfície da gengiva interdental, estará a área de col. Porção vestibular, porção lingual e concavidade revestida com epitélio NÃO QUERATINIZADO.
compreende a área do sulco gengival clínico ou livre (1,0 a 2,0 mm). *É tido como um epitélio frágil, porém algumas características permitem que ele seja resistente:
É distância do epitélio juncional até a crista alveolar. Compreendendo entre a soma do epitélio juncional e todo o tecido que se insere no elemento dentário antes da crista alveolar. Como garantir a distância biológica? Deixando no máximo 2 mm do fim da restauração, para não ultrapassar a distância biológica, e consequentemente o espaço do osso, lhe causando danos. Sendo nossa margem de segurança. Como? Aumento de coroa clínica, realizando um desgaste ósseo para manter sempre a distância de 2 mm de qualquer preparo que se realize. Caso não respeite distância biológica? O periodonto não se adapta, inflamando, retraindo, culminando na inflamação gengival, recessão gengival, perca óssea. Principal função: Inserção do elemento dentário no osso alveolar. É o tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e celular, que circunda as raízes dos dentes e une o cemento radicular à lâmina dura ou ao osso alveolar propriamente dito. (radio lúcido)
Na face vestibular da mandíbula, a cobertura óssea das raízes é algumas vezes muito fina ou completamente inexistente, podemos encontrar falhas. Deiscência Osso alveolar propriamente dito pode ser chamado de Parede do alvéolo ou lâmina dura. É formado por um Osso lamelar (organizado em lamelas) com 0,1 – 0,4 mm de espessura; Apresenta constituição tecidual óssea (60% hidroxiapatita); canais de Volkmann que são as passagens de vasos e fibras nervosas (esse canal faz parte do sistema de vasos sanguíneos que passam pelo tecido ósseo , o sistema harvesiano); estão inseridas as Fibras de Sharpey ; Diferença do suprimento sanguíneo de dente e gengiva para o suprimento sanguíneo do periodonto em si, para termos o suprimento sanguíneo do periodonto (gengiva, ligamento periodontal, cemento radicular e osso alveolar propriamente dito) temos os ramos perfurantes que vão vir da artéria intrasseptal , que vai se dividir em ligamento periodontal e osso esponjoso, e esta por sua vez, vai vir da artéria dentaria, proveniente da artéria alveolar superior e inferior. Caminho: pela artéria dentária alveolar superior inferior, vai ter o ramo dentário que vai em direção ao elemento dentário, vai ter o ramo intrasseptal, a artéria intrasseptal vai entrar no ápice, e ainda temos a ligação do ligamento periodontal, por meio dos ramos perfurantes e esses ramos perfurantes vão causar a irrigação do osso esponjoso e do ligamento periodontal. Na gengiva pega praticamente toda a nossa arcada, o suprimento sanguíneo é proveniente de diferentes artérias, e todas elas vão terminar em vasos supraperiosteais que vão fazer a inervação da gengiva.
Quais são as bactérias que apresentam potencial periodontopatogênico? Em grande maioria são anaeróbicas negativas.
Ocorrem tanto de origem da bactéria, quanto de resposta do próprio hospedeiro. Enzimas (tiol-proteinase-destruição do colágelo), LPS (endotoxina – reabsorção óssea), leucotoxina, metabólitos, antígenos, fatores de quimiotaxia. EX: O próprio organismo faz a reabsorção óssea, por causa dos fatores de agressão, onde o nosso organismo vai gerar uma resposta inflamatória , e essa por sua vez vai causar a destruição do epitélio e tecido conjuntivo e a reabsorção óssea.
Resposta inflamatória do hospedeiro (quem vai causar o dano tecidual não é a bactéria em sim, mas sim a resposta do hospedeiro). 1) Antígeno - > resposta imune - > cascata de inflamação/infecção gerando a liberação de citocinas **-
** modulação da atividade de células de defesa (macrófagos) - > citocinas - > dano tecidual. 2) Antígeno - > resposta imune - > ig (anticorpo) - > complemento - > inflamação/prostaglandinas e lesão tecidual.
Indução do dano tecidual (bactérias capazes de causar um dano direto). Porphyromonas gengivalis: gingipaína - > uma família de proteases (ase = enzima relacionada com quebra), que principalmente degradam citocinas, comprometendo a resposta inflamatória do hospedeiro (ou seja, ela causa lesão tecidual, não permitindo que tenha resposta do hospedeiro). Fatores de risco: fator ambiental, comportamental ou biológico (externos ao individuo) , relacionado com o tempo (quanto mais tempo, maior o risco) , aumenta a probabilidade da doença periodontal, porém caso removido ou reduzido, diminui a possibilidade. Ex: tabagismo, diabetes. Indicadores de risco: fator interno, referente ao próprio indivíduo (vão comprometer o sistema imunológico dele e por consequência a resposta tecidual a inflamação, ao agravo causado). Ex: estresse. Preditores de risco: experiência anterior de alterações periodontais (por já ter sido acometido pela doença periodontal, tem maior risco de ter novamente). Fiama Beatriz Tavares