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Guias e Dicas
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Pericardite- Principais tópicos, Esquemas de Clínica médica

Resumo de pericardite, abordando, sintomas, quadro clinico, exames

Tipologia: Esquemas

2024

À venda por 29/03/2024

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ana-beatriz-fernandes-9 🇧🇷

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Pericardite Aguda:
É um processo inflamatório do pericárdio.
Definida por sinais e sintomas resultantes da inflamação pericárdica com
duração menor do que 2 semanas.
Classificação da Pericardite:
Classificação Clínica:
Pericardite Aguda Menor que 6 semanas.
Fibrinosa
Efusiva (Serosa ou sanguínea).
Pericardite Subaguda De 6 semanas a 6 meses.
Efusivo- constritiva.
Constritiva
Pericardite Crônica Maior que 6 meses.
Constritiva.
Efusiva.
Classificação Etiológica:
Pericardite Infecciosa Viral Vírus Coxsackie A e B, vírus Echo.
Piogênica Pneumococos, Streptococcus.
Tuberculose
Fúngica Histoplasmose, cândida.
Outras infecções Sifilítica, protozoária.
Pericardite Não Infecciosa IAM
Uremia.
Neoplasia.
Tumores primários.
Tumores metastáticos no pericárdio
Mixedema.
Colesterol.
Traumatismo
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Pericardite Aguda:

 É um processo inflamatório do pericárdio.  Definida por sinais e sintomas resultantes da inflamação pericárdica com duração menor do que 2 semanas.

Classificação da Pericardite:

Classificação Clínica:Pericardite Aguda Menor que 6 semanas. Fibrinosa Efusiva (Serosa ou sanguínea).  Pericardite Subaguda De 6 semanas a 6 meses. Efusivo- constritiva. Constritiva  Pericardite Crônica Maior que 6 meses. Constritiva. Efusiva.  Classificação Etiológica:Pericardite Infecciosa Viral Vírus Coxsackie A e B, vírus Echo. Piogênica Pneumococos, Streptococcus. Tuberculose Fúngica Histoplasmose, cândida. Outras infecções Sifilítica, protozoária.  Pericardite Não Infecciosa IAM Uremia. Neoplasia. Tumores primários. Tumores metastáticos no pericárdio Mixedema. Colesterol. Traumatismo

Dor na Pericardite:

 A dor torácica normalmente está presente na pericardite infecciosa aguda e, normalmente, está associada a hipersensibilidade ou autoimunidade.  A dor da pericardite aguda, apresenta algumas características como:  Intensa.  Localização retroesternal e pericárdica esquerda.  Referida para pescoço, braços ou ombro esquerdo.  Frequentemente a dor é pleurítica em consequência a inflamação pleural associada.  A pericardite é confundida comumente com o IAM.  De modo geral a dor pericárdica é aliviada pela posição sentada e inclinada para frente e agravada pelo decúbito dorsal.

Manifestações Clínicas:

 Constituem a tríade de, dor torácica, atrito pericárdico e alterações o ECG.  Nos casos típicos, em razão das alterações do retorno venoso e do enchimento cardíaco, a dor piora quando o paciente respira profundamente, tosse, deglute e muda de posição.  Em muitos casos os pacientes sentem alívio na posição sentada e inclinada para frente.

Diagnóstico:

 Baseia-se nas manifestações clínicas, no ECG, nas radiografias do tórax e no ecocardiograma.  O átrio pericárdico , é descrito como um som agudo ou rangente resultante da esfregação e do atrito entre as superfícies pericárdicas inflamadas.  Os derrames volumosos não tendem a causar atrito pericárdico.  Pode-se utilizar também o ecocardiograma dimensional em uma incidência lateral e um paciente com um grande derrame pericárdico.

Tratamento:

Não há tratamento específico para a pericardite idiopática aguda , mas repouso na cama e terapia por anti-inflamatórios com ácido acetilsalicílico com proteção gástrica, pode ser administrado.  Se não for eficiente essa terapêutica, pode administrar ibuprofeno.

 O acúmulo de líquido no espaço pericárdico quantidade suficiente para causar obstrução grave à entrada de sangue nos ventrículos, resulta em tamponamento cardíaco.  Pode ser fatal se não for tratada imediatamente.  Causas mais comuns:  Pericardite idiopática.  Pericardite secundária à doença neoplásica.  Sangramento dentro do espaço pericárdico após cirurgias cardíacas.  Trauma.  Tratamento de pacientes com pericardite aguda com anticoagulantes.  Manifestações Clínicas:  Tríade de beck Hipotensão, bulhas cardíacas hipofonéticas ou ausentes e distensão venosa jugular com deflexão proeminente mas deflexão e ausente.  Deve-se suspeitar de tamponamento em todo paciente com aumento não explicado da silhueta cardíaca, hipotensão e elevações da pressão venosa jugular.  Pulso paradoxal , é u importante indício de tamponamento cardíaco. Consiste m um declínio inspiratório acima do normal (10 mmHg) na pressão arterial sistólica.